Eclética

Além de ter muito que contar, soube fazê-lo em diamantino e lapidar estilo, de frases elegantes, contudo concisas e claras, em que a beleza muitas vezes se reveste de genuína simplicidade.

considero CONFISSÕES DE UM JUIZ, de José Elmar de Melo Carvalho, um dos melhores livros que li nos últimos tempos.

A obra será lançado pelo SESC/Avenida de Parnaíba

O canto do bem-te-vi, segundo a crença popular, é como se fosse, na mensagem da onomatopeia, uma advertência às nossas faltas e pecado: bem te vi, parece dizer a voz onisciente de Deus através dessas aves.

O auditório estava lotado. Os presentes tudo ouviram com muita atenção e paciência.

Em nenhuma ocasião alguém falou em inveja; muito menos Abel, mesmo porque ninguém jamais admite possuir esse triste sentimento.

Já defendeu com vigor a tese de que “os restos mortais do poeta Da Costa e Silva fossem trasladados para sepultamento na sua Amarante” (pag. 47), bem como e noutra seara, lutou pela defesa do Rio Parnaíba que, segundo revela na pág. 48, é o mais important

Convidado para prefaciar o livro, destaquei naquela oportunidade, entre outros aspectos, o belo e pungente perfil por ele traçado de sua saudosa mãe

Conforme previsto, aconteceu no sábado, dia 14, a partir das 10 horas, o lançamento de meu livro Confissões de um juiz.

Não por acaso, um dos mestres com quem estagiou já lhe fez convite para integrar a sua clínica e equipe. Não resta a menor dúvida: esse “menino” vai longe...

Espero que os governos Estadual e Federal saiam da inércia ou da demagogia propagandística e façam efetivamente algo em defesa de nosso agonizante Velho Monge, antes que seja demasiado tarde.

No sábado, dia 3, eu e a Fátima recebemos, no sítio Filomena, na Várzea do Simão, os poetas Alcenor Candeira Filho e Neide Moscoso, Ana Lúcia (Aninha), esposa do vate, e Canindé Correia.

Fui enfático, conciso e radical em minha resposta: “Não tente melhorar; se melhorar, estraga”.

Logo no início da leitura, lembrei-me do ensinamento da escritora americana, Susan Sontag, em seu Questão de Ênfase. Ensaios: não há livro digno de ser lido se não for digno de ser lido várias vezes.

Não deixem, não deixemos que o Mocha morra, que o Mocha naufrague na morte de suas águas.

"Pois não é que, em poucos minutos, devorei mais de 20 páginas?"

O livro traz depoimentos e comentários de vários intelectuais, todos reconhecendo os méritos de Assis Fortes, como historiador e preservador mor da memória histórica e arquitetônica da cidade.

Para mim elas têm mais valor que certos diplomas e medalhas, algumas vezes distribuídos ao sabor de circunstâncias pessoais ou de interesses da política menor.

Acaso aquele ovo seria o caos e o átomo primordial de algo que estava por vir?

Enfim, foi uma agradável noite de arte e sortilégio, a que não faltou sequer uma esplêndida lua cheia – lua de poetas, de loucos e de lobos – que nos iluminou a todos com os seus raios prateados.