Romances de Rogel Samuel

NOVO TEXTO DE "A PANTERA"

Auto de Natal em Copacabana

Anisio Teixeira na porta da FNFi

A PANTERA 17

A PANTERA 16

15. A PANTERA

A casa em ruínas. Por isso, resolvemos morar na lancha que, apesar de apertada, nos oferecia melhor conforto e proteção

Jara se recusou a entrar no elevador, que era pequeno e ameaçador. Subimos os sete andares de escada, eu e ela

Ouvíamos todas as noites, no bar, a voz daquela cantora de jazz, em fita-cassete

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“Que é aquilo?”, pergunto, mostrando o brilho no alto da montanha. “Não sei“, disse Jara, e me abraçou

A glória do sol por fim apareceu

Passaram-se vários dias sem que a víssemos, a pantera, e por isso julgamos que ela tinha sido morta na batalha

ouço novamente aquele rugir, de súbito saído do horizonte, seguido a um clarão que tanto me horroriza

Eu me aproprio das utilidades, visto-me de casaco e botas, encho um saco de pequenas pepitas de ouro, armas e um cantil

Até que aquilo passou, anoiteceu e numa lapa fomos dormir

Chegamos juntos, chegamos a uma íngreme pedra de umas grandes árvores cercada

E assim Jara me impeliu como se dissesse algo

Sabemos estar sobre o Eldorado. Pepitas de ouro no leito do lago

O Lago