Canta-ares
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Drummond: “Lanterna Mágica05/10/2010, às 16H21
“Lanterna Mágica” é na verdade um conjunto de pequenos poemas numerados que Carlos Drummond incluiu no seu primeiro livro
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A entrevista de Vandré04/10/2010, às 07H15
Vandré era de uma faixa radical da MPB que unia de um lado a visão-do-mundo marxista e nacionalista, e do outro a curiosidade pelas formas populares e “folclóricas” de escrever e compor.
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A arte da definição28/09/2010, às 09H13
Uma definição é uma pequena utopia mental:
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Obscuridade21/09/2010, às 08H24
Quando o sujeito fica famoso começa a ser chamado para coisas que sempre teve vontade de fazer, mas também para centenas de coisas que não lhe interessam nem um pouco, e que querem apenas contar com um famoso a mais em sua galeria de fotos e em sua “área
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A estética do "Mas não é possível"18/09/2010, às 13H53
Achamos que algo não é possível, em geral, porque avaliamos mal o caráter de outras pessoas, não calculamos do que ela são capazes.
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A hora do homem16/09/2010, às 07H16
Miller endossa esse sonho quimérico do amigo, lembra que nos países islâmicos os fiéis são convocados para rezar em uníssono cinco vezes por dia
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O futebol segundo Jairzinho14/09/2010, às 15H42
Numa entrevista recente ao Globo, Jairzinho, campeão do mundo em 1970, resume essa raiz popular do futebol de maneira irretocável
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Os melhores artigos da imprensa12/09/2010, às 05H34
Isto tem a ver com uma crise que já abalou a imprensa com o surgimento da TV nos anos 1950.
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Drumond:"Europa, França e Bahia"10/09/2010, às 12H01
Drummond é quase profético, neste poema pós-I Guerra Mundial, ao descrever a Alemanha como um lugar onde “homens de cabeça rachada cismam em rachar a cabeça dos outros / dentro de alguns anos”
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O mundo em que vivemos05/09/2010, às 19H40
Estes dois pequenos episódios mostram a nossa mania de superpor palavras ao mundo de verdade e ficar achando que o mundo obedece a essas palavras.
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A origem dos sonhos02/09/2010, às 11H44
O grande momento do filme é quando Leonardo DiCaprio e Ellen Page estão sentados na calçada de um café parisiense e de repente os prédios em volta começam a explodir
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Tratado Glauco de Versificação31/08/2010, às 15H55
Acaba de sair pela editora Annablume
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Amnésia25/08/2010, às 06H36
Estes dois romances são histórias de amnésia, mas ao invés de começarem com o protagonista amnésico, começam no momento em que, devido à pancada, ele volta a lembrar quem é – mas sem saber o que lhe aconteceu quando perdeu a memória.
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Autores que não li: Proust22/08/2010, às 14H02
De Proust só li as primeiras 50 páginas de um ou outro livro
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Sugestões para o livro eletrônico18/08/2010, às 18H48
Uma sugestão: já que o livro eletrônico tem espaço à beça, poderíamos promover edições de obras em que o leitor adquirisse não somente a tradução brasileira de uma obra clássica, mas também o texto original
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A estética do algo me diz16/08/2010, às 13H55
“Algo me diz que esse porteiro não merece confiança”
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Drummond - "Toada do amor"13/08/2010, às 07H03
“E o amor sempre nessa toada: / briga perdoa perdoa briga”.
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O aleatório controlado11/08/2010, às 18H34
Assunto nunca falta. Quando parece estar faltando, basta-me olhar para a parede da esquerda e estender a mão para a estante de livros à minha direita, pegar um livro ao acaso, abrir ao acaso, e naquela página encontrar o “assunto para a coluna de hoje”.
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O estilo de Saramago06/08/2010, às 08H45
Não consigo ler Saramago ou Osman Lins ou Nabokov na fila do Banco, mas consigo ler Roberto Bolaño ou Philip K. Dick ou Isaac Bashevis Singer, que considero tão bons quanto os anteriores
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O caba bêbo04/08/2010, às 20H28
O caba bêbo acessa vislumbres. Usa cordilheiras como trampolim.