Se o rei da Lacônia encurralado pelo inimigo
 

 

A origem do significado atual da palavra 'lacônico' estaria num 'se' pronunciado por um antigo rei europeu, no momento em que ia sendo encurralado pelo exército inimigo.

 

(http://www.liliith.blogger.com.br/2003_08_01_archive.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_levadi%C3%A7a)

 

(http://castelosmedievais.blogspot.com/2010_01_01_archive.html)

 

(http://www.religiosidadepopular.uaivip.com.br/bobodacorte.htm,

foto: Josemar Lucas de Oliveira)

 

 

  

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Em http://stoa.usp.br/logica/weblog/friends/ está o desenho da temida 

Rainha de Copas, de ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS; já o cartaz com sua ordem

consta em http://omundomiki.blogspot.com/2008_02_01_archive.html; o desenho

da Rainha é o da animação de longa-metragem dos estúdios Disney, inspirada

no livro de Lewis Carroll; a fotografia do cartaz com ordem daquela autoritária 

matrona foi captada por Débora Ramos Ribeiro) 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://blogdonope.blogspot.com/2005_07_01_archive.html)

 

 

Livro - Perde Quem Fica Zangado Primeiro 

 

 

   

 

 

CAPA DE LIVRO "INFANTIL" DE ITALO CALVINO

[tradução brasileira:

Perde quem fica zangado primeiro,

http://www.americanas.com.br/AcomProd/1472/24903,

onde se pode ler:

"Em 1954, a pedido de seu editor (o célebre Giulio Einaudi), Italo Calvino selecionou e transcreveu duzentas fábulas italianas de extração popular, para uma antologia nos mesmos moldes das clássicas coletâneas dos irmãos Perrault, na França, e dos Grimm, na Alemanha. Anos depois o próprio Calvino fez uma nova seleção, escolhendo 82 daquele conjunto de duzentas. As 82 foram lançadas pela Companhia das Letras (Fábulas italianas), mas Perde quem fica zangado primeiro não está entre elas. Trata-se da história de três rapazes que ouvem do pai moribundo: 'Como podem ver, meus filhos, estou quase morrendo. Só tenho para deixar a vocês três sacolas de moedas que juntei com meu trabalho; cada um pegue a sua e trate de multiplicá-la'. O que a história nos conta é o que cada um faz para cumprir o desejo do pai"]

 

 

 

 

                                                

 

                              Em memória de Italo Calvino, autor do livro Se una notte d'inverno un viaggiatore (Se uma noite de inverno um viajante), título "incompleto" que inspirou o nome desta dica da Coluna "Recontando..." sobre a lenda européia da origem do uso atual da palavra 'lacônico',

                              ao meu saudoso mestre Watson Macedo, que tive a honra de certa vez entrevistar, quando ainda cursava a Faculdade,

                              ao muito respeitado diretor de películas de ficção e filmes publicitários - e diretor de televisão - Carlos Manga, chefe de núcleo da TV Globo, que foi aluno na prática (e, depois, colega-diretor) do fabuloso Watson Macedo e

                               a todos os atores, técnicos, artistas e figurantes - e o roteirista - que trabalharam em Rio, Verão e Amor (Brasil, 1966), em especial àqueles cujas fotos adiante aparecem: integrantes dos conjuntos musicais The Brazilian Bitles, Renato e Seus Blue Caps [cujo primeiro nome foi Bacaninhas do Rock da Piedade]Bossa Três e Zumba CincoElizabeth Gasper, Augusto César Vanucci, Walter Foster, Suzy Arruda e Ziraldo.

 

8.2.2010 - Para iniciar uma boa semana, nada como um conto europeu com castelo medieval, ponte levadiça, trono, coroa, um rei cansado, uma rainha manipuladora, princesas apaixonadas, príncipes interessados em arrumar uma princesa para casar, conselheiros maquiavélicos, pajens bajuladores, damas de honra fofoqueiras, soldados avoados e bobos da corte muito ferinos e engraçados. Nessa narrativa lendária, a seguir transcrita sob a recontação de Vinícius Leite Guimarães Sabella (*) [estudioso que, quando apresentou o ensaio onde é apresentada a lenda, era mestrando em Direitos Difusos e Coletivos, na PUC-SP], só faltam a raínha, as princesas, os príncipes, os conselheiros, os pajens, as damas de honra, os soldados, o bobo da corte - QUE ERA O GRANDE CONTADOR DE ESTÓRIAS DO CASTELO - e o resto do pessoal da corte medieval, isso sem se falar, naturalmente, nas cozinheiras, faxineiras, costureiras, lavadeiras, passadeiras e, fora do castelo, nos laboriosos camponeses e nos demais trabalhadores braçais (estivadores etc.), sem os quais - já que o pessoal que habita o castelo precisa tomar (reforçado) café da manhã, além não poder passar sem, todos os dias, almoço e lauto jantar (não existia lanchezinho naquele tempo), não se esquecendo aí, é claro, de uma ceia completa (pelo menos na imaginação dos famintos penetras em potencial que nunca moraram num castelo, e não sofreram, portanto, os rigores das FOMES DURANTE CERCOS, principalmente se o cerco fosse operado por um "exército turco"), ceia essa que só era consumida quando os folgazões do reino já não estavam dormindo (ou exercendo outros divertidos misteres) - não existiriam nem as intrigas, nem as mordomias da corte, nesse caso específico, do REINO DA LACÔNIA. A criadagem, os cortesãos, o campesinato rude porém honesto, os conselheiros corruptos e os outros notáveis do castelo não estão nessa estória magnífica, mas o grande patriarca, ou seja, o velho reizão, está lá, por certo. Afinal, alguma "entidade abstrata" (ou literário-ficcional, nesse caso, que não importa se existiu mesmo, ou não) deve ocupar aquele lugar simbólico - um tanto sufocantemente sabichão - que o Dr. Jacques Lacan em boa hora denominou SUJEITO SUPOSTO SABER.  F. A. L. B. ([email protected]) 

(*) - V. L. G. Sabella apresentou lenda sobre o rei da Lacônia recontada em BENNET, William J. O Livro das Virtudes (Uma antologia de). 10ª impressão. São Paulo: Nova Fronteira, 1995, pp. 324 e 325, de acordo com a nota "2" de seu texto, que pode ser lido integralmente, na Web, em:

http://www.justitia.com.br/artigos/7y7wcb.pdf;

título do artigo: "Os elementos de atuação social de natureza funcional: o Poder, o Direito e a Justiça". (V. L. G. Sabella é advogado e professor universitário). 

 
 
 
 
"Conta-se, acerca da unificação das cidades e territórios
gregos, por Felipe da Macedônia (382-336 a.C.), a seguinte história:
Nos primeiros tempos, os povos da Grécia não eram unidos
como hoje. Havia uma série de cidades e territórios, cada qual com seu
próprio governante. Felipe, rei da Macedônia, ao norte da Grécia, queria
unir todos os povos gregos sob seu domínio. Armou então um poderoso
exército e partiu para a conquista dos outros territórios, onde se fez
aclamar rei. Esparta, porém, resistiu.
 
Os espartanos ocupavam a região no sul da Grécia chamada
Lacônia, por isso eram também chamados lacões. Destacavam-se pelos
costumes simples e pela bravura. Eram também famosos por usar poucas
palavras, cuidadosamente escolhidas; ainda hoje se diz que as respostas
curtas são “lacônicas”.
 
Sabendo que precisava subjugar Esparta para ter o domínio
total sobre a Grécia, Felipe cercou as fronteiras da Lacônia e enviou uma
mensagem aos espartanos.
 
- Se não se renderem imediatamente - ameaçava -, invadirei
suas terras. Se meus exércitos as invadirem, pilharão e queimarão tudo o
que vocês mais prezam. Se eu marchar sobre a Lacônia, arrasarei suas
cidades.
 
Alguns dias depois, Felipe recebeu a resposta. Abriu a carta e
encontrou somente uma palavra escrita:

- “Se” (...)".  [Continua o artigo, mas aqui mesmo termina a lenda,

ainda que pareça que algo está faltando... À PRIMEIRA VISTA.]

;o)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ENQUANTO ISSO, NO FOSSO QUE CIRCUNDA O CASTELO...

(Só a foto, sem a legenda acima inventada, está, na Web, em:

http://www.coiso.net/?cat=10&paged=3)

 

 

 

NO ARPOADOR, IPANEMA, RIO (BRASIL),

FICAVA O "BADALADÍSSIMO" RESTAURANTE CASTELINHO,

local-símbolo de JOVIALIDADE CARIOCA e ALEGRIA DE VIVER,

que pode ser visto no filme RIO, VERÃO E AMOR (BRASIL, 1966) -

onde também aparece a Av. Atlântica, antes das obras da construção

do CALÇADÃO DA PRAIA DE COPACABANA -, FITA DIRIGIDA PELO GRANDE

MESTRE DOS FILMES MUSICAIS CARNAVALESCOS ("chanchadas") WATSON

MACEDO [FOTO NÃO ENCONTRADA NA WEB: futuramente, a partir de fotograma do

citado filme, será a referida foto de cena (FOTO DE CENÁRIO / CASTELINHO,

ALIÁS...) aqui incluída]

 

 

 

CAPA DE DISCO DO TEMPO EM QUE O CASTELINHO ERA o POINT CARIOCA

(Só a reprodução da capa de disco "de vinil" compacto, ou seja, pequeno: http://loronix.blogspot.com/2006/09/quarteto-arpoador-bossa-no-castelinho.html)

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

O LENDÁRIO DIRETOR WATSON MACEDO (Itaocara-RJ, 1919 - Rio de Janeiro-RJ, 1981)

"Diretor, produtor, roteirista, montador, cenógrafo e ator.

Nasceu em 21 de julho de 1919 na cidade de Itaocara - Rio de Janeiro. Faleceu em 1981 no Rio de Janeiro".

(FOTO E LEGENDA:

http://filmescopio.50webs.com/cineastas/wmacedo.htm)

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rodolfo Felipe Neder, o diretor de fotografia de Rio, Verão e Amor  
 
 
Fotografia do fotógrafo: José Luiz Vergani)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

  

 

O ÚLTIMO FILME - o primeiro colorido, do cineasta/produtor - DE WATSON

MACEDO: o cartaz acima reproduzido foi elaborado por Ziraldo e o roteiro

dessa película é assinado por Ziraldo e Watson Macedo [ESSE FILME

CARACTERIZOU-SE POR SER ALGO COMPLETAMENTE DIFERENTE DE

TUDO AQUILO QUE O cinema novo, INSPIRADO NO NEORREALISMO ITALIANO,

PROCURAVA SER: uma comédia musical leve e familiar (não mais

carnavalesca, mas de BOSSA NOVA e de ROCK BRASILEIRO - de jovem

guarda, portanto -  que mostrava muita alegria, jovens felizes, praia,

mas não uma total ausência de problemas existenciais: há uma grã-fina

que menciona o suicídio [ou tenta praticá-lo, no mar], ANTECIPANDO, DE

FORMA EVIDENTEMENTE MUITO MENOS DENSA, aquilo que o não

menos visionário Neville de Almeida nos apresentou no perturbador

filme JÁ DE HORRORES SOCIAIS RIO BABILÔNIA, sendo este último

um filme absolutamente adulto, aliás, enquanto Rio, Verão e Amor

foi um filme plenamente juvenil). O QUE SE VÊ É UM ARRAIGADO

PATRIOTISMO, POR PARTE DE WATSON MACEDO, QUE SEMPRE

MOSTROU MUITA  VONTADE DE CONSTRUIR UMA INDÚSTRIA AUDIOVISUAL,

NO BRASIL, QUE  SE TORNASSE AUTOSSUFICIENTE E PRÓSPERA (*). Quando

acima afirmou-se ter sido ele um CENÓGRAFO, faltou dizer que ele foi

MARCENEIRO, também, nos primeiros filmes de cuja elaboração

participou, começando a trabalhar muito cedo, a cada dia: TRATA-SE,

já se vê, de UM HERÓI DO POVO BRASILEIRO.]

(Só o excelente cartaz de Ziraldo: http://www.locutor.info/Cinema/cartaz%20Rio%20verao%20e%20amor.jpg)

(*) - O produtor Watson Macedo conseguiu dinheiro emprestado num banco particular,

o Banco Predial. E o apoio governamental? Também houve, em razão da ação da CAIC

(Comissão de Auxílio à Indústria Cinematográfica). [Sobre a CAIC, pode-se ler, na Web,

texto em: http://www.puc-rio.br/pibic/relatorio_resumo2006/Resumos%202006/CCS/COM-OK/Gabriela%20Zambrone%20Ferreira%20Monnerat%20Rocha.pdf,

"A presença do Estado no cinema: o caso da CAIC", pelas alunas de Comunicação Social

da PUC do Rio Gabriela Zambrone Ferreira Monnerat Rocha e Sabrina Zanker; orientador:

Prof. Miguel Serpa Pereira, resumo digitalizado.]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

THE BRAZILIAN BITLES: lugar de honra no filme de Macedo

(Só a reprodução de capa de disco:

http://blogpiratadorock.blogspot.com/2008_10_01_archive.html)

 

 

(http://lokaldensayo.blogspot.com/2009/05/1963.html)

 

(http://eldiscon.blogspot.com/2008/09/bossa-trs-bossa-trs-1963-1965.html)

 

 

Zumba 5 Cinco LP 1964 

(http://www.popsike.com/Zumba-5-Cinco-LP-1964/2543515581.html)

 

 


Elizabeth Gasper

' ELIZABETH GASPER

Nascimento: 07/02/1938, Chemnitz, Alemanha

Atriz cinematográfica (estréia em "Colégio de Brotos", 1955) e TV (estréia em "22-200 Cidade Aberta", 1966); radicada no BRA, é uma das musas de Ipanema (com Leila Diniz, Regina Rosemburgo e Ira Etz); destaca-se em filmes como "Terra em Transe" (1967), "A Casa das Tentações" (1975), "A Mulher-Serpente e a Flor" (1983), etc. e em telenovelas como "Pigmalião 70" (1970), "O Direito de Nascer" (1978), "Beleza Pura" (2008), etc.'. (http://www.projetovip.net/0207.htm)

 

 

Augusto César Vannucci

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

AUGUSTO CÉSAR VANUCCI 

(http://www.infancia80.com.br/litafins/teatro_plunct.htm)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

WALTER FOSTER E CIDINHA CAMPOS NA TV TUPI [Apenas Walter Foster trabalhou

em RIO, VERÃO E AMOR]

(http://xprezz.dk/video/index.php?key=TUPI)

 

A segunda, da esquerda para a direita: Vera Nunes; o terceiro: Altamiro Martins; a quarta: Suzy Arruda. A MUITO SAUDOSA ATRIZ SUZY ARRUDA TRABALHOU EM RIO, VERÃO E AMOR, filme de Watson Macedo, com roteiro de Ziraldo e W. Macedo

(Foto e indicações dos atores que nela aparecem: http://bernardoschmidt.blogspot.com/search?updated-max=2009-12-10T07%3A03%3A00-08%3A00&max-results=10, blog O PATATIVA, de Bernardo Schmidt)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

ZIRALDO EM SUA PRANCHETA

(http://www.universohq.com/quadrinhos/2007/n11092007_10.cfm)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

CARLOS MANGA

(http://ofuxico.terra.com.br/galeria/galeria/2007/05/03/coletiva-de-apresentacao-de-eterna-magia-no-rio-2998.htm)

 

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O ESCRITOR ITALO CALVINO

(1923   - 1985) 

(http://fugasimaginarias.blogspot.com/2008_07_01_archive.html)  

 

 

(http://www.netserv19.com/ecommerce_site/index.php?pg=t1_ex_prod&zt=1&codprd=83570&zt=1&cdg=1915