Rubem Braga: Conto de Natal
Por Flávio Bittencourt Em: 19/12/2011, às 08H30
[Flávio Bittencourt]
Rubem Braga: Conto de Natal
Da coletânea Nós e o Natal (1964) essa narrativa curta foi extraída
(http://nilvamelhor.blogspot.com/2011/01/quebra-cabecas.html)
"BEBÊ RADIANTE",
DE KEITH HARING:
(http://en.wikipedia.org/wiki/Keith_Haring)
VIOLA CAIPIRA:
(http://www.primeirosacordes.com.br/viola-caipira/blog)
MOÇA E RAPAZ MONTAM QUEBRA-CABEÇAS DE
PAINEL COM 32 DESENHOS DE KEITH HARING:
(http://blogideias.com/2011/04/maior-quebra-cabeca-do-mundo.html)
Otto Maier, fundador, em 1883,
da fábrica RAVENSBURGER:
(http://www.museum-ravensburger.de/index.php/museum-ravensburger/the-history-of-ravensburger/?lang=en)
"Keith Haring [ARTISTA PLÁSTICO E ATIVISTA SOCIAL ESTADUNIDENSE QUE TEVE 32 DE SEUS MAGNÍFICOS DESENHOS APOSTOS EM PAINEL QUE FOI UTILIZADO, PELA FÁBRICA ALEMÃ RAVENSBURGER (fundada em 1883), NA CRIAÇÃO DO MAIOR QUEBRA-CABEÇAS INDUSTRIALMENTE PRODUZIDO PARA VENDA MASSIVA DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE] (Reading, Pensilvania, 4 de mayo de 1958 - Nueva York, 16 de febrero de 1990) fue un artista y activista social cuyo trabajo refleja el espíritu de la generación pop y la cultura callejera [CULTURA DAS RUAS] del Nueva York de los años 1980. (...)"
(http://es.wikipedia.org/wiki/Keith_Haring)
O INFELIZMENTE JÁ FALECIDO
ARTISTA PLÁSTICO KEITH HARING:
Haring in 1988 |
|
Birth name | Keith Haring |
---|---|
Born | May 4, 1958 Reading, Pennsylvania |
Died | February 16, 1990 (aged 31) New York City, New York |
Field | Pop art, Graffiti Art |
Training | School of Visual Arts |
(http://en.wikipedia.org/wiki/Keith_Haring)
(http://www.toxel.com/inspiration/2008/06/28/24-unforgettable-advertisements/)
PAPAI NOEL É IÇADO DE UM HELICÓPTERO:
Foto: TV Globo/Alex Carvalho
http://novelason-line.blogspot.com/2010_12_19_archive.html
MENINO, MUITO CONCENTRADO NA LÚDICA TAREFA,
MONTA QUEBRA-CABEÇAS FEITO PARA CRIANÇAS
DE SUA FAIXA ETÁRIA [QUEBRA-CABEÇAS COM
90 PEÇAS]:
(http://diarioazulerosa.blogspot.com/2011_09_01_archive.html)
"NESTE NATAL, ALÉM DE BOLAS, BONECAS E
OBJETOS QUE A MENINADA JÁ GANHOU NO ANO PASSADO,
DÊ A UMA CRIANÇA DE FAMÍLIA FINANCEIRAMENTE
CARENTE - ou de orfanato - UM LIVRO INFANTIL
COM BELAS ILUSTRAÇÕES E UM QUEBRA-CABEÇAS
CUJA IMAGEM GUARDE RELAÇÃO TEMÁTICA COM
A ESTÓRIA DO LIVRO PRESENTEADO:
ela ficará muito alegre!"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
(http://www.insoonia.com/diamante-de-gould-o-belo-passaro/)
(http://www.brasilescola.com/natal/curiosidades-natal.htm)
O URUBU E SUA VIOLA
(duas imagens acima estão dois abutres,
que não são idênticos aos ububus-de-cabeça-preta):
(http://patyzanata.blogspot.com/2010/07/hora-do-conto-festa-no-ceu.html)
(http://www.insoonia.com/diamante-de-gould-o-belo-passaro/,
onde se pode ler:
"O Diamante de Gold é um pássaro originário da Austrália. Sua coloração pode ser roxo, preto, verde, amarelo, branco e vermelho. Normalmente o macho tem o brilho mais forte. São pássaros muito sociais, podem ser encontrados em bandos e, na época da ninhada, pode haver mais de um ninho na mesma árvore.
Existem três variações de cores entre o Diamante-de-gould: cabeça-vermelha, cabeça-preta, e cabeça-amarela. Os próprios nativos achavam que se tratavam de espécies diferentes, mais depois descobriram que se trata de uma única espécie.
Durante o acasalamento, para cortejar a fêmea, o macho faz uma dança impressionante de ver. Ele curva-se perante ela, balança a cabeça por uns 10 segundos e logo após, começa a saltitar com o peito estufado e com o olhar fixo na fêmea. Acontece mais frequentemente no período final das chuvas, pois há uma abundância de alimento. As fêmeas colocam de 4-6 ovos. Tanto o macho quanto a fêmea ajudam a chocar os ovos, e a cuidar dos filhotes após o nascimento. Os machos cuidam do ninho normalmente durante o dia e a fêmea à noite. (...)"
(http://www.insoonia.com/diamante-de-gould-o-belo-passaro/)
ZOO BABIES - CUBOS/QUEBRA-CABEÇAS (CUBE PUZZLE),
DE FABRICAÇÃO ALEMÃ,
para crianças de dois anos de idade em diante:
(http://globebaby.ie/shop/366-zoo-babies-cube-puzzle.html)
CAIXA DE QUEBRA-CABEÇAS
COM 24.000 PEÇAS:
(http://blogdebrinquedo.com.br/2008/09/05/maior-quebra-cabeca-do-mundo/)
(http://craziestgadgets.com/2011/02/18/worlds-largest-jigsaw-puzzle-tf11/)
O MAIOR QUEBRA-CABEÇAS (comercializado em série)
DO MUNDO, COM 32.000 PEÇAS [32.256, ALIÁS],
QUE VOCÊ PODE ADQUIRIR NO DUTY FREE SHOP ARGENTINO,
EM PUERTO IGUAZÚ (próximo a Foz do Iguaçu-PR, Brasil),
SE A GRANDE CAIXA COLORIDA AINDA NÃO TIVER SIDO
ADQUIRIDA, uma vez que esse tipo de produto não é
guardado em estoque, em razão de seu alto preço e
não muito frequente venda:
(http://craziestgadgets.com/2011/02/18/worlds-largest-jigsaw-puzzle-tf11/
onde se pode ler:
"An impressive display at this year’s Toy Fair was Ravensburger’s massive Keith Haring: Double Retrospect puzzle. The puzzle has been certified as the Guinness World Record for the largest commercially available jigsaw puzzle. It has 32,256 pieces, measures 17 feet by 6 feet, and weighs a whopping 42 pounds. As you would expect, it comes in a very large box.")
A CENA DO NASCIMENTO DE JESUS EM QUEBRA-CABEÇAS
PARA SER MONTADO POR CRIANÇAS (quebra-cabeças com
poucos pedaços, que, muitas vezes, chegam desarticulados
e misturados, na caixa [trinta peças]):
(http://midlifebyfarmlight.blogspot.com/2010_12_01_archive.html)
DURANTE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, NA ITÁLIA:
CARLOS SCLIAR (À DIREITA), EM COMPANHIA DO
CORRESPONDENTE DE GUERRA RUBEM BRAGA:
(http://www.pitoresco.com/brasil/scliar/scliar64.htm)
EM PÉ, DA ESQUERDA PARA A DIREITA:
PAULO MENDES CAMPOS E SÉRGIO PORTO;
SENTADOS (IDEM): RUBEM BRAGA (no primeiro plano),
JOSÉ CARLOS OLIVEIRA, VINICIUS DE MORAES
(ao lado de Rubem Braga) E FERNANDO SABINO
(http://outubro.blogspot.com/2009/05/rubem-braga-e-os-contemporaneos.html)
(http://prisinheidiland.blogspot.com/)
HOMENAGEANDO O ARTISTA PLÁSTICO ESTADUNIDENSE
KEITH HARING (1958 - 1990), O JORNALISTA E ESCRITOR BRASILEIRO
RUBEM BRAGA (1913 - 1990) E O INDUSTRIAL ALEMÃO
OTTO MAIER (FALECIDO EM 1925, AOS 73 ANOS DE IDADE),
EM MEMÓRIA, E
ABRAÇANDO FRATERNALMENTE O ATOR
VICTOR VALENTIM E O FOTÓGRAFO, TAMBÉM DA TV GLOBO,
ALEX CARVALHO, A QUEM SE PARABENIZA E AGRADECE PELA
EXCELENTE FOTO DE V. VALENTIM CARACTERIZADO DE
PAPAI NOEL
19.12.2011 - Da coletânea Nós e o Natal (1964) a narrativa curta foi extraída - "Conto de Natal", de Rubem Braga. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
"Conto de Natal
Rubem Braga
Sem dizer uma palavra, o homem deixou a estrada andou alguns metros no pasto e se deteve um instante diante da cerca de arame farpado. A mulher seguiu-o sem compreender, puxando pela mão o menino de seis anos.
— Que é?
O homem apontou uma árvore do outro lado da cerca. Curvou-se, afastou dois fios de arame e passou. O menino preferiu passar deitado, mas uma ponta de arame o segurou pela camisa. O pai agachou-se zangado:
— Porcaria...
Tirou o espinho de arame da camisinha de algodão e o moleque escorregou para o outro lado. Agora era preciso passar a mulher. O homem olhou-a um momento do outro lado da cerca e procurou depois com os olhos um lugar em que houvesse um arame arrebentado ou dois fios mais afastados.
— Péra aí...
Andou para um lado e outro e afinal chamou a mulher. Ela foi devagar, o suor correndo pela cara mulata, os passos lerdos sob a enorme barriga de 8 ou 9 meses.
— Vamos ver aqui...
Com esforço ele afrouxou o arame do meio e puxou-o para cima.
Com o dedo grande do pé fez descer bastante o de baixo.
Ela curvou-se e fez um esforço para erguer a perna direita e passá-la para o outro lado da cerca. Mas caiu sentada num torrão de cupim!
— Mulher!
Passando os braços para o outro lado da cerca o homem ajudou-a a levantar-se. Depois passou a mão pela testa e pelo cabelo empapado de suor.
— Péra aí...
Arranjou afinal um lugar melhor, e a mulher passou de quatro, com dificuldade. Caminharam até a árvore, a única que havia no pasto, e sentaram-se no chão, à sombra, calados.
O sol ardia sobre o pasto maltratado e secava os lameirões da estrada torta. O calor abafava, e não havia nem um sopro de brisa para mexer uma folha.
De tardinha seguiram caminho, e ele calculou que deviam faltar umas duas léguas e meia para a fazenda da Boa Vista quando ela disse que não agüentava mais andar. E pensou em voltar até o sítio de «seu» Anacleto.
— Não...
Ficaram parados os três, sem saber o que fazer, quando começaram a cair uns pingos grossos de chuva. O menino choramingava.
— Eh, mulher...
Ela não podia andar e passava a mão pela barriga enorme. Ouviram então o guincho de um carro de bois.
— Oh, graças a Deus...
Às 7 horas da noite, chegaram com os trapos encharcados de chuva a uma fazendinha. O temporal pegou-os na estrada e entre os trovões e relâmpagos a mulher dava gritos de dor.
— Vai ser hoje, Faustino, Deus me acuda, vai ser hoje.
O carreiro morava numa casinha de sapé, do outro lado da várzea. A casa do fazendeiro estava fechada, pois o capitão tinha ido para a cidade há dois dias.
— Eu acho que o jeito...
O carreiro apontou a estrebaria. A pequena família se arranjou lá de qualquer jeito junto de uma vaca e um burro.
No dia seguinte de manhã o carreiro voltou. Disse que tinha ido pedir uma ajuda de noite na casa de “siá” Tomásia, mas “siá” Tomásia tinha ido à festa na Fazenda de Santo Antônio. E ele não tinha nem querosene para uma lamparina, mesmo se tivesse não sabia ajudar nada. Trazia quatro broas velhas e uma lata com café.
Faustino agradeceu a boa-vontade. O menino tinha nascido. O carreiro deu uma espiada, mas não se via nem a cara do bichinho que estava embrulhado nuns trapos sobre um monte de capim cortado, ao lado da mãe adormecida.
— Eu de lá ouvi os gritos. Ô Natal desgraçado!
— Natal?
Com a pergunta de Faustino a mulher acordou.
— Olhe, mulher, hoje é dia de Natal. Eu nem me lembrava...
Ela fez um sinal com a cabeça: sabia. Faustino de repente riu. Há muitos dias não ria, desde que tivera a questão com o Coronel Desidério que acabara mandando embora ele e mais dois colonos. Riu muito, mostrando os dentes pretos de fumo:
— Eh, mulher, então “vâmo” botar o nome de Jesus Cristo!
A mulher não achou graça. Fez uma careta e penosamente voltou a cabeça para um lado, cerrando os olhos. O menino de seis anos tentava comer a broa dura e estava mexendo no embrulho de trapos:
— Eh, pai, vem vê...
— Uai! Péra aí...
O menino Jesus Cristo estava morto.
Texto extraído do livro "Nós e o Natal", Artes Gráficas Gomes de Souza - Rio de Janeiro, 1964, pág. 39.
(http://www.releituras.com/rubembraga_contonatal.asp)
(http://palavradecrianca.wordpress.com/page/5/)
===
NO PORTAL
RELEITURAS PONTO COM
HÁ, SOBRE RUBEM BRAGA:
"Nome:
Rubem Braga
Nascimento:
12/01/1913
Natural:
Cachoeiro de
Itapemirim — ES
Morte:
19/12/1990
Rubem Braga
"Sempre tenho confiança de que não serei maltratado na
porta do céu, e mesmo que São Pedro tenha ordem
para não me deixar entrar, ele ficará indeciso
quando eu lhe disser em voz baixa:
"Eu sou lá de Cachoeiro..."
Na noite de segunda-feira, 17 de dezembro de 1990, o escritor Rubem Braga reuniu um pequeno grupo de amigos, cada vez mais selecionados por ele, na sua cobertura em Ipanema. Foi uma visita silenciosa, mas claramente subentendida pelos amigos Moacyr Werneck de Castro, Otto Lara Resende e Edvaldo Pacote. Às 23h30 da noite de quarta-feira, sedado num quarto do Hospital Samaritano, Rubem Braga morreu, sozinho como desejara e pedira aos amigos.
A causa da morte foi uma parada respiratória em conseqüência de um tumor na laringe que ele preferiu não operar nem tratar quimicamente.
Rubem Braga, considerado por muitos o maior cronista brasileiro desde Machado de Assis, nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, ES, a 12 de janeiro de 1913. Iniciou seus estudos naquela cidade, porém, quando fazia o ginásio, revoltou-se com um professor de matemática que o chamou de burro e pediu ao pai para sair da escola. Sua família o enviou para Niterói, onde moravam alguns parentes, para estudar no Colégio Salesiano. Iniciou a faculdade de Direito no Rio de Janeiro, mas se formou em Belo Horizonte, MG, em 1932, depois de ter participado, como repórter dos Diários Associados, da cobertura da Revolução Constitucionalista, em Minas Gerais — no front da Mantiqueira conheceu Juscelino Kubitschek de Oliveira e Adhemar de Barros.
Na capital mineira se casou, em 1936, com Zora Seljan Braga, de quem posteriormente se desquitou, mãe de seu único filho Roberto Braga.
Foi correspondente de guerra do Diário Carioca na Itália, onde escreveu o livro "Com a FEB na Itália", em 1945, sendo que lá fez amizade com Joel Silveira. De volta ao Brasil morou em Recife, Porto Alegre e São Paulo, antes de se estabelecer definitivamente no Rio de Janeiro, primeiro numa pensão do Catete, onde foi companheiro de Graciliano Ramos; depois, numa casa no Posto Seis, em Copacabana, e por fim num apartamento na Rua Barão da Torre, em Ipanema.
Sua vida no Brasil, no Estado Novo, não foi mais fácil do que a dos tempos de guerra. Foi preso algumas vezes, e em diversas ocasiões andou se escondendo da repressão.
Seu primeiro livro, "O Conde e o Passarinho", foi publicado em 1936, quando o autor tinha 22 anos, pela Editora José Olympio. Na crônica-título, escreveu: "A minha vida sempre foi orientada pelo fato de eu não pretender ser conde." De fato, quase tanto como pelos seus livros, o cronista ficou famoso pelo seu temperamento introspectivo e por gostar da solidão. Como escritor, Rubem Braga teve a característica singular de ser o único autor nacional de primeira linha a se tornar célebre exclusivamente através da crônica, um gênero que não é recomendável a quem almeja a posteridade. Certa vez, solicitado pelo amigo Fernando Sabino a fazer uma descrição de si mesmo, declarou: "Sempre escrevi para ser publicado no dia seguinte. Como o marido que tem que dormir com a esposa: pode estar achando gostoso, mas é uma obrigação. Sou uma máquina de escrever com algum uso, mas em bom estado de funcionamento."
Foi com Fernando Sabino e Otto Lara Resende que Rubem Braga fundou, em 1968, a editora Sabiá, responsável pelo lançamento no Brasil de escritores como Gabriel Garcia Márquez, Pablo Neruda e Jorge Luis Borges.
Segundo o crítico Afrânio Coutinho, a marca registrada dos textos de Rubem Braga é a "crônica poética, na qual alia um estilo próprio a um intenso lirismo, provocado pelos acontecimentos cotidianos, pelas paisagens, pelos estados de alma, pelas pessoas, pela natureza."
A chave para entendermos a popularidade de sua obra, toda ela composta de volumes de crônicas sucessivamente esgotados, foi dada pelo próprio escritor: ele gostava de declarar que um dos versos mais bonitos de Camões ("A grande dor das coisas que passaram") fora escrito apenas com palavras corriqueiras do idioma. Da mesma forma, suas crônicas eram marcadas pela linguagem coloquial e pelas temáticas simples.
Como jornalista, Braga exerceu as funções de repórter, redator, editorialista e cronista em jornais e revistas do Rio, de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife. Foi correspondente de "O Globo" em Paris, em 1947, e do "Correio da Manhã" em 1950. Amigo de Café Filho (vice-presidente e depois presidente do Brasil) foi nomeado Chefe do Escritório Comercial do Brasil em Santiago, no Chile, em 1953. Em 1961, com os amigos Jânio Quadros na Presidência e Affonso Arinos no Itamaraty, tornou-se Embaixador do Brasil no Marrocos. Mas Braga nunca se afastou do jornalismo. Fez reportagens sobre assuntos culturais, econômicos e políticos na Argentina, nos Estados Unidos, em Cuba, e em outros países. Quando faleceu, era funcionário da TV Globo. Seu amigo Edvaldo Pacote, que o levou para lá, disse: "O Rubem era um turrão, com uma veia extraordinária de humor. Uma pessoa fechada, ao mesmo tempo poeta e poético. Era preciso ser muito seu amigo para que ele entreabrisse uma porta de sua alma. Ele só era menos contido com as mulheres. Quando não estava apaixonado por uma em particular, estava apaixonado por todas. Eu o levei para a Globo... Ele escrevia todos os textos que exigiam mais sensibilidade e qualidade, e fazia isto mantendo um grande apelo popular."
Bibliografia:
CRÔNICAS:
- O Conde e o Passarinho, 1936
- O Morro do Isolamento, 1944
- Com a FEB na Itália, 1945
- Um Pé de Milho, 1948
- O Homem Rouco, 1949
- 50 Crônicas Escolhidas, 1951
- Três Primitivos, 1954
- A Borboleta Amarela, 1955
- A Cidade e a Roça, 1957
- 100 Crônicas Escolhidas, 1958
- Ai de ti, Copacabana, 1960
- O Conde e o Passarinho e O Morro do Isolamento, 1961
- Crônicas de Guerra - Com a FEB na Itália, 1964
- A Cidade e a Roça e Três Primitivos, 1964
- A Traição das Elegantes, 1967
- As Boas Coisas da Vida, 1988
- O Verão e as Mulheres, 1990
- 200 Crônicas Escolhidas
- Casa dos Braga: Memória de Infância (destinado ao público juvenil)
- 1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front), 2002
- Histórias do Homem Rouco
- Os melhores contos de Rubem Braga (seleção Davi Arrigucci)
- O Menino e o Tuim
- Recado de Primavera
- Um Cartão de Paris
- Pequena Antologia do Braga
ROMANCES:
- Casa do Braga
ADAPTAÇÕES:
- O Livro de Ouro dos Contos Russos
- Os Melhores Poemas de Casimiro de Abreu (Seleção e Prefácio)
- Coleção Reencontro Audiolivro - Cirano de Bergerac - Edmond Rostand
- Coleção Reencontro: As Aventuras Prodigiosas de Tartarin de Tarascon Alphonse Daudet
- Coleção Reencontro: Os Lusíadas - Luis de Camões (com Edson Braga)
TRADUÇÃO:
Antoine de Saint-Exupéry - Terra dos Homens.
SOBRE O AUTOR:
- Na Cobertura de Rubem Braga - João Castello
- Rubem Braga - Jorge de Sá
- Rubem Braga - Um cigano fazendeiro do ar - Marco Antonio de Carvalho
Visite a casa do autor em www.overmundo.com.br/guia/casa-dos-braga
No volume publicado, também de crônicas, "As Coisas Boas da Vida", em 1988, Rubem Braga enumera, no texto que dá título ao livro "as dez coisas que fazem a vida valer a pena". A última delas: "Pensar que, por pior que estejam as coisas, há sempre uma solução, a morte — o assim chamado descanso eterno".
Dados obtidos em sítios da Internet, livros do autor e em trabalhos realizados por Luciano Trigo e João Máximo no jornal "O Globo".
(http://www.releituras.com/rubembraga_bio.asp)
(http://paulojunior.net/em-santa-catarina-fabrica-de-moveis-incorpora-inteligencia-competitiva/)
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VERBETE "Carlos Scliar",
WIKIPÉDIA:
"Carlos Scliar
Carlos Scliar | |
---|---|
Natureza morta, 1960, têmpera sobre tela, acervo do MARGS | |
Nascimento | 21 de junho de 1920 Santa Maria da Boca do Monte, Brasil |
Morte | 28 de abril de 2001 (80 anos) Rio de Janeiro, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro(a) |
Etnia | Judeus |
Ocupação | desenhista, gravurista, pintor, ilustrador, cenógrafo, roteirista e designer gráfico |
Magnum opus | Natureza morta |
Escola/tradição | Modernismo, surrealismo |
Carlos Scliar (Santa Maria da Boca do Monte, RS, 21 de junho de 1920 — Rio de Janeiro, 28 de abril de 2001) foi um destacado desenhista, gravurista, pintor, ilustrador, cenógrafo, roteirista e designer gráfico judeu brasileiro.
Participou constantemente de exposições no Brasil e em todos os centros artísticos mundiais, registrando sempre absoluto sucesso. Ativista social, engajou-se em vários movimentos, como o 1º Congresso da Juventude Democrática, na Tchecoslováquia e em manifestações brasileiras, seja produzindo cartazes, seja ilustrando livros e revistas.
Gravurista por opção, apaixonou-se pela serigrafia, em cuja técnica desenvolveu várias séries. Aliás, uma das importantes características de Carlos Scliar era a sua capacidade de inovar, buscando novos materiais que lhe servissem de base e técnicas as mais variadas, desde têmpera até o acrílico, passando pelas artes gráficas. Pintou quadros, mas também fez murais e até ilustrou vários bilhetes da Loteria Federal, premiados com sua arte.
Índice |
Biografia
Desde cedo revelou vocação para a comunicação, o desenho e a pintura. Com 11 anos começou a publicar seus primeiros artigos ilustrados e, aos 14 anos, recebeu as primeiras aulas de arte com pintor austríaco Gustav Epstein.
Em 1935, já morando em Porto Alegre, participou da Exposição do Centenário Farroupinha. Em 1938, num ambiente de contestação aos cânones do neoclassicismo e à arte oficial desenvolvida pela Escola de Belas Artes, juntou-se a João Fahrion e juntos fundaram a Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, da qual foi eleito secretário.
Em 1940 mudou-se para São Paulo, onde juntou-se a Rebolo e aos artistas do Grupo Santa Helena. Passou a integrar a Família Artística Paulista, que também era um movimento de contestação aos acadêmicos. No mesmo ano, tornou-se colaborador da "Revista Cultura" e realizou sua primeira mostra individual. Animado com o relativo sucesso obtido pela Família Artística Paulista em uma mostra realizada no Rio de Janeiro, Scliar inscreveu-se no Salão Nacional de Belas Artes, onde conquistou medalha de prata.
Em 1943 foi convocado para a Força Expedicionária Brasileira (FEB) e seguiu para o Rio de Janeiro. Nessa ocasião conheceu a pintora Maria Helena Vieira da Silva e seu marido, o pintor Arpad Szenes, que se encontravam no Brasil como refugiados de guerra.
Em 1944 seguiu para a Itália com o 2º Escalão da FEB, comandado pelo general Cordeiro de Farias, voltando em julho de 1945. Ao retornar, trouxe consigo profundas recordações de sua passagem pelos campos de batalha. Observador atento, desenhou casas e imagens do norte da Itália, formando a série "Com a FEB na Itália", exibida no Rio de Janeiro, em São Paulo e Porto Alegre. Também retratou a si mesmo e a outros companheiros fardados.
Viajou para Paris em 1947, onde participou intensamente dos movimentos na defesa da paz entre os povos. Sua intenção era ficar lá para sempre, quando percebeu que, apesar de ser filho de imigrantes judeus, sua arte era brasileira. Além da França, percorreu a Itália, a Tchecoslováquia, a Polônia, Portugal e outros países, com sua atenção voltada particularmente à gravura e às artes gráficas.
Retornando ao Brasil, no ano de 1950, fixou-se em Porto Alegre em busca de suas raízes. Além de se dedicar à pintura e à gravura, inciou nova fase na carreira, participando de atividades na imprensa. Participou também da criação do Clube de Gravura de Porto Alegre, embrião que se espalhou pelo país e até pelo exterior. Em Porto Alegre, integrou a equipe que formulou a feição gráfica da revista "Horizonte". No Rio e em São Paulo, participou de outros empreendimentos gráficos, como o lançamento da revista "Senhor", da qual se tornou diretor de arte. Dedicou-se também à execução de ilustrações para diversos livros, entre os quais alguns romances de Jorge Amado. A peça Orfeu da Conceição de Vinicius de Moraes foi lançada em edição comemorativa de luxo em 1956, ilustrada por Carlos Scliar. Depois, alternou sua permanência entre Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Ouro Preto.
A partir de 1960, Scliar passou a viver exclusivamente da pintura, realizando inúmeras mostras individuais com trabalhos criados em seus ateliês de Cabo Frio, onde passou a residir, e Ouro Preto. Ativista, engajou-se na defesa da preservação das dunas das praias e da reserva de pau-brasil do balneário fluminense e do casario da cidade histórica mineira. Em 1962 fundou a editora Ediarte com Gilberto Chateaubriand, José Paulo Moreira da Fonseca, Michel Loeb e Carlos Nicolaievski.
Na década de 1970, produziu painéis para o Museu Manchete no Rio de Janeiro, para a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, para o Centro Administrativo de Salvador e para a Imprensa Oficial do Rio de Janeiro, em Niterói.
As obras de Carlos Scliar podem ser vistas em acervos de museus e coleções nacionais e estrangeiras.
Cremado ao falecer, suas cinzas foram lançadas no Canal do Itajuru, em Cabo Frio.
Orla Scliar
O trecho às margens do Canal do Itajuru, em Cabo Frio, em frente à casa onde Scliar morou por 40 anos, recebeu da prefeitura municipal o nome de Orla Scliar. A casa, que o próprio Scliar restaurou, se transformou no Instituto Cultural Carlos Scliar, e exibe boa parte de sua obra e de outros pintores brasileiros, além de preservar o mobiliário da casa e o ateliê, com suas tintas, telas e pincéis.
A orla tem urbanização personalizada, com as cores da paleta do pintor em vasos esféricos, com vegetação nativa, tudo confeccionado especialmente para o local.
Diante da casa, foi erigida uma estátua em tamanho natural do pintor, obra dos escultores Cristina Ventura e Jonas Corrêa.
Na inauguração da orla, em novembro de 2006, amigos de Scliar, os poetas Ferreira Gullar e Romério Rômulo e o ator e produtor cultural Haroldo Costa, homenagearam o pintor com leituras de textos e poesias.
Ver também
Ligações externas
(http://artesromao.blogspot.com/2009/05/puzzle-monolisa.html)
===
VERBETE "Ravensburger"
EMPRESA ALEMÃ, FUNDADA EM 1883 POR OTTO MAIER,
ESPECIALIZADA EM PRODUZIR BRINQUEDOS (não apenas infantis):,
WIKIPÉDIA:
"Ravensburger
Ravensburger | |
Logo de Ravensburger |
|
Création | 1883 |
---|---|
Fondateurs | Otto Maier (site de Ravensburger) |
Siège social | Ravensburg (Allemagne) |
Activité | jouets/livres |
Produits | jeux/puzzle |
Site web | www.ravensburger.com |
Ravensburger est une société allemande spécialisée dans les jeux, les jouets, les livres et les puzzles. Elle fut créée par le libraire Otto Maier en 1883 à Ravensburg. La société a enregistré en 1900 le nom de la marque : Otto Maier Verlag Ravensburg puis Ravensburger Spiele.
Ravensburger possède plusieurs marques créées ou acquises comme Alea, Carlit et F.X. Schmid.
En France, Ravensburger a repris une partie des activités des Jeux Nathan.
Quelques jeux édités
- Barricade, 1959
- Memory, 1959
- Le Lièvre et la Tortue, 1978 (réédition), David Parlett, Spiel des Jahres 1979
- Shogun, 1979, Teruo Matsomuto
- Sagaland ou Fabuleux trésors ou Forêt enchantée, 1981, Alex Randolph et Michael Matschoss, Spiel des Jahres 1981
- Scotland Yard, Werner Schlegel, Dorothy Garrels, Fritz Ifland, Manfred Burggraf, Werner Scheerer et Wolf Hoerman, Spiel des Jahres 1983
- Heimlich & Co., 1984, Wolfgang Kramer, Spiel des Jahres 1986, Schweizer Spielepreis famille 2002
- Metropolis, 1984, Sid Sackson
- Allez les escargots, 1985, Alex Randolph
- Grand Safari, 1985, Wolfgang Kramer et Ursula Kramer, Essener Feder 1985
- Labyrinthe, 1986, Max J. Kobbert
- L'Héritage de Maloney, 1988, Sid Sackson
- Set!, 1988, Marsha Falco, Ravensburger, Mensa Select Mind Games 1991
- Stupide vautour, 1988, Alex Randolph
- Astérix et les Romains, 1989, Klaus Teuber
- Caravane, 1990, Andreas Bartl, Andreas Bernabe, Norbert Grill
- Life style, 1990, Thomas Di Paolo, Spiel des Jahres plus beau jeu 1990
- Flash, 1991, Theora Design
- Labyrinthe Master, 1991, Max J. Kobbert, Spiel des Jahres 1991, Spiel des Jahres plus beau jeu 1991, Mensa Select Mind Games 1991
- Photo Mystère, 1994, Wolfgang Kramer
- La Compagnie des taupes, 1995, Bertram Kaes et Virginia Charves, Japan Boardgame Prize enfants 2002
- Labyrinthe junior, 1995, Max J. Kobbert
- Labyrinthe - le jeu de cartes, 1995, Max J. Kobbert
- Fiasko, 1997, Reinhard Staupe
- Labyrinthe secret, 1998, Max J. Kobbert
- Tic Tac Boum, 1998, Sylvie Barc et Jean-Charles Rodriguez
- Fits, 1999, Charles B. Phillips et Ronald Wiecek, Mensa Select Mind Games 2001
- Gruselino, 1999, Lucien Geelhoed
- Des chiffres et des lettres, 1999
- N.Y. Chased, Werner Schlegel, Dorothy Garrels, Fritz Ifland, Manfred Burggraf, Werner Scheerer et Wolf Hoerman, Sceau d'excellence Option consommateurs 2001
- Tikal, 1999, Wolfgang Kramer et Michael Kiesling, Spiel des Jahres 1999, Deutscher Spiele Preis 1999, International Gamers Awards multi-joueurs 2000
- Le Fantôme des Mac Gregor, 2000 (réédition), Dominique Ehrhard
- Java, 2000, Wolfgang Kramer et Michael Kiesling
- Tic Tac Boum Junior, 2000, Sylvie Barc et Jean-Charles Rodriguez
- Torres, 2000, Wolfgang Kramer et Michael Kiesling, Spiel des Jahres 2000, Games Magazine Awards 2000
- San Marco, 2001, Alan R. Moon et Aaron Weissblum, International Gamers Awards multi-joueurs 2002
- Die sieben Weisen (Les sept sages), 2002, Reiner Stockhausen
- Mexica, 2002, Wolfgang Kramer et Michael Kiesling
- Pueblo, 2002, Wolfgang Kramer et Michael Kiesling, Spiel der Spiele 2002
- Star Wars, 2002, Reiner Knizia
- Tops, 2002, Roberto Fraga
- Wühltisch, 2002, Thorsten Gimmler
- Zahltag, 2002, Franz-Benno Delonge
- Bakerstreet, 2003, Marcel-André Casasola Merkle
- Crazy Chicken, 2003, Michael Schacht
- Duo, 2003, Maureen Hiron, Mensa Select Mind Games 1995
- Edel, Stein & Reich, 2003, Reinhard Staupe, Japan Boardgame Prize joueurs confirmés 2003
- Eiszeit, 2003, Alan R. Moon et Aaron Weissblum
- Labyrinthe Lord of the Rings, 2003, Max J. Kobbert
- Le Roi Arthur ou King Arthur, 2003, Reiner Knizia, Spiel der Spiele 2003
- Richelieu (Richelieu und die Königin !), 2003, Michael Schacht
- Time is Money, 2003, Roberto Fraga et Lucien Geelhoed
- Adam & Eva, 2004, Aaron Weissblum
- La Cible (jeu télévisé), 2004
- E=M6, 2004
- Briques à bloc ou Make'n'Break, 2004, Andrew Lawson et Jack Lawson, Sceau d'excellence Option consommateurs 2005
- Au voleur !, 2005, Dominique Ehrhard et Pierre-Nicolas Lapointe
- Australia, 2005, Wolfgang Kramer et Michael Kiesling, Games Magazine Awards 2006
- Flunkern, 2005, Marcel-André Casasola Merkle et Tobias Biedermann
- Gracias, 2005, Richard Borg et Alan R. Moon
- That's Life! ou Verflixxt!, 2005, Wolfgang Kramer et Michael Kiesling, Schweizer Spielepreis famille 2005
- Celtica, 2006, Wolfgang Kramer et Michael Kiesling
Liens externes
- (fr) Site officiel
- (mul) Site officiel
- Éditeur de jeux de société
- Éditeur de casse-tête et puzzles
- Fabricant de jouets allemand
- Entreprise ayant son siège au Bade-Wurtemberg"
(http://fr.wikipedia.org/wiki/Ravensburger)
(http://www.quebarato.com.br/puzzle-quebra-cabeca-2000-pecas-brasil-brasileiro-grow__42B9D7.html)
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"History of Ravensburger
How it all began
When the Ravensburger bookseller Otto Maier signed his first publishing contract in 1883, he laid the foundations for the now internationally renowned brand that is Ravensburger. His first publications included guides and instruction manuals for the building and craft trades. In 1884, the first game appeared with the title “Voyage round the World“ – carefully handcrafted, beautifully finished and modelled on Jules Verne’s bestseller ”Around the World in 80 Days“. This was quickly followed by learning and children’s games, card games, strategy games, books and children’s art and craft kits. Behind all the published products lay the guiding principle of learning through doing.
Trade and evolution
Otto Maier’s target audience were families everywhere, who valued high-quality products. The early success of his strategy of delivering “only the best“ is clear from the company’s trajectory, with the number of employees rising from 8 to 10 between 1906 and 1914, and sales for 1914 reaching 250 000 gold marks. In terms of supra-regional sales, however, the town of Ravensburg offered less than ideal conditions, being situated far from Germany’s cultural and economic centres. Consequently, Otto Maier concentrated on effective marketing and clever advertising. As early as 1900, he obtained protection for the trademark ”Ravensburger Spiele“ from the German Imperial Patent Office, and after 1902 he became one of the first publishers in Germany to send a travelling salesman throughout Germany, Western Europe, the Austro-Hungarian Empire and the Baltic states.
Between the wars
Initially, none of the company’s production was done in-house: all components were sourced from external suppliers and assembled in Ravensburg. In 1923, Otto Maier and his three sons Otto, Karl and Eugen finally set up their own box production and bookbinding facilities in Ravensburg, where an annual 25 million games and puzzles now roll off the production line.
Otto Maier died in 1925 aged 73. Thereafter, his sons Otto, Karl and Eugen Maier shared the organisational and editorial management of the company. In keeping with the trend of the time – the “Neue Sachlichkeit“ or “New Objectivity“ – they introduced a new product style with clear, plain designs, which exists to this day in the classic game ”Fang den Hut®” (“Catch the Hat”) of 1927. In 1939, with a staff of 65, the Otto Maier publishing house achieved a turnover of 600,000 reichsmarks, mostly through book sales.
The reconstruction years
After the Second World War, games sales became increasingly popular. With the board game memory® (1959) and the family classic Malefiz® (1960), the company launched two of its most successful products. After the death of Otto Maier’s sons, the founder’s grandchildren Otto Julius Maier and later his cousin Dorothee Hess-Maier followed in their fathers’ footsteps. With the Ravensburger hobby kits (1960) and interlocking puzzles for children and adults (1964), they sought to emulate American product ideas which were entirely unknown in Germany at the time. Also new were the Ravensburger paperbacks (1963) for children and adolescents.
Expansion into Europe
In the early 1960s, rising product sales called for a reorganisation of production methods. From 1962 onwards, production sites were constructed in several phases in Ravensburg’s industrial district. Here, an area of 40,000 m2 is now occupied by printing, puzzle production, high-bay warehousing and delivery facilities. The expansion of production brought with it a corresponding expansion in marketing, and the first Ravensburger subsidiary was founded in the Netherlands in 1964. Since 1970, marketing subsidiaries have been established in nearly all Western European countries, and Ravensburger products are now exported to more than 90 countries around the world.
Turbulent times
By 1979, the company’s turnover had grown to 100 million marks, and the number of employees to 800. In 1977, the company was split into the Games and Books divisions, these being more easily manageable units.
The increasingly wide range of products and their international distribution made it necessary to create a standard trademark for all Ravensburger products. In 1974, the Ravensburger brand was thus given its familiar blue triangle logo, which is still in use today. In the same year, a set of company principles were formulated and product guidelines defined for staff reference. This made Ravensburger one of the first companies in Germany to give itself a “constitution“.
In terms of the product mix, new impulses came from American pre-school educational theory, giving rise, among other things, to learning resources for promoting social and emotional capacities. Also new was the increasing popularity of adult games, as reflected in the critics award “Game of the Year“– first won by the Ravensburger product “Hase und Igel” (Rabbit and Hedgehog). Since 1979, six Ravensburger games have won this coveted disinction.
Children’s and youth books also came increasingly to the fore in the decades following the war, including a youth literature series (1973).
Innovation and tradition
In the early 1980s, paper and cardboard products were faced with competition from electronic video games. The company responded with a dual strategy: as well as refining and improving its traditional range, it also became strongly involved in the electronic and TV sector, founding a TV subsidiary in 1983 to produce children’s and family programmes. First attempts were launched with video cassettes on the topic of learning and play. In the 1990s, the company also developed a CD-ROM program with entertaining and educational themes.
New prospects
After the disappearance of the Iron Curtain, new sales opportunities opened up for the company in Eastern Europe and East Germany, where a comprehensive trade network quickly developed.
New business areas were also developed in the service sector. The company began to make its games know-how available to other firms, and founded the subsidiary Ravensburger Freizeit-und Promotion-Service GmbH in 1993 for this specific purpose. In 1998, the leisure park Ravensburger Spieleland was opened near Lake Constance, with an innovative concept of interactive and creative play ideas aimed principally at families with children aged two to 12.
Ravensburger today
The family firm Ravensburger changed its legal status from a partnership to a corporation at the end of the 1980s.
In 1993, the individual Divisions were established as subsidiaries under the umbrella of the Ravensburger AG holding company. The trademark name Ravensburger was promoted to the company name. All shares of the company remain in the ownership of the founder family Maier.
The founder’s grandson Otto Julius Maier, who had run the company for over 40 years, took over the chairmanship of the Supervisory Board between 1995 and 2005. His cousin Dorothee Hess-Maier, a member of the management team between 1978 and 2001, has occupied the position of Vice Chairman of the Supervisory Board since 2005. Both family members have contributed substantially to the company’s expansion over the last 50 years. Since the early 1950s, the number of employees has risen from 90 to 1400, while turnover has risen from approx. 1 million to approx. 280 million euros.
Ravensburger Games is the number-one company in Europe for puzzles and handicraft products and the German market leader for games. Ravensburger Books is currently one of the leading publishing companies in the German children’s and youth book market. Ravensburger achieves over half of its sales abroad. It is one of the few companies in the sector with its own production facilities in Europe. 85 % of all Ravensburger products are now made at the two production sites in Ravensburg and Poliçka (Czech Republic)."
(http://www.museum-ravensburger.de/index.php/museum-ravensburger/the-history-of-ravensburger/?lang=en)
Diseño de Keith Haring en una chapa
(http://blogideias.com/2011/04/maior-quebra-cabeca-do-mundo.html)
NA ALEMANHA,
ESTÁTUA CONCEBIDA POR
KEITH HARING:
(http://es.wikipedia.org/wiki/Keith_Haring)
COMO, sem ser alterofilista, CARREGAR O
MAIOR QUEBRA-CABEÇAS DO MUNDO
(cujo "motivo" é o painel com 32 desenhos de
Keith Haring):
(http://blogideias.com/2011/04/maior-quebra-cabeca-do-mundo.html)
(http://jeuxdora.org/jeux-de-filles/singe-attaque.html)