Para viver grandes sensações

Os primeiros capítulos giraram em torno da travessia da Zona da Mata. até alcançar a cidade, numa viagem que durou toda a noite. Agricultores carregados de mantimentos fizeram o percurso da fazenda para a cidade, a fim de levar mantimentos para os rebentos do "coronel".  A estrada, longa e difícil.

Barras do Marataoã, o cenário da estória, vive a década de 50 – ruas empoeiradas, que começam a ganhar pavimentação, aqui e ali, a mesma cidade que já dispõe de campo de aviação, construído por Chico Luiz. A mesma cidade, cuja igreja centenária ameaça, segundo as conversas das calçadas, ruir.

Os agricultores, cumprida a missão, retornam à fazenda – novamente o cenário rural é sentido em toda a sua epiderme e dá sinais da estiagem que se anuncia. Anunciam-se também personagens como Genésio e Tonho Preto, coronel Custódio e Coronel Alberto e uma história que se agiganta no morro da casa grande.

O romance-documento de Dílson Lages Monteiro já chegou ao oitavo capítulo e vale à pena sentir cada sensação: