O primeiro significado da palavra 'rosebud'

'Rosebud' signfica 'botão de rosa'.

 

 

 

 

 

 

 

"- ROSEBUD... ROSEBUD..."

(PALAVRA MURMURADA PELO PERSONAGEM

CIDADÃO KANE, ANTES DE MORRER, NO FILME

DE MESMO NOME)

 

 

 

 

"URCA": UMA DAS VELHAS BARCAS TRANSGUANABARINAS 

QUE LIGAM O RIO A NITERÓI

(SÓ A FOTO, com emblema da Universidade Federal Fluminense no canto superior esquerdo: http://www.coseac.uff.br/cidades/foto18.htm)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"[O SR.] Kane [UM MILIONÁRIO AMERICANO, baseado em

personalidade que naquela época (1940) ainda vivia, QUE É

O PERSONAGEM PRINCIPAL DE UMA OBRA PRIMA DA

INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA ESTADUNIDENSE, o genial filme

CIDADÃO KANEtinha o seu globo vítreo, com flocos de neve,

que nevava, ao balançá-lo",
 

(http://thekitschdepot.blogspot.com/2009/05/rosebud-rosebud.html,

ONDE SE PODE LER, sobre esse "peso de papel", "esfera de vidro

que serve de adorno de mesa" ou, simplesmente, para ORSON WELLES, 

ROSEBUD, segundo o(a) responsável pelo blog THE KITSCH DEPOT,

dedicado a objetos considerados kitsch ("bregas", "falsamente

chiques", "de péssimo gosto " etc.):

"No filme? Bingo! Le Citoyen, agora poderosíssimo, só queria reencontrar com sua real inocência original, só possível / admissivel, na sua infancia simples...

(Afirmo que essas esferas cristalinas tratam-se de cérebros, com ´imemórias´ dentro delas, uma analogia kitsch absurdamente sublime, talvez, o ícone máximo, mais do que o Pinguim de Geladeira, infantil demais prá merecer destaque ). (...)" [OS GRIFOS SÃO DO(A) AUTOR(A)])

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 EMBLEMA DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UFF

(UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE),

NITERÓI, ESTADO DO RIO (BRASIL)

(http://www.proac.uff.br/petroleo/node/124)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PROFESSOR ROBERTO DA MATTA, antropólogo de renome mundial

(http://www.mpdft.gov.br/comunicacao/boletimeletronico/2005/damatta.htm,

onde se pode ler:

"Roberto da Matta abre programação de palestras do MPDFT [Ministério Público do Distrito Federal e Territórios]

Procuradores e promotores de justiça, servidores e estagiários do MPDFT e visitantes lotaram o auditório do edifício-sede, na noite do dia 27 de abril, para a abertura da programação de palestras deste ano, com o antropólogo Roberto DaMatta.

Um dos mais celebrados intelectuais brasileiros da atualidade, DaMatta brindou aos presentes abordando o tema O que faz o Brasil, Brasil - O Jeitinho Brasileiro: A Arte de ser mais igual aos outros. Ao contrário de outros estudiosos que analisaram o Brasil por temáticas nobres, o antropólogo realizou um estudo sobre o país, por meio de vertentes peculiares como o carnaval.

O tema carnaval foi escolhido pelo antropólogo por ser um dos rituais que mais mobilizam a sociedade brasileira, além de ser, na sua avaliação, um momento no qual as regras são suspensas e a famosa expressão “Você sabe com quem está falando” não tem como ser aplicada.

Na palestra, ele também discutiu a questão do nepotismo e as relações de trabalho no país, que a seu ver ainda estão impregnadas pelo fantasma do sistema escravocrata. O que, para DaMatta, explica o fato do brasileiro considerar a aposentadoria um prêmio e não ver o trabalho como atividade nobre.

O Diretor-Geral do MPDFT, Antonio Marcos Dezan, considerou a palestra uma ocasião privilegiada para refletir sobre a cultura e o povo brasileiro. Ele destacou que o Ministério Público tem que estar em permanente sintonia com a sociedade.

A palestra faz parte do Programa de Gestão de Competências e Habilidades do MPDFT.")

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ROSE BUD

(http://muslimsistershobbies.blogspot.com/2009/10/unfolding-rose.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O TRENÓ DO FILME DIRIGIDO POR ORSON WELLES

(onde ele aparece interpretando o empresário Kane),

POR ALGUNS ESPECIALISTAS CONSIDERADO COMO

"o melhor filme de todos os tempos"

(Só a foto, sem a legenda acima conferida:

http://blogs.static.mentalfloss.com/blogs/archives/22341.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O BOTÃO DE ROSA APARECE NO TRENÓ,

numa especie de "marca registrada de fantasia"

de fábrica de brinquedos [OU SIGNIFICATIVA

ILUSTRAÇÃO LEGENDADA APOSTA EM 

PEQUENO TRENÓ DE MADEIRA, SE NÃO

SIGNIFICAR nome próprio industrial-publicitário

sendo 'BOTÃO DE ROSA', como se conclui,

SIGNIFICADO PRIMEIRO DO (no filme) ENIGMÁTICO 

TERMO 'Rosebud'

(SÓ A FOTO DO TRENÓ:

http://www.catholica.com.au/andrewstake1/057_ak_181207.php

  

 

 

A ASSUSTADORA MANSÃO ACASTELADA XANADU, DO FILME MAIS DISCUTIDO

DO SAUDOSO E GENIAL ORSON WELLES,

cuja estória (verídica) de depredação de apartamento do Copacabana Palace Hotel,

em ataque de fúria porque o produtor havia "contingenciado verbas" de sua

nova produção cinematográfica será recontada nesta Coluna do Entre-textos,

como era de se esperar [CONQUISTAS AMOROSAS DE JORGINHO GUINLE TAMBÉM

SERÃO AQUI ABORDADAS, SE TUDO CONTINUAR CORRENDO NORMALMENTE, COMO

SE ESPERA QUE O BOM DEUS PERMITA QUE ACONTEÇA]

(SÓ A FOTO, SEM A LEGENDA ACIMA LIDA:

http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/1217411.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"An eye for the stars ... Jorge Guinle with Rita Hayworth. Photo: AFP"

(http://www.smh.com.au/articles/2004/03/08/1078594279132.html?from=storyrhs)

 

 

 

 

 

"(...) Rosebud é uma palavra, gravada num brinquedo da infância [TRENÓ DO MENINO QUE SE TORNA, ADULTO, UM MUITO RICO PROPRIETÁRIO DE JORNAIS E REDE DE COMUNICAÇÃO, MAS QUE NÃO CONSEGUE SUCESSO NA POLÍTICA, TENDO SIDO DERROTADO EM CERTA ELEIÇÃO] e foi proferida na hora da morte [DO DONO DO TRENÓ], quando tornou-se uma bolha de vidro [APARECEU ESSE NOME MISTERIOSO ASSOCIADO A UMA PEQUENA ESFERA DE VIDRO, UM "peso-de-papel" COM NEVE ARTIFICIAL EM SEU INTERIOR, UM OUTRO BRINQUEDO DO DONO DO TRENÓ QUE, no filme, ESTÁ MORRENDO, onde se percebe que há "neve caindo" (esse "peso-de-papel" / adorno de mesa precisa ser agitado para que haja a mimetização (simulação, "imitação") de "neve caindo"), numa espécie de citação de ambientes exteriores, gelados, onde trenós são usados e, no caso, à infância do garoto, "pobre, porém feliz", já que agora, riquíssimo, o milionário, em situação de solidão, estava se acabando] que rola pelo chão para ocupar aparentemente a periferia de um drama, quando na verdade é o seu centro oculto e indevassável.Por ser uma palavra que ninguém decifra e não um objeto, Rosebud é a essência de uma impossibilidade: a de o espectador jamais fazer parte do filme que o exclui, mesmo que saia do cinema com a impressão que entendeu do que se tratava. (...)".

(NEI DUCLÓS, trecho de artigo adiante na íntegra transcrito; o grifo em 'mesmo que [o espectador] saia do cinema com a impressão que entendeu do que se tratava'  não está no original)

 

 

 

 

TRECHO (aproximado) DE AULA INAUGURAL, PROFERIDA POR ROBERTO DA MATTA, NA UERJ (CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS), RIO DE JANEIRO-RJ (BRASIL)

NA PRIMEIRA METADE DOS ANOS 1990 (recordo-me de memória, o que significa que as palavras do antropólogo podem não ter sido exatamente essas, mas o sentido certamente era esse):

"Eu [Prof. Dr. Roberto da Matta] estudei [curso de graduação, Ciências Sociais] em Niterói, na UFF (Universidade Federal Fluminense), e nós, que estudávamos ciências humanas, encontrávamos, em alguns ambientes universitários e até fora da UFF [bares, restaurantes, bailes, atividades cineclubísticas] com alunos de ciências exatas, por exemplo, os da Engenharia. Aquilo que para nós seria uma grande vergonha, confessar que "não entendemos o filme", depois das sessões de filmes de arte no cineclube - vocês não são desse tempo, o projetor (DE 16 MM) fazia barulho -, era dito tranquilamente pelos futuros engenheiros: "- EU NÃO ENTENDI O FILME". Mas... "- EU NÃO ENTENDI O FILME"? Entre nós, de ciências humanas, dizer isso provocaria um grande constrangimento perante os colegas!". (TESTEMUNHA DESSE MUITO CURIOSO RELATO FOI A ESTIMADA PROFª DRª HELENA BOMENI, DA UERJ, QUE CONVIDOU O (mundialmente) CONSAGRADO ANTROPÓLOGO NITEROIENSE PARA ABRIR O SEMESTRE - e o ano letivo - DE FORMA MAGISTRAL, COMO EFETIVAMENTE ACONTECEU)

 

 

 

 

 

 

 

                              Agradecendo a Nei Duclós - jornalista, poeta, escritor - pela explicação sobre

                              ' Rosebudno filme Cidadão Kane, à socióloga Helena Bomeni, por ter convidado

                               o Prof. Da Matta para proferir aula magna, inaugural, na UERJ, homenageando aqui

                               também o grande antropólogo brasileiro Roberto da Matta, revereciando as memórias

                              dos saudosos atores Orson Welles (cinema), Rita Hayworth (idem) e 

                              Jorge Guinle (vida social) e

                              em amizade fraterna - eu, que estudei no IACS, vale dizer,

                              em Instituto da UFF de ciências humanas - aos estimados e

                             admirados colegas da Engenharia da UFF, de ontem, de hoje e de sempre

                            

 

 

 

 

21.7.2010 - 'Rosebud' quer dizer 'botão de rosa' e alguma coisa um tanto misteriosa do filme Cidadão Kane, de Orson Welles, mas existem até marcas registradas (de perfume, por exemplo) e cidades que também têm esse nome -  Bem, falemos de outra palavra rara: 'espicilégio'. 'Espicilégio' significa 'coleção metódica de documentos, florilégio, antologia'. Você sabia? Eu, não. Além de absolutamente não conhecer o signficado de 'espicilégio', antes de ter lido a explicação de Nei Duclós sobre 'Rosebud' em Cidadão Kane, a verdade é que eu já cognitivamente assimilara o que, no filme, significa aquilo, mas não me lembrava muito bem... (*risos*) Divirta-se, caro leitor e prezada leitora! (E, além de ler o artigo de N. Duclós, se possível assista ao filme, que você poderá localizar nas melhores locadoras de sua cidade, desde que elas também aluguem filmes considerados objeto de culto de cinéfilos inveterados e até de pessoas consideradas normais). F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 
"O enigma Rosebud
 

Nei Duclós
La Insignia. Brasil, fevereiro de 2005. 
 

 

Ninguém decifra o enigma Rosebud em Cidadão Kane. A solução da charada morre junto com o personagem , fechando o círculo onde se encerra uma vida privada, a única com existência real, já que o perfil público do homem que construiu um palácio de Mil e Uma Noites é pura representação, tragédia e deboche. Chamá-lo de cidadão é apenas uma ironia, pois se tratava de um déspota, que usou a riqueza para ludibriar a democracia. Disseram horrores sobre o que significa Rosebud, algumas impublicáveis, como a que se referia ao que a amante de Kane trazia encerrada nas vestes de luxo. Mas a complexidade do enigma é a sua simplicidade: Rosebud é uma palavra, gravada num brinquedo da infância e foi proferida na hora da morte, quando tornou-se uma bolha de vidro que rola pelo chão para ocupar aparentemente a periferia de um drama, quando na verdade é o seu centro oculto e indevassável. Por ser uma palavra que ninguém decifra e não um objeto, Rosebud é a essência de uma impossibilidade: a de o espectador jamais fazer parte do filme que o exclui, mesmo que saia do cinema com a impressão que entendeu do que se tratava. Essa armadilha, a mais genial da história da sétima arte, transformou Orson Welles no mais cultuado cineasta do mundo e fez sua obra-prima ocupar o topo de todas as listas dos melhores filmes de todos os tempos.


 

Trenó

O plano final, em que o trenó da infância queima junto com a sua palavra de batismo, é a ilusão maior desse gênio que dedicou a vida a enganar seus contemporâneos para poder iluminá-los. Ele cercou-se do imaginário das massas, dos discos voadores à riqueza excessiva, para ocupar o papel do mágico que ilude a percepção da platéia e arranca aplausos pelo que é percebido no primeiro olhar, sem nunca revelar que o melhor fica para depois da sessão: a reflexão obsessiva sobre o que foi visto. É por isso que Cidadão Kane não abdica da sua posição de filme maior, porque sempre haverá algo a dizer sobre o que foi concebido no espaço sagrado de uma arte imortal, lá onde os deuses brincam de Criação. Tudo o que é resgatado na biografia de Kane vira lixo e ficamos sós com a sensação que nos foi transmitida: a de que a verdadeira alegria de viver está no deslumbramento primordial do olhar não contaminado pela morte. Rosebud é a palavra que rola junto com o trenó sobre o cenário gelado de um mundo indiferente e só ela tem a chave de uma felicidade para sempre perdida. Não tive a sorte de ver o filme na hora certa, quando eu ia ao cinema por determinação e destino, esse paradoxo que carregou minha geração para a a revelação e o assombro. Feito em 1941, sete anos antes de eu ter nascido, só tive contato com a enigma muito mais tarde, quando fui ver o filme obrigatório que todos citavam. Mas não tinha sido a primeira vez que vira Welles. Antes disso, eu fora sacudido para sempre do meu sono cultural com o maior dos pesadelos já criado no cinema, O Processo, baseado em Kafka.


 

Kafka

O que impressiona em O processo é a passagem entre um cenário e outro, numa continuidade sem fim, quando somos arrastados para uma prisão. Não há ruptura entre cenas e somos deslocados à força por lugares gigantescos. Somos massacrados pelo escritório ocupado por mil mesas com máquinas de escrever, em que Anthony Perkins, esse ator do medo e da repressão, caminha para sua maldição. De lá vamos para lugares majestosos cheios de pessoas acusadoras, mas antes passamos por um flagrante doméstico de uma mulher lavando roupa. O que quer nos dizer Orson Welles com essa punhalada mortal em nosso vício de ver? Que estamos presos numa cela muito pequena, vazada por onde entra o riso do Mal, e somos convocados para a destruição em lugares que deveriam ser o da sobrevivência. Queremos acordar para nos salvar, mas se acordarmos, fatalmente descobriremos que nos transformamos num gigantesco inseto. Para mim, Welles chegou antes de Godard e o toda a vanguarda que o cercava, provando que o cinema poderia ser outra coisa. Estávamos imersos no sono da sala escura, achando que mudar significava apenas migrar para um outro tipo de filme, como faz hoje a indústria cultural. Passar do faroeste à aventura e à comédia romântica eram as opções daquela época, limitação que voltou com tudo depois que os grandes cineastas se retiraram de cena. Welles rompeu com essa rede e tremeu tudo o que nos inspirava até então. O Processo me levou à leitura de Kafka, porque a literatura sempre foi a fonte do melhor cinema. Toda uma obra cinematográfica dedicada a apenas uma palavra, Rosebud, é a prova de que a alfabetização é a porta que se abre para o infinito e tudo o mais se rende a ela.


 

Xanadu

O palácio construído por Kane é uma coleção de brinquedos. Ele procurou desesperadamente reproduzir o sentimento perdido, mas em vão. Morreu dentro da sua prisão, amargando a saudade daquilo que o transformava em ser humano, portanto, o salvaria. Tinha virado uma casca de luxo e é esse superfície que é resgatada ao longo do filme. A profundidade daquela vida escapa à obra, que ao se afastar do núcleo vira de cabeça para baixo toda a dramaturgia tradicional, pois o que foge à trama é o seu principal acontecimento". (NEI DUCLÓS)

(http://www.lainsignia.org/2005/febrero/cul_014.htm

 

 

 

 

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PERCEPÇÃO CRISTÃ DE 'Rosebud'

Escreveu Andrew Thomas Kania [teólogo estadunidense, professor universitário, pesquisador católico, colega de Roberto da Matta na Univ. de Notre Dame (EUA)] sobre Cidadão Kane, o trenó de Kane (no filme) e a palavra Rosebud (texto divulgado em 2009):

 

"At the commencement of the cinema classic, Citizen Kane, Charles Foster Kane, a multibillionaire, lies dying within the dark and cold walls of his mansion home. A recluse, his final word, "Rosebud" becomes the catalyst for a powerful story. A reporter delves into Kane's life, searching for the mystery of "Rosebud"; he examines Kane's frustrated political ambitions, failed marriage, strained relationships, enormous wealth, his plethora of 'things', seeking to find the answer.

RosebudAs the film closes, the reporter is none the wiser, but the viewer sees, amongst all of Kane's belongings piled high on to a burning pyre, a small wooden sled, handmade when Kane was a boy by his father; the word "Rosebud" is faintly seen painted on its base. As the flames begin to lick the sled's wooden frame, the film closes. The man who had everything, longed for those days before he had 'got lucky'. 

(...)

In the Gospel of St. Luke, Christ teaches us the parable: "There was once a rich man who, having had a good harvest from his land, thought to himself, 'What am I to do? I have not enough room to store my crops.' Then he said, 'This is what I will do: I will pull down my barns and build bigger ones, and store all my grain and my goods in them, and I will say to my soul: My soul, you have plenty of good things laid by for many years to come; take things easy, eat, drink, have a good time.' But God said to him, 'Fool! This very night the demand will be made for your soul; and this hoard of yours, whose will it be then?' So it is when someone stores up treasure for himself instead of becoming rich in the sight of God." (Luke 12: 16 - 21, The New Jerusalem Bible)

Ambition serves its purpose; aspiring for a more comfortable life is part of the natural drive for survival and self-preservation; however, the meaningless acquisition of wealth, and the wastage of precious resources on conspicuous consumption, serves no Divine purpose, but only strokes an all-too-mortal ego. Success within society is an honourable pursuit, yet as Thoreau concluded to Walden: "If you have built castles in the air, your work need not be lost; that is where they should be. Now put the foundations under them". What better foundation for a life well-spent than to build upon the Rock of God; and what better way to prevent us mimicking Kane, with material wealth all around, and our hearts longing for just another chance to live a richer life, than to live as stewards rather than masters; to live in this world, as if there is a world to come. 

 

Andrew Thomas Kania is a visiting scholar at Blackfriars Hall at the University of Oxford, where he is completing a book on Dag Hammrskjöld. He has taken 12 months leave of absence from his position as Director of Spirituality at Aquinas College, Manning in Western Australia to complete this task. Prior to this appointment at Aquinas Dr. Kania was a lecturer for the School of Religious Education at the University of Notre Dame Australia as well as for the Catholic Institute of Western Australia at Edith Cowan and Curtin Universities. Dr. Kania belongs to the Ukrainian Church and is interested in ecumenical issues as well as contemporary problems facing religious educators".

(http://www.catholica.com.au/andrewstake1/057_ak_181207.php)