RESUMO

 

As profundas transformações sociais, políticas e econômicas em processo na Europa, no final do século XIX e início do século XX, decorrentes da incipiente expansão das relações de produção capitalista, afetaram indelevelmente inúmeros aspectos da vida privada. Impressionado com o relevante papel desempenhado pelas militantes socialistas durante o período de ebulição revolucionária na Rússia, Máximo Gorki produziu obras permeadas de personagens femininas que fogem do modelo convencional de heroínas. O trabalho em questão pretende analisar as diversas representações da “mulher revolucionária” na obra de Gorki – particularmente no romance A Mãe, escrito em 1907 – reconhecendo as transformações introduzidas na concepção tradicional de mulher.

 

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