Sonnet XX


WHEN IN THE WIDENING circle of rebirth
To a new flesh my travelled soul shall come,
And try again the unremembered earth
With the old sadness for the immortal home,
Shall I revisit these same differing fields
And cull the old new flowers with the same sense,
That some small breath of foiled remembrance yields,
Of more age than my days in this pretence?
Shall I again regret strange faces lost
Of which the present memory is forgot
And but in unseen bulks of vagueness tossed
Out of the closed sea and black night of Thought?
Were thy face one, what sweetness will’it not be,
Though by blind feeling, to remember thee!


Soneto XX


QUANDO NO AMPLO circulo do renascer
Minha viajada alma pra uma nova carne se transferir
E a esquecida terra de novo procurar
Com a velha tristeza do imortal lar,
Devo eu revisitar estes mesmos mudados campos
E colher as velhas novas flores com a mesma sensação,
Que traz um pouco de alento às frustradas lembranças,
Neste intento mais remotas do que meus dias?
Devo eu as perdidas estranhas faces uma vez mais lamentar
Das quais apagou a memória atual
E apenas em indistintos níveis de incertezas
Da noite sombria do Pensamento se lançaram ao mar secreto?
Fosse uma só a tua face, que doçura não seria
De ti lembrar-me, ainda que por irrefletido sentimento!

(Tradução de Cunha e Silva Filho)