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[Flávio Bittencourt]

Faleceu em São Paulo o Prof. Décio Pignatari

Morte de Décio Pignatari, que em 20 de agosto de 2012 completara 85 anos, deixa vazio nas artes e na academia.


 

(http://www.jornaldepoesia.jor.br/dp.html)

 

 

 

 

 

                                                                 DESCANSE EM PAZ,

                                                                 PROFESSOR DÉCIO

 

 

 

3.12.2012 - Faleceu em São Paulo o Prof. Dr. Décio Pignatari (1927 - 2012) - Morte de Décio Pignatari, que em 20 agosto completara 85 anos, deixa vazio nas artes e na academia.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

"Cultura

Morte de Décio Pignatari deixa vazio nas artes e na academia

Um dos nomes mais importantes da poesia concreta brasileira, ele se destacou também pelas traduções e pelo estudo da semiótica

Por: Redação da Rede Brasil Atual

Publicado em 03/12/2012, 08:26

Última atualização às 08:26

 
Morte de Décio Pignatari deixa vazio nas artes e na academia

Décio Pignatari tinha 85 anos e morreu de insuficiência respiratória (Jonas Oliveira/Folhapress)

São Paulo - Morreu ontem (2), vítima de insuficiência respiratória e pneumonia, um dos mais importantes pensadores, poetas, ensaístas e tradutores brasileiros. O paulista de Jundiaí, Décio Pignatari, de 85 anos, foi um dos mais importantes nomes da poesia concreta no país, ao lado dos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, mas também foi responsável por introduzir o estudo da semiótica nos cursos de Comunicação.

Um dos redatores da “Noigrandes”, Pignatari destacou-se pela incorporação de recursos visuais e da fragmentação de palavras na poesia. Basta lembrar o clássico poema “Beba Coca Cola”. Com os irmãos Campos, também escreveu o livro “Teoria da Poesia Concreta”, em 1965. Seus poemas estão todos reunidos no livro “Poesia Pois é Poesia”, de 1977. Também escreveu o livro de contos “O Rosto da Memória”, de 1988, o romance “Panteros”, de 1992, e a peça de teatro “Céu de Lona”; e foi tradutor de clássicos de Dante Alighieri, Goethe e William Shakespeare. Seu último livro foi “Bili com Limão Verde na Mão”.

Nos estudos da Comunicação, Décio Pignatari ajudou a fundar a Associação Brasileira de Semiótica, nos anos 70; lançou o Manifesto do Poema Código ou Semiótico, com Luiz Angelo Pinto; e foi membro-fundador da Associação Internacional de Semiótica, França. Escreveu o livro “Informação, Linguagem e Comunicação”, em 1968; e traduziu o clássico de Marshall McLuhan, “Os meios de Comunicação como extensões do homem”.

Também não se isentou da luta pela democracia e da participação política. Uma de suas aparições mais afetuosas e lembradas pelo público foi como um criador de pombos no filme “Sábado”, dirigido por Ugo Giorgetti, em 1995."

(http://www.redebrasilatual.com.br/temas/entretenimento/2012/12/morte-de-decio-pignatari-deixa-vazio-nas-artes-e-na-academia)

 

 

 

 

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"Poeta Décio Pignatari morre aos
85 anos em São Paulo

G1 03/12/2012 07h38
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Foto: Divulgação
Décio ficou conhecido ao lado dos irmãos Augusto e Haroldo de Campos

Morreu de insuficiência respiratória neste domingo (2) o poeta paulista Décio Pignatari, aos 85 anos. Ele estava internado desde sexta-feira (30), no Hospital Universitário de São Paulo, e faleceu por volta das 9h da manhã, segundo a assessoria do hospital. Ele também sofria de Mal de Alzheimer, informou o hospital.

Décio nasceu em Jundiaí, São Paulo, em 1927, e ficou conhecido, ao lado dos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, como um dos nomes do movimento concretista, que realizou experimentos formais nas artes brasileiras a partir da década de 50.

As primeiras poesias de Décio Pignatari foram publicadas na "Revista brasileira de poesia", em 1949. O livro de estreia, "Carrossel", saiu em 1950. Com os irmãos Campos publicou, em 1965, "Teoria da poesia concreta".

"O Décio, numa carta que me escreveu, foi o primeiro poeta que usou para mim essa expressão [poesia concreta]. Ele caracterizava como concreta a poesia do [escritor americano E.E.] Cummings, distinguindo-a de outros poetas. E aquilo ficou na nossa correspondência", conta Augusto ao programa "Umas palavras", sobre a adoção do rótulo pelo grupo.

"Além de poeta, Pignatari escreveu romance, peça de teatro e foi tradutor, professor e estudioso de semiótica, assunto de diversos de seus livros. Sua obra poética está reunida em 'Poesia pois é poesia' (1977)", descreve em seu site a editora Cosac Naify, que lançou em 2009 seu livro 'Bili com limão verde na mão'."

(http://www.correiodoestado.com.br/noticias/poeta-decio-pignatari-morre-aos-85-anos-em-sao-paulo_167891/)