[Flávio Bittencourt]

Conceitos da Comunicação de Massa (1)

A Contrainformação ou Desinformação

 

  

 

 

 

 

 

A (só para algumas pessoas) VOVOZINHA,

DA ESTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO E

O LOBO MAU:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://sweetlipstick.blogspot.com/2011/12/o-lobo-mau-um-famoso-psicopata.html)

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"(...) This fictionalized speech was created using quotations from Charles E. Coughlin at rallies in Cleveland and Philadelphia, and from the following sources:
The New York Times
The Cleveland Plain Dealer
The Cleveland Press
Social Justice
Father Coughlin's radio broadcast
Additional thanks to Karen Ketchaver and Donald Warren's biography of Coughlin.


The "tea party" conventioneer's quotation is documented, and not a product of the playwright's imagination. Really. For real."

(http://clevelandcentennial.blogspot.com/2010_12_01_archive.html)

 

 

 

 

PODE-SE LER E VER, NO

"MANUAL DO ESTILO DESCONFIADO":

"Até segunda ordem, todo texto é suspeito

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JUNTE-SE AOS DESCONFIADOS"

http://aguinaldo-contramare.blogspot.com/2011/12/manual-do-estilo-desconfiado.html

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/a-lenda-da-padeira-de)

  

 

 

EXEMPLO DE EFEITO DE FOTOGRAFIA, CINEMA E TELEVISÃO

QUE AJUDA A CONVENCER INCAUTOS:


 

 

 

 

 

 

 

 

 

They used the lobby of the Palace for the lobby scene, but this scene was shot in the Ohio.

(http://clevelandcentennial.blogspot.com/2010_12_01_archive.html)

 

 

 

 

FRONTISPÍCIO [PÁGINA DE ROSTO]

DE ANTIGO LIVRO (EM INGLÊS) 

SOBRE TÉCNICAS DE PERSUASÃO

DE AUDIÊNCIAS:

(http://openlibrary.org/books/OL8342167M/Fine_Art_of_Propaganda)

 

 

 

 

"ESTÓRIAS DE CONTRAINFORMAÇÕES OU DESINFORMAÇÕES SÃO

CONTADAS E RECONTADAS AO LONGO DOS SÉCULOS E

ALGUMAS DELAS TORNARAM-SE LENDÁRIAS, CAINDO,

POR CONSEGUINTE, NO DOMÍNIO PÚBLICO: ASSIM ACONTECEU

NO CASO DA PADEIRA DE ALJUBARROTA, PORTUGAL"

(COLUNA "Recontando...")

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.amazon.com/Father-Coughlin-New-Deal-Tull/dp/0815600437)

 

 

 

 

"(...) Na história de Portugal, um dos primeiros exemplos de contra-informação foi o caso da Padeira de Aljubarrota. (...)"

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Contrainforma%C3%A7%C3%A3o)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://portalgn.com/existe-imprensa-em-gravata/)

 

  

 

 

"O CIDADÃO antenado

PROCURA DEFENDER-SE DA

CONTRAINFORMAÇÃO OU

DESINFORMAÇÃO, PARA

NÃO SER ENGAMBELADO

POR VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO

NOS QUAIS NÃO SE PODE CONFIAR"

(Coluna "Recontando...")

  

 

 

 

 

"- PRA QUÊ ESSA BOCA TÃO GRANDE? perguntou Chapeuzinho Vermelho ao Lobo Mau.

- É PRA TE ENGANAR MELHOR! respondeu, faminto, o animal."

(COLUNA "Recontando...")

 

 

 

 

Águia foi flagrada de cabeça para baixo em pleno voo

Águia foi flagrada de cabeça para baixo em pleno voo

 

 

 

18.1.2012 - Um cidadão ou uma cidadã atualizado(a) e verdadeiramente "antenado(a)" [EM ASSUNTOS QUE AFETAM A CIDADANIA E OS DIREITOS DO HOMEM (E DA MULHER)] procura defender-se das notícias midiático-mentirosas - e repetitivo-tendenciosas - também ao compreender o significado das expressões 'contrainformação' e 'desinformação' - Verbete 'Contrainformação', Wikipédia (em português). (CUIDADO COM NOTÍCIAS FACCIOSAS, DIFUNDIDAS EM LARGA ESCALA POR VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA!)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

"Contrainformação

A contrainformação (pré-AO 1990: contra-informação) (ou desinformação) é o acto de silenciar ou manipular a verdade, habitualmente nos meios de comunicação de massas.

Índice

Procedimentos

A contra-informação pode operar-se através da publicidade pública de um regime político, da publicidade privada ou por meio de boatos ou rumores, "sondagens", estatísticas ou estudos supostamente científicos e imparciais, mas pagos por empresas ou instituições económicas interessadas, por afirmações não autorizadas para inspeccionar os argumentos adversos que possam suscitar uma medida e anticipar respostas e uso de meios não independentes ou financiados em parte por quem divulga a notícia ou com jornalistas sem contrato fixo.

A contra-informação serve-se de diversos procedimentos retóricos como a demonização, o esoterismo, a pressuposição, o uso de falácias, mentiras, omissão, sobreinformação, descontextualização, negativismo, generalização, especificação, analogia, metáfora, eufemismo, desorganização do conteúdo, uso de adjetivo dissuasivo, reserva da última palavra ou ordenação da informação preconizada sobre a oposta (ordem nestoriana).

A demonização ou satanização consiste em identificar a opinião contrária com o mal, de forma a que a própria opinião fique enobrecida ou glorificada. Falar do vizinho como de um demónio converte-nos em anjos e as "guerras santas" sempre serão menos injustas que as outras guerras. Trata-se antes de mais de convencer as pessoas com sentimentos e não com razões objectivas. Habitualmente emprega-se em defesa de interesses económicos, ou, por exemplo, quando se demoniza a Internet chamando-lhe refúgio de pederastas e piratas, encobrindo a intenção económica a que obedece esse ponto de vista aparentemente bem-intencionado de a regular.

Algumas palavras e expressões não admitem réplica nem razoabilidade lógica: são os chamados adjetivos dissuasivos, contundentes e negativistas que obrigam a submeter-se a essas palavras e excluem o teor e qualquer forma de trâmite inteligente. A sua contundência emocional, o pathos emotivo da mensagem, eclipsa toda qualquer possível dúvida ou ignorância, os princípios de qualquer forma razoável de pensamento: a constituição ou a integração europeia é irreversível.

A mesma aplicação têm os adjetivos inquestionável, inquebrável, inexequível, insuspeitável, indeclinável e substancial. O seu maximalismo serve para rebaixar qualquer discurso no sentido oposto e criar uma atmosfera irrespirável de monologia. Segundo Noam Chomsky, muitas destas palavras costuma atrair outros elementos em cadeia formando lexias: adesão inquebrável, dever incontornável, legítimas aspirações, absolutamente imprescindível. Ou com lexias redundantes como totalmente cheio ou absolutamente indiscutível, inaceitável ou inadmissível.

Retórica da contra-informação

  • Apelo ao medo - Um público que tenha medo está em situação de receptividade passiva e admite mais facilmente qualquer tipo de indoutrinação ou a ideia que se lhe quer incutir; recorre-se a sentimentos instalados na psicologia do cidadão por preconceitos escolares e de educação, mas sem razões nem provas.
  • Apelo à autoridade - Citar personalidade importantes para sustentar uma idéia, um argumento ou uma linha de conduta e negligenciar outras opiniões.
  • Testemunho - Mencionar dentro ou fora de contexto casos particulares em vez de situações gerais para sustentar uma opção política.
  • Efeito acumulativo - Persuasão do auditório para adoptar uma idéia insinuando que um movimento de massas irresistível e implacável está já comprometido no seu apoio, embora tal seja falso.
  • Redefinição e revisionismo - Consiste em redefinir as palavras ou falsificar a história de forma parcial para criar uma ilusão de coerência.
  • Procura de desaprovação ou pôr palavras na boca de alguém - Relacionada com o anterior, consiste em sugerir ou apresentar uma ideia ou acção que seja adoptada por um grupo adverso sem a estudar verdadeiramente. Afirmar que um grupo tem uma opinião e que os indivíduos indesejáveis, subversivos ou reprováveis a têm também. Isto predispõe os demais a mudar a sua opinião.
  • Uso de generalidades e palavras virtuosas - As generalidades podem provocar emoção intensa no auditório. O amor à patria e o desejo de paz, de liberdade, de glória, de justiça, de honra e de pureza permitem assassinar o espírito crítico do auditório, pois o significado destas palavras varia segundo a interpretação de cada indivíduo, mas o seu significado conotativo general é positivo e por associação os conceitos e os programas do propagandista serão percebidos como grandiosos, bons, desejáveis e virtuosos.
  • Imprecisão intencional - Referir factos deformando-os ou citar estatísticas sem indicar as fontes ou todos os dados. A intenção é dar ao discurso um conteúdo de aparência científica sem permitir analisar a sua validade ou a sua aplicabilidade.
  • Transferência - Esta técnica serve para projectar qualidades positivas ou negativas de uma pessoa, entidade, objecto ou valor (indivíduo, grupo, organização, nação, raça, etc...) sobre algo para fazer isto mais (ou menos) aceitável mediante cargas emotivas.
  • Simplificação exagerada - Generalidades usadas para contextualizar problemas sociais, políticos, económicos ou militares complexos.
  • Quidam - Para ganhar a confiança do auditório, o propagandista emprega o nível de linguagem e as maneiras e aparências de uma pessoa comum. Pelo mecanismo psicológico de projecção, o auditório encontra-se mais inclinado a aceitar as ideias que se apresentam deste modo, já que quem as presenta parece-lhe semelhante.
  • Estereotipagem ou etiquetagem Esta técnica utiliza os preconceitos e os estereótipos do auditório para conseguir a adesão a algo.
  • Bode expiatório - Lançando anátemas de demonização sobre um individuo ou um grupo de individuos, acusado de ser responsável por um problema real ou suposto, o propagandista pode evitar falar dos verdadeiros responsáveis e aprofundar o problema.
  • Uso de chavões (slogans) - Frases breves e curtas, fáceis de memorizar e reconhecer e que permitem deixar um traço em todos os espíritos, de forma positiva, ou de forma irónica: "Bruto é um homem honrado", por exemplo.
  • Eufemismo ou deslize semântico - Substituição de uma expressão por outra retirando-lhe todo o conteúdo emocional e esvaziá-la do seu sentido: "interrupção voluntária da gravidez" em vez de aborto induzido, "solução habitacional" em vez de habitação, "limpeza étnica" por matança racista. Outros exemplos, "danos colaterais" em vez de vítimas civis, "liberalismo" em vez de capitalismo, "lei da selva" em vez de liberalismo, "reajuste laboral" em vez de despedimento, "solidaridade" em vez de imposto, "pessoas com preferências sexuais diferentes" em lugar de homossexuais, "pessoas com capacidades diferentes" em lugar de deficientes e "relações impróprias" em vez de adultério.
  • Adulação - Uso de qualificativos agradáveis, por vezes sem moderação, com a intenção de convencer o receptor: "Você é muito inteligente, deveria estar de acordo com o que lhe digo".

Exemplos de situações de contra-informação

Na história de Portugal, um dos primeiros exemplos de contra-informação foi o caso da Padeira de Aljubarrota.

Um exemplo mais recente, datado da Segunda Guerra Mundial, precedeu os desembarques do Dia D, no que ficaria conhecido como Operação Fortitude: os serviços secretos britânicos convenceram as forças armadas da Alemanha Nazi de que dispunham de uma força invasora muito maior do que a que de facto passou pelo Canal da Mancha a partir de Kent.

A contra-informação era especialmente frequente durante a Guerra Fria. Alguns exemplos de alegada contra-informação soviética contra os Estados Unidos incluiam [1]:

Em 1957 a CIA sabia que tinha havido um acidente na central nuclear de Mayak mas a informação não foi divulgada publicamente por causa da " (...) relutância da CIA em destacar um acidente nuclear na URSS, que poderia causar preocupação às pessoas que viviam perto de instalações nucleares nos Estados Unidos. (...) ".[3]

Em 1986, O conselheiro para a segurança nacional dos EUA John Poindexter escreveu para o presidente Ronald Reagan um "programa de contra-informação" para desestabilizar o coronel líbio Muammar al-Gaddafi através de relatórios na imprensa estrangeira sobre um conflito entre os dois países. Todavia, a informação falsa chegou ao The Wall Street Journal, um fenómeno conhecido no meio como blowback[4].

Ver também

Referências

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Contrainforma%C3%A7%C3%A3o)

 

 

 

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RICARDO MARTINS COMPILOU: 

"A lenda da padeira de Aljubarrota

Corria o ano de 1385, el-rei D. Fernando, o Formoso, tinha falecido dois anos antes sem deixar filho varão, sua filha, a infanta Beatriz, casada com D. Juan I de Castela reclamava para si o trono de Portugal, mas o povo não acalentava esta pretensão e aclamou como seu rei, D. João, Mestre de Avis, filho ilegítimo de D. Pedro I, o Justiceiro, rei de Portugal, dando inicio á dinastia de Avis e inaugurando uma era de glória para a história Lusa. Esta situação levou a que Portugal fosse invadido pelas hostes castelhanas em defesa e honra de D. Beatriz, atitude que escondia o anseio de Castela de tomar para si o reino de Portugal.
Estava calma a noite, iluminada por uma lua que de envergonhada mal abraçava os campos de Aljubarrota. Pressagiava o que estava por vir. Os barulhos nocturnos tinham emudecido e o silêncio era cortado pelo crepitar das fogueiras que no arraial castelhano cortavam os ares e iluminavam rostos ásperos ávidos de conquista. Já tinha sido repelido, D. Juan de Castela, do cerco que pusera a Lisboa, não só pela tenacidade dos defensores e pelas muralhas mouras, como também pela peste, qual castigo do céu, que o obrigou a retirar. Semblante crispado, D. Juan, voltou-se na sela e disse: Eu volto!

O Condestável de Portugal tinha escolhido o campo em que defrontaria o soberano de Castela e o seu exército, que de numeroso, (*) tirava a cor dos rostos de quem o via, porque ao coração acode o sangue amigo! Que em perigos grandes, o temor é maior muitas vezes que o perigo. D. Nuno Álvares, açoute de soberbos castelhanos, mirava na noite a imensidão do arraial inimigo e uma prece fervorosa nasceu do espírito indómito do guerreiro procurando no Alto o apoio do Altíssimo para a defensa da própria terra, contra a esperança de ganhá-la de outros! Era válida a sua empresa e soberba a dos castelhanos, que da terra alheia se queriam apoderar. Castela não desistia de unificar a Ibéria, por processos diplomáticos e guerreiros, tinha-se assenhoreado de outros reinos, fortalecendo o seu poder hegemónico e político.

Clareava a manhã e a lua mansamente retirava-se do céu estrelado para as bandas do oriente. A azáfama e o berreiro dos castelhanos contrastavam com o silêncio determinado dos portugueses, que calmamente aguardavam o avanço dos invasores.

(*) Deu sinal a trombeta castelhana,
Horrendo, fero, ingente e temeroso;
Ouviu o monte Artabro, e Guadiana
Atrás tornou as ondas, de medroso;
Ouviu-o o Douro e a terra transtagana;
Correu ao mar o Tejo duvidoso;
E as mães que o som terribil escutaram,
Aos peitos os filhinhos apertaram.

A primeira ala da cavalaria castelhana começou a mover-se, num estrondo ensurdecedor e temeroso, indo chocar e estilhaçar-se nas lanças em riste da ala dos namorados do pequeno contingente português; nova leva de cavalaria vem atrás, cegos de confiança não se apercebem do desastre á sua frente. Ante o desaire, D. Juan de Castela, ordena o avanço da infantaria para apoio dos desalentados cavaleiros; das alas e pela retaguarda aparece o grosso do exército Luso, qual matilha que em movimento estudado e sincronizado cercam e abatem a vitima. Desorientados os castelhanos lutam pela vida que o ideal de conquista morreu na primeira ala.
A terra bebe o sangue que não é de seus filhos e seca.
D. Juan de Castela retira com o seu séquito e olha para trás para ver o seu exército a fugir pelos campos de Aljubarrota em defesa da vida e diz: Não voltarei!

Em fuga desenfreada, sete soldados castelhanos escondem-se num grande forno, esperando pelo anoitecer para se juntarem ao seu exército; azar o seu, era o forno pertença da padeira da vila de Aljubarrota, Brites de Almeida de seu nome, mulher dura e de feições ásperas, que enfrentava sem medo qualquer homem. Desditosa sorte a destes soldados que transidos de medo se aconchegavam, pensando estar seguros. Engano o seu. A padeira que os tinha visto pegou na sua longa e forte pá de madeira e desancou-os, gritando:
- Esta terra pertence aos portugueses e por ela pelejam e este forno a mim pertence!
Depois de umas pazadas nos ossos castelhanos, trancou a forte porta de ferro, prendendo os desditosos, que gemendo choravam a sorte sua. Foram ajudados por soldados portugueses que os retiraram das mãos da enfurecida padeira.
Ficou célebre entre as suas gentes a padeira que com uma pá de madeira tinha desancado sete soldados inimigos, que antes, o terror tinham espalhado.
Lenda que perdura nas tradições e lendas de Portugal!

Fontes de informação e consulta:
(*) Os Lusíadas, canto IV, estrofe 24 a 45, Luís de Camões.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Aljubarrota
http://pt.wikipedia.org/wiki/Padeira_de_Aljubarrota
"

(http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/a-lenda-da-padeira-de)

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://aguinaldo-contramare.blogspot.com/2011/12/manual-do-estilo-desconfiado.html)