[Flávio Bittencourt]
Baby Doc volta ao Haiti
Essa é uma estória verdadeira e tanto e Chico Villela a comenta, enfaticamente.
"(...) Baby Doc é acusado de corrupção, repressão e abuso de direitos humanos durante o tempo em que esteve no poder, de 1971 a 1986.
Como o pai, ele contava com uma milícia particular conhecida como os Tontons Macoutes, que controlava o Haiti usando violência e intimidação.
Os Duvalier são tidos por analistas como dois dos mais violentos governantes da História. (...)"
(BBC BRASIL,
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/01/110117_babydochaiti_is.shtml)
.
"Cadeiras, arquibancadas cobertas, costeirinha e parte da descoberta [LOTADAS]",
http://blogmemoriaavaiana.blogspot.com/2009_12_01_archive.html)
MÁRIO VIANNA, JÁ IDOSO, MAS AINDA TRABALHANDO
(SÓ A EXCELENTE FOTO DE M. VIANNA GRITANDO
Gooooooooooool legal !:
"(...) No meio, o ex-árbitro [E EX-"CANA-DURA", INTEGRANTE DA TEMIDA POLÍCIA ESPECIAL DO TRUCULENTO PRESIDENTE VARGAS, UM JUIZ DESPORTIVO QUE DEPOIS SE TORNOU COMENTARISTA DE ARBITRAGEM NO RÁDIO E NA TV], Mario Vianna.
(http://colunistas.ig.com.br/jogoquaseperfeito/2010/08/03/causos-do-futebol-a-marques-x-m-vianna-2/)
"ENQUANTO A VARA (o chicote, madeira ou outro instrumento de tortura)
SOBE E DESCE, O COSTADO (as costas de quem apanha) FOLGA"
(DITADO POPULAR, possivelmente da época da indefensável escravidão,
no Brasil)
BRASIL, ANOS 1930 (SEGUNDA METADE),
DITADURA DO "ESTADO NOVO", TENDO À
FRENTE O PRESIDENTE-CAUDILHO G. VARGAS:
A TEMIDA POLÍCIA ESPECIAL BRASILEIRA [*], DA QUAL FAZIA
PARTE O FUTURO COMENTARISTA DE ARBITRAGEM
DA RÁDIO GLOBO MÁRIO VIANNA ("com dois NN")
(SÓ A FOTO, SEM A LEGENDA COM A MENÇÃO AO RADIALISTA
MÁRIO VIANNA:
http://policiaespecial.wordpress.com/)
[*] - ALGO COMO tonton macoutes BRASILEIROS,
PELO GRAU DE VIOLÊNCIA UTILIZADO CONTRA
SUAS VÍTIMAS, QUE DELES APANHAVAM SEM
PROCESSO, NEM SENTENÇA JUDICIAL A
ORDENAR QUE o pau cantasse NO LOMBO
DAS TORTURADAS PESSOAS
"Francois Duvalier with Haitian Army Officers"
"FILHO DE PEIXE, PEIXINHO É"
(DITADO POPULAR)
BABY DOC QUANDO AINDA ERA JOVEM
PORTO PRÍNCIPE, APÓS O TERREMOTO DE 12.1.2010
"Haiti: Menina se desespera ao encontrar o irmão morto sob escombros em Porto Príncipe"
(http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4206152-EI6580,00-O+Haiti+acabou+diz+soldado+brasileiro+ao+pai+por+telefone.html)
(http://porabrantes.blogs.sapo.pt/556510.html)
"Call for papers: book chapters for the interdisciplinary anthology
'Zombies in the Academy: living death in higher education'
Editors: Andrew Whelan, Chris Moore and Ruth Walker
This book takes up the momentum provided by the recent resurgence of
interest in zombie culture to explore the relevance of the zombie
trope to discussions of scholarly practice itself. The zombie is an
extraordinarily rich and evocative popular cultural form, and
zombidity, zombification and necromancy can function as compelling
elements in a conceptual repertoire for both explaining and critically
‘enlivening’ the debates around a broad variety of cultural and
institutional phenomena evident in the contemporary university. (...)".
(http://palavrasecoisas.wordpress.com/2010/09/09/cfp-%E2%80%93-zombies-in-the-academy-book-anthology/)
"(...) Other tyrants have astutely combined populism and magic: one thinks of Papa Doc and Idi Amin. (Independent) (...)"
(http://www.beaugrande.com/uploadgrammarfive%20number%20two.htm)
JEUDI, 22 NOVEMBRE 2007 - Culture |
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Cette année encore, la maison d’édition Mémoire d’Encrier, créée en 2003 par l’écrivain Rodney Saint Éloi, a participé au Salon du livre de Montréal qui s’est déroulé du 14 au 19 novembre. Mémoire d’Encrier y a présenté le livre choc de Jean Florival Duvalier la face cachée de Papa Doc, salué comme le livre du mois par Dimanche Magazine de Radio Canada. Les éditions Mémoire ont également publié cette année Treize nouvelles vaudou et Une journée haïtienne, collectif dirigé par Thomas C. Spear (en collaboration avec la maison Présence Africaine), une magnifique invitation au voyage à travers l’imagerie de notre terre natale. Nancy Roc s’est entretenue avec son directeur fondateur Rodney Saint Éloi. (...)".
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(http://www.lematinhaiti.com/ArticlesResult.asp?offset=3880)
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"[FEV. / 2010]
O Haiti do ano de 1957 até nossa atualidade – um breve histórico da nação mais pobre da América Latina (parte 1)
A eleição para presidente do médico François Duvalier, conhecido como Papa Doc, ocorreu no ano de 1957. Ao chegar ao poder, Papa Doc inauguraria um regime de caráter ditatorial , que tinha como base o terror de sua guarda pessoal ,os chamados tontons macoutes ( bichos – papões ).
A partir de 1964, como presidente vitalício, Papa Doc exterminou a oposição e perseguiu a Igreja. Em 1971, com sua morte, quem entra em cena é seu filho, Jean-Claude Duvalier , o Baby Doc.
O governo de Baby Doc durou 15 anos, e ficou conhecido internacionalmente pelo seu caráter autoritário e pela corrupção, o que promoveu milhares de protestos populares. A pressão popular fez com que Baby Doc fugisse para a França, e no ano de 1986, uma junta chefiada pelo general Henri Namphy assumiu o poder.
Durante o governo Namphy ,no ano de 1990, sob nova constituição, o Haiti realizou eleições presidenciais livres que vieram a eleger o padre esquerdista Jean- Bertrand Aristide.
Ao ser empossado, no ano de 1991, Aristide foi deposto no mesmo ano pelo general Raoul Cédras. Na época, a ONU e os EUA impuseram severas sanções econômicas ao Haiti para forçar a volta de Aristide. Após três anos, em 1994, o Conselho de Segurança da ONU decretou um bloqueio geral do comércio internacional com o país. Pressionados, os militares acertaram com os EUA a entrega do poder em troca de anistia. Nesta ocasião o país passou a ser ocupado por uma força de caráter multinacional, e Aristide reassumiu a Presidência (...) [CONTINUA DEPOIS DA TRANSCRIÇÃO DO ARTIGO DE CHICO VILLELA]."
(http://moaciralencarjunior.wordpress.com/2010/02/,
sendo que a continuação desta matéria está transcrita adiante, logo após o texto de Chico Villela)
20.1.2011 - Baby Doc voltou a Porto Príncipe (capital do Haiti) - Mas, afinal, o que quer Baby Doc, neste momento? (Chico Villela, de Brasília, tece comentários sobre essa volta que absolutamente não é triunfal.) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
Revista Eletrônica NovaE - Destaque - Artigo "O mistério da volta de Baby Doc ao Haiti"
(jan. / 2011)
"19/01/2011
O mistério da volta de Baby Doc ao Haiti
(Chico Villela) Por que, afinal, voltou ao Haiti o velho (agora) gordo (já era) filho de um dos mais sanguinários ditadores da nossa história latino-americana? O filho do Papa Doc.
Que grande (f. da p.)! Assassino, manteve a política do pai de operação de um esquadrão da morte, temível à época, os Tonton Macoute. Posso dizer que foi meu primeiro aprendizado de política, tinha uns doze anos, e já sabia dos Tonton Macoute.
O Haiti é singular. Foi o sítio mais desenvolvido da América Latina. Mas a França ocupou-se, com auxílio dos tais Estados quase Unidos, em sufocar sua economia, dilapidar seu patrimônio, exterminar sua criativa manufatura e sólida agricultura, e, afinal, saquear o país durante mais de um século.
Saiu a França. Entraram os tais Estados Unidos, que há mais de 130 anos saqueiam, aprisionam, exterminam e combatem revoluções populares, levantes plenos de razão, tentativas de liberdade. Como fazem hoje, em tantos lugares e países, Iraque, Afeganistão, Yemen, Paquistão, Sudão, Coréia, Georgia, Filipinas, Honduras, etc.
Mas é estranho que, em meio a uma crise política, num país sob intervenção do império e da ONU, um ex-ditador retorne ao país após exílio dourado e milionário em Paris. Por quê?
Leigo que sou, tenho uma explicação, que a imprensa não aventa, pois desvendaria sua farsa. A França deu ultimato ao baby: ou sai agora, ou te entregamos à sanha dos tribunais.
E por quê? Terá a Tunísia sido determinante para esse comportamento do pequeno ridículo putanheiro Sarkozy? A Tunísia, ex-colônia francesa no norte da África, que negou asilo ao ditador sanguinário (perdão, leitor, pelo pleonasmo) defenestrado do poder e obrigou o merdinha a buscar refúgio na mais rica e atroz ditadura da região, a Arábia Saudita?
Leigo que sou, apenas me interrogo. Mas que é muito estranho, ô, dotô, é, sim! Afinal, o que temem as ditaduras, a França, os EUA, a Alemanha, os mestres do poder?
Acho que sei: eles têm pesadelos com o fantasma do aiatolá Khomeini". (CHICO VILLELA,
http://novae.inf.br/blog/?p=957, observando-se que o grifo já estava no texto original)
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"O Haiti do ano de 1957 até nossa atualidade – um breve histórico da nação mais pobre da América Latina (parte 1)
(...) o país passou a ser ocupado por uma força de caráter multinacional, e Aristide reassumiu a Presidência. [A PARTIR DESTE PONTO: CONTINUAÇÃO DO ARTIGO DE CUJO INÍCIO ACIMA INICIOU-SE A TRANSCRIÇÃO]
No ano de 1995, o comando das tropas de ocupação veio a ser transferido para a ONU, e o Exército Haitiano foi dissolvido. O Movimento Lavalas – coalizão de partidos ligados a Aristide venceu as eleições legislativas de 1995 e elegeu René Préval. Em 1996, Aristide veio a deixar a coalizão governista e fundou o Partido chamado Família Lavalas (FL).
A eleição presidencial que ocorreu no ano de 2000 realizou-se em um clima de grande desconfiança , vindo a ser boicotada por partidos minoritários. A vitória de Jean-Bertrand Aristide foi esmagadora; ele foi eleito com mais de 92% dos votos e a Família Lavalas (FL) conquistou a quase totalidade das cadeiras em disputa.
No ano de 2002 ocorreram protestos populares contra o governo de Jean-Bertrand Aristide. Os protestos se agravaram quando o mandato dos deputados e senadores se encerraram sem a convocação de eleições, e Aristide passou a governar por decreto. Após a ocorrência deste fato , eclodiu-se uma rebelião armada contra o governo.
O fato ganhou repercussão internacional quando os EUA e a França passaram a pressionar Jean-Bertrand Aristide para que ele deixasse o governo. Perdendo sustentação política e popular, Aristide renunciou em 29 de fevereiro de 2004, exilando-se na África do Sul. A partir deste momento, a ONU aprovou o envio de 3500 soldados dos EUA , França, Chile e Canadá para o Haiti.
O então presidente da Corte Suprema, Boniface Alexandre, assumiu a presidência em caráter provisório , nomeando Gérard Latortue primeiro-ministro. Mas a violência prosseguiu, com a ação de grupos armados que exigiam o retorno de Aristide ao Poder. Exatamente neste momento, em junho de 2004, que passaram a chegar os primeiros militares da força de paz da ONU.
Após adiamentos por questões de segurança , as eleições foram realizadas em fevereiro de 2006. René Préval, apoiado pelos partidários de Aristide, foi eleito com 51,1% dos votos , contra 12% do democrata-cristão Leslie Manigat. O resultado aliviou a tensão política no país temporariamente.