Auguste de Saint-Hilaire na Fazenda Babilônia, em Pirenópolis, Goiás
Por Flávio Bittencourt Em: 24/11/2010, às 04H50
[Flávio Bittencourt]
Auguste de Saint-Hilaire na Fazenda Babilônia, em Pirenópolis, Goiás
Dona Telma em 1997 abriu a indescritível Fazenda Babilônia à visitação pública, assim se tornando uma benemérita do turismo pedagógico no Brasil.
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Umas das fazendas mais antigas de Goiás, com belíssimo casarão colonial, localizado a 15 quilômetros da cidade [DE PIRENÓPOLIS]. (http://citybrazil.uol.com.br/go/pirenopolis/atracoes-turisticas/atrativos-diversos) |
AS CAMINHADAS DE AUGUSTE DE SAINT-HILAIRE PELO BRASIL E PARAGUAI
Maria Emília Amarante Torres Lima [AUTORA DO LIVRO SOBRE SAINT-HILAIRE] – Autêntica Editora
"Quem era Saint-Hilaire, cujo retrato nos faz lembrar a figura de um sábio ou de um feiticeiro? Qual o desejo do botânico? Porque empreender uma viagem ao Brasil em 1816? Com informações biográficas e um texto inédito no Brasil, esse livro trata do botânico francês Auguste de Saint-Hilaire que, embora mais conhecido pelos seus relatos de viagem (já traduzidos e publicados em português), dedicou sua vida inicialmente à Botânica. Foi o gosto pela história natural, como ele próprio disse, que o tornou viajante. Os resultados das viagens foram particularmente importantes para a Botânica, pois, a partir de suas pesquisas em nosso país, Saint-Hilaire descreveu novas espécies, gêneros e mesmo novas famílias, revelando um corpo de Brasil até então pouco conhecido".
(http://www.debatesculturais.com.br/dicas-de-livros-nao-ficcao/)
"(...) Depois de tantas jornadas tediosas e cansativas através dos sertões, senti-me feliz por me achar numa casa que reunia todo o conforto que a região podia oferecer, onde eu gozava de inteira liberdade e cujo proprietário, um homem esclarecido, tinha por mim toda consideração. O tempo que passei na casa de Joaquim Alves foi muito proveitoso. Meus homens fizeram uma esplêndida caçada nas margens de uma lagoa situada nas proximidades. Quanto a mim, passei para o papel uma parte dos dados que recolhera sobre vários assuntos e obtive novas informações em conversas com meu hospedeiro.
Deixei a fazenda cheio de gratidão pela excelente acolhida que me deu o seu proprietário e me dirigi a Meia-Ponte [HOJE, PIRENÓPOLIS], distante dali uma légua."
(A. SAINT-HILAIRE,
http://www.fazendababilonia.tur.br/sainthilaire.php)
"(...) Pyrenópolis (ortografia arcaica), posteriormente Pirenópolis, significa "a Cidade dos Pireneus". Seu nome provém da serra que circunda a cidade que é a Serra dos Pireneus. Segundo a tradição local, a serra recebeu este nome por haver na região imigrantes espanhóis, provavelmente catalães. Por saudosismo ou por encontrar alguma semelhança com os Pireneus da Europa, cadeia de montanhas situada entre a Espanha e a França, deram então a esta serra o nome de Pireneus.
Patrimônio histórico
Tombada como conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1989, o município conta com um Centro Histórico belamente ornado com casarões e igrejas do século XVIII, como a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário (1728-1732), as Igreja de Nossa Senhora do Carmo (1750-1754) e de Igreja de Nosso Senhor do Bonfim (1750-1754), além de prédios de relevante beleza arquitetônica como o Teatro de Pirenópolis, de estilo híbrido entre o colonial e neo-clássico, de 1899, e o Cine Teatro Pireneus, em estilo art-déco, de 1919 e a Casa de Câmara e Cadeia construído em 1919 como réplica idêntica do original de 1733.
- Ficha Técnica
- Nome: Conjunto Arquitetônico, Urbanístico, Paisagístico e Histórico de Pirenópolis
- Município: Pirenópolis
- Estado: Goiás
- Superintendência Regional do Iphan: 14ª
- Área do perímetro tombamento: 17 ha
- Nº Processo:1181-T-85
- Características do Tombamento Federal
- Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico
- Data: 10 de janeiro de 1990
- Inscrição:105
- Livro do Tombo: Histórico Vl.2,
- Inscrição: 530,
- Data: 10 de janeiro de 1990
(...)".
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Piren%C3%B3polis,
acrescentando-se que Pirenópolis fica a apenas
150 km de Brasília e a
130 km de Goiânia)
"Pirenópolis vista da Pousada dos Pireneus II
Pirenópolis (town), Brasil (Brazil)"
"(...) Das construções e opulência da época do Comendador [COM. JOAQUIM ALVES], muito se perdeu. Sem a presença do Comendador, o comércio decaiu e a fazenda [FAZENDA BABILÕNIA, nome recente] diminuiu sua produção. Até que, em 1864, Joaquim da Costa Teixeira vendeu-a para o Padre Simeão Estelita Lopes Zedes, bisavô da atual proprietária, Dona Telma Lopes Machado. (...)".
(http://www.fazendababilonia.tur.br/historia.php#)
UOL MAIS - trecho de entrevista em vídeo sobre a FAZENDA BABILÔNIA:
http://mais.uol.com.br/view/oi3ig17k2f26/fazenda-babilonia-0402386EC4C10346?types=A&
(25/04/2009 18h33)
Engenho de cana
Gravura de Henry Koster
*Estas 2 gravuras acima não são do local,
mas são do mesmo período, e servem apenas
para mostrar como era um engenho movido à água."
Babilônia
'Antiga cidade da Mesopotâmia, atual Iraque, fundada em 3800 A.C. Seu nome vem do grego Babel que significa confusão, devido a quantidade de raças e línguas. Foi por causa desta característica que o Padre Simeão Estelita Lopes Zedes, tataravô dos atuais proprietários, em fins do século XIX, rebatizou a fazenda, que antes se chamava Engenho de São Joaquim".
"(...) A Inglaterra, em plena Revolução Industrial, comprava toda a produção de algodão goiano, cuja fibra era considerada uma das melhores do mundo. A produção desta fazenda era tão intensa que contava com cerca de 200 escravos, sendo 120 homens para o trabalho e 80 mulheres e crianças.
Um dos relatos mais significantes foi o do viajante frânces August Saint-Hilaire (leia o capitulo sobre a fazenda). Neste relato, vale destacar, entre tantas informações relevenates, a importância do Comendador Joaquim Alves para Goiás e Centro-Oeste, a ordem e o asseio da fazenda, as relações com os escravos, a produtividade e o comércio de bens, em especial o algodão para exportação. Saint-Hilaire ainda descreve com maestria a estrutura da fazenda, a maquina de ralar mandioca, movida a água, e a organização das senzalas e oficinas.
Devido ao seu grau de empreendedorismo, o Comendador pode ser comparado ao Barão de Mauá. Sua renda era muitas vezes superior à renda da província. Através da agricultura e do comércio conseguiu manter a então decadente Minas de Meia Ponte e transformá-la numa das principais cidades do estado. Por Meia Ponte [HOJE, PIRENÓPOLIS-GO] passavam todas as "picadas de Goiás". Era o centro comercial de toda a província de Goiás. Meia Ponte era a confluência das rotas comercias, recebia e despachava tropas para Cuiabá, Salvador e Rio de Janeiro. A tropa do Comendador, de quase 300 muares, levava, além dos produtos da fazenda, como o algodão, açucar e farinha de mandioca, produtos diversos produzidos por outros fazendeiros da região, como o próprio algodão, que o Comendador incentivava e ajudava na produção e no comércio, e trazia nestas viagens produtos essenciais, como o sal e ferros, e outros tantos que lhe eram lucrativos, como tecidos finos e armas. (...)".
(http://www.fazendababilonia.tur.br/historia.php#)
CONDOMÍNIO BARÃO DE MAUÁ:
"Sofisticação, modernidade e exclusividade no coração de São Gonçalo
(ESTADO DO RIO, BRASIL)"
(http://www.montalvaoimob.com.br/page37.aspx)
EM SÃO GONÇALO, NO ESTADO DO RIO (BRASIL), NO NOME
DE UM SOFISTICADO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL O BARÃO
DE MAUÁ - QUE É O "Comendador Joaquim Alves DO PLANO FEDERAL" -
FOI MERECIDAMENTE HOMENAGEADO
(http://www.montalvaoimob.com.br/page37.aspx,
SENDO A LEGENDA LIDA LOGO ACIMA PRODUZIDA NO
ÂMBITO DESTA COLUNA, ONDE HOJE SE MENCIONA O
SUPRARREFERIDO COMENDADOR-EMPREENDEDOR)
"Irineu Evangelista de Sousa [1813 - 1889] - o Barão de Mauá - foi um grande empreendedor e entrou para a história como o homem que ampliou nosso mercado externo através da implantação das ferrovias e da iniciação da indústria naval.
No porto que mais tarde teve seu nome - o porto Mauá - foi construída a “Estação Ferroviária Barão de Mauá” que ligava o Rio de Janeiro à Raiz da Serra, em Petrópolis (em 30 de abril de 1854). É bom lembrar que, até então, o transporte terrestre era feito em lombo de burros nas estradas feitas para carroças.
O Barão de Mauá participou da construção das cinco primeiras ferrovias no país. A ele se deve a iniciativa do lançamento da primeira locomotiva sobre trilhos em terras brasileiras: “A Baroneza”, assim denominada para homenagear sua esposa, D. Maria Joaquina.
“A Baroneza” foi retirada de circulação 30 anos depois. Hoje, por seu importante papel como pioneira na história ferroviária brasileira, foi transformada em monumento cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Ela se encontra totalmente preservada no Museu do Trem de Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro.
Fontes:
Acervo Museu Ferroviário
http://www.flickr.com/photos/claudiolara/49742236/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada_de_Ferro_Mau%C3%A1
HOMENAGEANDO AS MEMÓRIAS
DO BARÃO DE MAUÁ,
DO COMENDADOR JOAQUIM ALVES DE OLIVEIRA E
DO PADRE SIMEÃO ESTELITA LOPES ZEDES,
COM O REGISTRO DE AGRADECIMENTO À
SRA. TELMA LOPES MACHADO - BISNETA DO PADRE SIMEÃO ESTELITA - E
AO POVO DE PIRENÓPOLIS, ESTADO DE GOIÁS
24.11.2010 - Dona Telma é uma benfeitora do desenvolvimento do turismo pedagógico brasileiro - Ela ensina que quando o Comendador, que foi uma espécie de BARÃO DE MAUÁ DO CENTRO-OESTE BRASILEIRO, morreu, apesar de ter filhos, deixou tudo para o genro, o Sargento-mor Joaquim da Costa Teixeira, figura que, na vida, teve dois privilégios enormes: primeiro, o de casar-se com senhorinha mais rica de Goiás - PODE TER HAVIDO AMOR VERDADEIRO, NESSE CASO: LONGE DE NÓS QUALQUER AFIRMAÇÃO, talvez leviana (ou não), DE QUE ELE APLICOU UM DOS MAIORES GOLPES-DO-BAÚ DA HISTÓRIA DO BRASIL! (não, jamais isso seria aqui ensaiado... HOUVE AMOR, nessa grandiosa estória da história de Pirenópolis!) -, depois, o de ficar com toda a fortuna do sogro (ao longo de sua vida, o Sargento-mor foi caindo cada vez mais nas graças do Velho). Mas outras estórias, relatos que caíram no domínio público e são muito recontados - como um certo episódio de DESONRA (como se dizia antigamente), que muita tristeza causou na alma do velho Comendador, e várias outras -, fazem da FAZENDA BABILÔNIA [NOME DADO PELO PADRE SIMEÃO ESTELITA, E NÃO PELO PRÓPRIO COMENDADOR] uma espécie de "Meca" dos especialistas em TURISMO PEDAGÓGICO ou, simplesmente, de despreocupados turistas que muito apreciam por assim dizer conseguir - muitas vezes indo de ônibus e ficando em hotéis baratos [ou, mesmo, em acampamentos e albergues da juventude / hostels, que é a melhor opção para os mochileiros] - "entrar" (fisico-espiritualmente) na HISTÓRIA DO BRASIL, pelo menos durante alguns dias de suas merecidas férias. (A NOSSA HIPÓTESE É CLARA E DIRETA: SEM A PARTICIPAÇÃO DAQUELE COMENDADOR-FAZENDEIRO QUE FOI "O BARÃO DE MAUÁ DA HISTÓRIA DE GOIÁS", BRASÍLIA, MODERNA CAPITAL DO BRASIL, NÃO ESTARIA HOJE ONDE ESTÁ e - quem sabe? - não seria, mesmo, assim tão moderna: obrigado, Goiás.) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
INFORMAÇÕES HISTÓRICAS CONTIDAS NO SITE
FAZENDA BABILÔNIA PONTO TUR PONTO BR
"A história
Em fins do Século XVIII, mas precisamente em 1795, chega em Meia Ponte o senhor Joaquim Alves de Oliveira. Homem culto, nascido em 1770, em Pilar de Goiás, educou-se junto aos padres jesuítas em São Paulo e desde moço mostrou excelentes dotes para o comércio, fazendo fortuna no Rio de Janeiro. Ao voltar para Goiás, vislumbrou progresso no até então fervilhante arraial de Meia Ponte, que vinha sofrendo franca decadência de suas minas do ouro.
Com a decadência da minas de ouro de Meia Ponte, o senhor Joaquim Alves de Oliveira iniciou a ousada empreeita de construir o Engenho São Joaquim,primitivo nome da Fazenda Babilônia, que segundo Pohl, em "Viagem ao Interior do Brasil", era "um dos maiores engenhos de acúcar do Brasil". logo após 1800, O Engenho São Joaquim já era considerada a maior empresa agrícola do Estado de Goiás. Nesta Fazenda, além da cana de açúcar, plantava-se, em escala industrial mandioca e algodão, para a produção da farinha e fios de algodão para exportação. A Inglaterra, em plena Revolução Industrial, comprava toda a produção de algodão goiano, cuja fibra era considerada uma das melhores do mundo. A produção desta fazenda era tão intensa que contava com cerca de 200 escravos, sendo 120 homens para o trabalho e 80 mulheres e crianças.
Um dos relatos mais significantes foi o do viajante frânces August Saint-Hilaire (leia o capitulo sobre a fazenda). Neste relato, vale destacar, entre tantas informações relevenates, a importância do Comendador Joaquim Alves para Goiás e Centro-Oeste, a ordem e o asseio da fazenda, as relações com os escravos, a produtividade e o comércio de bens, em especial o algodão para exportação. Saint-Hilaire ainda descreve com maestria a estrutura da fazenda, a maquina de ralar mandioca, movida a água, e a organização das senzalas e oficinas.
Devido ao seu grau de empreendedorismo, o Comendador pode ser comparado ao Barão de Mauá. Sua renda era muitas vezes superior à renda da província. Através da agricultura e do comércio conseguiu manter a então decadente Minas de Meia Ponte e transformá-la numa das principais cidades do estado. Por Meia Ponte passavam todas as "picadas de Goiás". Era o centro comercial de toda a província de Goiás. Meia Ponte era a confluência das rotas comercias, recebia e despachava tropas para Cuiabá, Salvador e Rio de Janeiro. A tropa do Comendador, de quase 300 muares, levava, além dos produtos da fazenda, como o algodão, açucar e farinha de mandioca, produtos diversos produzidos por outros fazendeiros da região, como o próprio algodão, que o Comendador incentivava e ajudava na produção e no comércio, e trazia nestas viagens produtos essenciais, como o sal e ferros, e outros tantos que lhe eram lucrativos, como tecidos finos e armas. Por ocasião da partida de sua comitiva, que era capitaneada por seu genro o Sargento-mor Joaquim da Costa Teixeira, iam também, por conforto e segurança, aqueles que desejavam viajar para fora da província, tornando a comitiva uma empreeitada solene, de longa duração e com muitos animais, carregamentos e muita gente. Para se ter idéia, gastava, em picadas pelo sertão, 3 meses de viagem para chegar a Salvador ou Rio de Janeiro, e no mínimo mais 3 meses para voltar.
Apesar de não ser o foco de nosso assunto, não há como não deixar de fazer um breve relato sobre a imponente figura do Comendador, que tinha a patente de Tenente-Coronel Comandante Joaquim Alves de Oliveira. Comandante liberal, patriota e humanitário, comprou uma tipografia, a Typographia Oliveira, e editou o primeiro jornal do Centro Oeste, a "Matutina Meiapontense" que circulou de 1830 a 1835, montou a primeira biblioteca de Goiás e trouxe professor para a educação da população. Foi dele a iniciativa de promover a agricultura na província goiana, num momento de decadência da mineração em toda a capitania de Goiás. Além de tudo era homem sábio e justo cuja efígie não deixou gravada, ninquém sabe ao certo como era o rosto deste homem.
Voltando à história da Fazenda Babilônia, nela estiveram hospedados pessoas ilustres de referência para Goiás, como o próprio Saint-Hilaire, Pohl, Castelnau, D´alincourt, Cunha Mattos e outros. Porém sua decadência iniciou-se mesmo antes da morte do Comendador, desiludido pela perda da esposa e filhos, e pela desonra da filha num episódio lastimável, pouco a pouco foi se desinteressando pelos negócios e, em 1851, com avançados 81 anos, fez sua passagem para o mundo espiritual. Como não deixou herdeiros, apesar de ter tido três filhos, legou o Engenho São Joaquim, por testamento, ao seu braço-direito, seu genro e Sargento-mor Joaquim da Costa Teixeira.
Das construções e opulência da época do Comendador, muito se perdeu. Sem a presença do Comendador, o comércio decaiu e a fazenda diminuiu sua produção. Até que, em 1864, Joaquim da Costa Teixeira vendeu-a para o Padre Simeão Estelita Lopes Zedes, bisavô da atual proprietária, Dona Telma Lopes Machado.
Padre Simeão comprou, em 1864, parte da Fazenda, e encontrando lá, nesta ocasião, uma grande quantidade de agregados e escravos, achou que aquilo mais se assemelhava à Babilônia e desde então passou a chamar de Fazenda Babilônia. Em 1876, adquiriu mais uma parte da extensa fazenda, e atravessou o fim do século XIX e início do século XX como uma fazenda produtora de gado de corte.
Meia Ponte não resistiu as transformações do fim do século XIX, a morte do Comendador, a abolição da escravatura e a proclamação da república, fizeram com que as rotas comerciais fossem deslocadas, perdendo a então próspera cidade o status de centro mercantil, vindo a invadir o século XX com a economia estagnada, baseada principalmente no gado de corte.
O tempo cumpriu seu papel e desfez a senzala e oficinas, muros e estábulos, sobrando, por determinação da família, o belo casarão, sede da fazenda, com a casa, capela, varanda e o pátio do antigo engenho abrigados por um vasto telhado de duas águas de grandes telhas de barro. Devido a histórica importância a casa e suas dependências foram tombadas em 1965, inscritas no Livro de Belas Artes, nº 480 de 26/04/1965.
Com a construção de Brasília e o incremento do turismo em Pirenópolis, a Fazenda Babilônia tornou, gradativamente, local de visitação. Por iniciativa da atual proprietária, D. Telma, que nutre um incansável amor à história e às coisas de terra, em 1997 a fazenda foi aberta à visitação.
Hoje, a fazenda, além de trabalhar com pecuária, mantém o belo casarão, que preserva ainda cerca de 80% de sua originalidade. O casarão de grossas madeiras expostas, a capela, um pequeno museu de objetos antigos, sua história e o fabuloso e nutritivo café colonial, fazem da Fazenda babilônia a mais representativa fazenda histórica de Goiás, sendo objeto de estudos para teses de graduação e mestrado, pesquisas na área de arqueologia e história, destino de grupos de estudantes de todos os níveis, do médio ao superior, nas áreas de arquitetura, história, cultura e gastronomia".
(http://www.fazendababilonia.tur.br/historia.php)
VISITE PIRENÓPOLIS E,
QUANDO VOCÊ LÁ ESTIVER,
NÃO DEIXE DE CONHECER A INDESCRITÍVEL
FAZENDA BABILÔNIA!