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[Flávio Bittencourt]

Viatcheslav Molotov

O politico soviético - cujo nome passou a ser o do artefato perigoso - morreu em 1986.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Molotov - Que no te haga bobo Jacobo + Bass Duel (Live) Rare full pro shot,

Youtube:

 

 

 

 

 

A Banda (do México) Molotov

 Molotov

"Molotov 

Biography
 
Grammy-nominated Molotov are a controversial rap-metal band formed in Mexico City in 1995. Their sound is an exciting fusion of heavy baselines, flamenco guitar riffs and turntable scratches, including both Spanish and English lyrics.

The band currently comprises of Tito Fuentes, Mickey "Huidos" Huidobro and Paco Ayala -  who are all singers and guitarists, and singer and drummer Randy "El Gringo Loco" Ebright.

The group's lyrics go way beyond the typical love themes saturating the charts, with their songs like "Gimme Tha Power" and "Frijolero" being political and drawing attention to important issues like immigration in America and disenfranchisement in Mexico. Their meaningful music has often lead them to be compared to the top American band Rage Against The Machine.

(...) But the publicity these problems generated only made them more popular and brought them to the attention of more and more people, with the band even earning a Grammy nomination for best Latin rock-alternative performance.

Since then controversy surrounding the group's debut, they have largely stayed out the way of such trouble. They continued their success with a remix collection called "Molomix" (1998), plus the new albums "Apocalypshit" (1999), "Dance and Dense Denso" (2003), and "Con Todo Respeto" (2004). Each album has brought Molotov more success and boosted their fanbase, especially in Mexico."

(http://www.batanga.com/en/artists/molotov)

 

 

 

 

 

"(...) Na qualidade de membro do Politburo, [Viatcheslav Molotov] foi responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia, causando a fome-genocídio de 1932-1933, o Holodomor. Sendo um dos principais colaboradores de Stalin, foi Ministro de Relações Exteriores da URSS no período 1939-1949 e 1953-1956. Em 1957, foi afastado da direção do Partido por Nikita Khrushchov, em virtude da sua oposição à "desestalinização" e nomeado embaixador na Mongólia, cargo que exerceu entre 1957 e 1960, tendo logo após sido indicado para chefiar a representação da URSS na Organização Internacional de Energia Atômica sediada em Viena, tendo permanecido neste cargo até 1962 ao ser excluído do Partido Comunista. Foi readmitido no Partido em 1984. (...)"

(Trecho do verbete "Viatcheslav Molotov", da Wikipédia)

 

 

 

 

 

23.10.2012 - Se o nome do homem passou ser o nome de um explosivo - "(...) Seu nome tornou-se célebre pela popularidade do coquetel molotov, arma química incendiária muito utilizada em guerrilhas e manifestações urbanas (...)" [verbete correspondente da Wikipédia] -, muito perigoso era ele - Resumo biográfico a respeito do Sr. Viatcheslav Mikhailovitch Molotov (1890 - 1986), que era amigo de Joseph Stalin e foi o responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia. Essa campanha de requisições, como se sabe, redundou na terrível fome de 1932-1933, um verdadeiro genocídio patrocinado pelo Governo [o de Moscou, contra o povo ucraniano] daquele período. (V. Molotov, além de ser amigo de J. Stalin, foi seu poderoso braço direito, na política daquele tenebroso tempo da União Soviética.)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

Verbete 'Viatcheslav Molotov',

Wikipédia:

 

"Viatcheslav Mikhailovitch Molotov, (russo: Вячесла́в Миха́йлович Мо́лотов, Vyatchesláv Mikháilovitch Mólataf), nascido Viatcheslav Mikhailovitch Scriábin (russo Вячесла́в Миха́йлович Скря́бин, Vyatchesláv Mikháilovitch Scriábin), (Kukarka, atual Sovietsk, 9 de março de 1890 — Moscou, 8 de novembro de 1986), foi um diplomata e político da União Soviética de destaque entre os anos 20 e 50 do século XX.

Nascido (...) [em] Kukarka (atual Sovietsk, no Óblast [Divisão Federal da Federação Russa, Província; faz parte do Distrito Federal do Volga] de Kirov), Molotov era filho de um pequeno comerciante, e foi educado numa escola secundária em Kazan, onde se juntou à facção bolchevique do Partido Operário Social-Democrata Russo, em 1906. Adotou o pseudônimo de Molotov (do russo molot, "martelo"). Foi preso em 1909 e passou dois anos no exílio na Sibéria. Em 1911 se inscreveu na Universidade Politécnica de São Petersburgo, e se tornou um dos editores do Pravda, o jornal bolchevique clandestino do qual Josef Stalin também era editor. Em 1913 Molotov foi preso novamente, e deportado para Irkutsk, de onde escapou em 1915 e retornou à capital. Em 1920 ingressou no Comitê Central do PCUS, foi dirigente da Internacional Socialista no período 1928-1934.

Na qualidade de membro do Politburo, foi responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia, causando a fome-genocídio de 1932-1933, o Holodomor. Sendo um dos principais colaboradores de Stalin, foi Ministro de Relações Exteriores da URSS no período 1939-1949 e 1953-1956. Em 1957, foi afastado da direção do Partido por Nikita Khrushchov, em virtude da sua oposição à "desestalinização" e nomeado embaixador na Mongólia, cargo que exerceu entre 1957 e 1960, tendo logo após sido indicado para chefiar a representação da URSS na Organização Internacional de Energia Atômica sediada em Viena, tendo permanecido neste cargo até 1962 ao ser excluído do Partido Comunista. Foi readmitido no Partido em 1984.

Seu nome tornou-se célebre pela popularidade do coquetel molotov, arma química incendiária muito utilizada em guerrilhas e manifestações urbanas.

Mas sua mais relevante participação na história mundial foi a assinatura do Tratado Molotov-Ribbentrop, o pacto de não-agressão firmado entre a União Soviética e a Alemanha Nazista em 1939. O tratado perdurou até o dia 22 de junho de 1941, quando Adolf Hitler quebrou o pacto, ordenando a invasão do território soviético na chamada Operação Barbarossa."

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Vyacheslav_Mikhailovich_Molotov)

 

 

 

 

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Foto de Molotov extraída de:

http://fleguevellou.blogspot.com.br/2011/01/molotov.html

, onde se lê (em francês [o blog apresenta muitas fotografias de Molotov]):

"Viatcheslav Mikhaïlovitch Molotov (Вячеслав Михайлович Молотов) (1890 - 1986), le bras droit de Staline.

Viatcheslav Molotov est né à Koukarka (qui est depuis Sovetsk) en Russie, sous le nom de Viatcheslav Mikhaïlovitch Skriabine (Вячеслав Михайлович Скрябин). Après avoir étudié au lycée de Kazan, il s'inscrivit au Parti ouvrier social démocrate de Russie en 1906 sous le pseudonyme de Molotov (de молот, «marteau»), abandonnant ainsi son véritable patronyme Skriabine. Il est l'un des fondateurs de la Pravda en 1912. Il était, avec Alexandre Chliapnikov, le plus ancien bolchevik à Pétrograd à l'époque de la Révolution de Février, alors que des personnages comme Lénine étaient encore en exil. Après avoir soutenu une ligne d'appui au gouvernement provisoire, il finit par se rallier à l'orientation de Lénine. Son ascension au sein du parti s'explique par sa fidélité totale à Joseph Staline à partir de 1922. Du 19 décembre 1930 au 6 mai 1941, il fut Président du Conseil des commissaires du peuple (Sovnarkom), qui était la Présidence du gouvernement de l'Union soviétique. Pendant que Joseph Staline partait en vacances à Sotchi, Molotov, qui était le numéro 2 du régime, restait à Moscou et dirigeait provisoirement l'Union soviétique. Il fut également secrétaire du Comité central jusqu'en 1935. À la fin des années 1930, il fit partie avec Lazare Kaganovitch, Nikolaï Iejov et Kliment Vorochilov du groupe restreint de cinq membres qui prenait toutes les décisions importantes en compagnie de Staline. Bourreau de travail infatigable, il fut un des chefs de la dékoulakisation dans les campagnes (1930-1933). Pendant les Grandes Purges de 1937-1938, ainsi que le prouvent les registres d'entrée du Kremlin aujourd'hui disponibles, Molotov fut le dirigeant soviétique le plus souvent reçu dans le bureau de Staline, avant même le chef suprême de la police Nikolaï Iejov. Il ne se cacha jamais d'avoir soutenu fermement la politique de la Grande Terreur. Dans des entretiens dans les années 1970 avec le journaliste Félix Tchouïev, Molotov fut sans ambiguïté: Staline était le principal responsable de la Terreur, «et nous qui l’encouragions, qui étions actifs, j’ai toujours été actif, toujours favorable à ce que des mesures soient prises». Il fut cependant lui-même parfois menacé par le maelstrom répressif. Sa femme Polina, membre du Comité central et ministre, fut vivement mise en cause en 1939 pour de prétendues malversations, et exclue du Comité central en 1940, parce que ses origines juives la rendaient gênante au moment du Pacte germano-soviétique. En 1949, Polina fut arrêtée et envoyée au Goulag, d'où elle ne sortit qu'à la mort de Staline. À la veille de la Seconde Guerre mondiale, Molotov devient ministre des Affaires étrangères, tout en gardant son poste de chef du gouvernement de l'Union soviétique. Lors de la défaite des Alliés lors de la bataille de France en 1940, Molotov adressa les «chaleureuses félicitations du gouvernement soviétique» à l'ambassadeur allemand à Moscou pour «le splendide succès des forces armées allemandes». Lors de sa rencontre avec Adolf Hitler, le 12 novembre 1940 avant le déclenchement de la guerre entre l'Union soviétique et l'Allemagne en juin 1941, Molotov ennuyait en permanence son interlocuteur avec son insistance à garder, ou même améliorer, les intérêts de son pays en Europe de l'Est sans être distrait par des promesses sur des terres lointaines comme l'Inde. Il servit comme ministre des Affaires étrangères jusqu'en 1949 et fut alors remplacé par Andreï Vychinski avant de redevenir ministre des Affaires étrangères en 1953 puis d'être à nouveau remplacé à ce poste cette fois-ci par Dmitri Shepilov en 1956. Après la mort de Staline en 1953, il s'opposa à la déstalinisation menée par Nikita Khrouchtchev et tenta avec d'autres partisans de la tendance stalinienne, comme Lazare Kaganovitch, un coup dans le Parti communiste pour évincer Khrouchtchev. Quand cela échoua, il laissa Khrouchtchev le nommer à des postes de plus en plus insignifiants, comme par exemple ambassadeur en Mongolie de 1957 à 1960, puis délégué soviétique permanent auprès de l'Agence internationale de l'énergie atomique à Vienne de 1960 à 1961. En 1964 il fut exclu du parti, qu'il put réintégrer en 1984, mais ce n'était qu'un geste symbolique. Il mourut le 8 novembre 1986 et fut enterré au cimetière de Novodevitchi à Moscou.

(...)"