navigating the Jari channel, in which the water flows from the Amazon river to the Tapajos river, just upstream of the mouth of this; just in the beginning the video shows a "cuieira tree" (Crescentia cujete), thay produces large round fruits suitable to make kitchen utensils; the boat Nheengatu, in which we live here in the Amazon; a "sapucaia nut tree" (Lecythis ollaria), plenty of flowers and fuits; the vitoria-regia (Vitoria amazonica); the community of Arapixuna; the video was taken in July 25th, 2002"
HAICAI DO DIA:
"A CUIEIRA ESPERA.
PR'A TERRA O SAPO VOLTA
DA CALMA LAGOA."
(Flávio Bittencourt,
hoje)
"CUIEIRA
Crescentia cujete
Descrição : Da família das Bignomiáceas. Esta planta, que contém propriedades terapêuticas, também é considerada venenosa, pois, contém ácido cianídrico. Todavia, o decocto e o extraio da casca são muito eficazes para a cura da enterite membranosa e da hidropsisia; o suco já foi muito empregado na Medicina caseira como antispasmódico e antitétanico e é nocivo aos suínos; a polpa do fruto ainda verde, embora amarga e até mesmo corrosiva, é eficiente contra a hidrocele, sendo ainda que, reduzida à calda açúcarada, torna-se um remédio febrífugo, purgativo e expectorante, muito útil contra a clorose e as doenças que afetam as vias respiratórias. Na França era com essa polpa fabricado um xarope (sirop de Calevasse) que teve muita voga em toda a Europa. Quando a polpa já está madura tem aplicação como remédio abortivo sobre o gado que a come em época de escassez, mas também é usada em cataplasmas para acalmar as dores de cabeça; as sementes são comestíveis, cozidas ou assadas, principalmente no México. Ainda em tempos remotos, outras virtudes medicinais lhe eram atribuídas como, por exemplo, benéfica para a cura da erisipela e diversas moléstias da pele, para a facilitação de partos e extração das secundinas, método usado pelos índios que aplicavam as folhas aquecidas sobre o ventre das parturientes, Muito cultivada no Brasil, da Amazónia até o Rio de Janeiro e Goiás. É conhecida também como árvore-de-cuia, cabaceira, coité, cuité, e Cuiteseira. Fornece madeira castanho-amarelada com veias mais escuras, densidade média, tecido compacto, grão grosso, muito flexível, porém dura e forte, fácil de trabalhar e recebendo bem o verniz. É própria para carpintaria, varais de carroça, marcenaria, carroçaria, selas e cabos de instrumentos. Essa madeira, em contato com a umidade apodrece rapidamente. É uma árvore baixa, muito frondoso e de caule tortuoso. Mede até 16m de altura. Na época de sua frutificação a quantidade de frutos é tão grande que os seus galhos vergam ao peso dos mesmos. Há uma lenda popular de que, amarrando-se pedras nas pontas dos galhos, a frutificação ainda é maior. Do fruto ainda se obtém matéria tintorial, que serve para tingir a seda e o algodão; suas dimensões são enormes e sua casca é muito dura, servindo para fazer vasilhas, utensílios de cosinha, instrumentos musicais e outros objetos de uso doméstico.
Olho para trás e tantas coisas mudaram na minha vida. De voluntária da Associação Viva e Deixe Viver à Contadora de histórias profissional. Entre tantos caminhos que percorri com a minha mala, esta nova história faz deste caminho muito mais especial. Eu tenho a alegria em compartilhar a partir de agora com vocês, os meus Contos & Encantos. Este pequeno espaço onde pretendo contar as minhas aventuras neste mundo de histórias. Estou curiosa para saber a sua história também... Eu e minha mala...
31.1.2013 - A cuia e a fibra de juta - Utensílios indígenas da Amazônia. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
"CUIA
Entre os indígenas brasileiros as "cabaças" constituem-se nos mais difundidos recipientes para a água. Esta matéria-prima é empregada também na confecção de utensílios domésticos, como vasilhas para ingestão de bebidas, conchas e recipientes para uso diversificado. Seu emprego estende-se aos brinquedos, instrumentos musicais e máscaras. As "cabaças" podem receber decorações gravadas, pintadas ou incisas. No Pará [E NOS OUTROS ESTADOS DO NORTE DO BRASIL] é bastante usada com o nome de "cuia", para tomar banho, tacacá, mingau, açaí e outros alimentos da culinária paraense.
JUTA
A fibra da juta, planta da família das Tilicíceas, é obtida do caule e das hastes, sendo estas cortadas e maceradas durante alguns dias em água, para facilitar a separação das fibras. A partir delas são confeccionados bolsas, sacolas, bonecas, jogo americano, tapetes, panos e outras peças decorativas."
(http://www.cdpara.pa.gov.br/cuia.php#)
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"07/02/2006
A culinária paraense realmente é uma delícia!!! Vale a pena ser experimentada. E como vale!!!
Bacaba:
Duas tribos entraram em guerra por alimento, pois tudo estava ficando escasso, os Tucujus com chefe cacique Carnaúba e os Tupis, com chefe cacique Mandarú. Com a morte de Mandarú o cacique Carnaúba teve um sonho com o Deus Tupã, dizendo que uma das suas filhas deferia casar-se com um dos filhos do cacique Mandarú e assim foi feito.
O filho de Carnaúba chamava-se Mã e a filha de Mandarú chamava-se Caba, se casaram e foram abençoados por Tupã. Da junção dos nomes do casal formou-se a palavra ?macaba? e a partir daí todos os anos as macabeiras (palmeira solteira), davam frutos pequenos de onde se extraí um vinho de cor acinzentado. Começaram a dar frutos e as árvores se espalharam por toda a floresta. Apareceu a caça, o peixe, a coleta de frutos e a vida melhorou. Com o passar do tempo Mã e Caba, tiveram uma filha chamada Macaba e nasceu outro neto de Mandarú chamado Darú, ambos iam se casar, mas um dia Darú foi para o mato tirar macaba e não voltou mais. Macaba ficou tão triste que resolveu ficar solteira até a morte. Desde aí a árvore da macabeira ficou solteira e nunca mais teve filhos.
Com o passar dos tempos Macapá se originou da palavra tupi, que é uma variação de macapaba. Hoje macaba é conhecida pelo nome de Bacaba.
Açaí:
O açaí, fruto do açaizeiro, palmeira comum na Amazônia, é conhecido pelos indígenas como ?iça-iça?, a fruta que chora.
Reza a lenda que num passado distante vivia na região de Belém do Pará, ainda não fundada, uma tribo indígena numerosa que sofria com escassez de alimentos, e por isso muitos de seus membros passavam fome quase diariamente.
Preocupado com esta situação e reconhecendo que o problema precisava ser resolvido de vez, o cacique Itaki se viu forçado a adotar uma medida cruel: para evitar o aumento da população tribal, daquele dia em diante todas as crianças que nascessem na aldeia seriam sacrificadas.
E assim foi feito, o mesmo acontecendo com Iaçã, filha do cacique, que deu à luz a uma bela menina, que acabou sendo morta porque essa era a lei.
A jovem mãe ficou desesperada com a perda de sua filha, e todas as noites ela chorava desolada em sua cabana, pedindo que o deus Tupã mostrasse a seu pai um outro caminho que pudesse impedir o sacrifício de tantos recém-nascidos.
Certa noite a índia ouviu um choro de criança e ao sair de sua morada, avistou sua filha junto a uma palmeira. Por um momento ela ficou paralisada, não acreditando no que estava vendo. Mas logo depois, correu em direção à menina, pretendendo abraçá-la com toda ternura e saudade que guardava no coração. Porém sua filha desapareceu ao aproximar-se da mesma forma que acontece com a fumaça na ventania e por causa desse susto, Iaçã desfaleceu.
Quando o dia amanheceu e o sol raiou, seu corpo foi encontrado abraçado ao tronco da palmeira, trazendo no rosto um sorriso de felicidade, com os olhos voltados para os frutos escuros presentes no alto da planta.
Por ordem do cacique Iraki, os frutos da palmeira foram colhidos e com eles se fez um vinho vermelho batizado com o nome de açaí ( Iaçã invertido ) para homenagear a sua filha.
Como a fruta serviu para alimentar satisfatoriamente toda sua tribo, o cacique decidiu que, a partir daquele dia, sua ordem de sacrificar as crianças estava suspensa."
No centro de Manaus, na praça do Teatro Amazonas [PRAÇA SÃO SEBASTIÁO] uma lição sobre Tacacá. "Tacacá da Gisela" ponto tradicional para o consumo desta iguaria. Obrigado Sr. Roberto Cattani. (I created this video with the YouTube Video Editor)"