Uma ficção de erotismo, amor e saudade
Em: 22/05/2017, às 13H38
O mistério das letras tem isso de atraente: torna-se mais espesso à medida que se tenta dissipá-lo.
Tzvetan Todorov, As estruturas narrativas.
Cunha e Silva Filho
PRELIMINARES. Mais conhecido como um respeitado poeta no seu Estado, o piauiense Elmar Carvalho não poderia se considerado um estreante no gênero da prosa de ficção.
Há tempos tem escrito pequenos textos que se poderiam chamar de contos, narrativas regionais que misturam “realidade’ ficcional e imaginário popular e folclórico, adentrando-se até, em grau menor, em textos de cunho fantástico ou mágico que contribuem para um pitoresco painel dos costumes, hábitos da paisagem interiorana piauiense, de cidades do interior de seu estado natal. Lendo muitas deles, não me furto a fazer uma analogia com alguns textos narrativos de viés sobrenatural com algumas narrativas do escritor Bernardo Guimarães (1825-1884). Penso aqui no seu conto modelar que é “A dança dos ossos.” Extraído do livro Lendas e romances (1871).
Elmar Carvalho é um autor que há muito tempo venho lendo não só analisando-lhe a poesia que, - ninguém pode negar – é de ótima qualidade, tendo mesmo sido agraciado, pelo seu livro Rosa dos ventos Gerais (poesia reunida, 20002) com o importante prêmio “Ribeiro Couto” da União Brasileira de Escritores (UBE). Ademais, Elmar incursionou elegantemente pelo memorialismo e por algumas pesquisas de natureza histórica, pelo ensaio da pesquisa histórica, pela crítica literária, pela crônica.
Diria, em síntese, que o conjunto de textos em prosa que, até hoje, produziu já lhe garante um lugar definitivo entre os escritores mais prestigiados da literatura piauiense contemporânea.
Agora, Elmar Carvalho nos surpreende mais uma vez com uma novidade: a escrita de um romance, Histórias de Évora.O autor a classificou como romance; eu, porém a definiria como novela, pois se ressente de um componente forte no romance: a simultaneidade dramática.”[1]
Deixo explícito, no entanto, que, nesta análise de alguns ângulos da linguagem e da sua estrutura ficcional, levarei em conta a sua íntima aproximação com o gênero do romance e até o tratarei com tal, sobretudo tendo em vista o cunho ensaístico desta introdução, o que equivale a dizer, que meu julgamento ou minhas concepções não são dogmáticas nem definitivas em terreno tão controvertido quanto a classificação de gêneros nos dias de hoje.
Tampouco divergi dele porque seja uma obra não muito extensa, mas por um romance ser uma narrativa que propicia uma visão totalizadora, da existência, da qual se poderia depreender melhor a cosmovisão do narrador sobre o mundo e seus problemas mais diversificados e complexos.
A novela, não. Tendo elementos praticamente semelhantes do romance, seu alcance narrativo é menor no tratamento destinado à trama, ao enredo, às personagens. A novela não seria um romance em ponto pequeno, mas seria um “romance incompleto,” suscetível de se prolongar indefinidamente em nosso episódios.
Por outro lado, esse espaço de introdução da obra em exame não objetiva levar-me a uma discussão teórica, genológica, mas apontar vias seguidas por Elmar nesta corajosa empreitada de se desincumbir bem no seu projeto de escrever ficção e estrear como romancista em Histórias de Évora.
Preferindo seguir a linha de uma ficção de corte mais tradicional, até na linguagem, com ressonâncias de autores portugueses ou brasileiros do século XIX, mas ao mesmo tempo incorporando ao seu texto contribuições da narrativa contemporânea, segundo veremos mais adiante, Elmar Carvalho logrou êxito nessa combinação do antigo com o novo, o que, de certa maneira, sem forçar, se poderia aduzir que na obra em questão existem traços distintivos inegáveis de pós-modernidade.
Tal estratégia do autor o salva da pecha de uma narrativa em modos envelhecidos ou anacrônicos. O próprio autor, nas “Advertências” de abertura da obra, de certa maneira criteriosamente antecipa alguns pontos comuns entre o que ele pensa e o que eu penso acerca da construção de seu romance no que tange a algumas estratégicas e técnicas narrativas por ele usadas. Desta forma, chama a atenção do leitor para sua opção pelo não utilização, na arquitetura de sua obra, do experimentalismo ou vanguardismo: “Deixo logo bem claro que não desejei fazer uma obra de vanguarda. Quis apenas contar histórias, pois sempre entendi que um romance ou conto deve narrar algo.” (grifos meus).
A QUESTÃO DO NARRADOR. Existem dois narradores nas Histórias de Évora. O narrador 1 e o narrador 2. O narrador 1 relata as exuberantes e ousadas experiências erótico-amorosas de Marcos Azevedo, protagonista do romance, desde a sua iniciação sexual com a famosa madame Doralice, até o final feliz do romance, à moda romântica, já casado com a auditora fiscal, Lívia Maria.
O narrador 2, que é interno, quer dizer, inserido numa narrativa primeira, é um narrador-personagem, só que, agora, na condição de escritor. Este, a partir do capitulo XI, será incumbido de narrar textos extraídos de suas obras na fase adulta e madura. São as obras Histórias de Évora, Mitologia de Évora e Memórias. Pelo que se viu, o narrador I, de terceira pessoa, emprega o recurso digressivo e metaficcional, ou seja, a quebra do ilusionismo realista do chamado romance burguês do século XIX ao mostrar que o leitor está diante de uma história inventada, de “criatura de papel” no dizer de Roland Barthes e, por conseguinte, não referencial, não empírica
Na realidade, esse recurso metaficcional ou metalinguístico, desponta mais de uma vez na narrativa tanto sob o domínio do narrador 1 quanto do narrador 2. Daí advertir o leitor de que os relatos de Marcos Azevedo virão (...) em itálicos e entre aspas”(.... ) Importa acentuar que relatando, com minúcias, os saudosos grandes momentos de seu passado, os seu relatos tornam-se, por assim dizer, tanto ficcionais quanto fragmentos de memórias do escritor. E mais: a função narratológica do narrador 2 tem um caráter de complementaridade no conjunto do enredo do narrador 1.
Além disso, enquanto narrador 2, Marcos Azevedo se distancia um pouco do que conta, tornando, assim, sua narrativa mais objetiva e mais interessada em outras realidades não descritas nem expostas e nem discutidas pelo narrador em terceira pessoa, o que, para a engenharia do romance, evita descambar para uma tautologia. No conjunto geral do romance, essa segunda narrativa (narrador 2) em alguns capítulos, conseguem chegar a competir, em qualidade literária, com a narrativa primeira (narrador 1).
A condição de Marcos ser um escritor não deixa, dessa asneira,de funcionar como um recurso metanarrativo ou metaficcional, de vez que os textos dele, inseridos no texto maior (narrador 1), tendo como narrador central na primeira pessoa, segundo já frisei, são, em grande parte, narrativos memorialísticas de Marcos Azevedo. Portanto, os dois planos narrativos dialogam entre si posto que indiretamente, i.e., sem fazer explícita menção à narrativa primeira.
Não há paira dúvida de que, nos dois planos narrativos, tem-se um alter ego do autor ( e isso é muito frequente em alguns autores), sobretudo evidente para quem, como eu, conhece a produção literária do autor e, além disso, mantém com ele laços de amizade. Entretanto, em literatura, a realidade, esse mundo referencial, sofre deformação ao se transmudar em obra de arte, ou seja, vira a mímesis da concepção aristotélica e não há senão que aceitar essa metamorfose, com toda a sua “astúcia” na criação literária.
Cumpre assinalar mais um recurso narratológico de Histórias de Évora de cunho metaficcional. Refiro-me a exemplos, ao longo do romance, considerados os dois mencionados narradores principais, de um deles estar reportando alguma história ou causo, fato ou acontecimento pitoresco ouvidos ou de que tenha tido conhecimento pela boca de terceiros, ao invés de delegarem a palavra a estes, preferem resumir o narrado e manter as rédeas da narração.
Ora, em exemplos como este se poderia bem falar aqui de recurso que mantém alguma semelhança do mise en abime, [2] notadamente quando, no mesmo capítulo se encaixam outras histórias, outras narrativas ou fragmentos autônomos de narrativas.
Num exemplo último, no romance pude observar que, em alguns capítulos, se poderia identificar traços de polifonia ou dialogismo, sobretudo quando a narrativa se presta a introduzir duas ou mas versões ou depoimentos visando à elucidação ou não de um relato misterioso ou fantástico. São exemplares as histórias “A terra encantada (1)” (capítulo XXII) e a sua conclusão, no capítulo XXII., e “O lendário Zé Lolô” (capítulo XVIII).
Vê-se que a composição do romance de Elmar só aparentemente é simples.. Ao contrário, ele exige redobrada atenção do leitor especializado no que se refere ao inventivo modo de elaboração formal do romance.
Superada essa dificuldade de natureza teórica, o romance Histórias de Évora vai, sem dúvida, agradar o leitor, seja o leitor comum, mais despertado pela sequência das aventuras erótico-amorosas do protagonista Marcos Azevedo, seja o leitor mais exigente por outras dimensões e leituras sugeridas pela obra.
Sabe por quê? Porque há na obra um chamariz contagiante da ordem do escatológico: o lado erótico, a sensualidade, de resto, não exagerados, não resvalando para uma baixa voltagem neo-naturalista, mas não deixando de aguçar a curiosidade e o espanto do receptor diante de algumas cenas do coito. Comparado a outros romances que tematizam esta dimensão escatológica, por exemplo, com o romance Pilatos (1973), de Carlos Heitor Cony, a ficção de Elmar é quase virtuosa. Elmar tem, na representação de cenas de sexo, uma habilidade narrativa especial e é criativo nesse ponto.
ROMANCE DE FORMAÇÃO. Histórias de Évoras, por suas característica estruturais, é mais um romance de formação a ser acrescido a esta linhagem de ficção na literatura brasileira que já conta com O Ateneu (1888), de Raul Pompeia, Amar, verbo intransitivo (1927), de Mário de Andrade, os romances ‘ciclo do açúcar’ (1933-1937), de José Lins do Rego, Mundo dos mortos (1937), de Otávio de Faria, e, na literatura portuguesa, Fanga (1942), de Alves Redol, Manhã submersa (1955), de Vergílio Ferreira e o ciclo de A velha Casa (1945-1966), de José Régio.[3]
Na literatura de outras línguas, sobretudo no alemão, onde mais se cultivou, temos o Agathon (1766), de Wieland, e o celebérrimo Wilhelm Meister, que (1795-1796), de Goethe. Na esteira da tradição em alemão, podem-se citar autores que cultivaram esse tipo de romance, chamado de Bildungsroman, igualmente denominado künstleroman, como Tieck, Novalis, Jean-Paul, Eichendorf, Keller, Stifter, Raabe, Herman Hesse. Na língua inglês citar-se-iam Charlotte Brontë, Charles Dickens, Samuel Butler, Somerset Maugham[4], James Joyce, este último com o famoso Portrait of the artist as a young man (1916). Na França, Romand Rolland.[5]
O enredo dessa obra relata a formação de Marcos Azevedo , desde a infância em Évora, um topônimo com ressonâncias de Portugal, de Eça de Queirós (não é gratuito o título do capítulo XXXI: “O crime do Padre Amaro, romance realista de Eça com título homônimo) passando pela adolescência, mocidade e maturidade e abordando sua iniciação sexual, educação escolar e intelectual, sua orientação familiar, suas amizades, seus hábitos e preferências, sua vida agitada e tórrida vida amorosa na adolescência e mocidade, suas alegrias, frêmitos e frustrações, seus relacionamento sociais, seu amigos mais íntimos, seus familiares, sua atividade profissional e, no caso dele, sua atividade de escritor.
Por fim, o seu reencontro proustiano pela memória voluntária com seus correspondentes lugares nos quais fez o seu aprendizado sexual e – por que não? – amoroso, espaço irremovível da suas mil lembranças de situações vividas, sonhadas, de fatos pitorescos, decepcionantes, constrangedores, humorísticos, melodramáticos e tragicômicos.
Lugares da sua velha e afetivamente distante Évora, uma cidade modificada, agora, diante dos seus olhos saudosistas, românticos, sentimentais, segundo se constata com o capítulo final da obra. Ali se narra e se descreve tanto quanto se medita o tema do ubi sunt naquela atitude de flâneur deambulando pelos antigos, decadentes e amados lugares e tempos da juventude. Uma Évora modificada no seu antigo traçado urbanístico com novos prédios, que substituíram algumas antigas moradias levadas pelo progresso e pela ganância dos homens. Esse monólogo silencioso e elegíaco de Marcos para sempre o acompanhará até os seus últimos dias.
OUTRAS QUESTÕES DO ROMANCE. Histórias de Évora, no que se propôs o autor, se desenvolve com uma simplicidade de linguagem, correção, um leve sabor clássico e arcaizante de vocábulos, moderação no plano poético (traço corrente no conto, novela e no romance) desenvoltura nas descrições e trechos dissertativos do espaço literário, conhecimento da natureza, atilado poder de observação dos costumes e hábitos do interior, da sua cultura, da sua história, dos seus habitantes e da vida social estratificada.
O núcleo fulcral da história - não custa enfatizar – a vivência e as vicissitudes de um adolescente e seus arroubos amorosos assim como sua fase da mocidade e do início da velhice em cidade do interior piauiense entre os anos 1970 e finais de 1980. O ficcionista domina toda essa ferramenta que se faz necessária à articulação na escrita
Todavia, a sua capacidade narrativa não termina aí e, sob a superfície da enunciação/enunciado, o texto literário sinaliza para muitos artifícios retóricos que só elevam a sua qualidade textual.
Quero significar aqui a riqueza de diferentes recursos intertextuais, na obra, tais como as inúmeras alusões a autores e poeta de épocas diferentes, às citações de música popular, de obras de cordel, de filmes, da época da história narrada, assim como as autorreferencias de versos do próprio autor, as nomeações de figuras importantes da vida cultural e literária do Piauí ou fora dele (traços de roman à clef)), como a referência ao próprio nome do autor no corpo da narrativa.
Ora tais riquezas alusivas, paródicas, tornam o texto, em nível de leitura mais profunda uma narrativa de amplo espectro e alta taxa informativa.O narrador 1 não somente remete a objetos de uso pessoal, usos de comunicação do tempo da narrativa, mas inclui também os meios de comunicação da atualidade, como a internet, os CDs, e outras formas de comunicação da sociedade de massa.
Desta forma, a vida social daqueles jovens das décadas de 70 e 80 do século passado é reconstruída com rara acuidade : os lupanares, a prostituição, sobretudo no ápice do desabrochar da adolescência.
A vida das madames de cabarés, na “Zona Planetária,” um dos redutos de prostituição, tão bem visitada pela poesia de Elmar Carvalho, as carraspanas de jovens e velhos, as brigas por ciúmes, as traições conjugais, as tragédias amorosas, os subtérreos da sexualidade, os desencantos amorosos, o romantismo da época, tudo isso é pintado com fortes cores e com fidelidade e verossimilhança nas descrições dos ambientes internos e externos das diferentes situações da realidade local, da sociedade alta com seu ricaços, seus coronéis, seu apego ao dinheiro, suas hipocrisias e seus preconceitos, recriadas com muito vigor.
A passagem entre o período da riqueza extrativista da carnaúba e sua decadência é outro ponto alto no romance muito bem narrada no capítulo XXXVI, de título “E assim se passaram os anos.”
Por outro lado, em questões ideológicas na fase do final da adolescência, da mocidade e maturidade, não há sequer nenhuma indicação na narrativa à fase aguda da ditadura militar no país. Levando em conta que o personagem é um escritor, pessoa de visão, culta, sensível, bem informada, que produz artigos em jornais locais e, vivendo intensamente o seu tempo, em tal contexto histórico-social-cultural, seria quase inescapável alguma referência, posto que velada, aos anos duros do regime discricionário. É bem verdade que há dois parágrafos (o terceiro e o quarto) no romance, capítulo XVI, de título “Gracinha”, nos quais o narrador alude ao jornal O Liberal, fundado por ele os amigos Fabrício, amigos Mário Cunha, Fabrício, Cazuza, e outros companheiros. Contudo, seria um periódico apartidário, mas não dispensando críticas aos governos federal, estadual e municipal.
No meio de tantos ângulos de visão propiciados por essa narrativa múltipla, o que me encantou como leitor foram os incidentes por que passaram Marcos e seus companheiros de juventude, ressaltando-se o Fabrício, o Milton Ferreira, o Cláudio Bastos, o Cazuza, entre outros. E, para concluir essa já prolongada introdução, ficarão também na minha memória de leitor aquelas mulheres da vida, desde as mais requintadas até as mais desprezadas.
Do ponto de vista de organização dos capítulos, julgo que o “Anexo” inserido após o epílogo, com pequenos fragmentos de um outro livro de Marcos Azevedo, de título Outras histórias de Évora, escrito aos 62 anos, melhor destino teria se fosse inserido com mais um capítulo da obra, circunstância que levaria o ficcionista a mudanças na ordem dos capítulos. As explicações que o narrador em terceira pessoa fornece ao leitor evidenciam seu viés metalinguístico. Os mencionados fragmentos descrevem a fisionomia, os traços físicos e psicológicos desse conjunto de tipos populares de Évora, alguns engraçados, alguns excêntricos, outros dignos de piedade, alguns patéticos, patéticos, desse tipos de seres, que, por seus defeitos ou até qualidades, passam a fazer parte da memória urbana e do seu anedotário. A caracterização desses tipos populares já tinha sido empregada por Elmar na sua poesia. Reporto-me à seção “PoeMitos de Parnaíba,” uma seção da quarta parte do livro linhas atrás citado, Rosa dos ventos gerais.
Outras ponderações teóricas e formas de leitura deixarei para outros intérpretes e leitores comuns, deixando, porém bem avisado de que o que mais me seduziu durante a leitura de obra foram as aventuras amorosas do Marcos Azevedo e seus desdobramentos felizes ou fracassados. O amor nem sempre é completo na vida tanto quanto na arte literária. Com as Histórias de Évora, o Piauí ganha mais um romancista. Que esta obra encontre muitos leitores.
NOTAS
[1] MOISÉS, Massaud. A criação literária – poesia e prosa.. Edição revista e atualizada. São Paulo: Cultrix, 2012. Ver capítulo X: A Novela (p.334-380; Ver também capítulo XI: O Romance, p. 381-547.
[2] MARTIN, Gray. Dictionary of literary terms. 2nd edition, third impression, 1994,p.181.
[3] MOISÉS, Massaud., op. cit. Ver verbete “Bildungsroman”, p. 63.
[4] _______________. Op. cit., p.63
[5] GRAY, Martin. Op. cit., p. Ver verbete “Bildungsroman,” p. 43.
Bibliografia consultada:
1. AGUIAR E SILVA, Vítor Manuel de. Teoria da literatura, 8 ed. Coimbra: Livraria Almedina, 2011.
2.BOURNEUF, Roland e QUELLET, Real. O universo do romance. Trad. de José Carlos Seabra Pereira. Coimbra: Livraria Almedina, 1976.
3.BRASIL, Assis. Vocabulário técnico de literatura. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1979.
4.CHALUB, Samira. A metalinguagem. São Paulo: Editora Ática, 1986
5. KAYSER, Wolfgang. Análise e interpretação da obra literária. – Introdução à Ciência da Literatura. Coimbra: Armênio Amado Editora, 1985.
6.PAES, José Paulo e MOISÉS, Massaud. Pequeno dicionário da literatura brasileira. (Org.) . São Paulo: Cultrix, 1980.
7.REIS, Carlos. O conhecimento da literatura – introdução aos estudos literários. 2. ed. Coimbra: Livraria Almedina, 1999.
8.____________.M. LOPES, Ana Cristina Dicionário de teoria da narrativa. São Paulo: Editora Ática, 1998
9.SCHÜLLER, Donald. Teoria do romance. São Paulo: Editora Ática, 1989.
10.TODOROV, Tzvetan. As estruturas narrativas. Trad. de Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Editora Perspectiva, 1979.