[Flávio Bittencourt]

Seres de ficção científica transitando pelo Centro de Manaus

Do veterano escritor Miguel Carqueija para o Dia das Mães.

 

 

 

  

  

 

 

PROPAGANDA BARÉ (vale dizer, amazonense), Work in Progress:

site sendo fabricado:

 (http://www.oana.com.br/)

 

 

 

 

"Segunda-feira, 22 de Setembro de 2008

The National Geographic Magazine

 
The National Geographic Magazine é uma publicação mensal, que contém as melhores imagens que retratam o mundo, as sociedades, as culturas, os povos, as tradições, as paisagens e a vida animal. Uma das imagens mais emblemáticas da revista, foto de capa da edição de Junho de 1985, é a da menina afegã, Sharbart Gula, retratada em 1984 num acampamento de refugiados no Paquistão durante a guerra contra a invasão soviética pelo fotógrafo Steve McCurry.
A National Geographic Society foi fundada a 27 de Janeiro de 1888 nos Estados Unidos por 33 homens, que tinham como objectivo dar a conhecer a geografia mundial. Nove meses depois foi publicada a primeira revista. Actualmente The National Geographic Magazine é publicada mensalmente em diversos idiomas".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://mundo-da-fotografia.blogspot.com/2008/09/national-geographic-magazine.html)

 

 

 

 

 

 BANDEIRA DO AFEGANISTÃO

 

(http://vistoconsular.wordpress.com/category/afeganistao/)

 

 

 

 

 

 

CIENTISTAS, FOTÓGRAFOS E CINEGRAFISTAS DE THE NATIONAL GEOGRAPHIC MAGAZINE -

OS MESMOS QUE JÁ PRODUZIRAM CÉLEBRES FOTOGRAFIAS DE POVOS OPRIMIDOS

E NÃO-OPRIMIDOS - NO RASTRO DE UM MUITO DISCUTIDO MEGAPEIXE AMAZÔNICO: 

 

(http://www.alldownloadlinks.com/national-geographic-quest-for-the-megafish-of-the-amazon-2007_346827.html)

 

 

 

 

 

Surf na pororoca [NO PARÁ: NÃO CHEGA AO AMAZONAS,

 

mas, na ficção de Carqueija, um tsunami terrível veio desde, possivelmente, o caribenho 

Triângulo das Bermudas, talvez "fazendo uma grande curva" quando o Amapá já

podia ser PELO TSUNAMI visto!]: 

 

 


"A Seel bateu o martelo para realização do XI Festival e XIII Campeonato de Surf na pororoca, no período de 19 a 22 de março, na cidade de São Domingos do Capim. A equipe técnica da Seel, composta pelos professores Mauro Bittencourt, Acácio Veloso Lima, Wilson Caju e Lúcio Hackenhaar, além da coordenadora de eventos Ana Júlia Chermont, vai coordenar uma reunião no próximo dia 1º de março, na sede da Secretaria"
(http://blogdobacana-marcelomarques.blogspot.com/2011/02/surf-na-pororoca.html)
.

 

 

 

 

MIGUEL CARQUEIJA SURFANDO LITERARIAMENTE,

EM criativo-"pororocal " (como talvez dissesse Odorico Paraguaçu,

o personagem criado pelo saudoso DIAS GOMES) 

EXPLOSÃO AQUÁTICA-DOCE ACONTECIDA

LONGE DA FOZ DO GRANDE RIO AMAZONAS, NO RIO NEGRO,

MAIS EXATAMENTE NO CENTRO DE MANAUS (AVENIDA EDUARDO RIBEIRO), 

TENDO VINDO MIGUEL DIRETAMENTE DO SÉCULO VINTE E CINCO PARA

OS NOSSOS DIAS

[MIGUEL: QUANTOS SURFISTAS RADICAIS TERÃO VINDO DESDE

O OCEANO ATLÂNTICO ATÉ O MÉDIO SOLIMÕES SOBRE PRANCHAS,

NATURALMENTE SENDO FILMADOS PELO CANAL DE TV POR ASSINATURA

DO NATIONAL GEOGRAPHIC, NESSA FANTÁSTICA POROROCA-TSUNAMI???]:

"(...) Na penumbra do aposento, mas entre os reflexos dos raios, a porta veio abaixo e como um tsunami de água doce penetrou apocalipticamente, avassalando tudo. Antes que eu tivesse tempo sequer de gritar 'Mamãe!', já estava sendo arrebatado pelas ondas e levado para fora de qualquer maneira. Incrédulo, fui arrastado de roldão junto com Siqueira; de repente havia um rabo de pirarucu na minha boca; livrei-me do bicho com dificuldade e lutei para não engolir água; por felicidade os nossos trajes eram de tecido flutuante, desconhecido no século XXI. (...)"

(MIGUEL CARQUEIJA, CONTO INÉDITO AS RAZÕES, ORGULHOSAMENTE 

APRESENTADO, NO DIA DAS MÃES, AO LEITORES DO PORTAL ENTRETEXTOS)

 

  

 

 

 

"- Khawuleza, Mama!

- Khawuleza, Mama!""

(MIRIAM MAKEBA, A

MAMA ÁFRICA:

"VÁ RÁPIDO, MAMÃE!

VÁ RAPIDO, MAMÃE!")

 

 

 

 

 

DVD Pororoca - Surfing The Amazon

 (http://www.submarino.com.br/produto/6/240467/dvd+pororoca+-+surfing+the+amazon)

 

  

  

 

 

O FOTÓGRAFO, ARTISTA PLÁSTICO E

CINEGRAFISTA SILVINO SANTOS: FILMOU, EM 1924,

A EXPEDIÇÃO HAMILTON RICE:

filme No rastro do Eldorado, com

fotos e reportagem (DE MUITAS PÁGINAS)

publicada em THE NATIONAL GEOGRAPHIC MAGAZINE

de abril de 1926 (*)

[EM 1997 FOI LANÇADO O LONGA-METRAGEM,

DIRIGIDO POR AURÉLIO MICHILES,

O cineasta da selva]:

(http://filmesbrazukas.blogspot.com/2010/07/o-cineasta-da-selva1997.html

 

(*) - STEVENS, Albert W. Exploring the Valley of the Amazon in a Hidroplane. The National Geographic Magazine, nº 4, 1926, artigo (fotograficamente ilustrado) citado em resumo de trabalho acadêmico elaborado por F. A. L. Bittencourt [RESPONS. PELO PRESENTE ESPAÇO CULTURAL / WEBJORNALÍSTICO], resultado de pesquisa empreendida em 1981, publicada [VERSÃO INTEGRAL] por Manaus, Gov. do Amazonas / Imprensa Oficial, 1981,

http://jmartinsrocha.blogspot.com/2008/02/silvino-santos-biblioteca-virtual-do.html,

constituindo originalmente um trabalho acadêmico - de aprox. 10 laudas datilografadas, do qual o texto apresentado no Blog do Rocha é versão resumida - apresentado ao Prof. Dr. Narciso Lobo, da U. F. A. M., no âmbito de disciplina ministrada por esse infelizmente já falecido poeta, pesquisador e jornalista; Curso de Graduação em Jornalismo / U. A. [UNIVERSIDADE DO AMAZONAS, cujo nome, hoje, é U. F. A. M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS, Manaus, 1º sem. / 1981)]

 

 

 

APARECE, NO DOCUMENTÁRIO DE LONGA-METRAGEM

ANTERIOR, DE SILVINO SANTOS E AGESILAU ARAÚJO

(No País das Amazonas [1921 (filmagens), c/ lançamento em 1922,

na Exposição da Independência do Brasil, Rio]), onde são

vistas soberbas imagens da pesca nos puruenses [RIO PURUS] 

lagos do Ayapuá [http://historiadosamantes.blogspot.com/2009/01/agnello-bittencourt-reminiscncia-do.html] e do Piraiauara: 

A PUPUNHA, que nasce em palmeira amazônica:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

Pixbae; Peach Palm; Bactris Gasipaes (PUPUNHA)

(http://www.kaluyala.com/community/farm-to-table-living/the-mighty-pixbae/)

 

 

 

 

 

 

 (http://www.kaluyala.com/community/farm-to-table-living/the-mighty-pixbae/)

 

 

 

 

 

Pupunha
(Bactris gasipaes)

(http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A39pupunha.htm

 

 

 

SE ISSO NÃO CONTRARIAR A IDEIA DO

AUTOR DO TEXTO SOBRE A INTERPRETAÇÃO

DA PERSONAGEM-VENDEDORA QUE

ATENDE EM LOJA DE MANAUS,

NUM CURTA-METRAGEM EVENTUALMENTE

INSPIRADO EM SEU CONTO AS RAZÕES,

que estava até hoje inédito, A MOÇA BONITA

QUE APARECE FALANDO A RESPEITO DE

MANEJO NA EXTRAÇÃO DE MADEIRA

PODERIA SER A SEGUINTE MODELO

FOTOGRÁFICO-PUBLICITÁRIA, cujo nome

será aqui aposto - com o contato da

Agência de Modelos na qual ela trabalha -

assim que for descoberto: 

 

 

 

 

 

 

 

(http://portalamazonia-teste.tempsite.ws/sites/amazonshop/noticia.php?idN=8237)

 

 

 

 

 

 

(http://www.pvshopping.com.br/?pg=2&interna=7&idLoja=6)

 

 

 

 

 

(http://recuperacaodecredito2010.wordpress.com/empresasparticipantes/bemol/)

 

 

 

 

 

LOGOS DE AGÊNCIAS DE PROPAGANDA DE MANAUS:

 

Manaus - AM
Oana Publicidade Oportunity Saga Tape  

(http://www.giveme.com.br/agencias/lista1.htm)

 

 

 

 

 

 

(http://marcelorhenzo1.blogspot.com/2009_10_26_archive.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

(http://www.portalreceitasculinarias.com/pupunha.html,

onde se pode auspiciosamente ler:

"Tuchaua – o guaraná da nossa terra é o slogan que está escrito na garrafa. Não estamos ganhando nada com isso, mas não podemos deixar de sugerir que vocês experimentem essa delícia o dia que estiverem nesse calorzão daqui de Manaus.
 
DICA DA VOVÓ: Pesquisando algumas informações da pupunha na internet, descobri esse site que tem tudo sobre a Pupunha e muitas receitas interessantes. Confira AQUI.
 
 

 http://portalamazonia-teste.tempsite.ws/sites/amazonshop/noticia.php?idN=8237

 

  

 

 

"QUEM AFIRMOU ACIMA QUE NADA GANHA MENCIONANDO MARCAS DO AMAZONAS TEM RAZÃO APENAS SOBRE O PRISMA DO SENTIDO LITERAL DO TERMO ganhar, PORQUE, DIFERENTEMENTE, EU ESTOU GANHANDO, SIM: a alegria de 'anunciar' de graça marcas fabulosas de Manaus: BEMOL, MAGISTRAL, TUCHAUA, FAZENDA AYAPUÁ, GREEN OBSESSION (Obsessão Verde), AMACORT!"

(O RESPONSÁVEL PELA COLUNA "Recontando...")

 

  

 

 

 

 
"[LOJAS DE] Green Obsession, Amacort e Fazenda Ayapuá...

 
Data de Exibição: 13-11-2007


 

Conheça no Amazon Shop desta semana as bolsas, sandálias e acessórios feitos com juta e couro de peixe da Green Obsession. São peças únicas produzidas sob medida para você que busca qualidade e elegância.

É também do couro de peixe que são fabricadas as confecções da AMACORT. Nesta cooperativa você irá encontrar os designs diferenciados produzidos pelo estilista Oziel. Roupas com o fino acabamento que a Amazônia pode oferecer.

Aprecie os sabores do Amazonas através dos bombons, biscoitos e licores da Fazenda Ayapuá. Deguste desses prazeres que a região norte pode oferecer".

(http://portalamazonia-teste.tempsite.ws/sites/amazonshop/noticia.php?idN=8237,

onde também consta:

Contatos:

Green Obsession
Tel:  092 3635 0845 

Amacort
Tel:  092 3237 5561 

Fazenda Ayapuá
Tel:  092 3641 2057)     
 

 

 

 

 

 

 

"MIGUEL, VOU FALAR COMO O MEU AMIGO PROF. PEDRO JORGE DE CASTRO,

DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA E DA PRODUTORA ANIMATÓGRAFO LTDA.,

PARA VER SE ELE SE INTERESSA POR TRANSFORMAR AS RAZÕES EM

CURTA-METRAGEM EM FILME-PELÍCULA, FILME DIGITAL OU VÍDEO"

 

(O RESPONSÁVEL PELA COLUNA "Recontando...")

 

 

 

 

DESEJA VER FOTOS DO FABULOSO LAGO DO AYAPUÁ EM

FESTEJO ANUAL [Festa da Santíssima Trindade, que, em 2011,

acontecerá em meados do próximo mês, junho]? CLIQUE O RATO,

POR FAVOR, SOBRE:

http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/conjuntos-musicais-em-viagem-ao-rio-purus,236,4198.html

("CONJUNTOS MUSICAIS EM VIAGEM AO RIO PURUS",

sendo que, ao final dessa matéria ilustrada, está o

contato PARA SE CHEGAR LÁ [MUNICÍPIO DE BERURI, LAGO DO AYAPUÁ,

ESTADO DO AMAZONAS, BRASIL], em meio a conforto, segurança e

alimentação saudável [TEL. LÁ  INFORMADO: (92) 3641-2057])

 

 

 

 

 

 

                 Com saudade, homenageando-se a memória da genitora do autor da narrativa,

                 GEORGETA CARQUEIJA,

                 que está no coração de Deus (expressão utilizada por D. Paulo Evaristo Cardeal Arns,

                 quando partiu sua irmã, Dra. Zilda Arns), e para                        

                 MIRIAM MAKEBA,

                 ZILDA ARNS,

                 ELIZABETH TAYLOR,

                 ZULMIRA UCHÔA BITTENCOURT, esposa de AGNELLO BITTENCOURT,

                 CACILDA MELLO DE ARAUJO LIMA, viúva de BENJAMIN LIMA,

                 LEOPOLDINO NICOLAU DE MELLO, irmão do dep. LOURENÇO MELLO

                 (o proprietário, com sua senhora, DONA FELICIDADE MELLO, da CASA DO AYAPUÁ),

                 e sua senhora,

                 WENCESLAU NICOLAU DE MELLO, diretor da CASA DO AYAPUÁ, e sua senhora,

                 ULYSSES BITTENCOURT, cronista do jornal A CRÍTICA, e sua senhora, 

                 SAMUEL BENCHIMOL, inventor da fabulosa BEMOL, e sua senhora,

                 DIAS GOMES, criador do personagem ODORICO PARAGUAÇU, e sua senhora,

                 FUNCIONÁRIOS DE AGÊNCIAS BARÉS DE PROPAGANDA E CONTRATADOS

                 PARA SERVIÇOS EVENTUAIS PELAS AGÊNCIAS AMAZONENSES,

                 MODELOS FOTOGRÁFICOS DE PUBLICIDADE E MODA, DO AMAZONAS, E

                 EMPREGADOS EM FÁBRICAS DE SUCOS, CERVEJAS, LICORES E REFRIGERANTES

                 DE MANAUS, ESTADO DO AMAZONAS, BRASIL:

                 TODOS VIVEM!

 

 

                  Como ao glorioso povo do Afeganistão, que, sem dúvida, pode se autogovernar

                  sem o auxílio de países que dele ficam - em todos os sentido do termo -

                  muito distantes.

                  

 

 

 

 

8.5.2011 - As razões, novo conto do escritor Miguel Carqueija, foi escrito com amor - Afinal, ele foi preparado, especialmente para a Coluna "Recontando...", para ser divulgado no DIA DAS MÃES. (Muito obrigado, Miguel, por ter, em pouco tempo, elaborado um texto que vai, também, para a minha mãe, Fernanda Araujo Lima Bittencourt, e para as minhas irmãs, Ana Amélia Bittencourt Vieira e Zulmira Bittencourt Amador - e para as suas filhas que já são mães: Denise, Fernanda e Liomar e para a Nadya, Irene e todas as mães do mundo!)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 

AS RAZÕES 

                Miguel Carqueija

 

Séculos atrás, estávamos Siqueira e eu deambulando pelas ruas da quente e úmida Manaus, a grande metrópole perdida em meio à mais exuberante selva tropical do planeta. Embora tivéssemos um dever a cumprir, uma missão, nunca poderíamos escapar de todo à tentação de vivenciar um pouco de turismo e de arqueologia.

— O que terá atraído Percival a esta região? — comentei distraidamente, enquanto enxugava o suor que me escorria da testa.

— Manaus tem os seus atrativos, Junqueira. Pode ter sido um documentário, um artigo em qualquer revista holográfica...

— O que você acha? — indaguei, apontando a elegante loja envitrinada à nossa frente.

— A Bemol? Você acha que ele pode estar aí?

— Isso é como agulha num palheiro, você sabe. Mas se Percival deseja mesmo se estabelecer definitivamente neste local e nesta época, nada demais que visite uma movelaria de quando em quando. Ele pode estar precisando de móveis.

Siqueira deu de ombros.

— Naturalmente, a possibilidade de que ele apareça nesta loja ao mesmo tempo que nós, é mínima — admiti.

— Vamos entrar, de qualquer modo, Junqueira. O lugar parece agradável.

— Assim fizemos. Ainda não estávamos preocupados com o tempo da nossa missão: em princípio, como o “Viajante” da novela de H.G.Wells, nós dispúnhamos de “todo o tempo do mundo”.

A loja era bonita, de fato, e repleta de móveis de um tipo que para nós era muito estranho. As coisas mudam muito em quatro séculos. Por exemplo, a predominância do uso da madeira em pleno século XXI, apesar da alarmante derrocada das florestas, atestando a irresponsabilidade daquela civilização do passado. Pará nós, que há tanto tempo utilizamos o plasmefalto e outros materiais sintéticos degradáveis, isso parece incompreensível. E mais incompreensível ainda, alguém de nossa época querer se transferir para um período tão atrasado e bárbaro.

Uma simpática atendente nos mostrou uma série de móveis atraentes, como um conjunto de mesa de jantar e cadeiras, feitos de madeira envernizada; armários de cozinha; estantes com espaço para a televisão e outros aparelhos típicos do início do século XXI (claro, nenhuma cama flutuante). Soubemos inclusive, informados pela atendente que as madeiras dos móveis eram oriundas de manejo florestal que evitava a devastação das matas e ainda ajudava a que novas árvores fossem plantadas (informação deveras interessante). Fingimos interesse sem compromisso, e fizemos anotações de preços. Então Siqueira comentou, assim como quem não quer nada:

— Sabe, foi um grande amigo quem nos recomendou essa loja. Talvez você o conheça, temos a foto dele aqui.

Mostrou uma fotografia colorida não-holográfica (seria um perigo exibir tal coisa naquela época). A garota mostrou-se surpresa:

— Ora vejam! Atendi esse cavalheiro esta semana!

— Tem boa memória, moça — observei, admirado. — Vem tanta gente aqui...

— É, mas ele é tão peculiar... parecia tão desambientado... se não fosse a garota, que orientava tudo...

— Garota?

— É, a garota era bem esperta. Uns 25 anos... ele é bem mais velho, acho eu.

— Sem dúvida — esclareceu Siqueira. — Mas nosso amigo tem bom gosto.

— Bem, eu espero que ele seja feliz. Que todos sejam felizes — disse ela, com um sorriso matreiro.

Siqueira não se deu por achado:

— Então o Percival fez umas compras aqui?

— Percival? Acho que o nome dele era Leonardo Caldeira...

— É claro — expliquei. — Percival é só o apelido. Sabe, ele é fã das lendas arturianas...

Não creio que ela tenha entendido o que eu falei. Não seria conveniente perguntar informações sigilosas à funcionária (tipo o telefone do Leonardo), por isso nos despedimos e prometemos que retornaríamos se decidíssemos adquirir alguns móveis. Já na rua, não pude deixar de observar:

— Com certeza ela achou que você e eu somos “gays”. Essa alusão a que todos sejam felizes...

— Deixa ela pensar assim. É melhor do que ela achar que nós dois somos agentes credenciados da Patrulha Intertemporal Federal procurando um oficial que desertou.

— Em todo o caso, caro Siqueira, já temos um bom indício. Se há uma mulher no meio...

— Mas, Junqueira, você acha mesmo que o simples fato de ter conhecido uma garota vai levar um sujeito letrado e moderno como o Percival a abandonar todas as suas raízes? É o mesmo que ir viver num outro mundo, onde não se conhece nada e nem ninguém!

— Mas não foi isso mesmo que fizeram aqueles que colonizaram a América?

— Pode ser, mas havia outra mentalidade... puxa, mas que canícula! Nessa época ainda não se construíam cúpulas termo-reguladoras...

— É melhor a gente tomar alguma bebida.

— Pois sim! Vamos lá naquela lanchonete!

Uma coisa que não mudou muito nessas últimas centúrias foi o aspecto das casas de pasto. Afinal, elas têm que exibir comidas e bebidas, coisas facilmente reconhecíveis.

Adentramos e nos dispomos a escolher alguma bebida do século XXI. Lembrei-me de uma típica da Amazônia, o guaraná. Nas andanças pelos séculos XX e XXI havíamos tomado muito guaraná em sua forma sem gás, porque não sabíamos que havia o refrigerante. Naquele dia o garçom sugeriu que experimentássemos a bebida naquela forma industrializada.

Pedimos dois guaranás, um Magistral e o outro Tuchaua, marcas que não conhecíamos, mas cujos anúncios tínhamos acabado de ver pendurados na parede.

No século XXV estão desaparecidos a bebida refrigerante e a forma publicidade, quando nem mesmo água com gás podemos tomar, apesar de conhecermos esse líquido antigo, potável, que lembra os remédios efervescentes e brota de fontes naturais de difícil acesso, sempre protegidas por hidrologistas armados. Quando divulgam que os sucos que ingerimos são melhores para a saúde, desconfiamos que se trata de desculpa esfarrapada, porque, desitratados, são o resultado da dissolução acelerada de pós de variados sabores em água comum, sem gás, correspondentes a fórmulas inscritas em documentos holoclassificados. 

Mencionou o moço que nos serviu a marca de um outro refrigerante, com fórmula naquela época desconhecida, concebida tempos antes em fábrica duma potência estrangeira que nunca divulgou o segredo, mas o Magistral e o Tuchaua naquela hora seriam mais do que suficientes. 

E enquanto sorvíamos os guaranás numa mesinha, expus o meu plano:

— É claro que a loja tem o endereço dele. Nós vamos ter de entrar na calada da noite e examinar os arquivos.

— Mas, Junqueira, não temos instrumentos de arrombar...

— De tanto vigiar o passado você já está ficando com mentalidade primitiva? Nós vamos nos teleportar para dentro da loja!

— Ah, bom! Mas é meio arriscado... teleporte para um local fechado...

— Mas dá para fazer. Você viu que é espaçoso lá dentro.

Ouviu-se uma trovoada.

— Opa! — comentou Siqueira. — Vamos ter chuva!

Percebi como o tempo havia fechado. Lembrei-me que aquela região era periodicamente assolada por enchentes de grande magnitude, e uma preocupação começou a crescer no meu íntimo.

Quando saímos naquela Avenida Eduardo Ribeiro já chovia a cântaros, e o calor úmido da região equatorial se liquefizera totalmente. Encharcados, tratamos de retornar ao Hotel Rei Salomão, na rua Dr. Moreira; e eu dava graças a Deus que os comprimidos de Genomicina que portávamos nos garantiriam contra qualquer pneumonia, já que agasalhos maiores, guarda-chuvas ou capas nós não trazíamos.

— O que vai acontecer — perguntei, apreensivo, enquanto fazíamos hora em nosso quarto — se alguém na rua nos vir desaparecer em pleno ar?

Ele observou o temporal pela janela.

— A meu ver, não haverá muita gente na rua... por causa da hora e da chuva.

— Vamos fazer o seguinte, colega! Vamos nos teleportar daqui mesmo!

— Mas e se derem pela nossa falta, e sem termos saído pela porta?

— Não acho que eles vigiem tanto quem entra e quem sai, e sempre podemos escapulir.

— Você sabe, Junqueira, que a margem de erro aumenta com a distância...

— Vamos calcular bem, e seja o que Deus quiser. Afinal de contas, são só seis quarteirões!

Utilizamos então nossa bússola de teleporte; coloquei meu butucum a tiracolo e “saltamos” para o interior da Bemol.

Chegamos lá com as lanternas-de-peito acesas, mas num primeiro momento não localizei o meu companheiro. Então escutei batidas irritadas que vinham do interior de uma duplex de canjarana. Fui até lá, felizmente a chave estava do lado de fora, e abri o armário.

— Não chegou a ser um azar — ironizei.

— Junqueira, vamos localizar logo os comutadores!

— Nem pensar. Uma inundação de luz aqui vai chamar atenção!

Tratamos de examinar todas as gavetas. Qualquer pesquisa nos micros iria requerer senhas; era preferível encontrar documentação em papel. Felizmente, porém, não era uma tarefa difícil. Achamos o arquivo dos contratos recentes e os dados de Leonardo Caldeira — o nosso colega Percival Belafonte de Almeida. Sentados junto a uma mesa, verificamos quão eficientemente ele pudera falsificar os seus documentos, forjando uma identidade. Mas, com ajuda de quem?

— Ele casou — disse o Siqueira. — Pelo menos é o que diz aqui. Com a Queila Campista...

— Espero que isso seja falso. Talvez seja só para comprar os móveis...

— Não faz sentido. Ele poderia comprá-los, mesmo solteiro.

— Será que ele enlouqueceu? Já não era muito certo...

Um grande trovão despertou-nos para outro fator.

— Junqueira! Já viu como está o tempo?

Corremos até a janela mais próxima e deparamos com um espetáculo aterrador.

A rua havia virado rio. O caudaloso Rio Negro havia transbordado enquanto Siqueira e eu, alheios a tudo que não fosse a nossa investigação, buscávamos a pista de Percival revirando os documentos da Bemol.

— O que nós vamos fazer? É uma catástrofe! — murmurei, já agora completamente apavorado. Passou pela minha imaginação a terrível piranha amazônica, cujos cardumes devoram bois inteiros... estariam na inundação?

Siqueira também parecia aturdido.

— Olha os móveis passando, os eletrodomésticos...

— Meu Deus! A loja ao lado, a Fazenda Ayapuá, já foi inundada! Estão saindo caixas de biscoito, xarope de guaraná, licores...

— Vamos ter que ficar aqui até a cheia passar, Junqueira! Vamos ter que dormir aqui!

— Você está sonhando, homem! Vamos gravar tudo o que acharmos sobre o Percival e nos “pirulitar” daqui, da mesma forma que viemos!

Ele deu um tapinha na testa;

— Caramba! Esse negócio de tele-transporte é tão pouco natural que eu sempre me esqueço!

Retornamos à mesa, registramos na caixa holográfica tudo o que havia sobre Percival e nos apressamos em guardar a documentação. Só faltava agora calcular as coordenadas para retornarmos ao hotel.

Estávamos assim operando a nossa calculadora telepórtica, quando um barulho estranho chamou a nossa atenção. Na penumbra do aposento, mas entre os reflexos dos raios, a porta veio abaixo e como um tsunami de água doce penetrou apocalipticamente, avassalando tudo. Antes que eu tivesse tempo sequer de gritar “Mamãe!”, já estava sendo arrebatado pelas ondas e levado para fora de qualquer maneira. Incrédulo, fui arrastado de roldão junto com Siqueira; de repente havia um rabo de pirarucu na minha boca; livrei-me do bicho com dificuldade e lutei para não engolir água; por felicidade os nossos trajes eram de tecido flutuante, desconhecido no século XXI.

Redemoinhávamos ambos, desesperados naquela água escura e fria, quando Siqueira gritou para mim:

— Junqueira, pegue minha mão! Vou teletransportar a gente antes que nosso equipamento estrague!

— Mas como? Não podemos calcular...

— Segure naquele poste! Vamos nos estabilizar um pouco!

Deu um tabefe num tucunaré — aquele peixe que, por estranho mimetismo, parece ter olho no pedúnculo da cauda — e se agarrou no poste. Eu me agarrei nele e, no meio daquela loucura pluviométrica, fizemos a teleportação.

Para minha surpresa, nós nos materializamos no quarto do Percival, quando ele e a esposa se preparavam... deixa pra lá.

É claro que a Queila armou um escândalo e que nós tivemos que correr para a sala. Percival era nosso amigo, e isso foi a salvação.

— Como é que nós viemos parar aqui? — indaguei, já com os nervos abalados.

— Não dava para voltarmos ao hotel, Junqueira. A casa do Percival ficava em lugar mais alto, perto da Paróquia Nossa Senhora dos Remédios, eu arrisquei. Nós dois estávamos em risco iminente de morrer afogados!

Percival apareceu. O cabelo despenteado, deixando ver suas fundas entradas; e tendo vestido um pijama.

— Sei que vocês dois passaram maus bocados, mas, puxa, nunca imaginei tamanha persistência.

— Sentimos muitíssimo incomodá-lo e assustar sua esposa, Percival... mas você sabe o que nós queremos.

— Sei, Junqueira, sei. Você e Siqueira querem saber as minhas razões.

 

 

 

........................................................................

 

 

 

Queila veio assistir as explicações. Vestira um roupão de banho, estava até vestida demais após o choque. Era uma mulher muito bonita, segundo nos esclareceu Percival, fazia lembrar uma atriz dos séculos XX e XXI muito conhecida por sua beleza, Elizabeth Taylor.

— Ainda bem que a Queila já sabia sobre viajantes do tempo — observou Percival, olhando para a esposa.

— Sim — disse ela. — Mesmo assim quase tive um infarto.

— Eu também — falei, para descontrair.

— Nós escapamos por pouco de morrer — acrescentou Siqueira. — Aliás, a casa de vocês está a salvo? Uma enchente assustadora como essa...

— Como a rua é mais alta, acho que sim. A não ser que venha o dilúvio.

— Percival, podemos entrar no mérito da questão? Puxa vida, eu me lembro tanto das partidas de futvolei que disputamos...

— Infelizmente, Siqueira, você agora terá de jogar sem mim. Lembra o que disse José de Alencar, no final de “Iracema”?

— Nem li esse livro.

— Ele disse: “Tudo passa sobre a Terra”.

— Isso quer dizer — interferi — que você não pretende voltar?

— Não mesmo. Fiz a minha opção.

— Mas por que? Por que você abandonou uma época tão maravilhosa como a nossa, para viver num lugar que tem pobreza, enchentes, carapanãs e piranhas?

— Sim. E que tem a Queila também — respondeu ele, segurando a mão da esposa.

— Mas... é por ela? Não pensou em traze-la?

— Sejamos razoáveis, Junqueira. Eu não tenho família, ela tem pais e irmãs. Eu só tenho tios e primos que nem me visitam.

— Até aqui eu entendo — tornou Siqueira. — Mas, e os confortos da nossa época?

— Você acha mesmo? Então, deixa eu elencar alguns fatores:

Comida: aqui eu posso pescar e comer assado um tambaqui delicioso. No século XXV só temos carne de peixe sintética, com gosto de papelão.

Aqui eu posso comer um bom pirê de batatas. No século XXV, só batata sintética.

Aqui posso tomar café com leite, com o meu beijú e pupunhas cozidas. Lá, só café e leite sintéticos, com a complementação protéica em pílulas que eu sempre detestei engolir. Você já experimentou a banana frita? O tacacá? O açaí com farinha de tapioca? Uma tigela, das grandes, de bacaba? Caldeirada de tambaqui? Pirarucu de casaca? Tucumã assado no forno (porque na brasa não funciona, como acontece com a banana pacovã, de dimensões gigantescas, que pode ser preparada na brasa, no forno ou cozida)? Você viu no Mercado Municipal as bananas que são vermelhas por fora? Os peixes recém-chegados do interior? O doce de cupuaçu (não falo de musses, de cor muito clara, como preferem no Sul, mas daquela guloseima que lembra uma geleia bem mais escura)? Sabe o que quer dizer biscoito de castanha? Já levou à boca essa maravilha do mundo comestível? Guaraná você possivelmente tomou, porque os anúncios estão pregados por toda parte. E sobre os sucos nem é preciso falar, há dezenas de variedades. Por falar em frutas, você já provou a parte branca que cobre o caroço do ingá? Essa lista é interminável!

Além disso tudo, aqui, de dia temos a luz do dia. Lá, as nuvens de poluição já cobriram o mundo inteiro e nós sobrevivemos graças às usinas de purificação atmosférica.

Aqui, a colonização da Lua ainda é um sonho. No século XXV é um pesadelo, pois favelizamos a Lua.

Aqui, no século XXI, mal ou bem ainda dá para educar as crianças. No século XXV, se negamos um brinquedo aos nossos filhos, eles nos processam.

No século XXI você pode digitar o que quiser no seu computador. No século XXV, ele te xinga se não gostar do texto.

Preciso dizer mais alguma coisa?

 

Eu e Siqueira nos entreolhamos. Compreendemos que não seria possível convencer nosso amigo a voltar.

— Você deve ter razão — observei. — Respeitamos seus motivos, é claro.

— Não querem tomar alguma coisa antes de irem? — indagou Queila, querendo ser gentil.

— Obrigado — disse Siqueira. — Mas chegamos numa hora muito imprópria e é melhor irmos embora.

— Somos viajantes do tempo — lembrei. — Talvez possamos revisitá-los algum dia.

— Por que vocês não resolvem ficar aqui também? Já sabem como a coisa vai ficar feia mais adiante...

A proposta era tentadora, mas eu tratei de cortá-la:

— Lamento, Percival, mas devemos ir mesmo. Afinal, alguém precisa permanecer por lá para segurar a barra!

 

(DEDICO ESTE CONTO A GEORGETA PEREIRA DA CRUZ CARQUEIJA - 1914 - 1997 -,

MINHA MÃE)

 

 

 

 

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CRISTINA, EM SEU BLOG POUQUIN DE TUDO

OFERECE UMA DIDÁTICA APRESENTAÇÃO

DA GRANDE PANANA PACOVÃ,

que, quando é frita e acondicionada em pequenos

saquinhos plásticos, muitos pensam tratar-se

de batatas fritas vendidas em carrocinhas de feira

e pequenas vendas e comércios de terminais rodoviários

[A SENHORA "FLA" (apelido), NO PRIMEIRO COMENTÁRIO,

CONSIDERA QUE ESSE FORMATO DE BANANA,

COM RODELAS FINAS TRANSFORMADAS

POR FRITURA, PODE SER CHAMADO DE

banana chip]:

 

"Segunda-feira, 12 de abril de 2010

Apresentando a Banana Pacovã

 
Olá amigos tudo bem? O fim de semana foi ótimo, deu pra descansar um pouquinho e a chuva deu uma trégua por aqui. Vamos iniciar a semana com coisinhas bem gostosas?

Espécie comum na amazônia, a banana pacovã é muito utilizada na culinária regional. É de maior tamanho (algumas chegam a medir 50 cm aproximadamente).
Em Manaus, costuma-se consumi-la em forma de chips, onde a banana verde é cortada em fatias finas e fritas em óleo quente (imagem abaixo), e madura, também fritas e polvilhadas com açúcar e canela.

 
Também pode-se fazer mingau com banana e tapioca, assar no forno, colocar num cozidão... enfim, ela é gostosa de qualquer jeito.
Hoje o lanchinho da tarde foi banana frita com um cafezinho. Ficou bommmm!
 
 
Beijos e boa semana! 
 
 

2 comentários:

Fla disse...

Hummm banana chips é tudo de bom, mas só conheço a salgada.
E nunca tinha ouvido falar dessa banana. Vivendo e aprendendo né?
Beijão

 
Solange disse...

essa banana frita deve estar tão gostosa quanto a que voce fez ontem para o nosso café da manhã rsrsrsrs beijos solange

(http://pouquindetudo.blogspot.com/2010/04/apresentando-banana-pacova.html)

 

 

 

 

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Leia, por favor, "A TRAGÉDIA DA GALHINHA MAROCA", conto de Elmar Carvalho, neste mesmo Entretextos (7.5.2011):

http://www.portalentretextos.com.br/colunas/ecletica/a-tragedia-da-galinha-maroca,233,6131.html 

 

 

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VISITE O AMAZONAS (BRASIL) (*) E OS OUTROS ESTADOS

DO NORTE DO PAÍS - COMO TAMBÉM A PORÇÃO

AMAZÔNICA DOS SEGUINTES PAÍSES:

GUIANA FRANCESA, SURINAME, GUIANA, VENEZUELA,

COLÔMBIA, PERU, EQUADOR E BOLÍVIA! 

 

(*) - Boas dicas ao turista que desembarca em Manaus:

http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/boas-dicas-ao-turista-que-desembarca-em-manaus,236,5689.html, sendo que, na Feirinha da Av. Eduardo Ribeiro, aos domingos (fechada a veículos) você encontrará o quiosque da BISCOITO REGIONAL FAZENDA AYAPUÁ, de Leonir Mello e D. Trindade Mello.  F. A. L. B.