[Flávio Bittencourt]

Rolando Boldrim conta um causo

"O roubo do relógio" é estória que Rolando Boldrim magistralmente nos conta.

  

 

 

 

  

 

(http://www.whala.com.br/precisa-de-um-relogio-de-pulso/comprar-relogio-pulso/)

 

 

 

 

 

(http://olhardomarcos.blogspot.com/2010/07/o-meu-album-de-figurinhas.html)

 

 

 

 

 

(http://moblog.whmsoft.net/searches/Esporte.php?keyword=volei+feminino&language=portuguese)

 

 

 

 

(http://www.bicodocorvo.com.br/saude/esporte/volei-feminino)

 

 

 

 

 Fabi

 

 

 

 

 

 

 

 

Fabi


Experiente líbero do Brasil vibra com mais um título da seleção brasileira feminina

(http://esporte.ig.com.br/volei/2009/08/23/um+ano+apos+ouro+em+pequim+brasil+conquista+oitavo+titulo+do+grand+prix+8045926.html)

 

 

 

"Vôlei feminino do Brasil conquista quinto título em 2009

Seleção brasileira bate os Estados Unidos por 3 sets a 1 (25/17, 25/16, 25/27 e 25/19) e fatura o Final Four [EM LIMA, PERU, setembro de 2009]

13 de setembro de 2009 | 22h 56
Arquivo/AE
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arquivo/AE
"Sassá foi a única campeã olímpica presente no grupo que conquistou o Final Four em Lima"
 
 
 
 

 

 

 

(http://img1.mlstatic.com/jm/img?s=MLB&f=137903234_9031.jpg&v=O)

 

 

 

 

SAQUAREMA, ESTADO DO RIO, BRASIL

(http://www.fernandomendes.com.br/incfiscal.php)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ATLETAS DE VOLEIBOL, DEPOIS CAMPEÃS UNIVERSAIS, PERTO DO MAR (SAQUAREMA, REGIÃO DOS LAGOS, LITORAL DO ESTADO DO RIO, BRASIL) TROCAM FIGURINHAS, NA QUADRA DE ESPORTES

(http://luisvolei.esporteblog.com.br/r1612/Curiosidades/7/,

que teve como fonte http://extra.globo.com, onde se pode ler:

"(...) em Saquarema (RJ). Na foto divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), a líbero Fabi e a atacante Sassá aparecem trocando figurinhas no meio da quadra".
 

 

 

 


Sassá (esq.) e Fabiana (dir.) exibem suas medalhas de ouro
Jonne Roriz/AE
 

"Sassá (esq.) e Fabiana (dir.) exibem suas medalhas de ouro"

(http://topicos.estadao.com.br/fotos-sobre-olimpiadas-volei/sassa-esq-e-fabiana-dir-exibem-suas-medalhas-de-ouro,81046f48-1b02-4dc7-8002-5f3bc2fdf585)

 

 

 

 


Fabiana abraça a líbero Fabi no fim do jogo
Jonne Roriz/AE

 

"Fabiana abraça a líbero Fabi no fim do jogo"

(http://topicos.estadao.com.br/fotos-sobre-olimpiadas-volei/fabiana-abraca-a-libero-fabi-no-fim-do-jogo,6b2a0ef8-49df-4576-be51-2f16c1dcfe64)

 

 

 

 


Paula Pequeno vibra com o inédito ouro olímpico 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jonne Roriz/AE

 

"Paula Pequeno vibra com o inédito ouro olímpico"

 

(http://topicos.estadao.com.br/fotos-sobre-olimpiadas-volei/paula-pequeno-vibra-com-o-inedito-ouro-olimpico,9a17d303-93b9-4d74-89ee-f19f11793ee6)

 

 

 

 

 

(http://www.submarino.com.br/produto/2/21363734/cd+rolando+boldrin-+box+4+cds)

 

 

 

 

 

                   Em memória de meu ex-colega e amigo Eng. Fernando Levenhagen,

                   que integrou a seleção de vôlei do Brasil

 

 

"NOTA DE FALECIMENTO

A Confederação Brasileira de Voleibol comunica, com grande pesar, a morte do ex-jogador Fernando de Sousa Santos Levenhagen, vítima de aneurisma cerebral, aos 52 anos, no último sábado (23.05). Com a camisa da seleção brasileira disputou 34 jogos. Na categoria juvenil, foi campeão sul-americano, em 76, na Bolívia, e medalha de bronze no I Campeonato Mundial em 77, no Brasil. Três anos depois, Fernando Levenhagen chegou à equipe adulta e fez parte da conquista do Torneio Internacional – Copa Amizade de Pequim, na China. Deixa mulher e dois filhos. O corpo do ex-atleta será cremado nesta SEGUNDA (25.05), no Rio de Janeiro.

Mais informações,
Assessoria de Imprensa - CBV
[email protected]

Mariucha Moneró e Marcia Loureiro - Gerentes de Imprensa - Mm Press Assessoria em Comunicação
Leonardo Borges - Analista de Imprensa Sênior
Georgia Infante - Analista de Imprensa Sênior
Guilherme Torres - Analista de Imprensa Jr
Priscila Carvalho - Analista de Imprensa Jr
Vicente Condorelli – Analista de Imprensa Jr
"

(http://www.cbv.com.br/cbv2008/noticias.asp?IdNot=11400)

 

 

 

 

17.10.2010 - Boldrim é um dos grandes contadores de estórias do Brasil - Se dependesse dele, as pessoas viveriam felizes, uma vez que contar e ouvir estórias - trocar narrativas, portanto - é ingrediente de possibilidade de surgimento de sincera alegria e pura emoção (*). F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

(*) - HOMENAGEM DO FINAL DO MÊS PASSADO (SETEMBRO / 2010) DESTA COLUNA DO ENTRE-TEXTOS A ROLANDO BOLDRIM, INEZITA BARROSO (Inês Madalena Aranha de Lima) E OUTROS GRANDES CONTADORES DE CAUSOS /  PESQUISADORES DE CULTURA POPULAR, DO BRASIL E DO MUNDO:

http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/contadores-de-estorias-personalidades-2010,236,4795.html

 

 

 

 

 

O ROUBO DO RELÓGIO

                               Rolando Boldrim

"Naquele arraial do Pau Fincado, havia um sujeitinho danado pra roubar coisas. Às vezes galinha, às vezes cavalo, às vezes coisas miúdas. A verdade é que o dito cujo era chegado em surrupiar bens alheios.

Todo mundo daquele arraial já estava até acostumado com os tais furtos. E a coisa chegou a tal ponto de constância que bastava alguém dar por falta de qualquer objeto e lá vinha o comentário: ``Ah, foi o Justino Larápio´´.

E foi numa dessas que sumiu o relógio do cumpadi João, um cidadão por demais conhecido por aquelas bandas do Pau Fincado. Foi a conta de sumir o relógio dele para o dito cujo correr pra delegacia mais próxima e dar parte do fato.

O delegado pediu que o sêo João arranjasse três testemunhas para lavrar o ocorrido e então prender o tal ladrãozinho popular. Arranjar três testemunhas de que o tal Justino havia surrupiado qualquer coisa era fácil, dado a popularidade do dito cujo pra esses afazeres fora da lei.

A cena que conto agora transcorreu assim, sem tirar nem pôr. Intimado o Justino, eis ali, ladrão, vítima e três testemunhas:

DELEGADO (para a primeira testemunha) – O senhor viu o Justino roubar o relógio do sêo João, aqui presente?

TESTEMUNHA 1 – Dotô. Vê, ansim com os óio, eu num posso dizê que vi. Mas sei que ele é ladrão mêmo. O que ele vê na frente dele, ele passa a mão na hora. Pode prendê ele dotô!

DELEGADO (para a segunda testemunha) – E o senhor? Viu o Justino roubar o relógio do sêo João?

TESTEMUNHA 2 – Óia, dotô ...num vô falá que vi ele fazê isso, mas todo mundo no arraiá sabe que ele róba mêmo, uai. Pode prender sem susto. Eu garanto que foi ele que robô esse relógio.

DELEGADO (para a última testemunha) – E o senhor? Pode me dizer se viu o Justino roubar o relógio do sêo João?
TESTEMUNHA 3 – Dotô, ponho a mão no fogo si num foi ele. Prende logo esse sem vergonha, ladrão duma figa. Foi ele mêmo!

DELEGADO – Mas o senhor não viu ele roubar? O senhor sabe que foi ele, mas não viu o fato em si?

TESTEMUNHA 3 – Num carece de vê, dotô! Todo mundo sabe que ele róba. Pode preguntá pra cidade intêra. Foi ele. Prende logo esse peste!

DELEGADO (olhando firme para o Justino) – Olha aqui, Justino. Eu também tenho certeza de que foi você que roubou o relógio do sêo João. Mas, como não temos provas cabíveis, palpáveis e congruentes.... você está, por mim, absolvido.

JUSTINO (espantado, arregalando os olhos para o delegado) – O que, dotô ? O que que o sinhô me diz? Eu tô absorvido????

DELEGADO – Está absolvido.

JUSTINO – Qué dizê intão que eu tenho que devorvê o relógio?". (ROLANDO BOLDRIM,

http://www.rolandoboldrin.com.br/causos_aberto.asp?id=38&id_cat=1)

 

 

 

 

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PORTAL UOL / NOTÍCIAS (FEVEREIRO / 2010)

 

14/02/2010 - 05h40

 

"Cantor Rolando Boldrin será homenageado pela Pérola Negra

 

do UOL Carnaval

Reprodução/TV Globo Rainha de bateria da Pérola Negra na avenida
 
Rainha de bateria da Pérola Negra na avenida

O cantor, compositor e apresentador Rolando Boldrin será um dos maiores homenageados da escola do bairro Vila Madalena, que criou o samba enredo "Vamos tirar o Brasil da Gaveta" para falar sobre patriotismo e ressaltar a importância dos artistas brasileiros, consagrados ou anônimos. Este será o último desfile das escolas de samba de São Paulo.

Por conta das chuvas que atingiram São Paulo no início deste ano, o barracão da Pérola Negra ficou alagado e alguns materiais que seriam utilizados na confecção de fantasias e alegorias foram prejudicados. A tristeza e a revolta acabaram inspirando a criação do carro “Cidade Grande - Esplêndida Colcha de Retalhos”, em referência à diversidade cultural da capital paulista.

A agremiação que fecha a série de desfiles das escolas de samba São Paulo conta com 3500 componentes e terá 24 alas e cinco carros alegóricos na avenida".

(http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2010/02/14/cantor-rolando-boldrin-sera-homenageado-pela-perola-negra.jhtm)

  

 

 

 

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"Inezita Barroso

Inezita Barroso

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: Mário Luiz Thompson

Minha mãe tem um LP fantástico, de 1955, chamado Inezita Apresenta - onde Inezita cantava canções do folclore baiano, mineiro e paulista. Fiquei tão impressionada com a voz e as canções que quando me perguntaram, num aniversário, o que eu gostaria de ganhar pedi um disco dela - e veio o Clássicos da Música Caipira 2 - só aumentou o encantamento. Inezita carrega a história da música regional brasileira, é um dos nossos maiores patrimônios vivos, aquela que conta e canta o Cururu, o Cateretê e todas as modas e danças brasileiras sabendo do que está falando.

Inês Madalena Aranha de Lima, nasceu em São Paulo em 04 de Março de 1925. Começou a cantar e estudar violão aos sete anos, e aos 11 iniciou seu aprendizado de piano. Estreou como cantora em 1950, na Rádio Bandeirantes, de São Paulo, a convite de Evaldo Rui. Participou em seguida da transmissão inaugural da TV Tupi, canal 3, e trabalhou como cantora exclusiva da Rádio Nacional, de São Paulo, transferindo-se mais tarde para a Record. Ainda em 1950 participou do filme Angela, dirigido por Tom Payne e Abílio Pereira de Almeida, e realizou recitais no T.B.C., no Teatro de Cultura Artística e no Teatro Colombo. Voltou a atuar em cinema em 1953, nos filmes Destino em apuros (direção de Ernesto Remani) e Mulher de verdade (direção de Alberto Cavalcanti). No ano seguinte, apareceu em E proibido beijar, de Ugo Lombardi, e O craque, de José Carlos Burle, recebendo ainda o prêmio Roquete Pinto, como melhor cantora de radio da musica popular brasileira, e o prêmio Guarani, como melhor cantora em disco. Em 1953 gravou na Victor Canto do mar (Guerra-Peixe), Marvada pinga (Laureano), Benedito pretinho e Dança do caboclo (ambas de Heckel Tavares) e os sambas Os estatutos da gafieira (Billy Blanco) e Isso e papel, João? (Davi Raw e Cícero Galindo Machado). A partir de 1954 passou a apresentar-se semanalmente em programas folclóricos na TV Record, de São Paulo. Em 1955 atuou no filme Carnaval em lá maior (direção de Ademar Gonzaga) e, como atriz e cantora, representou o Brasil no Festival de Cinema de Punta del Este, Uruguai, viajando em seguida ao Paraguai. Foi novamente premiada com o Roquete Pinto e ainda com o Saci, como melhor atriz de cinema. Realizou gravações de divulgação do folclore brasileiro, ilustrando uma série de conferências de professores na USP. Seu primeiro LP, Inezita Barroso, foi lançado pela Copacabana, também em 1955, com um repertório folclórico que incluía, entre outras, Banzo (Heckel Tavares e Murilo Araújo), Funeral dum rei nagô (Heckel Tavares e Murilo Araújo), Viola quebrada (Mário de Andrade) e Mineiro tá me chamano (Zé do Norte). Em seguida lançou os LPs Canta Inezita, Coisas do meu Brasil e Lá vem o Brasil. Nessa época, Jean Louis Barrault, Marian Anderson, Vittorio Gassmann e Roberto Ingles, em visita ao Brasil, levaram seus discos para a Europa, onde foram divulgados nas principais emissoras. Seus dois LPs seguintes foram Vamos falar de Brasil e Inezita apresenta, ainda pela Copacabana, reunindo neste ultimo composições de Babi de Oliveira, Juracy Silveira, Zica Bérgami, Leyde Olivé e Edvina de Andrade, do folclore baiano, mineiro e paulista. Em 1956 publicou seu livro Roteiro de um violão. Em 1960 lançou pela Copacabana o LP Eu me agarro na viola (Valdemar Henrique), faixa de abertura do disco, além de Leilão (Heckel Tavares e Joraci Camargo), Moda da mula preta (Raul Torres e João Pacifico), Moda do bonde camarão (Cornélio Pires e Mariano da Silva) e Canção da guitarra (Marcelo Tupinambá e Aplecina do Carmo). Em 1961 lançou novo LP Inezita Barroso, com Casa de caboclo (Heckel Tavares e Luís Peixoto), Viola quebrada, regravação do seu primeiro LP, Tamba-tajá (Valdemar Henrique), Roda carreta (Paulo Ruschel) e Carreteiro (Barbosa Lessa). Em 1968, no LP 0 melhor de Inezita, gravou Banzo e Funeral dum rei nagô, regravações do seu primeiro LP, o Hino dos fuzileiros navais, ou Cisne branco (Antônio Manuel do Espírito Santo e Benedito X. de Macedo), Lampião de gás (Zica Bérgami) e Moda da pinga (Laureano), os dois números mais populares. Em 1969 lançou o LP Clássicos da musica caipira, volume 1, cujas composições de destaque são: Chico Mineiro (Francisco Ribeiro e Tonico), Do lado que o vento vai (Raul Torres), Baldrana macia (Anacleto Rosas Junior e Arlindo Pinto), Sertão do Laranjinha (adaptação de Tonico e Tinoco e Capitão Furtado) e Pingo-d'agua (Raul Torres e João Pacifico). Nesse mesmo ano ganhou troféu do I Festival de Folclore Sul-Americano, em Salinas, Uruguai. Em 1970 lançou o LP Modinhas, onde se destacam as composições Canção da felicidade (Barroso Neto e Nosor Sanches) e Conselhos (Carlos Gomes). Ainda em 1970 produziu um documentário que representou o Brasil na Expo70, no Japão. Em 1972 lançou o volume 2 dos Clássicos da musica caipira, com Rio de lágrimas (Piraci, Lourival dos Santos e Tião Carreiro), Divino Espírito Santo (Canhotinho e Torrinha), Destinos iguais (Capitão Furtado e Laureano) e Rei do café (Carreirinho e Teddy Vieira). Em 1975 lançou o LP Inezita em todos os cantos, com Negrinho do pastoreio (Barbosa Lessa), Asa branca (Luís Gonzaga e Humberto Teixeira) e números folclóricos recolhidos na Bahia, Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Realizou programas especiais para o Uruguai, Paraguai, EUA, Israel, antiga URSS, França e Itália. Em 1980 passou a comandar o programa Viola, minha Viola na TV Cultura, de São Paulo. Gravou na Copacabana, no mesmo ano, o LP Jóias da música sertaneja 2 e, em 1986, Inezita Barroso, a incomparável. Desde 1990 faz a apresentação e a direção musical e folclórica do programa Estrela da Manhã, da Rádio Cultura AM, de São Paulo. 

Introdução: Carô Murgel

Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha".

(http://www.mpbnet.com.br/musicos/inezita.barroso/index.html)

 

 

 

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"23/08  [DE 2009] - 09:14

Um ano após ouro em Pequim, Brasil conquista oitavo título do Grand Prix

Seleção feminina conquistou seu oitavo título na competição ao bater o Japão por 3 sets a 1

Redação iG Esporte e Gazeta Esportiva 

TÓQUIO (Japão) - 23 de agosto pode ser considerado um dia de sorte para o voleibol feminino brasileiro. Se em 2008 a data ficou marcada pelo título olímpico da equipe verde-amarela, em 2009 ela entrará pela história com a conquista da oitava taça do Grand Prix. Neste domingo, o Brasil assegurou o título do torneio ao bater o Japão por 3 sets a 1, parciais de 25/21, 27/25, 25/19 e 25/19. As comandadas de José Roberto Guimarães entraram em quadra pressionadas pela vitória da Rússia sobre a Holanda por 25/20, 25/23 e 25/21, mas, apesar de um confronto complicado, mantiveram a tranquilidade para derrotar o time da casa.

Os resultados, aliás, demonstraram a importância da virada em cima das russas logo na primeira partida da fase final. Na ocasião, o combinado nacional salvou dois match points no tie-break, reação que acabou por tirar o título da Rússia, que teve que se conformar com o vice.

Desde 2004, o Brasil perdeu somente a edição de 2007 do Grand Prix, quando ficou com o quinto lugar. Este é o quarto título da seleção este ano, que já havia vencido o Montreux Volley Masters, a Copa Pan-americana e o Torneio classificatório para o Mundial, mostrando a força do início do trabalho visando Londres-2012, agora sem as experientes Fofão e Walewska.

Zé Roberto ainda não pôde contar com duas importantes jogadoras: machucada, Paula Pequeno não vestiu a camisa amarela nesta temporada, assim como Jaqueline, dispensada para cuidar da vida pessoal. Melhor para Natália, de 20 anos, que provou no Grand Prix também merecer uma vaga na seleção.

Aniversariante do dia, Mari alternou momentos muito bons com outros ruins, especialmente na recepção, e foi substituída por Natália no terceiro set. A caçula da seleção já havia saído de quadra na primeira etapa para dar lugar a Sassá, maior pontuadora da partida com 19 acertos.

AP


O jogo 
Apesar da boa atuação de Sassá no jogo contra a Holanda, Zé Roberto optou por manter Natália no time titular. Ele, porém, se viu obrigado a colocar a ponteira mineira na partida ainda no primeiro set, dado o péssimo rendimento do Brasil na recepção.

Cientes das dificuldades de Mari e Natália no passe, as japonesas começaram sacando nas duas e tiveram sucesso nesta tática e logo tinham 12 a 08 no placar. Desestabilizadas, as brasileiras não conseguiam fazer jogadas de ataque em primeiro tempo e tiveram que contar com o bloqueio para não deixar a desvantagem ser ainda maior.

A levantadora Dani Lins também não estava bem e, após mandar uma bola que Thaísa não alcançou, viu Zé Roberto parar o jogo. Na volta, Dani repetiu a jogada com a central, que cravou a bola na quadra adversária: 13 a 17. Ana Tiemi e Joycinha entraram em quadra, em uma antecipação da inversão 5-1, normalmente usada no final das parciais.

Com as reservas em quadra, o empate chegou pouco depois, em um bloqueio de Mari, que fez três pontos neste fundamento no primeiro set. Mari, em um ataque desviado pelo bloqueio, deu a virada ao time verde-amarelo: 21 a 20. O ponto final veio em um bloqueio de Fabiana sobre Megumi Kunihara: 25 a 21.

O segundo set começou com o Brasil errando muito, o que permitiu ao Japão abrir 6 a 3. Porém, diante do baixo bloqueio rival, Sassá passou a brilhar no ataque e, com três pontos no fundamento, empatou a parcial em oito pontos. Nervosas, as japonesas começaram a errar demais e as campeãs olímpicas chegaram ao 11 a 8.

Valente, entretanto, o Japão não se entregou e foi buscar a virada, obtida na reta final do set. E, depois de três oportunidades de fechar a etapa, elas finalmente conseguiram os dois pontos de diferença necessários: 27 a 25.

O terceiro set começou com o Brasil jogando muito mal, o que permitiu ao Japão escapar no placar. Pouco a pouco, entretanto, a diferença foi caindo e as brasileiras igularam em 12 a 12 quando Sheilla pegou Saori Kimura no bloqueio.

A vantagem logo aumentou para 17 a 14, mas como o Brasil ainda apresentava muitas dificuldades na recepção, Zé Roberto substituiu Mari por Natália. O time então deslanchou de vez e, após um set point não convertido, fechou em 25 a 19 com Maiko Kano jogando a bola para fora.

Sem querer dar chance para a zebra, o time verde-amarelo começou o terceiro set com tudo. Apesar de esboçar uma reação, o Japão não fez o suficiente para vencer mais um set, encerrado com uma bola cravada por Sassá.

FIVB

 Leia mais sobre: Seleção brasileira feminina, Grand Prix".

(http://esporte.ig.com.br/volei/2009/08/23/um+ano+apos+ouro+em+pequim+brasil+conquista+oitavo+titulo+do+grand+prix+8045926.html)