Rio Cururupe
Em: 16/06/2013, às 18H39
Aleilton Fonseca
Rio que sai do ventre das pedras,
e viaja nas veias verdes, vegetais
do entorno dos séculos, das eras,
... cerne vivo de cantos imemoriais.
Um corpo de prantos a deslizar
no leito de mangues e de areias,
que se entrega às ondas do mar
nos encontros das marés cheias.
Águas de ferro, recantos ínvios,
suor e sangue, lamento a velar
as almas heróicas de seus índios,
filhos da terra, povo Tupinambá.
Eu mergulho no seio de tuas águas
que a voz do mar chama e vaticina,
lavo em teu lenço minhas lágrimas,
te busco e te abraço, sigo a tua sina.
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tuas sensações
de luzes e mistérios
cúpulas e catedrais
em meus olhos parados
nas linhas tortas
de tuas letras
desenhando o nome divinal:
Constança
("Asas que Deus lhe Deus").
a paixão levitando em versos
no peito no mesmo lugar
de imaginações infindas,
Mariana.
na casa de muitos filhos
na casa de luares
na casa mística
de melancolia
onde ressoam os sinos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
e os trilhos da história
para sempre
nas pontes da memória
de teus visitantes.
Dílson Lages Monteiro, escrito em janeiro de 2013.
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