Revista Literária
Por Dílson Lages Monteiro Em: 24/03/2010, às 01H41
ENTREVISTADO:
Revista Literária de Evaldo FerreiraRevista Literária
Evaldo Ferreira, editor – [email protected]
Manaus – Amazonas – BRASIL, terça-feira, 23 de março de 2010
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No Tempo dos Seringais e Maria Menina,
de Evaldo Ferreira
À venda para o Brasil e o exterior na Estante Virtual
www.estantevirtual.com.br/acervos/sebooalienista
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Desafio Caça-livros
Sebo no Campus – Manaus
A Estante Virtual estará mobilizando, no período de 22 a 26 de março, mais de 70 cidades em todo Brasil, com a promoção Desafio Caça-livros, onde o leitor tentará descobrir em um minuto um livro que não esteja na Estante Virtual.
Em Manaus, a campanha ocorrerá na UFAM, no campus do ICHL e o Sebo O Alienista (www.estantevirtual.com.br/acervos/sebooalienista) representará o Amazonas no projeto e colocará parte de seu acervo à venda.
Também haverá sorteios de brindes pela Estante Virtual.
Novos Espaços Culturais – em Manaus
Emporium Di Tutti – Millennium Shopping
Encontro com os Poetas
Dia 27 de março (sábado), a partir das 18 horas
O diretor de teatro Jorge Bandeira declamará versos de A Caçada do Snark, de Lewis Carroll
(durante o evento serão vendidos livros de Lewis Carroll)
Vanilla Caffe – Vieiralves
Café com o Escritor
Dia 30 de março (terça-feira), a partir das 9 horas
O historiador Roberto Mendonça receberá amigos, convidados e admiradores
(durante o evento serão vendidos os livros L. Ruas, Itinerário de uma Vocação e
Cinema e Crítica Literária de L.Ruas)
Exposição
A Livraria CÍRCULO DAS LETRAS (de Lisboa)
convida para a:
Exposição: Pintar? Porque sim! (pintura infanto-juvenil)
Oficina de cores e pintores
Quando: 26 de março (sexta-feira)
Horas: 19 horas
Debate: A invasão do Iraque: 7 anos depois
debatedores: Domingos Lopes, José Goulão, José Manuel Rosendo
Quando: 29 de março (segunda-feira)
Horas: 18:45 horas
CÍRCULO DAS LETRAS – Rua Augusto Gil, 15 B (cruzamento com Oscar Monteiro de Torres, próximo a Av. Roma - João XXI) – 210938753
www.livrariacirculodasletras.blogspot.com
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Alessandra Karla, [email protected]
http://alessandrakarla.blogspot.com/
Em abril
Feira de livros da EDUA
(Editora da Universidade Federal do Amazonas)
Livros a R$ 2,00 – 5,00 – 10,00 – 20,00 e 50,00
Local: Jaqueira (ex-Faculdade de Direito)
Concurso Literário
Artigo 1º - Este regulamento é o único instrumento que determina as normas que regem o I Concurso Cultura Revista de Poemas - tema Primavera;
Artigo 2º - A “Cultura Revista”, http://www.culturarevista.jor.br, revista publicada em ambiente da Internet, é regularmente registrada no Cartório http://registro.br, O NÚCLEO DE INFORMAÇÃO E COORDENAÇÃO DO PONTO BR-NIC .br, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 05.506.560/0001-36, com sede na Av. Nações Unidas nº 11.541, 7º andar, na Cidade e Estado de São Paulo e CEP: 04578-000, denominado REGISTRO, de acordo com a delegação do Comitê Gestor da Internet no Brasil, através da Resolução CGI.br nº 001/2005, e está realizando, por meio deste regulamento, o "I Concurso de Poemas Cultura Revista Tema Primavera". Caso este Concurso não atinja a quantidade mínima de 100 (cem) participantes concorrentes, até a data final de inscrições, será anulado, ou prorrogadas as inscrições.
Artigo 3º - Será considerado “poema”, para efeito deste concurso, composição poética, em versos, livres, rimados ou não, metrificados ou não, cadenciados ou não, divididos em estrofes ou não, com, no máximo, trinta (30) versos e, no mínimo, doze (12) versos.
Artigo 4º - O tema do poema é “Primavera”, podendo essa palavra aparecer no contexto, ou não, sendo obrigatório, no entanto, que o contexto apresente sentido completo que sugira a “imagem poética” da estação do ano chamada “Primavera”.
Artigo 5º - Os poemas devem ser enviados em texto normal, fonte preferencialmente arial, corpo 12, contendo, ao final, nome completo, nº da C.I. e do CPF e o e-mail e telefone para contato do autor; e endereçado: “Ao I Concurso Cultura Revista de Poemas Tema Primavera”, para o e-mail [email protected] e/ ou [email protected].
Artigo 6º - A Comissão Julgadora não terá acesso aos nomes verdadeiros dos autores, razão pela qual os autores devem utilizar um pseudônimo, logo abaixo do poema.
Artigo 8º - O fato de enviar o poema já configura a autorização para que o mesmo esteja participando do Concurso retromencionado e para que seu poema seja publicado por Cultura Revista, em meio eletrônico-virtual ou impresso, sem contrapartida financeira, sem devolução, porém os direitos autorais continuam sendo do autor. Após a conclusão do concurso todos os poemas serão apagados de nossos registros.
* O prazo foi prorrogado até 31 de março de 2010, às 23h59min.
Artigo 9º - Os três (03) primeiros classificados receberão medalhas, simbolicamente de ouro, prata e bronze (apenas em cores dourada, prateada e bronzeada), respectivamente, livros e um brinde surpresa. Do 4º ao 10º colocados os prêmios serão livros; do 11º ao 20º receberão certificados de "menção honrosa". Os cem primeiros classificados terão suas poesias publicadas em uma edição especial da Cultura Revista, impressa e na internet, alusiva ao evento.
Artigo 10 - A comissão julgadora será divulgada juntamente com a classificação, até 01 de fevereiro de 2010. Os prêmios serão entregues em evento próprio, com data, horário e local a serem também anunciados, até 90 (noventa) dias após a publicação dos nomes dos classificados.
Não serão aceitos recursos, por se tratar de concurso sem fins lucrativos e de singela estimulação cultural, literária e educacional.
Mais informações:
» Regulamento
E-mails: [email protected] ou [email protected].
Site: http://www.culturarevista.jor.br/
Poesia
Cardápio
Mauro Marques, [email protected]
Tem frango frito
Contra-filé
Carne assada
Peixe cozido
Pirarucu de casaca
Tudo, realmente,
Muito gostoso
Mas o melhor, mesmo
É olhar...
Para a
Bundinha da garçonete
Promoção
Estação Catarina: o trem passou por aqui
Concorra a um exemplar do Livro: Estação Catarina: o trem passou por aqui, com dedicatória da organizadora.
Conte a sua experiência com o trem em Santa Catarina, através de crônica ou conto (até 30 linhas), fonte arial 12, com título, e dados do autor (idade, endereço completo, telefone, e-mail).
Obs: só poderão participar da promoção pessoas maiores de 18 anos.
Envie sua história para: [email protected] até o dia: 31 de março de 2010, às 00h.
Envie neste mesmo e-mail o seu nome e endereço completo, telefones para contato e e-mail.
O melhor conto ou crônica receberá um exemplar do livro com dedicatória da organizadora.
Promoção válida para todo o Estado de Santa Catarina.
O prêmio é pessoal e intransferível.
O nome do vencedor (a) será divulgado, com o texto no site PressFloripa, no dia 10 de abril de 2010, a partir das 12h.
Mais informações:
Site: http://www.pressfloripa.com.br
E-mail: [email protected]
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Zemaria Pinto, [email protected]
http://palavradofingidor.blogspot.com
http://ofingidor2008.blogspot.com
Livro Lançamento
As asneiras que todo mundo diz
Fernando Tucori
Andréa Codorniz pode ter tido bastante trabalho para juntar as frases que compõem seu livro, Clube das Asneiras, mas pode ter certeza que a brincadeira rendeu boas risadas.
O livro, lançado pela editora Matrix, é um compêndio com frases impagáveis que pessoas famosas – ou não – proferiram durante toda sua vida. Tem gente que fala sem pensar, mas há também as pessoas que, mesmo pensando, continuam errando.
Minha cunhada, por exemplo. Ela é uma das pessoas mais inteligentes que conheço e, mesmo assim, já perpetrou uma dessas situações. Vai vendo. Ela é vegetariana e, logo que se mudou para São Paulo, minha esposa e eu a levamos em um restaurante vegetariano. Lá, ao fim da refeição, ela ficou encafifada com uma coisa: queria saber se as garçonetes do estabelecimento precisavam ser vegetarianas para trabalhar lá. Assim sendo, ela expôs sua dúvida para a menina que retirava os pratos da mesa. A menina respondeu que não, que a maioria das garçonetes não era vegetariana não, mas que elas, todas, gostavam da comida do lugar. Foi então que, sem pensar e sem dar conta do duplo sentido da frase que saía de sua boca, ela proferiu sua maior asneira.
- Aposto que você deve chegar na sua casa SECA pra botar uma linguiça na boca.
Foi vergonhoso sim e ela se arrepende disso até hoje, mas é por causa desta frase específica que ela é lembrada.
Codorniz, que é psicóloga, sabe melhor que ninguém que falar besteira é parte da natureza humana e, assim, fez uma compilação deliciosa de se ler.
Acompanhe abaixo algumas patacoadas que fazem parte de Clube das Asneiras.
- Cada pessoa é uma pessoa. Se cada pessoa não fosse uma pessoa, seriam pessoas diferentes. (Ruth Cardoso, antropóloga e ex-primeira dama do Brasil respondendo se achava Laura Bush mais simpática que Hillary Clinton).
- Quando um grande número de pessoas não consegue encontrar emprego, o resultado disso é o desemprego. (Calvin Coolidge, ex-presidente dos EUA).
- Estou muito satisfeito de estar junto aos brasileiros amigos. (Jacques Chirac, então presidente da França, ao desembarcar no Uruguai).
- Eu dupliquei em uma vez e meia o número de crianças matriculadas em creches. (de Luiz Paulo Conde, então prefeito do Rio de Janeiro, em debate na TV).
- Elas estão na cozinha, preparando a comida. (Fidel Castro explicando porque não havia mulheres na delegação que Cuba enviou à conferência da Organização Mundial do Comércio).
- A grande maioria das nossas importações vêm de fora do país. (do então presidente dos EUA, George W. Bush).
- Minha mãe era uma mulher que nasceu analfabeta. (Luiz Inácio Lula da Silva em discurso pelo Dia Internacional da Mulher, em 2004).
- Se está com desejo sexual, estupra, mas não mata. (Paulo Maluf, em campanha presidencial, em 1989).
- O cachorro é um ser humano como outro qualquer. (de Antônio Rogério Magri, então Ministro do Trabalho do governo Collor, ao ser pego levando sua cachorra ao veterinário em um carro oficial).
- A C&A estava por trás desses atentados contra Fidel Castro. (Edmilson Valentim, deputado brasileiro, trocando a Central de Inteligência Americana, a CIA, pela loja de departamentos C&A).
No livro tem mais. Muito mais. @
Livro Lançamento
Florestan Fernandes
A Global Editora (www.globaleditora.com.br) compartilhando com a Biblioteca Comunitária da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) o lançamento do conteúdo digital do “Fundo Florestan Fernandes” —, apresenta a obra Florestan Fernandes Leituras & Legados.
Em sua apresentação a professora Maria Arminda do Nascimento Arruda, do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo, alerta o leitor que o livro, em uma primeira passada de olhos, pode parecer que se trata de uma compilação de escritos dispersos e de natureza diversa. Em sua maioria, são textos produzidos nas décadas de 1940 e 1950, que facultam ao leitor entender com clareza o essencial do pensamento de Florestan Fernandes.
A obra traz, em sua abertura, o texto introdutório que o sociólogo escreveu, com apenas 26 anos, para a tradução de A contribuição à crítica da Economia Política, de Karl Marx. Na sequencia é possível ler ensaios que tratam do folclore à guerra, da cultura popular à economia indígena, sempre com a linearidade das ideias características do professor Florestan Fernandes.
Na segunda parte, quando são explanados os legados, deparamos com um texto de 1956 em que o autor analisa a sociologia no Brasil; depois, o contundente ensaio publicado sob o título: “A educação como problema social”, de 1960, e o texto da palestra “Reflexão sobre o socialismo e a autoemancipação dos trabalhadores”, proferido no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, em 1991. Duas preciosidades completam a trajetória de vida, pensamento e ação do grande sociólogo: a transcrição de sua entrevista concedida no programa Roda Vida da TV Cultura de São Paulo, um ano antes de sua morte, e O jovem Florestan, assinado pelo professor Antonio Candido para o livro Florestan Fernandes, publicado em fevereiro de 2001, pela Fundação Perseu Abramo.
Enfim, Florestan Fernandes Leituras & Legados mostrará ao leitor, iniciado ou não, no pensamento de Florestan Fernandes, que para ele o conhecimento científico só tinha razão de ser quando em conexão com o compromisso social, exposto, por sua vez, por meio de sua ação política. @
Conto
Engatilhando um sono
Sindri Nathanael, [email protected]
Já havia tomado banho, pois a noite estava quente, preparava-se pra dormir. Enxugou os pés, em torno de cada dedo e calcanhares. Depois se perfumou com suavidade, penteou os cabelos molhados como de costume, em um ritual todo humano. Olhou para o espelho, em surpresa, como se não conhece o próprio rosto, demoradamente fitou os próprios olhos, e quanta dor existiam neles: era a própria dor. Recusou-se instantaneamente em continuar a olhar, não podia suportar tanto descontentamento. Deitou-se, ajeitou o corpo lentamente, procurando a melhor posição na cama ortopédica, para que não sentisse dor física, pois sabia que a dor em sua alma o afligiria pela noite toda e não precisava de uma agonia extra. Sentia o vento bater em seus pés, em sensação de água evaporando, era fato que não havia enxugado os pés direito. Uma sensação agradável o possuía, ficou contente em sentir.
Virou-se para o lado, com o braço direito em baixo da nuca sentindo os cabelos molhados tocar a pele seca, numa inútil tentativa de conforto. Era uma tortura encontrar sossego para descansar do dia atribulado e de tantas decepções que tivera. Por algum instante sentiu-se leve, tocava o rosto, sentia o atrito, e os ruídos que produziam, ouvia-os como uma melodia distante dentro do próprio corpo. Em eco. Aumentava o atrito intuitivamente, acelerando a música em ritmo estonteante. Experimentou esfregar os fios dos cabelos, destes brotaram um novo som, que misturado ao do ventilador e as batidas apreensivas do coração; estava compondo sonhos musicais para ninar o seu espírito inquieto e o corpo dolorido.
O que tanto lhe tirava o sono? Teria uma resposta em seu alcance, se sua mente não tivesse o turbilhão de pensamentos desorientados, esbarrando-se freneticamente, num liquidificador de idéias. Sentia os músculos enfraquecidos, e os dedos enrijecidos. Puxou uma a um, iniciando pela mão direita, na tentativa de libertá-los, e sabia que conseguira quando subitamente ouviam-se os estalos dos ossos. Que deleite.
Fechou os olhos, e com espanto abriu-os apressadamente. Medo do escuro? Não! Temor das luzes que vira como mandalas. Iluminadas e faiscantes no avesso de suas pálpebras. Várias, girando entre si, dançando e dançando, ao som dos ritmos que descobrira. Fechou os olhos novamente, agora sem medo, e para seu espanto sentiu-se todo comovido; adormecendo lentamente, acalentado dentro de uma barriga maternal, submerso em placenta. Estava todo feto. Aquecido e prematuro. Num berço de carne uterina. Dormiu enfim, sem está num barquinho de jornal naufragado em uma banheira de águas turbulentas. Era um botão de magnólia fechado, sem pressa para desabrochar. Uma lagarta no casulo do mais alto galho. Bem aventurados sejam os que dormem facilmente. Sem dor nas costas. @
Conto
O Morro do Amor
Rogel Samuel, ([email protected])
http://literaturarogelsamuel.blogspot.com
No dia 23 de outubro, a PM ocupou Morro do Amor, no Lins.
Dois traficantes morrem.
E o Coro dos Justiceiros, diz, como em Coríntios, I, 13,18: 'Se eu falar as línguas de homens e anjos, mas não tiver amor, sou como bronze que soa ou tímpano que retine'.
No morro D. Cláudia entregou o filho de 16 anos à polícia.
Hierofante: 'E se eu possuir o dom da profecia, conhecer todos os mistérios e toda a ciência e tiver tanta fé que chegue a transportar montanhas, mas não tiver o amor, nada sou' (idem).
Diz o Coro das faveladas:
- Diz, ó Cláudia, para onde estás indo, com teu filho pelo braço?
- Estou indo a levar o meu filho para os policiais...
Na delegacia, o menor confessa que matou o empresário X, de 65 anos, na madrugada de quinta-feira, em Copacabana.
Coro dos Justiceiros: 'E se eu repartir todos os meus bens entre os pobres e entregar meu corpo ao fogo, mas não tiver amor, nada disso me aproveita' (ibidem).
Grita o Coro das Faveladas:
- Ó Claudia, mulher de dor esmagada, aonde estás indo? A quem estás levando?
- Levo, ó Amigas, o meu único filho para a condenação...
O garoto confessou o crime à mãe, após ler notícia na imprensa do dia seguinte.
Coro dos Justiceiros: 'O amor não é descortês, não é interesseiro, não se irrita, não guarda rancor; não se alegra com a injustiça mas regozija-se com a verdade'
(idem).
D. Cláudia, pobre, cansada, entregou o filho à polícia. Disse que tinha princípios. Disse que tinha, por princípio, a Justiça.
Coro dos Justiceiros: 'O amor é paciente, o amor é benigno, não é invejoso; o amor não é orgulhoso, não se envaidece' (idem).
D. Cláudia entregou o filho aos policiais. Disse que era assim que devia de ser.
'O amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta' (idem).
Mas os amantes já não sobem o Morro do Amor...
Digo: O empresário parou seu Mercedes na esquina de Bulhões de Carvalho com Rainha Elisabeth, em Copacabana, e foi abordado por dois rapazes armados.
Vocifera o Coro das Faveladas:
- Isso não poder ser, ó desgraçada mulher! A quem levais desta sorte?
- Sim, desgraçada sou eu, diz a Mãe, a quem a Justiça a tudo obriga.
- Porque 'o amor não se alegra com a injustiça mas regozija-se com a verdade', responde, em surdina, o Coro das Faveladas.
O Empresário fugiu da morte escura com seu carro fúnebre e por isso foi baleado na cabeça.
- Mas ninguém foge dos Senhores da Morte... - reza em surdina o Coro dos Policiais.
Grita o Coro das Faveladas:
- Acorrei, Irmãs, que D. Cláudia leva seu filho para a desgraça...
Hierofonte: E os marginais do Morro do Amor em ataque incendeiam ônibus na resposta ao combate que a PM vinha fazendo ao tráfico de drogas.
Coro dos Justiceiros: Mas sem dinheiro, sem advogado, sozinha no mundo armado, D. Cláudia levava o filho pelo braço...
A Escola de Samba Unidos do Cabuçu no Morro do Amor calou seus tambores...
Pois no dia 23 de outubro a PM ocupou Morro do Amor.
Traficantes morreram e era 23 de outubro quando a PM ocupou Morro e as 'profecias terão fim; as línguas emudecerão; a ciência terminará; mas o amor jamais acabará'.
Porque D. Cláudia entregou o filho de 16 anos à polícia.
Era um garoto.@
Livros de Rogel Samuel : O Amante das Amazonas (à venda na Internet) e Novo Manual de Teoria Literária (Ed. Vozes).
Poesia
Não sei o quanto de mim sou mulher
Ricardo Cabús, [email protected]
http://cacosinconexos.blogspot.com
http://chicodeassispoesia.blogspot.com/2009/12/nao-sei-o-quanto-de-mim-sou-mulher.html
Não sei o quanto de mim sou mulher
Se na lágrima que deita calada
numa manhã cinzenta
Se na inconstância do desejo
que nuveia a tristeza
Não sei o quanto de mim sou mulher
Se no querer-me livre
assim como os outros
Se no querer-me onipresente
assim como Ele
Não sei...
Sei que de tanto gostar
carregá-la em mim
faz-me feliz
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Eliane Ganem, [email protected]
Livro Lançamento
A Arte de Não Adoecer
Câncer não é doença, é um envenenamento de determinado órgão do corpo que ocorre ao longo de anos, principalmente por causa da má alimentação. É partindo dessa premissa que a psicóloga Angelita Albuquerque ([email protected]) desenvolveu o enredo de seu livro A Arte de Não Adoecer. “Desde que meu sogro morreu há três anos, vitimado por um câncer, depois de sofrer por vários anos, resolvi começar a pesquisar aquele problema que, até então, eu achava ser uma doença. Foi então, que descobri que o câncer é o resultado de uma intoxicação, ou envenenamento, ocasionada pela má alimentação, poluição, maus hábitos como o fumo, por exemplo, e exposição em ambientes inadequados”.
Angelita se aprofundou em livros de especialistas canadenses, americanos, alemães e até brasileiros, que estão na linha de frente das pesquisas para o tratamento e cura desse mal e chegou à conclusão que uma pessoa ao ficar acometida de câncer não está na reta final de sua vida. Há muito o que se fazer, em termos de tratamento, para vencer o problema. Segundo Angelita, o principal, é mudar a alimentação e passar a ingerir produtos naturais que combatam, como soldados numa guerra, o inimigo.
Para a psicóloga, A Arte de Não Adoecer é um livro de texto fácil, escrito para qualquer leigo entender o problema e preservar a sua vida com saúde. “Procurei, primeiro, mostrar como o câncer atua e o que as pessoas devem fazer para evitá-lo, mas para aquelas que já estão com algum tipo deles, deixo claro que não é o fim do mundo e a situação, apesar de difícil, pode ser resolvido e a pessoa ficar totalmente curada. Não se trata de ilusão nem de milagres, mas de fatos comprovados de cura”, assegura.
A importância da saúde
A Arte de Não Adoecer faz um raio X sobre o que é o câncer, informando o leitor sobre todos os aspectos do mal, mostrando que, apesar de difícil de ser combatido, não é invencível. Nas 83 páginas do livro: a explicação do que é o câncer e o significado do palavreado técnico usado pelos médicos, o que pode causá-lo e em quantos tipos eles são classificados, quais mudanças de comportamento a pessoa sofre ao saber que está com câncer, como deve reagir e a importância da ajuda de um psicólogo nessas horas, os tipos de tratamento, mudanças no estilo de vida e o estresse como inimigo a ser vencido.
Para Angelita, os capítulos mais importantes do livro são exatamente os que mostram os tratamentos para o mal através dos alimentos. “Para se evitar o câncer: reduzir ou não ingerir alimentos muito salgados, condimentados, defumados, em conserva ou excessivamente quentes, além de refrigerantes. Diminuir os açúcares refinados, farinhas brancas e óleos vegetais”, disse.
Já a lista dos alimentos que ajudam a combater o câncer e podem até vencê-lo, é longa: abacate, abacaxi, chocolate, couve, gengibre, laranja, maçã, melancia, pimenta, repolho, tomate, apenas para citar alguns. “Mostro as propriedades desses alimentos e como eles atuam na guerra contra o câncer, alguns deles, como a pimenta, o gengibre e o açafrão, com grande poder de cura”.
Um capítulo de A Arte de Não Adoecer é dedicado à alimentação orgânica, hoje indicada não só para combater cânceres, mas vários outros tipos de doença. “A alimentação moderna tem conduzido não apenas a um desastre na saúde humana, mas também a uma série de problemas ambientais”, acrescenta Angelita. “Alimentos orgânicos são produtos plantados e cultivados sem uso de pesticidas convencionais, fertilizantes artificiais ou dejetos, por isso são os melhores para a nossa saúde, pois manterão nosso organismo em equilíbrio e ‘de portas fechadas’ para qualquer doença. Daí a pergunta na capa: o que pode ser mais importante que sua saúde?”. @
Música
É Pra Ela
Música & letra de Luiz Alberto Machado
É pra ela que eu dedico a poesia
Da luz de todo dia e o meu cantar
É pra ela que a vida brilha tanto
E eu faço o meu canto pra lhe dar
Eis que ela altaneira, fez-se tal porto seguro
Deu de si a vida inteira com o seu ventre maduro
Para a vida premiar
É de dia a companheira, na sua missão mulher
Quando é noite é verdadeira, ser pro que der e vier
E tudo compartilhar
Seu perfil é doação na magia do esplendor
No seio a concepção da ternura e do amor
Aonde quer que eu vá, vem seu resplendor freqüente
Ela é luz resiliente para tudo superar
É pra ela que eu dedico a poesia
Da luz de todo dia e o meu cantar
É pra ela que a vida brilha tanto
E eu faço o meu canto pra lhe dar
Ela é meu dia, ela é meu chão
Ela é alegria no meu coração
Ela é folia, ela é devoção
Ela é poesia na minha canção.
Esta a nossa homenagem porque todo dia é dia da mulher!!!!
30/04 - Dia Nacional da Mulher
Veja mais Canções de amor por ela:
e muito mais no YouTube e na Trama.
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Bruno Resende Ramos, [email protected]
http://www.novacoletanea.blogspot.com
Lançamento
O Dicionário de Rimas Arrimo,
de Lóla Prata
outras informações pelo:
(011) 4035-2426
Revista TriploV de Artes, Religiões e Ciências
Direção: Maria Estela Guedes & Floriano Martins
http://www.triplov.com/revista/numero_05/index.html
Novo Manual
Rogel Samuel, ([email protected])
http://literaturarogelsamuel.blogspot.com
Saiu a 5a edição do Novo Manual de Teoria Literária, de Rogel Samuel, Editora Vozes.
O texto é o mesmo do da 4a edição, revista e ampliada. Esperamos que este manual continue a servir a todos que à literatura se dedicam.
8532626726
NOVO MANUAL DE TEORIA LITERÁRIA - edição revisada e ampliada
232 páginas
Manual básico de Teoria Literária, o qual apresenta os conceitos básicos e as modernas pesquisas feitas sobre os gêneros literários. Estuda também as teoria críticas, a literatura comparada e as teorias "pós-modernas".
Concurso Literário
O Portal Amigos do Livro e a GSC Eventos Especiais estão organizando o I Concurso de Poesias Amigos do Livro / Flipoços - 2010, para autores brasileiros, maiores de 16 anos, residentes no Brasil.
O tema é livre e a inscrição é grátis.
O Concurso tem por objetivo descobrir novos talentos e promover a literatura brasileira.
Inscrições: até 31 de março de 2010, somente pela Internet,
através do Portal Concursos e Prêmios Literários.
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Renata Rimet, [email protected]
http://vicioemversos.blogspot.com
http://vicioemversos.blogspot.com/2009/11/um-pouquinho.html#links
Novidade
Aplicativo vai transforma DS em e-reader
Depois da "porrada" do iPad, o Kindle pode ganhar um outro concorrente. Pior é que muita gente já tem o aparelho. Um novo aplicativo vai permitir que o Nintendo DS se torne um leitor de livros digitais.
O aplicativo deve se chamar "Classic Books", e trará obras de autores como Mark Twain e William Shakespeare em mais de 140 obras.
O aplicativo deve custar US$ 19,99, e o lançamento deve ser junto com o DSi Xl, que terá tela maior. É provável que esse seja só o início do uso do console como leitor digital, que pode ganhar novos aplicativos do tipo em breve.
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Antonio Sardenberg, [email protected]
Outras artes – Música
“Quero ficar no seu coração…”
(DESEJO, música de Luiz Alberto Machado) (vídeo e mp3)
“Vem pra mim, meu coração requer você urgente sim...”
(SEDE, música de Cikó Macedo & Luiz Alberto Machado) (vídeo e mp3)
“Quando eu te vi assim de vez perdi o que havia em mim...”
(QUANDO TE VI, música de Luiz Alberto Machado) (vídeo e mp3)
“Toda vez que penso em ti vejo ouro, pois tu és a minha jóia rara...”
(ESTIGMA, música de Ozi dos Palmares & Luiz Alberto Machado) (vídeo & mp3)
“(...) Dê-me a sua mão. As minhas são suas. E faça delas duas a fonte que jamais secou. Faça delas a alegria da vitória e do vencedor. Faça assim no calor dos seus dias e de noite no feitiço do amor”.
(ENTREGA, música de Mazinho & Luiz Alberto Machado) (vídeo e mp3).
Veja mais:
Nitolino no Reino Encantado de Todas Coisas
Crença: pelo direito de viver e deixar viver
&
Pesquisa & Cia: Faça seu TCC sem traumas!
Tudo isso acessando:
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Carlos Vilarinho, [email protected]
www.literaturabaiana.blogspot.com/
Crônica
Amazônia, o encantador mundo dos sons
Ellza Souza, [email protected]
A exuberância do pano de boca do palco do teatro dava uma idéia do que seria aquela noite de sons. Na entrada o público recebeu um copo descartável o que gerou algumas expectativas. Uns diziam que era para o caldinho. Outros para o refrigerante. Tudo errado. O espetáculo, como prometia o título “Canta Amazônia”, era feito de barulhos suaves originados na floresta, de poesia e de talento. Era o lançamento do terceiro cd desde que há dois anos um grupo de músicos se uniu ao poeta empreendedor Celdo Braga e originou o grupo Imbaúba.
A união deu certo e promete muito se continuar trazendo para a cidade, sons que já não se ouvem por aqui. Na Manaus atual as aves foram em revoada para outras paragens. Os igarapés não escorrem mais por aqui. Já não ouvimos o barulho das águas só sentimos o odor da poluição. O vento na cidade não encontra árvores para balançar seus galhos. Os últimos buritizeiros estão com os dias contados assim como os pequenos cursos dágua que se espalhavam por aqui. A música do Imbaúba, porém, nos obriga a repensar em nossa responsabilidade e deixa a sensação que no fundo no fundo ainda resta uma esperança para a humanidade. Sim, porque fronteiras só existem na cabeça do ser humano onde cada um faz as sua próprias separações.
O som que vem da floresta pelos instrumentos do Imbaúba, une a todos. Homens e natureza num apertado abraço de luz e de energia. Água, folhas, sementes, voz, violino ou violão, gorjeios, deram o tom daquela noite. A Amazônia, sob os acordes daqueles músicos, da voz dos cantores, da felicidade sentida pela platéia, parecia estar intacta, sem desmatamento e sem poluição. O uirapuru, o representante sonoro da região, praticamente em extinção, e muitos outros pássaros que se escondem na floresta, deram o ar de seus trinados com o Celdo e seu instrumento propagador de sons. O jovem morador de Envira, interior do Amazonas, deu um show à parte imitando bem-te-vis e muitos outros passarinhos que não sabemos sequer os nomes e só quem se aventura na grande floresta, conhece.
Olhar para o verde da mata acalma a mente. Sem ela podemos perecer. Não é como o homem pensa: “Vamos desmatar para limpar, construir casas e para que bandidos não se escondam entre as árvores”. O universo é composto de muitos seres e todos têm o seu lugarzinho. Mas o homem é espaçoso demais e quer mais do que precisa. Para a saúde mental do ser humano precisamos mesmo é olhar o verde da mata, ouvir a queda da água, o chap chap do banho de cuia e a serenata dos passarinhos. E essa é a proposta do grupo formado por Celdo, Cláudio Nunes, Rosivaldo Cordeiro, João Paulo Ribeiro, Roberto Lima e Sofia Amoedo. Tanto desmatamento acontecendo talvez nos leve a fazer um “puxadinho” no planeta para tentar salvar alguma coisa. A música orgânica desses artistas nos leva a uma reflexão do mal que estamos causando ao meio ambiente. Apesar da linda noite musical saí do teatro com a consciência pesada.
O copo descartável distribuído ao público se transformou num instrumento de onde se extraiu um delicado barulho de água. A platéia “tirou um som” junto com os músicos formando uma perfeita sinfonia entre natureza e a sensibilidade humana. Aplausos para a iniciativa do Imbaúba. @
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Valdeck Almeida de Jesus, [email protected]
Outras artes – Cinema
UM Amazonas
A AMACINE Futuros Cineastas, com o apoio institucional da Associação de Cinema e Vídeo do Amazonas, Livraria Valer, Cinemark, Portal Amazônia, tendo o patrocínio do Guaraná Tuchaua e do Governo do Estado do Amazonas através da Secretaria de Cultura são os realizadores da 9ª Edição Nacional do UM Amazonas 2010 que é o festival de filmes de 1 minuto do Estado.
As inscrições dos filmes para o UM Amazonas 2010 vão até 11 de maio de 2010.
A Mostra Oficial do UM Amazonas 2010, terá a exibição de 60 filmes de 1 minuto de todo o Brasil e o UMzinho, que é a Mostra Infantil do festival exibirá 30 filmes.
Do total de filmes inscritos os dez que forem considerados trashs ou politicamente incorretos farão parte da Mostra UM Fora da Lei, que como nos anos anteriores vai abrir a programação oficial do UM 2010.
Após suas estreias no Cinemark as Mostras serão exibidas em Escolas Estaduais e Municipais, Espaços Culturais, Empresas, Restaurantes, Praças, Comunidades, Presídios, Casa de Recuperação de Menores, dez municípios do Estado, TV Cidade, TV Ufam e Amazonas Sat.
Os filmes poderão ser visto também através do site: www.portalamazonia.com/umamazonas
O Festival realizará Oficinas de Cinema em Manaus, Manacapuru, Presidente Figueiredo, Parintins, Itacoatiara, Maués e Anamã. Os participantes, ao final do curso, assumirão as funções de roteiristas, diretores, atores, produtores e câmeras, criando e produzindo suas próprias ideias, tendo com esses conhecimentos, registrado e revelado as magníficas belezas da nossa Amazônia. As 14 oficinas ofereceram oportunidade de fazer cinema para um público de aproximadamente 500 pessoas. Também será realizada uma oficina na UNATI, universidade da 3ª Idade.
O Concurso UM Amazonas Tuchaua selecionará 15 roteiros de temática ambiental e livre. Os novos talentos e futuros cineastas receberão recursos financeiros no valor de R$ 100,00 para gastos de produção e mais os equipamentos de vídeo, áudio, luz e edição para darem vidas aos seus mundos imaginários. As inscrições para dos roteiros vão até 09 de março de 2010.
As premiações do UM Amazonas 2010 acontecerão nas seguintes categorias:
MELHOR FILME
Troféu UM AMAZONAS 2010 e mais R$ 1.000,00
SEGUNDO LUGAR
Troféu UM AMAZONAS 2010 e mais R$ 500,00
TERCEIRO LUGAR
Troféu UM AMAZONAS 2010e mais R$ 300,00
MELHOR FILME DO INTERIOR
Troféu UM AMAZONAS 2010 e mais R$ 500,00
MELHOR FILME JÚRI POPULAR
Troféu UM AMAZONAS 2010 e mais R$ 500,00
MELHOR FILME CAMPANHA SOCIAL
Troféu UM AMAZONAS 2010 e mais R$ 500,00
MELHOR FILME AMBIENTAL
Troféu UM AMAZONAS 2010 e mais R$ 500,00
MELHOR FILME UM FORA DA LEI
Troféu UM AMAZONAS 2010 e mais R$ 500,00
MELHOR FILME UMzinho
Troféu UM AMAZONAS 2010 e mais R$ 500,00
Informações:
Junior Rodrigues – (092) 9121 7949
Gabriela Cativo – (092) 8216 6406
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