RÉPLICA A UM COMENTÁRIO DO PROF DR. AFRÂNIO GARCIA A PROPÓSITO DO PRÊMIO "GLOBO DE OURO! CONFERIDO À ATRIZ FERNANDA TORRES.
Por Cunha e Silva Filho Em: 11/01/2025, às 01H12
MINHA RESPOSTA A UM COMENTÁRIO DO PROFESSOR DR. AFRÂNIO GARCIA, PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA DA UERJ. E MEU CONFRADE NA ACADEMIA BRASILEIRA DE FILOLOGIA - ABRAfil. A MINHA RESPOSTA FOI EM RAZÃO DO TEMA DO PRÊMIO "GLOBO DE OURO" CONFERIDO À ATRIZ FERNANDA TORRES:
Francisco Da Cunha
Afranio Da Silva Garcia V. tem toda razão com respeito à sua entrada para a ABL. Ela já foi melhor no tempo em que meu pai, aluno do Colégio Salesiano Santa Rosa, comparecia às sessões da Academia Brasileira de Letras acompnhado de um padre do Colégio. Uma outra vez, ele foi à ABLL, na condição de capitão de uma das turmas do conhecido e respeitado Colégio Salesiano Santa Rosa, em Niterói. Os alunos usavam um uniforme tipo militar e, se não estu equivocado, portavam uma espadinha . Dessa vez, ele assistiria a um a palestra de um ilustre membro da Académie Française, o Monsenhor Baudrillartt(). A Académie Française é também conhecida como Petit Trianon, nome da famosa instituição francesa que serviu de modelo à nossa ABL. O Cardeal ia proferir uma palestra..
.Discursou, em francês por mais de um hora "arrancnado aplausos da assistência frequentes vezes".Entre os membros da ABL, se encontravam presentes, além do famoso e irônico latinista Carlos de Laet. os escritores vistos por meu pai: João Ribeiro, Albertde Oliveira, Afonso Celso (o conhecido autor da obra Por que me ufano de meu país?, Medeiros de Albuquerque, Coelho Neto, Laet fora agraciado como conde papalino pelo Vaticano. A pronúncia do sobenome Laet é / Laéte /e não /Laé/, Carlos de aet r era um intelectual respeitadíssimo. Dizia-se que até Rui Barbosa o respeitava em razão da suaa vasta cultura humanística.
Por sinal, Laet, em co-autoria com Fausto Barreto ,pai do eminanee filólogo Mário Barreto., organizou a excelente e velhusca Antologia Nacional, também pertenceu à Academia Brasileira de Filologia (ABRAfil). Laet, que então, era o presidente da ABL, foi quem apresentou o Cardeal aos presentes. Em tom brincalhão, se desculpou com o lustre acadêmico francês afirmando que não iria falar em francês porque não ficaria bem se cometesse algum solecismo diante da plateia e sobretudo em se tratando da bela língua de " Racine e de Baudelire" consoante as palavras de meu ai num artigo publicado há muitos anos e jornal bem lido bem lidi de Teresina,
O artigo de meu pai tem um título bem lírico: "Reminiscências do Colégio". Ao lado dele, ,adolescente e capitão da turma, no Salesiano, se encontrava a primeira dama do país, a esposa do presidente Epitácio Pessoa. A imprensa da época estava lá presente e tiraram fotos do evento, inclusive meu pai apareceu bem perto da primeira dama Era no início dos anos de 1920. Meu pai ficou orgulhoso por haver entendido praticamente quase tudo do discurso de Braudillart. Papai era forte no francês. Tanto assim que se tornou professor dessa língua durante durante quatro anos do meu curso ginasial, o conhecido "Domício," cujo nome completo era Ginásio "Des. Antônio Costa,"