Ratos e crianças bem longe de Hamelin / O kindle
Por Flávio Bittencourt Em: 17/07/2010, às 20H05
Ratos e crianças bem longe de Hamelin / O kindle
A ação do flautista famoso produziu estragos na fuselagem da cidade, que ficou muito triste.
"DOMINGO É UM BOM DIA PARA REVERENCIAR OS GRANDES
CONTADORES DE ESTÓRIAS DA HISTÓRIA DA LITERATURA
INFANTO-JUVENIL UNIVERSAL:
ESOPO, OS IRMÃOS GRIMM, LA FONTAINE, WILHELM BUSCH, MONTEIRO LOBATO,
WINSOR MCCAY, WALT DISNEY, O VOVÔ FELÍCIO, A SENHORA LEANDRO DUPRÉ,
BENJAMIN RABIER, HERGÉ, ZIRALDO, UDERZO & GOSCINNY, MARIA CLARA MACHADO,
MAURICIO DE SOUSA E VÁRIOS OUTROS, AINDA"
Coluna "Recontando estórias do domínio público"
EFEMÉRIDES ATINENTES -
LEMBRETE AO NOBRE LEITOR DA "RECONTANDO...":
AMANHÃ, SEGUNDA-FEIRA, 19.7.2010, ACONTECERÁ
A CELEBRAÇÃO DOS CEM ANOS DE NASCIMENTO
DO GRANDE DESENHISTA E CRIADOR DE QUADRINHOS
ÍTALO-BRASILEIRO NICO ROSSO (1910 - 1981), sobre
o qual aqui já se escreveu algo de muito elogioso, como você
poderá conferir clicando no seguinte link:
CAPA [assinada: veja logo acima de "Coleção Saraiva"] DO IMORTAL
NICO ROSSO para o livro clássico de GASTÃO CRULS,
A AMAZÔNIA MISTERIOSA
(Reprodução da imagem da capa:
http://noticias.terra.com.br/imprime/0,,OI2043385-EI6622,00.html)
Filed under: Comics - Quadrinhos,Desenhistas,Ebal | Etiquetas: 1º Congresso Internacional de História em Quadrinhos, Adolfo Aizen, Chamada Geral, Cheyenne, Cortez, Ebal, Eugenio Colonnese, Henrique Lipszic, Manuel César Cassoli, Maurício de Sousa, Nico Rosso, Notícias em Quadrinhos, Reis do Faroeste
Na revista Reis do Faroeste – 3ª série, número 14, de fevereiro de 1971 – que, na época, apresentava as aventuras de Cheyenne –, foi publicada na seção Notícias em Quadrinhos, mais outra nota bem interessante sobre os encontros acontecidos durante o 1º Congresso Internacional de História em Quadrinhos. Eis a foto e o texto original:
Dois editores e cinco grandes do desenho: da esquerda para a direita, vemos Jayme Cortez, Maurício de Sousa, Eugenio Colonnese, Adolfo Aizen, Henrique Lipszic, Nico Rosso e Manuel César Cassoli. No mundo encantado das Histórias-em-Quadrinhos, todos os conhecem. Os editores são da Ebal e da Taika – um do Rio, e outro de São Paulo. Os desenhistas são a papa-fina da profissão. Jayme Cortez, autor de Dick Peter. Maurício de Sousa, o desenhista de Mônica e Cebolinha, é o primeiro brasileiro a industrializar os seus bonecos. Eugenio Colonnese, que se destacou com a Chamada Geral, edição comemorativa do 25º aniversário da Editora Brasil-América e agora ilustrando grandes feitos da História do Brasil: Independência, Libertação dos Escravos, República e outros. Enrique Lipszie, diretor da Escola Pan-Americana de Arte, movimentando centenas de siderados pelas histórias-em-quadrinhos. O grande Nico Rosso, nosso amigo de muitos anos, autor de uma grande parte das quadrinizações de Grandes Figuras do Brasil e de dezenas de quadrinizações de romances brasileiros para Edição Maravilhosa. Poucas vezes juntaram-se tantos heróis numa só fotografia. Mas tal fato ocorreu por ocasião do Congresso Internacional de Histórias-em-Quadrinhos, realizado em São Paulo. E a foto foi tirada na recepção que Enrique Lipszic ofereceu aos congressistas, em sua residência de Santo Amaro." (O RESPONSÁVEL PELO BLOG PLANETA MONGO, http://planetamongo.wordpress.com/category/comics-quadrinhos/ebal/page/2/)
[Acima, press release da Editora Outubro, quando ainda se chamava Continental (...)] |
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SÃO OS INVENTORES DE HERÓIS"
Coluna "Recontando estórias do domínio público"
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ESTÁTUA DOS IRMÃOS GRIMM COMO SUPORTE FÍSICO
E MORAL DE REVINDICAÇÕES POLÍTICAS EM HANAU
(MAIN-KINZIG, ALEMANHA), cidade onde os eruditos linguistas,
folcloristas e magnos contadores de estórias Irmãos Grimm nasceram
(Só a foto de manifestação sob a estátua dos Irmãos Grimm,
sem a legenda acida construída:
(http://www.flickr.com/photos/small/38137318/)
(http://geneticsandliterature.wordpress.com/2010/04/16/how-much-have-we-improved/)
(http://shootthefreak2010.blogspot.com/)
RATO GIGANTE SENDO OBJETO DE EXIBIÇÃO MUNDIAL PELA TELEVISÃO
(http://tecnocientista.info/hype.asp?cod=6323)
"O quadro Triunfo da morte (1562), do pintor belga Peter Bruegel
(1525-1569), retrata o horror que a peste negra causou
na Europa
A peste é causada pela bactéria Yersinia pestis e apesar de ser comum entre roedores, como ratos e esquilos, pode ser transmitida por suas pulgas (Xenopsylla cheopis) para o homem. Isso só acontece quando há uma epizootia, ou seja, um grande número de animais contaminados. Deste modo, o excesso de bactérias pode entupir o tubo digestivo da pulga, o que causa problemas em sua alimentação. Esfomeada, a pulga busca novas fontes de alimento (como cães, gatos e humanos). Após o esforço da picada, ela relaxa seu tubo digestivo e libera as bactérias na corrente sangüínea de seus hospedeiros.
A doença leva de dois a cinco dias para se estabelecer. Depois surgem seus primeiros sintomas, caracterizados por inflamação dos gânglios linfáticos e uma leve tremedeira. Segue-se então, dor de cabeça, sonolência, intolerância à luz, apatia, vertigem, dores nos membros e nas costas, febre de 40oC e delírios. O quadro pode se tornar mais grave com o surgimento da diarréia e pode matar em 60% dos casos não tratados.
Atualmente o quadro de letalidade é mínimo devido à administração de antibióticos, como a tetraciclina e a estreptomicina. Também existem vacinas específicas que podem assegurar a imunidade quando aplicadas repetidas vezes. No entanto, a maneira mais eficaz de combate à doença continua a ser a prevenção com o extermínio dos ratos urbanos e de suas pulgas".
(http://www.fiocruz.br/~ccs/arquivosite/glossario/peste.htm)
"Altamiro Carrilho no Cietep – Fotos de Gilson Abreu"
(http://jornale.com.br/zebeto/2009/09/02/os-flagras-de-ontem-18/)
QUEDA DO MURO DE BERLIM
(http://oquenaosediscute.blogspot.com/2009_11_01_archive.html)
(http://www.unerj.br/blogbiblioteca/?p=1758)
OS IRMÃOS GRIMM em bronze
(A FOTO ESTÁ EM: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Grimm-Hanau.JPG#filehistory)
Agradecendo a alguém cujo apelido é GAFANHOTA pela apresentação dessa recontação,
homenageando Altamiro Carrilho, que é um dos ídolos máximos desta Coluna "Recontando...",
reconhecendo a qualidade do resultado do trabalho do fotógrafo Gilson Abreu, que
com talento e (também) sorte captou boas imagens de Altamiro Carrilho [numa das
duas fotografias reproduzidas, o grande músico de Santo Antônio de Pádua (Estado do Rio,
Brasil), expressa visível horror para com algo que talvez no chão se movimentava:
seres humanos? ratazanas? seres-humanos-ratazanas?],
reverenciando o legado inestimável de todos os profissionais que contribuíram para que
o projeto do filme O MÁGICO DE OZ se transformasse em materializados rolos de película
cinematográfica, em dedicada lembrança do escritor e teosofista estadunidense
Lyman Frank Baum (1856 - 1919), que inventou ou recontou criativamente essa estória
impressionante, e, naturalmente, em memória dos linguistas, folcloristas e dicionaristas
alemães Brüder Grimm (Irmãos Grimm), Jacob Grimm e Wilhelm Grimm -
autores de O Grande Dicionário Alemão (Deutsches Wörterbuch) -, que foram, como
logo se percebe, os caras -
E A ROMAN JAKOBSON, NO ANO DO CINQUENTENÁRIO DA DIVULGAÇÃO MUNDIAL DE SUA
TEORIA DAS FUNÇÕES DA LINGUAGEM (1960)
18.7.2010 - A questão crucial não está centrada em possivelmente deixar os ratos empesteando Hamelin, mas, ao mandar os repelentes "morcegos sem asas" para o exílio, não permitir que as crianças, os anões, os historiadores marxistas e os físicos nucleares emigrem junto com eles para os Estados Unidos - Essa fábula dos Irmãos Grimm remete à idéia, cada vez mais útil, da enorme periculosidade de certos remédios (ou de erradas dosagens, algumas vezes). Com todo o nosso respeito por quase miraculosos remédios (as sulfas, os quininos, as penicilinas, os viagras, os antibióticos e assim por diante)... Cá entre nós: como são perigosos certos medicamentos! Bom domingo! F. A. L. Bittencourt ([email protected])
Há muito, muitíssimo tempo, na próspera cidade de Hamelin, aconteceu algo muito estranho: uma manhã, quando seus gordos e satisfeitos habitantes saíram de suas casas, encontraram as ruas invadidas por milhares de ratos que iam devorando, insaciáveis, os grãos dos celeiros e a comida de suas bem providas despensas.
Ninguém conseguia imaginar a causa de tal invasão e, o que era pior, ninguém sabia o que fazer para acabar com tão inquietante praga.
Por mais que tentassem exterminá-los, ou ao menos afugentá-los, parecia ao contrário que mais e mais ratos apareciam na cidade. Tal era a quantidade de ratos que, dia após dia, começaram a esvaziar as ruas e as casas, e até mesmo os gatos fugiram assustados.
Ante a gravidade da situação, os homens importantes da cidade, vendo perigar suas riquezas pela voracidade dos ratos, convocaram o conselho e disseram: Daremos cem moedas de ouro a quem nos livrar dos ratos.
Pouco depois se apresentou a eles um flautista taciturno, alto e desengonçado, a quem ninguém havia visto antes, e lhes disse: "A recompensa será minha. Esta noite não haverá um só rato em Hamelin".
Dito isso, começou a andar pelas ruas e, enquanto passeava, tocava com sua flauta uma melodia maravilhosa, que encantava aos ratos, que iam saindo de seus esconderijos e seguiam hipnotizados os passos do flautista que tocava incessantemente.
E assim ia caminhando e tocando, levou-os a um lugar muito distante, tanto que nem sequer se poderia ver as muralhas da cidade.
Por aquele lugar passava um caudaloso rio onde, ao tentar cruzar para seguir o flautista, todos os ratos morreram afogados. Os hamelineses, ao se verem livres das vorazes tropas de ratos, respiraram aliviados. E, tranqüilos e satisfeitos, voltaram aos seus prósperos negócios e tão contente estavam que organizaram uma grande festa para celebrar o final feliz, comendo excelentes manjares e dançando até altas horas da noite. Na manhã seguinte, o flautista se apresentou ante o Conselho e reclamou aos importantes da cidade as cem moedas de ouro prometidas como recompensa. Porém esses, liberados de seu problema e cegos por sua avareza, reclamaram: “Saia de nossa cidade! Ou acaso acreditas que te pagaremos tanto ouro por tão pouca coisa como tocar a flauta?". E, dito isso, os honrados homens do Conselho de Hamelin deram-lhe as costas dando grandes gargalhadas. Furioso pela avareza e ingratidão dos hamelineses, o flautista, da mesma forma que fizera no dia anterior, tocou uma doce melodia uma e outra vez, insistentemente. Porem esta vez não eram os ratos que o seguiam, e sim as crianças da cidade que, arrebatadas por aquele som maravilhoso, iam atrás dos passos do estranho músico. De mãos dadas e sorridentes, formavam uma grande fileira, surda aos pedidos e gritos de seus pais que, em vão, entre soluços de desespero, tentavam impedir que seguissem o flautista. Nada conseguiram e o flautista os levou longe, muito longe, tão longe que ninguém poderia supor onde, e as crianças, como os ratos, nunca mais voltaram. E na cidade só ficaram a seus opulentos habitantes e seus bem repletos celeiros e bem cheias despensas, protegidas por suas sólidas muralhas e um imenso manto de silêncio e tristeza. E foi isso que se sucedeu há muitos, muitos anos, na deserta e vazia cidade de Hamelin, onde, por mais que se procure, nunca se encontra nem um rato, nem uma criança". |
(http://members.fortunecity.com/gafanhota/hamelin.htm)
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SOMENTE AOS DOMINGOS: TECNOLOGIA E CULTURA
"Para manter o gentil leitor e a amável leitora
desta Coluna do Entre-textos devidamente atualizados" (1)
O SIGNIFICADO DA PALAVRA 'kindle', QUE DEVEMOS
CONHECER PARA QUE NÃO DIGAM QUE ESTAMOS
"SUPERADOS" OU QUE "ESTAMOS POR FORA DAS
NOVIDADES INFOMIDIÁTICAS"
VERBETE "Kindle", Wikipédia
"Kindle
Kindle é um pequeno aparelho criado pela empresa americana Amazon, que tem como função principal ler e-books (livros digitais) e outros tipos de mídia digital. O primeiro modelo da plataforma foi lançado nos Estados Unidos em 19 de Novembro de 2007.
Índice |
Kindle 2
O Kindle 2 (ficha técnica), segunda versão do Kindle, lê, além de e-books, jornais (p.ex. New York Times, USA Today) e os mais famosos blogs dos EUA, para além de ter acesso direto a compra de e-books (inclusive os mais vendidos na lista do The New York Times) pelo site Amazon.com, usar a rede 3G para assinatura de jornais. O Kindle 2 também tem acesso, de qualquer lugar, ao Wikipedia.org.
Segundo a Amazon, a bateria do Kindle 2 dura até cinco dias sem ser carregada. O Kindle 2 pode transformar textos escritos em textos falados (Text-to-Speech), armazena até cerca de 1.500 livros e também pode servir como um armazenador de música (no formato MP3). Além disso, a empresa afirma que o produto carrega páginas da internet em velocidade até 20% maior em comparação ao modelo original.
Diferentemente do Kindle (primeira geração do Kindle), o Kindle 2 não possui entrada para cartão de memória SD.
Kindle DX
O Kindle DX (ficha técnica), lançado a 6 de Maio de 2009, é destinado sobretudo a estudantes e leitores de jornais.
O ecrã é uma vez e meia maior do que o Kindle 2 com display de 24,6 cm (ou 9,7 pol) na diagonal, tem 3,3 gigabytes de memória capazes de armazenar 3500 livros, e pode ler os formatos PDF, MP3 e TXT.[1]
Referências
Ligações externas
- Notícias sobre o Kindle
- Inúmeras informaçoes sobre o Kindle no Brasil
- Kindle no Brasil
- Títulos brasileiros na Kindle Store
- Kindle Portugal - Blogue sobre o Kindle"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Kindle)
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ENTREVISTA COM UM ESPECIALISTA
(PAULO QUERIDO, DE PORTUGAL) SOBRE O KINDLE:
ASSUNTO DA ATUALIDADE, IMPACTANTE, DE ALCANCE MUNDIAL:
"A MORTE DE JORNAIS" (pelo menos em seu antigo formato
pesado, antiecológico e que suja as mãos... de tinta preta)
Sobre o Kindle, os jornais e os próximos 20 anos, respostas ao Semanário Económico
Perguntas da jornalista Angela S. Marques, do Semanário Económico, e minhas respostas. A entrevista saiu no Semanário Económico a meio do mês que hoje termina.
Como acha que serão os jornais daqui a 20 anos? Os jornais do futuro serão mesmo projectados num Kindle ou num instrumento parecido?
Só um louco responderá a uma questão que envolve jornais e um prazo de 20 anos, mas vamos lá a isso. Daqui a 20 anos teremos dois suportes diferentes para os jornais. Num deles, o papel, o conteúdo será muito diferente do actual: o jornal apresentará tudo excepto notícias. Estas foram transmitidas por outros canais. No outro suporte, o electrónico, teremos conteúdos mais parecidos com os que hoje integram os jornais: noticiário relevante localmente, análise, reportagem. Ao contrário dos conteúdos do papel, que serão de baixo ou nulo valor, aqui teremos conteúdos de valor: o jornal electrónico, um suporte caro quando comparado com o papel, terá subscrições diferenciadas para públicos à medida.
O Kindle estará num museu, bem como a sua descendência próxima. A 6 geração, se ainda existir, servirá de aparelho de interacção à distância, incluindo acesso à Wikipedia humana ou equivalente. Mas só para os pobres que não puderem dispor de um chip usável como roupa ou adorno, com o seu cone de projecção holográfica.
Os jornais serão por isso um produto mais caro?
Teremos jornais baratos e até de borla, como hoje, em papel — um suporte cada vez mais económico. E teremos jornais mais caros, os electrónicos, sejam em suportes de papel especial, sofisticado, capaz de reproduzir imagem animada, durável, lavável, sejam em suportes de plástico que farão mais ou menos o mesmo, sendo deles concorrentes.
Os jornais em papel têm tendência a desaparecer?
Em quantidade de títulos, penso que sim — mas não o tenho por adquirido. Assistiremos, sim, a uma degradação da qualidade da imagem hoje associada aos jornais: o que estava reservado a grupos prestigiados passará a ser economicamente acessível aos supermercados e oficinas de automóveis. O que pode, até, multiplicar o seu uso. Em número de cópias, pelo contrário, a tendência é para o aumento.
Os jornalistas serão obrigados a mudar alguma coisa na sua forma de trabalhar, na sua opinião?
Tempo verbal errado. Os jornalistas JÁ SÃO obrigados a mudar de processos. A informação, bem como o respectivo acesso, há muito deixaram de ser um bem escasso.
O que mudará na forma como lemos os jornais? Acabará o saco do Expresso na mesa da esplanada e milhões de suplementos por ler?
A leitura de lazer — a de fim de semana, que descreve — continuará mais ou menos nos mesmos moldes. Sendo o papel mais barato que a sua própria distribuição, teremos inevitavelmente mais suplementos — pelo menos nos próximos anos. Até ao limite suportável…. do peso.
Esta possibilidade que já existe de termos notícias ao minuto na internet… com um jornal no Kindle poderemos ter as notícias ao minuto em qualquer lugar? Sem precisarmos de estar ao computador?
Sim — mas isso não tem nada a ver com 20 anos. Eu já tenho isso. No meu iPhone. Leio quando quero o que quero — desde que, no caso português, seja o Público. Ter um aparelho de 400 euro, um mono a preto e branco, só para ler jornais, revistas e livros — não me parece nem prático nem aconselhável. Mas se ele for um canivete suíço da comunicação, versátil, com audio e video, acesso às redes de dados e voz, então já me parece sensato carregar com um. De preferência, pequeno.