Quais foram, por favor, as aventuras de Ulisses?

54% dos internautas procuram educação na Internet, informa Marktest, conceituada empresa de pesquisa de opinião e mercado de Lisboa, Portugal.

 

 

 

À esquerda, Abelardo Chacrinha Barbosa, professor honorário da Faculdade da Cidade (Rio), hoje nome de importante rua no Bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, que figura  [ao menos, de acordo com o responsável por esta Coluna] entre  os  sete mais importantes pensadores da CULTURA POP da segunda metade do século XX (MARSHALL McLUHAN, ANDY WARHOL, ABELARDO CHACRINHA BARBOSA, EDGAR MORIN, DÉCIO PIGNATARI, UMBERTO ECO e JEAN BAUDRILLARD). ao lado do pintor e cineasta estadunidense  Andy Warhol não precisou escrever  ensaios teóricos (NÃO FOI NECESSÁRIO). Edgar Morin, Décio Pignatari e Umberto Eco, idosos, felizmente ainda vivem e, na França (por exemplo), autores como G. Lipovetsky  [http://pt.wikipedia.org/wiki/Gilles_Lipovetsky] tentam, com  bastante esforço e competência intelectual, ingressar no panteão dos grandes FILÓSOFOS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL, do qual o "Velho Guerreiro" (Chacrinha) sempre fez parte, vindo do rádio, onde, nas apresentações de programas de auditório,  se formou como profissional e teórico-(quase)-sem-palavras da comunicação mundial-globalizada do Século XX.

O PROFESSOR HONORÁRIO DA FACULDADE DA CIDADE (RIO) JOSÉ ABELARDO BARBOSA DE MEDEIROS (Surubim, Pernambuco, 1917 - Rio de Janeiro, 1988): a legenda, na cor azul [e esta, também], é [são] da Coluna "Recontando estórias do domínio público", mas a foto está em:

http://www.fortunecity.com/lavender/frankenstein/73/41-64.htm

 

 

                                   Aos pedagogos responsáveis pela elaboração do portal luso PROF2000,

                                   a Abelardo Chacrinha Barbosa, em sentida memória, e, por fim, a

                                   MARIA, INÊS, CATARINA, ZÉLIA, JOÃO, RENATO, HELDER E HENRIQUE, a quem os autores de "As aventuras de Ulisses" (página de resumo didático, na Web) do portal PROF2000 homenagearam, por razões que eles não contaram - mas eu imagino que os homenageados são possivelmente crianças, alunos e alunas interessados(as) no assunto e amigos(as) de seus respeitados mestres

O significado da expressão HONORIS CAUSA não é o mesmo de HORS CONCOURS, mas seu sentido, em termos de dinâmica contextual de enunciação, é idêntico, como sugeriu, "brincando" com seu público, em outras palavras, Abelardo Chacrinha Barbosa - De acordo com DREC (Direcção Regional de Educação do Centro), do portal luso PROF2000, "54% dos internautas procuram educação na Internet". [DADOS INFORMADOS POR MARKTEST [http://www.marktest.pt/], empresa portuguesa de pesquisas de opinião e mercado, de acordo com o referido portal PROF2000, que, se você for professor ou pessoa interessada em questões educacionais, pode constatar visitando: http://www.prof2000.pt/.]

Isso signfica que quem se dedica à pesquisa das estórias do domínio público deve achar respostas para perguntas como "Quais foram as aventuras de Ulisses, tais como contadas por Homero?", "O que houve no Desfiladeiro das Termópilas no verão de 480 Antes de Cristo?", "Por que Júlio César disse '-Até tu, Brutus?' ", "O que significa Delenda Cartago, Alea jacta est, Vini, vidi, vinci, Carpe diem e assim por diante?", "Quem foram as pessoas que participaram do complô que assassinou JFK, em novembro de 1963?", "O ex-presidente do Brasil Dr. João Belchior Marques Goulart morreu de morte morrida ou de morte matada?", "Mataram JK?", "Por que o presidente Dutra mandou fechar os cassinos no Brasil, em 1946?" etc.

Os grandes gurus da coluna "Recontando..." são Mané Garrincha, Abelardo Chacrinha Barbosa, Chico Anysio e José Mojica Marins [Os inspiradores teóricos são os essênios de Qram (mestres de Cristo), Nosso Senhor Jesus Cristo, Copérnico e colegas (Kepler, Galileu, Bruno, outros, mais), Voltaire, C. Darwin, K. Marx (economista alemão, historiador, crítico da economia política, pensador revolucionário), F. Nietzsche (filósofo alemão que operou a liquidação da metafísica), S. Freud (médico israelita tcheco-austríaco, fundou o método clínico-psicanalítico e reinterpretou a arte a cultura ocidentais), J. Frazer, B. Malinowski e M. Mauss e outros etnólogos, F. Kafka (escritor-filósofo tcheco),  W. Benjamin (pensador israelita alemão, comunista, freudo-marxista), E. Pound (fascista, todavia poeta genial e teórico da literatura e da arte), J. Lacan (psicanalista e pensador da cultura pós-freudiano francês, ateu, porém criado no catolicismo), R. Jakobson (linguista e filólogo russo, radicado no Ocidente - para escapar do totalitarismo soviético -, teórico da literatura e do cinema, aberto a correntes aparentemente incompatíveis em ciências da linguagem, semioticista), E. Morin (democrata francês, socialista antitotalitário e antistalinista), A. Koestler (jornalista e escritor, israelita anglo-húngaro), D. Pignatari (teórico da linguagem - semioticista, portanto - brasileiro que ainda está vivo, nascido em Jundiaí-SP, em 1927, atuante, hoje!), U. Eco (teórico italiano, ainda vivo e atuante!) e J. Baudrillard (sociólogo, fotógrafo e pensador francês falecido, infelizmente, em 2007)]. Os dois primeiros infelizmente já faleceram. Os dois últimos, graças ao bom Deus, ainda estão vivos e lúcidos. Chacrinha certa vez afirmou que honoris causa era a mesma coisa do que hors concours. Aqui não se questiona frase lapidar de gênio: Platão é Platão, Einstein é Einstein e Chacrinha é Chacrinha: não se deve questionar isso, por mais crítico-filosóficos e cientificistas que sejamos. Para a "Recontando..." HONORIS CAUSA é a mesma coisa do que HORS CONCOURS, então. Não foi Platão, Kant, Nietzsche, nem Derrida quem pronunciou esse pensamento definitivo. Foi Chacrinha, o guru da "Recontando...". Mas... em que sentido, se uma expressão é latina e seu significado não coincide com o significado da outra, que é expressão de língua francesa? Ora, HONORIS CAUSA é a mesma coisa do que HORS CONCOURS no sentido de que - isso todo mundo sabe - quando desejamos dignificar uma homenagem ou um prêmio recorremos a palavras que NÃO SÃO DE NOSSA LÍNGUA. É óbvio que isso signfica o seguinte:  "Usar nossa língua para algo muito nobre não é adequado". Ora, se usar nosso idioma em momentos de solene homenagem não é adequado... NOSSA LÍNGUA, NOSSOS HÁBITO E NOSSA CULTURA - isso não coincide, aliás, como o que o responsável por esta Coluna pensa - NÃO SÃO NOBRES. (Não é isso o que eu considero, mas é isso o que acontece na cabeça de quem usa esses termos latinos - e eu sou um deles, sou um cabras que utilizam - que utilizamos, aliás... - esses termos "solenes"  em momentos de grave respeito e admiração.)

Dessa forma, tanto HONORIS CAUSA, quanto HORS CONCOURS - não importa que uma expressão seja do latim e outra do francês, e que uma queira dizer (no dicionário) uma coisa e outra, outra - significam "ESTE MOMENTO É SOLENE E NOSSA CULTURA COTIDIANA NÃO É NOBRE, assim é que devemos utililzar um termo estrangeiro, nobre, agora".

Em resumo, aqui não se discute Chacrinha, procura-se fazer uma aplicadamente crente e ortodoxa exegese de suas máximas de sabedoria. Quando a hermenêutica da filosofia de Abelardo Chacrinha Barbosa parecer adaptação excessivamente forçada "para enaltecer guru", pior para o crítico que se terá sentido incomodado: dogma é dogma e, como o nome já indica, não foi criado para ser questionado: é doxa, expressão que Chacrinha não usaria, mas que aqui pode ser utilizada porque ele jamais afirmou - produziria, se assim tivesse feito, um tabu inquestionável - que não se deve pronunciar esse "palavrão" grego.

De qualquer forma, é muito mais saudável gritar "- TERESINHAAA! UH-UH!" e "- Voces querem bacalhaaau?" do que falar de doxa, sem explicar o que significa isso. Deixo aos filósofos, contudo, a explicação desse (atualmente) pedante termo que tem a ver com DOGMA, verdade que não se deve discutir (AQUI SÓ É NÃO DISCUTIDO O PRÓPRIO CHACRINHA, sendo que o Papa erra e Chacrinha, não). 

A seguir está um resumo das aventuras de Ulisses, no início do atendimento (parcial, acanhado, mas que tende a se expandir, aqui) da demanda apontada pelas competentes pesquisas pedagógicas de Portugal.

Se os literatos sérios - não é a eles que a Coluna é destinada, nem aos pseudoliteratos, mas às crianças e aos pré-adolescentes (daí a foto minha, em branco-e-preto, com uns 12 ou 13 anos de idade) - já reclamavam dos resumos de romances apresentados por Seleções de Reader's Digest, agora passarão mal ao ver tão condensados resumos, para quem busca conhecimento superficial e agradável: e nossa "Bíblia", aqui, são os manuais-do-tipo-safa-onça. Não como obras de ilustração cultural, nem para que o leitor "engane em festas" (isso não é possível), mas como introdução aos trabalhos sérios em cada área do conhecimento e da expressão artística da humanidade. TERESINHAAAAAA! UH! UH!

Bom fim de semana pós-natalino deseja ao amável leitor e à amável leitora o responsável pela Coluna "Recontando estórias do domínio público". E boa leitura, na condensação da condensação daquilo que obviamente não é mais "Homero", mas estórias que se contam e recontam no seio do povão simples e trabalhador, no Brasil e no exterior.

 

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Sob o título "AS LENDAS [gregas]" Informa generosamente o portal pedagógico português PROF2000 que:

 
 
"A Grécia Antiga foi uma terra de lendas. Elas manifestavam a sabedoria do povo grego e o seu gosto pela poesia, que tinha um importante papel na sua vida quotidiana.
Inicialmente as lendas foram transmitidas oralmente de geração em geração. Passaram depois a ser escritas quando os gregos desenvolveram a mais avançada forma de escrita, baseando-se no alfabeto criado pelos Fenícios.
Muitas vezes, acontecimentos reais como a Guerra de Tróia originaram narrativas maravilhosas em quês e misturam a história verídica e a fantasia.
Nos tempos mais antigos, depois dos banquetes, contavam-se as façanhas dos heróis. Cada narrador podia sempre acrescentar pormenores, ao sabor da sua imaginação, tornando os acontecimentos mais fabulosos e extraordinários. A lenda misturava-se, portanto, com a realidade histórica. Era aos Aedos, poetas profissionais, a quem cabia divulgar oralmente as lendas. Depois do desenvolvimento da escrita, alguns poetas decidiram escrevê-las. Homero foi um desses escritores.
Os heróis destas lendas têm um valor simbólico, transmitindo qualidades exemplares como a força, a coragem, a astúcia, a paciência… As crianças aprendiam a ler pelas obras dos poetas, como Homero. Muitas recitavam os poemas homéricos de cor, o que era uma grande proeza porque recitá-los em voz alta levaria cerca de vinte e quatro horas.
As aventuras de Ulisses e de outros heróis gregos foram inúmeras vezes reproduzidas em peças de cerâmica: jarros de vinho, taças, recipientes de todos os géneros. As lendas (ou mitos) estavam constantemente presentes nas casas gregas e nos actos da vida quotidiana.
 
     
 
 
 
 
Ao longo do tempo, muitos autores se têm inspirado nos heróis gregos. Uma das ciências modernas, a psicanálise, estudou profundamente as lendas gregas e os comportamentos dos heróis da mitologia com o objectivo de compreender melhor os seres humanos reais, através do grande saber que contêm essas histórias antigas". (http://www.prof2000.pt/users/dfpinto/ulisses/as_lendas.htm)
 
PASSAMOS, A SEGUIR, ÀS AVENTURAS DE ULISSES PROPRIAMENTE DITAS, TAL COMO RECONTADAS NO PORTAL PROF2000, DE LISBOA (PORTUGAL).
 

“E Ulisses, existiu? E Homero, existiu?  E o Sol, existe? E a Lua, existe?  E o mar, existe?”
 
   
Há muitos milhares de anos, talvez por volta do século IX ou VIII a. C., viveu na Grécia Antiga, um homem chamado Homero. Não se sabe qual terá sido a sua terra natal: Quíos ou Esmirna? Mas, baseando-se em velhas lendas da tradição oral, Homero compôs a Ilíada e a Odisseia, provavelmente os mais belos poemas de todos os tempos.
A tradição representa-o como um velho cego que vagueava pelas cidades, declamando poemas que terão chegado até ele através da tradição oral e que ele compilou construindo uma estrutura unitária na acção e no estilo .
Homero escrevia com uma grande riqueza de pormenores e uma grande objectividade, o que nos permite conhecer a vida dos gregos antigos.
As suas obras foram elogiadas por Aristóteles e serviram de base ao helenismo. São consideradas as mais importantes da literatura ocidental e desde há milhares de anos que têm sido lidas e traduzidas em várias línguas.
 
Homero
 
Ulisses
 
 
Agora, neste espaço virtual, proponho que falemos das aventuras de um herói grego: Ulisses

São estas aventuras que a escritora Maria Alberta Menéres nos conta no seu livro "Ulisses", um livro que nos faz mergulhar na imaginação! Mas... não esqueças o aviso de Maria Alberta Menéres nos faz na introdução… pois já sabes que... quem conta um conto,  acrescenta um ponto!
“ É esta história que eu vos vou contar. Quem conta, é bem certo que acrescenta um ponto. Oh, mas quando eu conto, são tantos os pontos sempre a acrescentar, que mesmo com esforço não conseguiria nunca tais pontos…bem, todos os pontos contar!”

“(…) e depois era uma história de um herói de mil façanhas chamado Ulisses  que viveu aventuras e desventuras e aventuras e desventuras…”
               ... e que vivia numa terra que ele amava, a bela Ítaca....com lendas de encantar...
                         ...e que se viu tantas vezes sujeito aos caprichos dos seus deuses...
 
Ulisses

 

 

                     
 
                               

      ...a ti, Maria, Inês, Catarina, Zélia...                                                      

                                                  João, Renato, Helder, Henrique..." (http://www.prof2000.pt/users/dfpinto/ulisses/ulisses.htm)            

 

  

Homero
Homero terá existido por volta do século IX ou VIII a. C. Não se sabe ao certo a sua terra natal - talvez Quíos ou Esmirna, talvez Iónia,  na costa da Ásia Menor. Baseando-se em velhas lendas da tradição oral compôs a Ilíada e a Odisseia, provavelmente os mais belos poemas de todos os tempos
A tradição representa-o como um velho cego que vagueava pelas cidades, declamando poemas que terão chegado até ele através da tradição oral e que ele compilou construindo uma estrutura unitária na acção e no estilo . 
         Homero escrevia com uma grande riqueza de pormenores e uma grande objectividade, o que nos permite conhecer a vida dos gregos antigos. 
         As suas obras foram elogiadas por Aristóteles e serviram de base ao helenismo. São consideradas as mais importantes da literatura ocidental e desde há milhares de anos que têm sido lidas e traduzidas em várias línguas.
Há quem diga que nunca existiu um Homero:  Homero seriam vários poetas que reuniam  nessa designação  as lendas  que chegaram até nós em forma de epopeia. Ou então seria apenas um que teria reunido todos os poemas...

 

A história  de Ulisses, rei de Ítaca, desenvolve-se nos seguintes espaços:

 
epopeia
Ulisses vivia numa ilha grega que se chamava Ítaca, com a sua mulher Penélope e o seu filho Telémaco. Era um rei diferente, que gostava de caçar e conversar com o seu povo.

De espírito irrequieto e aventureiro, quando estava em casa só pensava em ir ao encontro de aventuras, do desconhecido pois o que o entusiasmava era

 
        o mar... só o mar... o mar...o só mar    
Quando o príncipe Páris raptou a bela rainha Helena de Tróia, Ulisses não quis ir para a guerra e fingiu estar louco para não ir. Mas....lá foi com os seus guerreiros, pensando alegremente que iam ter uma vitória fácil e,  em breve,  regressariam ao reino.
O cerco e a guerra de Tróia duraram 10 anos....
Dez anos sem os Gregos verem a Pátria, a família... já ninguém sabia suportar a saudade, o esforço de manter um cerco durante tanto tempo. Aquilo não podia continuar assim!
Ulisses teve a ideia de construir um enorme cavalo de pau, assente num estrado com rodas para se poder deslocar. Dentro da barriga do cavalo esconderam-se alguns homens. O cavalo foi deixado, como oferta, às portas da cidade  de Tróia. Os outros Gregos fingiram que se retiravam.
Passados 4 dias, os Troianos convenceram-se que os Gregos tinham mesmo partido. Abriram, devagarinho, as portas da cidade e levaram para o meio da praça  o cavalo, começando a festejar a vitória.
Durante a madrugada, quando os Troianos estavam a descansar, os Gregos saíram de dentro do cavalo, abriram as portas  da cidade aos companheiros e destruíram, completamente, Tróia.
 

     Início da viagem de regresso que vai durar outros 10 anos

Cheios de saudades os Gregos meteram-se nos barcos e dirigiram-se  para as suas terras. (Ulisses) reuniu-se com quarenta valentes marinheiros e lá foram num belo navio em direcção a Ítaca...Agora em pleno mar, Ulisses só pensa em regressar á pátria...

Os deuses, furiosos, intervieram sob a forma de uma estranha corrente submarina que os ia levando para onde eles não queriam ir.

          A corrente não abrandava nunca.

                   Aumentava....aumentava....aumentava

                                           

Começaram a avistar terra: era uma ilha onde o navio calmamente aportou.

Mas havia entre eles um que era mais forte do que todos

   ...mais cruel do que todos...   mais bravo do que todos

e que era o terror de todos.

Chamava-se Polifemo e tinha um mau génio horrível, zangava-se por tudo e por nada e depois dava murros para a

esquerda                                 murros para

                                                                  a direita..."

Depois de frustrarem as intenções que  Polifemo tinha de comer os homens, conseguiram fugir da gruta, agarrados às barrigas das ovelhas, depois de terem cegado o gigante.

 

A viagem de Ulisses continuou e aportaram na ilha da   Eólia. Foram bem recebidos e o rei ofereceu-lhes um saco feito de pele de boi onde tinha metido todos os ventos do mundo à excepção de Zéfiro, a brisa suave. Mas avisou-o do grande perigo que seria se alguém abrisse o saco pois os ventos soltar-se-iam....
Os marinheiros, curiosos por saber o que o saco continha, abriram-no às escondidas de Ulisses.
os ventos...revolveram os mares       agitaram as nuvens      revolveram os mares    agitaram as nuvens     espalharam a chuva    acenderam a terrível tempestade    e Ulisses acordou no meio da maior confusão de que jamais houve memória!
 

 

Cansado e desiludido, Ulisses chegou a uma nova ilha. Estranhou não ver os seus marinheiros mas encontrou Euríloco: soube então que naquela ilha vivia uma lindíssima feiticeira, Circe, que ao dar de beber aos homens um licor, os transformava em animais e os marinheiros eram agora...porcos!
" Em porcos os melhores marinheiros da Grécia? Os meus queridos companheiros? Isto é uma afronta que tem de ser vingada...."
A deusa Minerva deu-lhe a erva da vida que o livraria da má sorte. Depois de muito tempo e do arrependimento de Circe seguiu os seus conselhos: dirigir-se á ilha dos Infernos e  falar com Tirésias, o profeta que lhe daria novas da sua família. Falou-lhe também do perigo de ouvir os cânticos das sereias....
E lá foram eles,
"entre onda e onda, em azul e verde, de contente coração".
 

 

 

Nesta ilha apenas havia desolação e  as sombras, as almas vagueando...
Cérbero, o cão de três cabeças, o cão que dorme com os olhos abertos, guarda a gruta. Ulisses apenas comunica com as sombras a quem oferecer carne de uma ovelha negra que Circe lhe dera.
E vê  a mãe que ele ainda imaginava viva e lhe fala dos perigos que ameaçam a sua família e do estratagema que Penélope arranjara para adiar os seus pretendentes: de noite desmancha a teia que tece durante o dia.
E vê Tirésias que lhe confirma a confusão que reina em Ítaca.
E vê Tântalo, um homem que fora cruel em vida e que agora cumpre o seu castigo: metido numa lagoa, quando vai beber a água escoa-se; quando tenta apanhar os frutos ao seu alcance eles escapam-se-lhe.
E vê Sísifo, que fora um rei desumano e cujo castigo era empurrar um rochedo que rolava constantemente.
Incapaz de suportar tanta desolação, Ulisses e os marinheiros afastaram-se daquele lugar.

Aproximando-se do mar das Sereias os marinheiros quiseram colocar cera nos seus ouvidos mas Ulisses, teimoso, não o permitiu e insistiu em ser amarrado a um mastro.
"Quero ouvir o canto das sereias. Dizem que elas encantam os marinheiros com a sua bela voz e eu quero sentir esse encantamento."
Ulisses....Ulisses...Ulisses....Ulisses...
            Ulisses....Ulisses...Ulisses....Ulisses...
                       Ulisses....Ulisses...Ulisses....Ulisses...
Ulisses....Ulisses...Ulisses....Ulisses...
E o cântico chorava suavíssimo, violentíssimo, vindo de dentro da sondas, de dentro das cores, de dentro do vento. E Ulisses sofria pavorosamente.
E os marinheiros continuavam a remar,
               a remar, a remar, a remar, a remar, a remar, a remar, a remar, a remar, a remar...
No final Ulisses parecia um velho, cheio de sangue e suor.
E continuam e passam junto de dois enormes rochedos
um era como enorme boca
                               e outro como tremenda mão
e houve um naufrágio
          e ficou só, único sobrevivente  do último naufrágio.
 

Desmaia e perde a memória quando alcança as praias de uma nova ilha.
É recebido por Nausica, a filha do rei Alcino e da rainha Arete. Está na Córcira, a terra dos Feácios. depois de contar a sua história parte para Ìtaca.
E dorme. E dorme.
 
Os marinheiros depositam-no adormecido numa praia e partem. Quando acorda, entristecido por se encontrar de novo sozinho,  vê Minerva  que lhe diz estar na sua terra. Transforma-o num  "mendigo roto, velho e triste em quem ninguém reconheceria o valente, belo e manhoso Ulisses".
Na casa de Eumeu encontra Telémaco e revela-lhe quem é.  Estabelecem um plano.
De manhã é reconhecido pelos seu velho cão,  Argus que morre de emoção e por Euricleia que, ao lavar os pés daquele mendigo reconheceu uma estranha e profunda cicatriz que só Ulisses tinha...
Com a ajuda de Telémaco derrota  os pretendentes de Penélope... perante um   povo entusiasmado, um Telémaco orgulhoso e Penélope que o abraçava para nunca mais deixar...

 

(http://www.prof2000.pt/users/dfpinto/Viagem/viagem.htm)

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