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[M. T. Piacentini]

Os professores – já se sabe – têm uma vida difícil e raramente são premiados (excepto quando os alunos são dedicados e trabalhadores,  o que, digo eu, deve ser o melhor prémio de todos). Porém, há professores que acumulam o ensino com a escrita – e a FENPROF decidiu criar há meses o Prémio de Novela e Romance Urbano Tavares Rodrigues para distinguir obras literárias escritas por professores de todos os graus de ensino que estejam no activo, homenageando – e muito bem – a figura do escritor recentemente desaparecido que, além de professor e de ser um nome decisivo das nossas letras, era uma pessoa invulgarmente generosa e atenta a tudo o que se ia escrevendo no País. Pois amanhã este prémio irá para uma autora minha – e não podia deixar de partilhar a minha alegria convosco nestas Horas Extraordinárias. O livro chama-se O Rei do Monte Brasil, assina-o Ana Cristina Silva, professora no ISPA, e é um romance psicológico que põe em confronto duas figuras históricas: Gungunhana e Mouzinho de Albuquerque. Essa mesma obra é também finalista do Prémio Literário Fernando Namora, da Sociedade Estoril-Sol, cujo vencedor será conhecido amanhã. Parabéns, querida autora!