- High class, low class, midle class
High class, low class, midle class
High class, low class, midle class
A classe, Ah! Classe, Oh!!! Classe
Ilh classe, Shiiiii classe
Perderam o rumo
Norma Bengell
Do livro: "Mulheres da Vida", org. Leila Míccolis, Vertente Editora, 1978, SP
CINEMA Não, nada de pedidos
Não me peçam culpas,
Nem desculpas
Quem vive rápido
Morre rápido
Somos corajosos
Somos covardes
Diante do dever
Corajosos
Entre a vida
Entre a morte
Somos covardes
Heróis
Que me perdoem
Mas hoje estou
No dia de lutar
Pela vida
Já olhei tudo
As selvas de pedra
A pedra de selva
Tenho medo
Por isso não sou
Covarde
As câmeras?
Metralhadoras
Aquele cano preto
Desumano
Aquele cano preto
Documento
Da beleza, da miséria
Do amor, do desamor
Da denúncia visual poluição
Sonora defesa e acusação
Isto é cinema.
Nada de muito papo
AÇÃO.
Norma Bengell
Do livro: "Mulheres da Vida", org. Leila Míccolis, Vertente Editora, 1978, SP
NOTA DE FALECIMENTO - Faleceu dia 9 de outubro, a poeta e atriz carioca Norma Bengell (Norma Aparecida Almeida Pinto Guimarães D'Áurea Bengell , Rio de Janeiro, 21/9/1935 - 9/10/2013) foi uma das maiores musas do cinema e do teatro brasileiros nas décadas de 50, 60 e 70. Atriz, vedete, cineasta, cantora e compositora, Norma começou a carreira na música no início dos anos 50. Ela foi lançada no meio artístico por Carlos Machado, produtor de musicais, e foi vedete na Boate Nigth and Day, no Rio. Em 1959, lançou o primeiro disco, com músicas de Tom Jobim e João Gilberto. Fez sucesso com sua gravação das versões "A lua de mel na lua" e "E se tens coração". Norma estreou no teatro em "Cordélia Brasil", em 1968, sob a direção de Emilio Di Biasi. Nos anos seguintes, participou das peças "A Noite dos Assassinos" (1969), de José Triana, com direção de Eros Martim; "Os Convalescentes" (1970), com direção de Gilda Grilo; "Vestido de Noiva" (1976), de Nelson Rodrigues, sob a direção de Ziembinski. Em sua última atuação no teatro, participou da montagem de "Dias Felizes", de Samuel Beckett, em 2010. No cinema, participou de 64 filmes. Estreou nas telas aos 23 anos, no longa-metragem "O Homem do Sputnik", estrelado por Oscarito, onde fez sucesso parodiando a famosa atriz francesa Brigitte Bardot. Norma Bengell fez história em 1962 ao exibir o primeiro nu frontal do cinema brasileiro aos 27 anos, no filme "Os Cafajestes", de Ruy Guerra. Nos anos 80, lançou-se diretora de cinema com "Eternamente Pagu". Na televisão, Norma começou sua carreira na TV Bandeirantes, com "Os Adolescentes" (1981) e "Os Imigrantes" (1982). Em 1983, foi para a TV Globo, onde fez a minissérie "Parabéns pra Você", e as novelas "Partido Alto" (1984) e "O Sexo dos Anjos" (1989). Seu último trabalho na TV foi em 2009, no programa humorístico "Toma Lá, Dá Cá". Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/10/morre-no-rio-atriz-norma-bengell.html
Norma Bengell participou da antologia de poesia "Mulheres da Vida", organizada por Leila Míccolis, Ed. Vertente, 1978, SP. Leia dois de seus poemas constantes desta obra clicando aqui.