Poema de  VLADIMIR SOLOVIEV

 VLADIMIR SOLOVIEV

 (Moscou, 1853-1900)
Amada criança, você não vê
Que tudo que percebemos
Reflexo é, como uma sombra
Do invisível para nós?
Criança amada, não compreende você
Que da vida cotidiana o seu fracasso
É o deformado eco
Das triunfantes harmonias?
Amada criança, você não sente
Que o que importa nesta Terra
É aquilo que um coração diz a outro,
Sua mensagem silenciosa?
(Trad. Rogel Samuel)