OS POLÍTICOS BRASILEIROS TÊM SUA SEGURANÇA PARTICULAR. O POVO, NÃO.

CUNHA E SILVA FILHO

A tragédia da criminalidade, conforme se previu há muito tempo, chegou realmente ao asfalto. Não há lugar algum, seja bairro elegante e de bacanas, seja nas periferias e morros cariocas. Em São Paulo, a mesma coisa e talvez ainda pior. No Rio de Janeiro, até houve intervenção federal, deu algums resultadom mas foi muito pouco.

Diante de duas cidades metrópoles, só há espaço para o luto, o choro e as lágrimas dos familiares que perderam seus entes queridos para criminosos adolescentes ou adultos impunes.

O fator maior da altíssima violência no Brasil e alhures , é a impunidade, é o fato de monstros em corpo de gente, malditos impiedosos, e facínoras muitas vezes recebendo tratamento prisional com direitos e regalias de redução de penas para indivíduos reconhecidamente nocivos e perigosos para viver em liberdade. Prisão é prisão e pronto!

Nada de brechas, de tornozeleiras eletrônicas, de bom comportamento muitas vezes assim considerados porque os celerados podem fingir que se modificaram e, mal são soltos, não tardam a delinqui ainda com mais ferocidade e desrespeito à vida humana. . para melhor. Ledo engano. Criminosos até recebem proteção pecuniária de parte da legislação penal que, por assim dizer, os defende sob o pretexto e argumento falaciosos de que são vítimas da sociedade injusta e têm família.

Ora, se é injusta a sociedade civil, por que não mudar as condições de vida social tão injustamente assimétrica deste país de real ausência de mobilidade social mais abrangente , desta Nação que tem uma longa e trágica história crônica de impunidade, tanto a dos privilegiados, os do alto da pirâmide, os “white collars”, quanto a dos miseráveis e despossuídos.

Para se reduzir drasticamente, como fazem os países sérios na questão penal, não há favorecimentos para delinquentes juvenis como aqui que, adultos são presos e menores quase adultos, são apreendidos. Se têm eles o direito de votar, por que não têm também o discernimento de não praticar atrocidades e matarem pessoas ? Quanta demagogia da nossa legislação eleitoral !) Tais criminosos ( de maior ou de menor) são facínoras no seu todo e praticam, recorrentemente, crimes abomináveis e escabrosos porque, de antemão, sabem que serão apenas apreendido, quando menores e aprisionados, quando adultos.

A leniência de nossas leis penais tem que mudar e se adaptar à atualidade das condições de um mundo regido por tempos conflituosos em escala mundial.

A fome e a pobreza, numa família, não são fatores preponderantes para ações de elevado teor de selvageria e barbárie. Se assim o fosse, todo pobre ou miserável seriam, em tese, ladrões e delinquentes.

A sociedade civil já se cansou de assistir a tantas maldades perpetradas por homens maus e até adolescentes perversos. A sociedade brasileira clama, implora por socorro urgentíssimo da parte das autoridades brasileiras instaladas sobretudo em Brasília que, até agora, se têm mostrado, em sucessivos governos federais estaduais e municipais praticamente indiferentes ao tem em pauta.

Por estas razões elencadas acima, se ações do próprio Estado Brasileiro, combinadas com os órgãos de Justiçam as Froças Armadas, a Polícia Federal a Polícia Militar e outras forças complementares de segurança, veremos só um caos social desproporcional e sem precedente que certamente atingirá até as autoridades constituídas.

Se o presidente Lula, em vez de se preocupar com mais profundidade com o pais internamente na questão de segurança pública, que, nas circunstâncias atuais, está virando uma questão de Segurança Nacional, não tomar as rédeas de sua governança, no tocante à escalada de violência nacional, como prioridade urgente.

Enquanto não houver, por, por iniciativa do Executivo, imediata alteração das leis que punem o banditismo de todas as idades, o país tornar-se-á mais um péssimo exemplo de cidades que se caracterizam, qual uma epidemia, por sua elevada criminalidade no mundo: África do Sul. México, América do Sul, América Latina, entre outros lugares do orbe, nos quais a criminalidade se banalizou e a milhares de vítimas de delinquentes matadores de inocentes já não sensibilizam os líderes, mundiais, os governantes os Chefes de Estado os governadores e prefeitos. É preciso um basta a estas mazelas e tragédias recorrentes no cotidiano do Brasil, sobretudo em cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo.