[Flávio Bittencourt]

O filme Um pijama para dois, com Doris Day

Com coreografia de Bob Fosse, por mais improvável que possa parecer, em 1957 Hollywood apresentou ao mundo um musical ideologicamente de esquerda.

 

 

 

 

 

 

O GRANDE CRIADOR

CINEMATOGRÁFICO FRANCÊS

JEAN-LUC GODARD,

ADMIRADOR DO FILME

UM PIJAMA PARA DOIS:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://pontesobreoabismo.blogspot.com/2010/05/vj-godard.html)

 

 

 

 

"Conheci Doris Day quando ela ainda não era virgem."

(GROUCHO MARX)

 

 

 

 

 

The Pajama Game - Once a year day,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=dkcBdhtd7Us&feature=related

 

  

 

 

"[THE PAJAMA GAME IS] The first left-wing operatta"

(JEAN-LUC GODARD,

http://www.dorisday.net/the_pajama_game.html,

tradução: [UM PIJAMA PARA DOIS É] A primeira opereta de esquerda)

 

 

 

 

ESTUPENDA "REPRESENTAÇÃO MUSICALIZADA 

DA LUTA DE CLASSES" E DE REIVINDICAÇÕES

POR AUMENTO SALARIAL, FEITAS POR

TRABALHADORES (no seio do filme musical

norte-americano, DA SEGUNDA METADE DOS

ANOS 1950), Um pijama para dois,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=1w4mVycaC_o&feature=related

 

 

 

 

 

DORIS DAY,

TRABALHANDO

(NO FILME MIDNIGHT LACE

[A teia da renda negra], LANÇADO EM 1960):

 

Ficheiro:Day-midnightlace.jpg
 

 (http://pt.wikipedia.org/wiki/Doris_Day)

 

 

 

 

 

MULHERES TRABALHADORAS PARTICIPAM DE CAMPANHA REIVINDICATÓRIA

NOS ESTADOS UNIDOS, HÁ APROX. 101 ANOS

(ALFAIATES MULHERES EM GREVE, NOVA IORQUE, EUA, 1910):

File:Ladies tailors strikers.jpg
  

Female tailors on strike. New York City, February, 1910

(http://en.wikipedia.org/wiki/Strike_action)

 

 

 

 

 

"SE SE FALA DE MUSICAL HOLLYWOODIANO,

POR DEFINIÇÃO,

O FILME NÃO PODERÁ SER DE ESQUERDA""

(COLUNA "Recontando...")

 

 

 

 

 

"ENTRETANTO, ISSO AÍ (um musical

de esquerda) FOI FABRICADO EM

HOLLYWOOD, NA SEGUNDA METADE

DOS ANOS 1950, COMO SE PODE

CONSTATAR NA LEITURA DE UM ARTIGO

DE RALPH McKNIGHT, NO QUAL É

CITADA A CONSIDERAÇÃO DE

GODARD SOBRE UM PIJAMA PARA

DOIS, A PRIMEIRA OPERETA DE

ESQUERDA)

(IDEM)

 

  

 

 

The Pajama Game [FILME] - Trailer,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=e2MJ_7dD8Yk&feature=related

  

 

 

 

 

Kelli O'Hara and Harry Connick, Jr. perform "There Once Was a Man" in The Pajama Game. Photo: Joan Marcus

(http://livedesignonline.com/theatre/topstory/seen_heard_03_03/)

 

   

 

 

 

"(...) This theater classic with a book by George Abbott and Richard Bissell and music and lyrics by Richard Adler and Jerry Ross is based on the novel “7 ½ Cents” by Richard Bissell. The original 1954 production of THE PAJAMA GAME won the Tony Award for best musical and the 2006 revival of the show won the Tony Award for best revival of a musical. (...)"

(http://www.sccworlds.com/worlds/index_files/wentzville/The_Pajama_Game_hits_Wentzville.htm)

 

  

 

 

 

(http://www.sccworlds.com/worlds/index_files/wentzville/The_Pajama_Game_hits_Wentzville.htm)

 

 

 

 

 

(http://www.wook.pt/ficha/l-impatience-du-bonheur-apologie-de-gracchus-babeuf/a/id/7711125

 

 

 

 

 

Friedrich Engels:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://pcrbrasil.org/friedrich-engels/

 

 

 

 

 

(http://che-vietnam.com/)

 

 

 

 

 

(http://sip-of-sarsaparilla.blogspot.com/2010/08/pajama-games-and-pillow-talk-doris-day.html)

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.allposters.it/-sp/The-Pajama-Game-1957-Posters_i6254774_.htm)

 

 

 

 

 

                                HOMENAGEANDO OS OPERÁRIOS, LÍDERES SINDICAIS 

                                E CAMPONESES DO MUNDO,

                                DE ONTEM - em memória -, DE HOJE E DO FUTURO,

                                TODAS AS PESSOAS QUE PARTICIPARAM DA

                                ELABORAÇÃO, EDIÇÃO (do romance), MONTAGEM (da peça),

                                PRODUÇÃO (do filme) E FRUIÇÃO (leitores do romance,

                                espectadores da peça de teatro e do filme) dos produtos de cultura -

                                livro, peça e filme -, respectivamente, 7 1/2 CENTS,

                                THE PAJAMA GAME (MUSICAL ENCENADO PELA PRIMEIRA VEZ EM 1954) e

                                THE PAJAMA GAME (FILME LANÇADO EM 1957),

                                na pessoa da grande atriz estadunidense DORIS MARY ANN VON KAPPELHOFF,

                                conhecida como Doris Day, que hoje está com 87 anos de idade e

                                diuturnamente cuida da proteção de animais na Doris Day Pet Foundation,

                                A QUEM SE DESEJA VIDA AINDA MAIS LONGA E MUITA SAÚDE E

                                AGRADECENDO A RALPH McKNIGHT PELA ELABORAÇÃO DE

                                EXCELENTE ARTIGO JORNALÍSTICO, NO QUAL A LEMBRANÇA DE CONSIDERAÇÃO

                                DO IMORTAL JEAN-LUC GODARD SOBRE THE PAJAMA GAME (filme)

                                PERMITIU QUE PASSÁSSEMOS A VER ESSA PELÍCULA CINEMATOGRÁFICA,

                                POR ASSIM DIZER, COM OUTROS OLHOS

 

 
 
 
 
 
8.10.2011 - Com coreografia de Bob Fosse e direção de Stanley Donen & George Abbott , por mais improvável que possa parecer, em 1957 Hollywood apresentou ao mundo um musical ideologicamente de esquerda - Um pijama para dois, com Doris Day, Rohn Raitt, Carol Haney, Barbara Nichols, Eddie Foy, Jr., Reta Shaw e vários outros atores e atrizes de grande talento. (Contando-se logo o final do filme, mas não para 'tirar a graça' de coisa alguma, uma vez que essa célebre película cinematográfica absolutamente não entrou em cartaz recentemente: O FINAL DESSE SURPREENDENTE FILME É FELIZ, com reconciliação de classes sociais e tudo mais...)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])
 
 
 
 
 

"UM PIJAMA PARA DOIS (1957)

The pajama game
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Ficha Técnica

Outros Títulos: Pique-nique en pyjama (França)
Il gioco del pigiama (Itália)
Picknick im Pyjama (Alemanha)
 
Pais: Estados Unidos
Gênero: Comédia Musical
Direção: Stanley Donen, George Abbott
Roteiro: Richard Bissell, George Abbott
Produção: Stanley Donen, George Abbott
Direção Musical: Ray Heindorf
Coreografia: Bob Fosse
Fotografia: Harry Stradling Sr.
Edição: William Ziegler
Direção de Arte: Malcolm Bert
Figurino: Jean Eckart, William Eckart
Guarda-Roupa: Frank L. Thompson
Maquiagem: Gordon Bau
Efeitos Sonoros: M. A. Merrick, Dolph Thomas (...)
   
   

Elenco

Doris Day Katherine 'Babe' Williams
John Raitt Sid Sirokin
Carol Haney Gladys Hotchkiss
Barbara Nichols Poopsie
Eddie Foy Jr. Vernon Hines
Reta Shaw Mabel
Ralph Dunn Myron Hasler
Thelma Pelish Mae
Jack Straw Prez
Owen Martin Max
Ralph Chambers Charlie
Mary Stanton Brenda
Jack Waldron Vendedor
William Forester Joe Miller
Kathy Marlowe Holly
Otis Griffith Otis

Sinopse

Em Iowa, o Sr. Myron Hasler, chefe da Fábrica de Pijamas Sleeptite, opõe-se a uma reivindicação de seus funcionários, que pleiteiam um aumento de salário de sete centavos e meio por hora de trabalho.  Após contratar Sid Sirokin como seu novo Superintendente, Hasler pede à Gladys Hotchkiss, sua secretária, que acompanhe o novo funcionário pelas dependências da Fábrica.

Ao ver sua namorada com o estranho, Vernon Hines, capataz da Sleeptite, imagina que ela esteja flertando com Sid, descarregando sua crise de ciúmes contra seus subordinados.  Dois dias depois, ao tentar ajudar um jovem a fazer seu trabalho, Sid impacientemente o empurra.  Admitindo estar com uma forte dor por ter apanhado de Sid, o jovem faz queixa junto ao Comitê de Reclamações da Fábrica.  O Comitê, presidido por Katherine 'Babe' Williams, investiga o caso.  Mais tarde, depois que a enfermeira da Fábrica relata que o jovem estava mentindo, o Comitê encerra o caso.

O simpático Superintendente causa uma boa impressão junto às funcionárias, as quais notam que Babe parece estar atraída por ele.  Por outro lado, ao ver Gladys deixar uma nota em cima da mesa de Sid, Vernon fica novamente enciumado até descobrir que a tal nota dizia respeito à folha de pagamentos.

A fim de atrair Babe à sua sala, Sid pede à sua secretária, Mabel, que mande chamar o Comitê de Reclamações sob o pretexto de registrar uma reclamação.  Quando Babe se apresenta, ele tenta marcar um encontro, mas ela recusa seu convite alegando conflito de interesses.

Durante o piquenique anual da Empresa, Vernon bebe além da conta e, meio embriagado, anuncia que vai fazer sua costumeira apresentação como lançador de facas.  Ao pedir um voluntário para ser o seu alvo, Babe é a única pessoa a se apresentar.  Todos os presentes ficam apreensivos.  Não suportando a possibilidade de que algo dê errado, Sid intervém e sai com Babe para um passeio.  Enquanto conversam, ele se declara para ela, que aceita ser por ele cortejada.  À noite, ela o leva até sua casa, onde mora com seu pai, um funcionário da ferrovia.  Quando este sai, Babe diz a Sid que, embora o ame, sente que os dois têm dois problemas pela frente:  o Sindicato, ao qual ela se dedica, e o pleito salarial de sete centavos e meio por hora de trabalho.  Sid não admite que essas duas questões possam afetar o relacionamento deles.

Quando os empregados, conduzidos pelo líder sindical Prez, reúnem-se com Hasler para discutir o aumento salarial, argumentando que outras Empresas já concederam aos seus funcionários o mesmo aumento, Hasler tenta ganhar tempo ao dizer que precisará consultar o Conselho Administrativo da Empresa.

Acreditando que Hasler não tem a menor intenção de atender às suas reivindicações, os líderes sindicais decidem iniciar uma 'operação tartaruga'.  Vernon imediatamente telefona para Sid, que ameaça de demissão todos aqueles que se envolverem com a tal operação.  Ao ver seus colegas ameaçados e submissos, Babe provoca uma paralisação temporária da produção, ao emperrar uma importante máquina, sendo por Sid demitida.

Na casa de Babe, líderes sindicais discutem a possibilidade de entrarem em greve e outras ações que levem Hasler a reconsiderar sua atitude.  Depois que eles saem, Sid, que Babe vinha evitando há três dias, chega para falar com ela.  Os dois discutem a situação, ocasião em que ela afirma que sua posição é a da defesa dos interesses dos trabalhadores, enquanto ele se mostra preocupado com a manutenção de seu emprego.  Depois, ao se recolher em seu quarto, Babe lamenta o estado de seu relacionamento com Sid.

No trabalho, à medida que o desentendimento entre patrões e empregados aumenta, a Empresa perde contratos.  Procurando encontrar uma solução, Sid convida Gladys para jantar, esperando ter acesso, através dela, do livro contábil da Fábrica.  Após ficar embriagada, Gladys confessa seu interesse por ele, que lhe diz francamente que a convidou para sair, na esperança de conseguir a chave do livro contábil.  Ao ver Babe entrar no estabelecimento, ele confidencia que se acha deprimido.  A fim de fazer com que ele se sinta melhor, Gladys lhe entrega a referida chave.

No dia seguinte, os sindicalistas se reúnem com a intenção de declararem o estado de greve, mas depois de examinar o livro contábil, Sid pede aos líderes do movimento que aguardem até ele falar com Hasler.  No encontro, Sid diz a Hasler que teve acesso ao livro contábil e sabe que o aumento reclamado pelos trabalhadores já havia sido aprovado pelo Conselho Administrativo da Empresa há seis meses.

Acompanhado de Sid, Hasler chega ao local onde os líderes sindicais se encontram, ocasião em que lhes faz a seguinte proposta:  ele aprova o aumento reclamado de sete centavos e meio por hora de trabalho e, em contrapartida, os trabalhadores não falam em pagamentos retroativos.  Os trabalhadores festejam sua vitória, enquanto Babe e Sid se reconciliam.

Horas depois, os trabalhadores organizam uma festa com um desfile de pijamas, como forma de demonstrarem a existência de uma harmonia renovada na Fábrica.

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Comentários

Baseada em um famoso musical da Broadway, "Um Pijama para Dois" é mais uma deliciosa comédia romântica protagonizada por Doris Day.  Produzida e dirigida por Stanley Donen e George Abbott, sua trama gira em torno da difícil relação entre patrão e empregados, apresentando ainda um caso de amor entre supervisor e supervisionada.

Rodado em tecnicólor, esse musical é mais conhecido como um dos primeiros trabalhos para o cinema do famoso coreógrafo Bob Fosse.

Partindo de um excelente roteiro, "Um Pijama para Dois" apresenta-nos ainda a bela fotografia de Harry Stradling Sr., e em sua trilha sonora, várias canções de autoria da dupla Richard Adler e Jerry Ross, dentre as quais destacam-se "The Pajama Game", "Hey There", "I'm Not at All in Love" e "Hernando's Hideaway".

No elenco, além do ótimo trabalho apresentado por Doris Day, merece ser destacada a atuação de Carol Haney nos números "Steam Heat" e "Hernando's Hideaway", onde canta e brilha como dançarina.

CAA"

(http://65anosdecinema.pro.br/537-UM_PIJAMA_PARA_DOIS_(1957))

 

  

 

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(http://www.theatre7.net/shows/46/pajamagame)

 

 

 

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Pajama Game Mag Ad

 

" 'The first left-wing operatta' - Jean Luc Godard

 

Ralph McKnight,

 

Doris Day, without a doubt, was the greatest female musical/comedy star Hollywood ever produced.  I know that Judy Garland fans will disagree, but I like Doris better. When "The Pajama Game" was brought to the screen, Doris Day was given sole star billing, of course, with Raitt, Carol Haney and Eddie Foy, Jr. getting secondary rankings. John Raitt had top billing on Broadway, but this was Hollywood.

Miss Day is fascinating as Babe Williams, head of the grievance committee at the Sleep Tite Pajama Factory. She falls in love with the new foreman, played by Raitt. A 7 1/2-cent raise is at stake for the workers, with management playing dirty tricks. The musical score is great. Doris Day was in wonderful voice, which was clear and poignant as she reprised that marvellous standard, "Hey There". "I'm Not at All in Love" was very entertaining with Day really showing us how a musical number should be done.  With Raitt, she does the standout "There Once Was A Man", and they both perform to perfection. What a great number!

 

 

Candid - Day, Raitt

Doris and John Raitt relaxing between takes.

 

The songs that were omitted from the original Broadway cast were not missed here. I would love for Doris to have had another ballad, perhaps they could have written something special for the film version. Carol Haney was fun as Gladys and danced up a storm with Bob Fosse's signature choreography in two highlights of the film, "Once a Year Day" and "Steam Heat. Eddie Foy Jr., Barbara Nichols, Rita Shaw and Thelma Pelish, all holdovers from the stage version added much to the proceedings. Stanley Donen's direction was deft. This is one of his best pictures, but he never mentions it in documentaries on him. I don't understand why he concentrates on "Funny Face".  This is a much better film.


Ralph McKnight, New York, July 2003

 

 

The Pajama Game" should be required viewing
- once a year!

 

"The Pajama Game" is a meticulous rendering of the Broadway smash hit of the mid 1950's. Co-directed by Stanley Donen and George Abbott, it assembles most of the original Broadway cast, adds Doris Day, in a sizzling performance, and the result is just about as good as it can get.

Doris Day returned to musicals after a brief hiatus in which she starred in Hitchcock's classic, "The Man Who Knew Too Much" and MGM's thriller, "Julie". She also returned to the Warners lot, after a three year absence, to create one of her finest musical portrayals. As Babe Williams, head of the Grievance Committee at a pajama factory. she is tough and determined but also very, very feminine and sexy. When she meets John Raitt, father of singer Bonnie, she falls head over heels in love, and it's easy to understand why. This was Raitt's only on-screen musical lead, depite a dazzling stage career that spanned more than forty years. In another time and place he'd have repeated that success on the screen. Fortunately this film remains as a lasting reminder of how good he is.

Doris Day, playing the role created by Janis Paige on stage, is incredible. Whether singing the exuberant "I'm Not At All in Love", or stopping the show with Raitt while duetting "There Once Was A Man", she is truly a dazzler. It makes one wish that she had lent her talents to the screen version of "South Pacific" in 1958. She'd have made Nellie the legendary screen heroine she should have been and is not, due to the somewhat pallid performance of Mitzi Gaynor. Day is especially poignant singing a reprise of the show's big hit, "Hey There". The number was recorded live, which was highly unusual since most musical numbers are pre-recorded.

Bob Fosse stages the musical numbers with style and the supporting players including Carol Haney, Reta Shaw and Eddie Foy, Jr., are wonderful. Harry Stradling photographs the lovely sets with his customary brilliance. "The Pajama Game" should be required viewing, once a year, by all afficianados of musical theatre. It's a near perfect presentation of a lively and loving romp, from an era gone by but that deserves to be remembered.
Paul Brogan, October 2000

 

Pajama Game

The Man Who Invented Love

 

Richard Adler, songwriter for the songs for this play and movie wrote in his autobiography: YOU GOTTA HAVE HEART that his experiences with Doris Day were divine: "I was actually trembling as I approached the Warner Brothers lot on the first full morning of work. But once I was there, time seemed to collapse. It was home; it was natural; it was almost easy. The film was already deeply into pre-production; Mr Abbott was working with Stanley Donen, who would be co-directing the film; Bob Fosse was recreating the dances; the film was adhering very closely to the original.

"My task was to train the ensemble and Doris Day, who was playing the Janis Paige role. A mass of freckles and beauty and good spirits, she was a genuinely sweet person, and a joy to work with. She had an agile mind, and a sure musical sense, and teaching the songs to her was a breeze.

"It was so natural that a couple of day into rehearsal, I thought why not give her a new song, one I'd write myself? It would help her, help me, and possibly help my future. So, I sat down with my tape recorder and then with a musical secretary, and wrote a ballad for her called 'The Man Who Invented Love.' She loved it. It lay in her range, it had nice lyrics and what was most important, it was right for both her and the character. I played it for Mr. Abbott and Stanley Donen, and they liked it, too. It was a sure bet for the film, a breakthrough for me. My career was slowly re-engaging its gears.

What I didn't know at the time, nor did anyone else, was the ultimate fate of the song. It would never be heard. It would end up on the proverbial cutting room floor." Now, what Mr. Adler didn't know is that when the DVD version of "The Pajama Game" was released, this "lost" number was included as an "extra" feature, and it is lovely indeed! It WAS finally rescued from the cutting room floor.


Derald Hendry

 

 

 

 

   

 

 

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VERBETE 'FRANÇOIS NOËL BABEUF '

WIKIPÉDIA:

"François Noël Babeuf

 
Graco Babeuf, lider da Conjuração dos Iguais.

François Noël Babeuf (Saint-Quentin, Picardia, 23 de novembro de 1760Paris, 27 de maio de 1797), conhecido pelo nome de Gracchus Babeuf, foi um jornalista que participou da Revolução Francesa e foi executado por seu papel na Conspiração dos Iguais. Embora os termos anarquismo, socialismo e comunismo não existissem na época em que viveu, eles foram usados posteriormente para descrever suas idéias.

Índice

Biografia

Babeuf nasceu em Saint-Quentin. Seu pai Claude Babeuf, havia desertado do exército francês em 1738 para ingressar no exército de Maria Theresa da Áustria. Anistiado em 1755, retornou à França, mas viveu na pobreza, tendo que fazer pequenos serviços para garantir o sustento de sua família. As dificuldades que Babeuf sofreu durante seus primeiros anos de vida contribuíram para o desenvolvimento de suas opiniões políticas. Seu pai proporcionou-lhe a educação básica, mas até a eclosão da Revolução Francesa, trabalhou como servo doméstico. Desde os 12 anos de idade, ele trabalhou como pedreiro nas obras do canal da Picardia. Aos 17 anos conseguiu se empregar como aprendiz de um tabelião feudalista.

Seu pai morreu em 1780. Diz-se que no leito de morte, entregou ao seu filho um exemplar de Plutarco e o fez jurar sobre a espada que defenderia até a morte os interesses do povo. Babeuf viu-se forçado a trabalhar para sustentar sua mulher e dois filhos, assim como sua mãe e irmãos. Em 1781, aos 21 anos, começou a exercer a atividade de tabelião feudal por conta própria em Roye. Inspirado pela leitura de Rousseau e constatando as condições de vida muito duras da maioria da população, desenvolve teorias em favor da igualdade e da coletivização das terras. Torna-se um escritor prolífico e escreve uma série de cartas, a maior parte sobre literatura. Em uma delas, de 1787, endereçada ao secretário da Academia de Arras, os sinais de seu futuro "socialismo" já estavam contidos. Em 1789 publicou seu primeiro artigo no caderno dos eleitores de Roye, exigindo a abolição dos direitos feudais. De julho a outubro de 1789, viveu em Paris, supervisionando a publicação de seu primeiro livro: Cadastre perpétuel (cadastro perpétuo).

O início da Revolução

Em março de 1789, Babeuf participou da redação do cahier de doléances dos habitantes de Roye, reivindicações populares a serem levadas para a Assembléia dos Estados Gerais em maio daquele ano. A partir de setembro de 1789, graças à publicação de seu livro e do início da Revolução Francesa, ele se tornou jornalista, como correspondente do Correio da Europa (editado em Londres).

Passou a insurgir-se contra os impostos indiretos (gabelle), através de petições e reuniões. Em conseqüência foi preso em maio de 1790 e liberado em julho graças à pressão do revolucionário Jean-Paul Marat. Na mesma época rompeu com o catolicismo (em 1793 escreveria: "O cristianismo e a liberdade são incompatíveis".

Fundou então seu próprio jornal, em outubro de 1790, Le Correspondant picard, no qual se lança contra o voto censitário criado para as eleições de 1791. O jornal foi forçado a fechar alguns meses mais tarde, fazendo com que Babeuf fosse novamente preso. Ainda assim continuou a se mobilizar ao lado dos camponeses e dos operários picardos.

Em novembro foi eleito membro da municipalidade de Roye, mas foi imediatamente expulso. Em março de 1791 foi apontado comissário para relatar à propriedade nacional (biens nationaux) na cidade e em setembro de 1792 foi eleito membro do comitê geral do departamento de Somme. Neste cargo, como em geral, a violência de suas atitudes tornou sua posição intolerável e ele foi transferido para o posto de administrador no distrito de Montdidier. Lá foi acusado de fraude por ter alterado um nome numa questão de transferência de terras nacionais. O erro foi provavelmente ocasionado por negligência, mas desconfiando da imparcialidade dos juízes de Somme, ele foge, em fevereiro de 1793, para Paris.

A república montanhesa

Recém chegado a Paris, Babeuf tomou partido pelos jacobinos (Robespierre, Saint-Just, etc.) contra os girondinos. Em maio de 1793 entrou na Commission des subsistances de Paris, onde apoiava as reivindicações dos sans-culottes. Babeuf criticava a ação dos montanheses, concernente ao Terror, dizendo: "eu reprovo este ponto particular do sistema", mas agia em favor de sua continuidade, com a intenção de fazer passar da igualdade "proclamada" à igualdade de fato (a "igualdade perfeita" pela qual ele milita).

Em 23 de agosto de 1793 foi sentenciado a vinte anos de prisão como resultado de seu julgamento. Os juízes de Amiens o perseguiram com uma intimação e ele foi aprisionado de 14 de novembro de 1793 (24 brumaire ano II) a 18 de julho de 1794 (31 messidor ano II), quando foi absolvido em um recurso.

Dez dias após sua liberação, ocorreu o golpe de estado contra Robespierre e os montanheses, o 9 termidor (27 de julho de 1794).

A reação termidoriana

De volta a Paris, publicou em 3 de setembro de 1794 o primeiro número do Journal de la liberté de la presse (jornal da liberdade de imprensa), cujo título foi alterado em 5 de outubro para Le Tribun du Peuple (A Tribuna do Povo). Babeuf assumiu então o nome Gracchus em homenagem aos Gracchi, família da Roma antiga que se tornou símbolo da luta pelas mudanças sociais, uma vez que dois de seus membros (Caio e Tibério Graco) foram mortos pelo senado romano ao defenderem a reforma agrária e combaterem os privilégios da nobreza.

O jornal adquiriu uma forte audiência e Babeuf entrou no Club électoral, clube de discussões dos sans-culottes. Em 3 de novembro defendeu que as mulheres possam ingressar nos clubes. Defendia também a necessidade de uma "insurreição pacífica" e atacava, de um ponto de vista socialista, o resultado econômico da Revolução.

Estas atitudes não fizeram muito sucesso nem entre os membros do clube e em outubro ele foi aprisionado novamente em Arras. Nesta prisão foi influenciado por prisioneiros terroristas, notadamente Lebois, editor do Journal de l'égalité (Jornal da igualdade) e depois do Ami du peuple (Amigo do povo), jornais que seguiam as tradições de Marat. Babeuf saiu da prisão como um terrorista e convencido de que sua Utopia, proclamada ao mundo no número 33 da Tribuna, só poderia vir à tona com a restauração da constituição de 1793. Em pleno conflito com a tendência da opinião pública, foi novamente preso em 19 de fevereiro de 1795. De fato a maior parte dos revolucionários se encontrava presa neste momento da história francesa. Babeuf teve então a oportunidade de se ligar a democratas como Augustin Darthé ou Filipo Buonarroti.

A conjuração dos iguais

Liberto em 18 de outubro de 1795 (26 vendémiaire ano IV), relançou rapidamente a Tribuna do povo. O governo contra-revolucionário adotava uma política de repressão cada vez mais forte. Foram as tentativas do Diretório de lidar com a crise econômica que deram a Babeuf sua importância histórica. O novo governo estava decidido a abolir o sistema pelo qual Paris era mantida às custas de todo o país e a cessação da distribuição de pão e carne a preços nominais foi decidida em 20 de fevereiro de 1796 (fim da Lei do Preço Máximo). O anúncio causou grande consternação. Não apenas os trabalhadores atraídos a Paris pelo sistema, mas também proprietários de imóveis de locação e oficiais do governo, cujos salários eram pagos em Assignats (títulos com escalas arbitrariamente fixadas pelo governo), se viram ameaçados de passar fome. A miséria e o descontentamento de todos deram a Babeuf uma nova audiência e tornaram legítimos seus ataques à ordem estabelecida. Ele reúne em torno de si um grupo de seguidores que se intitula Societé des égaux (Sociedade dos iguais), que logo se juntou aos remanescentes dos Jacobinos em reuniões no Panthéon. Em novembro de 1795 ele foi denunciado à polícia por defender abertamente a "insurreição, a revolta e a constituição de 1793". Após uma nova tentativa de prisão em janeiro de 1796, ele passou a viver na clandestinidade.

A impossibilidade de agir legalmente levou à fundação da Conjuração dos Iguais, dirigida por Babeuf, Darthé, Buonarroti, Sylvain Maréchal, Félix Lepeletier, Antoine Antonelle e outros. O movimento se espalhou por todos os arrondissements de Paris e muitas outras cidades da provícia. Um "Diretório secreto de saúde pública" dirigido por Babeuf coordenava a luta. O objetivo era continuar a revolução e garantir a coletivização das terras para conseguir a "igualdade perfeita" e o "bem comum".

O governo, informado das atividades de Babeuf, não tomou nenhuma atitude para coibi-las de imediato. A massa operária, mesmo de posição mais radical, começou a se afastar de Babeuf devido à virulência de seus ataques e a polícia passou a reportar que Babeuf estava provocando muitas conversões - em favor do governo. O clube jacobino do Faubourg Saint-Antoine se recusou a admitir a inscrição de Babeuf e Lebois. Com a piora da crise econômica, a sua influencia voltou a aumentar. Depois que o clube do Panteão foi fechado pelo próprio Napoleão Bonaparte em fevereiro de 1797, sua agressividade redobrou. Publicou sob o pseudônimo de "Lalande, soldat de la patrie", um novo jornal, o Eclaireur du peuple (O iluminador do povo), que foi passado furtivamente de mão em mão nas ruas de Paris.

Ao mesmo tempo o número 40 da Tribuna do povo provocou sensação. Nele Babeuf dizia que os autores dos "massacres de setembro" "serviram bem ao seu país" e declarava que seria necessário outro massacre para aniquilar o governo atual. Em 11 de abril Paris amanheceu coberta de posteres intitulados Analyse de la doctrine de Baboeuf (sic), tribun du peuple, (análise da doutrina de Baboeuf, tribuna do povo) cuja frase inicial dizia que: "A natureza deu a todos os homens o direito de gozar de uma parcela igual em todas as propriedes" e terminava por conclamar à restauração da constituição de 1793.

Uma canção de Babeuf "Mourant de faim, mourant de froid" (Morrendo de fome, morrendo de frio), começou a ser cantada nos cafés e mesmo entre os militares se ouviam rumores de insurreição. O governo julgou ser o momento de agir. Um dos agentes do Diretório, Georges Grisel, que se infiltrara no grupo de Babeuf, o denunciou por uma conspiração que depois seria chamada Conspiração dos Iguais, na qual socialistas e Jacobinos agiam em conjunto.

Em 10 de maio (19 floréal ano IV) de 1796, Babeuf foi preso com muitos de seus associados, entre eles Augustin Alexandre Darthé e Philippe Buonarroti, os ex-membros da Convenção, Robert Lindet, J-A-B Amar, Marc-Guillaume Alexis Vadier e Jean-Baptiste Drouet. Uma tentativa popular de libertá-los fracassou em 29 de junho (11 messidor). Outra tentativa ocorreu pouco depois. Para evitar que o povo os libertasse, os conspiradores foram transferidos a Vendôme, (Loir-et-Cher).

O processo foi aberto contra Babeuf e outros 64 acusados em Vendôme em 20 de fevereiro de 1797. em presença de dois ministros. Em seu julgamento, ele foi “transportado” em uma jaula de ferro. A sua defesa tornou-se, de fato, impressionante dado o teor socialista. Ele que, em parte solidificou a idéia de que a população é uma classe, precisava se conscientizar disso e exigir seus direitos inalienáveis. Em sua defesa admitiu-se culpado e afirmou que apenas estava cumprindo o artigo 35 da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1793. Babeuf foi declarado lider do movimento, mesmo havendo outras pessoas mais importantes envolvidas. Devido ao teor de seu discurso, Babeuf foi condenado à morte. Alguns dos prisioneiros, incluindo Buonarroti, foram exilados. Os demais, incluindo Vadier e seus companheiros da Convenção, foram absolvidos. Drouet fugiu da prisão, de acordo com Barras, com a conivência do Diretório. Na hora do veredito, como último recurso, Babeuf tentou de forma fracassada o suicídio, sendo guilhotinado no dia seguinte juntamente com trinta de seus seguidores. Era o 8 prairial ano V, ou 27 de maio de 1797. O conteúdo completo de seu julgamento foi publicado somente em 1884.

"Quando o governo viola os direitos do povo, a insurreição é, para o povo e para cada porção do povo, o mais sagrado dos direitos e o mais indispensável dos deveres"

A posteridade de Babeuf

  • Alguns estudiosos defendem uma corrente política que seria própria de Babeuf, o baboufismo (da qual se aproxima Auguste Blanqui), reivindicando a igualdade e esboçando um pré-socialismo utópico.
  • Friedrich Engels e Karl Marx reconhecem nele um precursor do comunismo e na Conjuração dos Iguais o "primeiro partido comunista". Babeuf é frequentemente considerado o primeiro militante comunista.

Bibliografia

  • R. B. Rose, Gracchus Babeuf: The First Revolutionary Communist, Stanford University Press (1978), hardcover, ISBN 0-8047-0949-1 or Routledge (1978), hardcover, ISBN 0-7131-5993-6
  • Ian H. Birchall (membro do British Socialist Workers Party), The Spectre of Babeuf, Palgrave Macmillan (1997), hardcover, 204 pages, ISBN 0-312-17365-2 or ISBN 0-312-17365-2
  • Ernest B. Bax, Last Episodes of the French Revolution, Haskell House Pub Ltd (1971), hardcover, ISBN 0-8383-1282-9
  • Philippe Buonarroti, traduzido para o inglês por James Bronterre O'Brien, Babeuf's conspiracy for equality, Hetherington (1836 - first English edition); Kelly (1965) hardcover, 454 pages
  • Advielle, Histoire de Gracchus Babeuf et du babouvisme, (1995) paperback, ISBN 2-7355-0212-0
 
 

 

 

 

 

IMAGENS RARAS, PRECIOSAS,

CAPTADAS POR CINEGRAFISTA AMADOR,

EM CORES: GREVE DE 1941 DOS ARTISTAS

DOS ESTÚDIOS DISNEY (Califórnia, EUA):

http://www.youtube.com/watch?v=6L2CEAdklmg 

[Color footage from the 1941 Disney strike

(NO FILME, APARECE, EMPUNHADO POR

MANIFESTANTE-GREVISTA, UM CARTAZ,

ONDE SE PODE LER:

"Disney Artists on strike")]

  

 

 

"Grève des studios Disney

La Grève des studios Disney est un événement marquant de l'histoire des studios Disney qui a débuté le 29 mai 1941 et duré 5 semaines. Elle provoqua un changement de mentalité parmi les équipes de Disney mais n'eut que peu d'effet sur la popularité de Walt Disney. (...)"

(http://fr.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A8ve_des_studios_Disney)