[Flávio Bittencourt]

O espanhol que se tornou maia

O marinheiro espanhol Gonzalo Guerrero preferiu ser maia e terminou seus dias lutando contra a conquista espanhola.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

HOMENAGEANDO AS MEMÓRIAS DOS MÚSICOS BRASILEIROS, IRMÃOS,

JOÃO SALVADOR PEREZ, O TONICO  (1917 -  1994) E

JOSÉ PEREZ, O TINOCO (1920 - 2012)

[http://pt.wikipedia.org/wiki/Tonico_%26_Tinoco]

E DO ARQUEÓLOGO HISPANO-MEXICANO

ENRIQUE NALDA (1936 - 2010)

[http://www.notisureste.com.mx/noticias/yucatan_3/fallecio-destacado-arqueologo-enrique-nalda-hernandez_11492]

 

 

DIVULGOU A

REVISTA VEJA ONLINE:,

HOJE (4.5.2012):

"Ouça e relembre os clássicos de Tonico & Tinoco

Em 60 anos de carreira, dupla produziu 83 discos e quase 1.000 músicas

O cantor Tinoco canta com Roberto Carlos em especial da Globo de 2010

O cantor Tinoco canta com Roberto Carlos em especial da Globo de 2010 (TV Globo/Divulgação)

A dupla Tonico & Tinoco foi formada pelos irmãos João Salvador Perez e José Perez na década de 1930, em Botucatu, no interior de São Paulo. Ao longo de 60 anos de carreira, eles lançaram 83 discos e se apresentaram mais de 40.000 vezes ao vivo. Tinoco morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 91 anos. (...)"

(http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/relembre-alguns-classicos-de-tonico-tinoco)

 

 

 

 

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GONZALO GUERRERO: SOLDADO DE DOS MUNDO (em espanhol),

Youtube:

www.youtube.com/watch?v=c7UswD1HdOs

 

 

  

"Civilização Maia - História dos Maias

Os Maias, das três grandes civilizações pré-colombianas (antes de Colombo), são os mais misteriosos e provavelmente os mais antigos. A cultura maia estava em declínio quando os europeus chegaram às Américas, devido à causas ainda não totalmente certas, talvez devido a sucessivas guerras ou à agricultura baseada em queimadas que teriam empobrecido o solo e estagnado a economia.

 

 

 

 

 

Chichén Itzá

Desenvolveram o melhor calendário dentre os povos antigos. Na verdade trata-se de vários calendários conjugados que registravam os fatos de maior vulto de sua história. Gravados no interior de seus templos-pirâmides, cada acontecimento digno de nota recebia uma estrela comemorativa. A pirâmide retratada acima, é um gigantesco calendário, com uma escadaria de 91 degraus de cada lado, somavam-se 364, mais o patamar superior, 365, os dias do ano solar, isso impressionou muito os europeus, pois mesmo sem o conhecimento do telescópio tinham grande conhecimento dos astros.

Se no Egito antigo suas pirâmides eram destinadas a servir de túmulo de um soberano, entre os maias eram destinadas a servirem de observatórios astronômicos, apenas os sacerdotes, depois de um ritual de purificação podiam subir nesses templos-observatórios. Contudo, em 1952 Ruz Lhuillier descobriu na "Pirâmide das Inscrições", uma escada em forma de caracol no piso que estava completamente obstruída por terra e pedras, depois de três anos de escavações para desobstruir o caminho, chegou a uma câmara mortuária com um sarcófago coletivo com seis corpos com detalhes de rituais bastante semelhantes aos do Egito, o que leva arqueólogos a aventarem a hipótese de algum aventureiro egípcio que teria chegado e ganhado o respeito dos nativos do local.

Os historiadores dividem frequentemente a história maia em dois períodos :

Antigo Império: abrange de 500a.C. até 600 d.C.
Novo Império: abrange de 600d.C. até a invasão espanhola."

(http://www.historiadomundo.com.br/maia/maias.htm)

 

 

 

 

MAYA CIVILIZATION,

ESTUDO EM PROFUNDIDADE CUJOS

AUTORES SÃO PETER SCHMIDT,

MERCEDES DE LA GARZA &

ENRIQUE NALDA

(LONDRES, THAMES & HUDSON, 1998):

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://resource.tcdc.or.th/bookcover/6546/6546-fc-a.jpg)

 

 

  

  

O CAPITÃO HERNÁN CORTÉS:

 File:Cortes.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://es.wikipedia.org/wiki/Gonzalo_Guerrero)

 

 

 

 

 

"GONZALO GUERRERO TOMBOU NA DEFESA DO TERRITÓRIO QUE OS INVASORES CHAMARAM ÍNDIAS OCIDENTAIS, LUTANDO LADO A LADO COM OS MAIAS"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

"(...) Posteriormente, Gonzalo Guerrero, ya un guerrero maya afamado, se desplazó por la costa oriental cerca de lo que hoy es la frontera con Belice, donde contrajo nupcias con la hija del cacique Nachan Can, por lo que se convirtió en capitán de sus fuerzas. Pronto el fruto de su amor les dió varios hijos, que fueron los primeros mestizos de América.

Cuando en 1519, rumbo a la conquista de México Hernán Cortés desembarcó en Cozumel, derrotando a los mayas de Ecab, se enteró que había en aquellas tierras náufragos españoles, miembros de anteriores expediciones que habían sido tomados prisioneros por los mayas. Cortés envió mensajeros indios con cartas en busca de dichos naufragos. Así es como Gerónimo de Aguilar tuvo noticia de la llegada de "sus salvadores". Probablemente junto a las cartas viajaba un recate que ayudó a que el cacique maya se decidiera a dar licencia a su esclavo Gerónimo para que regresara con sus compatriotas. El fraile, henchido de alegría, que aún vestía sus roídos habitos, mandó aviso a su compañero Gonzalo Guerrero, que por aquel entonces ya era un cacique maya del medio-este de Yucatán.

Según el cronista Bernal Diaz del Castillo, Gonzalo Guerrero le respondió de la siguiente manera  a su amigo y compañero:

"Hermano Aguilar, yo soy casado y tengo tres hijos. Tienenme por cacique y capitán, cuando hay guerras, la cara tengo labrada, y horadadas las orejas ¿que dirán de mi esos españoles, si me ven ir de este modo? Idos vos con Dios, que ya véis que estos mis hijitos son bonitos, y dadme por vida vuestra de esas cuentas verdes que traéis, para darles, y diré, que mis hermanos me las envían de mi tierra."

Gonzalo Guerrero eligió así permanecer junto a los mayas; junto a su Pueblo. La Historia terminó olvidando a éste hombre, aunque reaparecería tiempo después con motivo de la conquista de Yucatan. Sin embargo Gerónimo de Aguilar cobró gran fama y honor como traductor oficial de Hernán Cortés, el conquistador de México, ya que durante su estancia entre los mayas había aprendido su lengua. A su vez, la amante nahualt de Cortés: Malinche, comprendía el maya a la prefección, de modo que los primeros contactos con los aztecas se hicieron mediante una traducción a tres.

Durante los años siguientes, los españoles estimaron que Gonzalo Guerrero se dedicó a entrenar a los mayas para defender su territorio, pues cuando Francisco de Montejo, en mayo de 1527, cruza el Atlántico con 380 soldados en cuatro navíos, encontró serias dificultades para conquistar Yucatán. (...)"

(TRECHO DO TEXTO ADIANTE TRANSCRITO, NA ÍNTEGRA,

LOCALIZADO NO EXCELENTE BLOG DO TITO [em espanhol])

 

 

 

 

 

(http://www.sebodomessias.com.br/sebo/(S(ux5lxoz4i4t5ib21dsuyngad))/detalheproduto.aspx?idItem=229877,

sendo 1987 o ano de publicação, no Brasil, dessa tradução de Maria Júlia Goldwasser)

 

 

 

 

 

Glifos maias em estuque no museu de Palenque, México:

Ficheiro:Palenque glyphs-edit1.jpg

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Maias)

 

 

 

 

 

O INFELIZMENTE JÁ FALECIDO

ARQUEÓLOGO ENRIQUE NALDA,

QUE ESTUDAVA A CIVILIZAÇÃO MAIA:

Foto

 
 
 
 

 

 

 

RETRATADA POR HECTOR OSVALDO PEREZ,

A FORMIDÁVEL METAMORFOSE DO

IMORTAL GUERREIRO (MAIA, no final)

GONZALO GUERRERO:  

(http://hectorosvaldoperez.blogspot.com.br/)

 

 

 

 

 

"(...) Muitos consideram a arte maia da Era Clássica (200 a 900 d.C.) como a mais sofisticada e bela do Novo Mundo antigo. Os entalhes e relevos em estuque de Palenque e a estatuária de Copán são especialmente refinados, mostrando uma graça e observação precisa da forma humana, que recordaram aos primeiros arqueólogos da civilização do Velho Mundo, daí o nome dado à era.

Somente existem fragmentos da pintura avançada dos maias clássicos, a maioria sobrevivente em artefatos funerários e outras cerâmicas. Também existe uma construção em Bonampak que tem murais antigos e que, afortunadamente, sobreviveram a um acidente desconhecido até hoje.

Com as decifrações da escrita maia se descobriu que essa civilização foi uma das poucas nas quais os artistas escreviam seu nome em seus trabalhos. (...)"

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Maias)

 

 

 

 

 Mural com afresco em Bonampak:

 Ficheiro:Bonampak painting.jpg

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Maias)

 

 

 

 

Grande estádio em Chichén Itzá:

Ficheiro:Chichen Itzá Ballcourt.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Maias)

  

 

 

 Ficheiro:Maya-Maske.jpg

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Maias)

 

 

 

 

Pirâmide de Kukulcán, em Chichén Itzá:

Ficheiro:Chichen-Itza-Castillo-Seen-From-East.JPG

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Maias)

 

 

 

 

Cerimônia maia - Bênção de uma criança:

Ficheiro:Mayas.png

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Maias)

 

 

 

 

                                                                  OBRIGADO, TITO!
 

 

 

4.5.2012 - O marinheiro espanhol Gonzalo Guerrero preferiu ser maia - O cacique maia espanhol terminou seus dias lutando, ao lado de seus novos compatriotas, contra a conquista espanhola.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

CONSTA NO BLOG DO TITO

(em espanhol):

 

"Gonzalo Guerrero: el español que se hizo maya

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Maias)