NOTA  AO LEITOR:

Estimado leitor,   apresento-lhe   a seguir a tradução  para o português que  acabo de concluir. Antecipo-lhe, no entanto,  que, na tradução,  me alonguei mais um pouco e fiz modificações  sintáticas  com relação ao meu  texto  original nesta  língua, a fim de aprimorar o  texto em inglês, coisa que farei  assim que  puder.

O Brasil  hoje: da volta da fome à fome poética

Cunha e Silva Filho                                

                                                                         “Quem  é pobre no  Brasil   não   vale nada, não existe.”

(Palavras, citadas, não ipsis litteris,   do personagem  Cristian, gêmeo do rico Renato,  da novela Um lugar ao sol)

    

INTRODUÇÃO.

 A finalidade deste artigo é procurar  mostrar, posto que numa  exposição  resumida,  o quanto a realidade social  pode se comparar  à “realidade” imaginativa,  vistas sob duas  perspectivas: a primeira, como dados referenciais provocadores  de indignação por parte da sociedade; a segunda, por produzir, na maioria das vezes,  catarse,  devido a sentimentos de indignação, desaprovação, ódio e insatisfação da maior parte da sociedade brasileira,  sobretudo  do seu  atual governo federal.A  fim de dar conta  desta “realidade” imaginativa, me vali  de um  poema,    precisamente, do poema  “O bicho,”[1]  de Manuel Bandeira.  Mais adiante comentarei  sobre  este  poema.

A PRIMEIRA PERSPECTIVA: A FOME COMO UM PROBLEMA  BRASILEIRO  CRÔNICO

     

 Na verdade, sei quão difícil é abordar a questão da fome na atual  administração do presidente Jair Messias Bolsonaro, uma pessoa cuja popularidade está muito baixa, segundo as mais recentes pesquisas de opinião feitas por instituições privadas que estimam os índices de desempenho de popularidade  de candidatos decididos a concorrer a uma  segundo mandato na presidência.

   Por outro lado, estimaria antecipar que o  leitor do poema  acima-mencionado   possa  fruí-lo  não   não apenas como  elaborada construção estética, mas também,  e sobretudo,  como um  interpretação, em termos literários, em seus aspectos e complexidades sociais imbuídos de absurdidades e profundos contrastes e contradições i.e., assimetrias[2] na pirâmide social até  hoje  mantidos  tão rígidos quanto   um  rocha  pelos camadas mais elevadas da sociedade,  segundo se pode ver  na vertente econômica da elite  no país, referidas como  os “donos do poder”   -  uma expressão fundamentada  numa bem conhecida  obra Os donos do poder   de Raimundo,  um  eminente sociólogo  e historiador  brasileiro [3]

  A ausência de justiça social, nos primórdios da formação da sociedade brasileira,  de geração a geração, se foi construindo pelo sistema do status  quo  da vida social controlado pela Coroa  Portuguesa,  e  denominado.  capitanias hereditárias. Uma realidade que, de algum modo, mutatis mutandi, ainda causa perplexidade ao povo. Esta realidade imutável durante anos ainda  deixou  visíveis  vestígios na estrutura hierárquica   política e social  brasileira.

    Com o passar do tempo,  após  as capitanias hereditárias a distância social  entre  dominadores  e dominados pouco se alterou no país,  mesmo  com  as sucessivas  fases de mudanças  respectivamente,  de vice-reinado, sob a administração lusa deDom João VI e, mais tarde, de duas monarquias, a primeira com  seus filho, Dom Pedro I, que proclamou a independência do Brasil e se  tornou seu  primeiro  imperador, seguido, por sua vez, pelo seus filho,  Pedro,  nascido  brasileiro,  herdeiro do trono com o nome  de Dom Pedro II.

  Da  mudança de uma  Monarquia (1822-1889) a uma República (de 1889 até hoje), poder-se-ia observar    que esta relevante circunstância  história pouco alterou-se  na vida social brasileira, exceção feita à abolição da escravatura  (1888), ainda  em vigor durante   o governo  de Dom Pedro II,  i.e., a elite continua em formas  diversas política e socialmente  falando,   ao passo que  o  povo comum  continua com as bem conhecidas  aflições  e agruras.

   Entretanto, as ideias de progresso e modernização no Brasil, grosso modo, datam de 1922 chegando até aos  dias de hoje, tiveram como símbolo  o  Movimento  Modernista  -    marco  literário cultural  chamado de “Semana da Arte Moderna,” ( que, por sua vez,   coincidiu   com a comemoração do Centenário do Aniversário da Independência do Brasil, cujo feriado nacional  ocorre em 7 de Setembro),  a qual  se realizou  no Teatro Municipal,  em São Paulo, levada a cabo  pelos defensores  de novas formas  de  escrever  literatura no país. Lamentavelmente, desejo acentuar, que, nas esferas econômica e sobretudo social,  o país  ainda exibe uma  realidade social sombria.

 Na realidade, esta espécie de status social  de grupos  privilegiados permaneceram  questões não solucionadas, sempre prontas a levantarem    contundentes e inflamados debates  na  sociedade  brasileira como um todo.

  Para começar,  o país traz,  agora novamente, o fantasma da pobreza em larga escala, principalmente causada pelo desemprego e   pelas consequências da pandemia, infelizmente tratada   erroneamente pelas autoridades federais e  agravada pela desastrosa administração sob o comando do presidente da República de ocasião.

   Praticando  uma  política econômica  equivocada que permite uma espécie de laissez-faire, responsável  pelo  aumento  dos preços bem como  pela altíssimo custo de vida, sem mencionar o retorno  dos problemas inflacionários  na economia  nacional, o governo federal, sob o comando do Sr. Paulo Guedes,   nada fez para  conter a escalada de preços no país. Ora,  por impor, manu militari, uma política econômica, cujas  consequências,  fáceis de serem previstas, foram fome  e outros males sociais,  ou seja,  mais violência, mais sem-tetos,  mendicância e  gente ao deus dará  nas ruas  das grandes cidades,  tais como São Paulo, Rio de Janeiro e pelo  país afora.

     O governo federal pouco se lixou  para deter o altíssimo  custo de vida    no Brasil. O Sr. Guedes  não arredou pé de sua teimosia e de suas atitudes improvisadas, sobretudo no que concerne  às práticas do  recorrente aumento  do petróleo  importado pago em dólar, como se  a moeda corrente brasileira tivesse o mesmo valor que o dólar americano. Pura insensatez e falta de sensibilidade destes dois Anticristos (esta definição de sua personalidade, agora me referindo  especialmente ao Bolsonaro, não é minha,  li-a num artigo em jornal  de um escritor brasileiro). Decerto tanto  o Sr Guedes quanto o presidente Bolsonaro deveriam  ser responsabilizados  por seus  atos  cruéis e injustos  no que concerne  ao tratamento  da nossa moeda corrente  no âmbito da  economia.

   Bolsonaro é um mandatário que governa contra as ciências, consoante aconteceu em retardar   o  combate à  letal Covid-19. Logo no início de seu governo  revelou-se incompetente  para administrar o país com as suas carcomidas práticas conservadoras de uma  política econômica  equivocada e desastrosa e bem assim  em outras  formas  de   governança  num país  complexo quanto o Brasil, uma nação  que,  mais do que  nunca,   precisava   de um homem   qualificado  e humano a fim de  dar conta  dos  nossos mais  prementes  problemas,  notadamente,   da fome e da violência.

       O presidente  governa ao seu talante e de forma improvisada, quer dizer,   é um político que não se pode qualificar de estadista. Muito ao contrário. Ele tem sido o  pior exemplo de um Chefe de Estado. Sua maneira  de governar  o  país se dirige a ricos ao invés de  solucionar  os problemas da pobreza  no país. Todos esses  traços de seu governo    poder-se-iam  definir  como  um  governo   desmancha-prazer, como um  exemplo de um  homem da extrema direita. Nem mais nem menos.  No meu juízo,   Bolsonaro   é o pior governante que o Brasil  já teve até hoje. À semelhança do seu  amigo   Donald Trump,  seus dias  já estão contados e seu final,   politicamente falando,   é triste : um auto-exílio e  ostracismo.

        Em outras palavras – nunca é demais  enfatizar amiúde  – o presidente Jair Bolsonaro foi um fracasso como governante e, em  certa medida,   concorreu  para que  a fome  retornasse  ao país,  junto com  os sem-teto, os  desempregados,  contabilizados em  milhares de pessoas  que já nem podem mais sobreviver.

      No entanto, existe um  paradoxo no que concerne à vida atual no Brasil – e esta particularidade a meu ver, deveria  também ser reiterada: o alimento hoje, assim como o foi em  passado não tão remoto, histórica e economicamente   observado,    encontra-se   abundante  nas  prateleiras de nossos   supermercados,  repletos  de uma variedade  de itens à venda e ao mesmo tempo, essenciais e básicos,porém fora do alcance dos consumidores  empobrecidos que mal podem comprar o mínimo  para a sobrevivência. E o que é pior, a pobreza  alcançou tanto a classe média baixa  quanto  ainda a classe média propriamente dita.  

   Obviamente apenas a classe média alta e os ricos não têm sido  atingidos  pela falta de dinheiro e poder de compra. Para resumir,  poder-se-ia afirmar . para mais um vez   frisar esse fato, que o mandato de Bolsonaro tem um propósito: o de governar especialmente  para  os segmentos sociais mais  privilegiados, consoante  se infere dos sucessivos maldades cometidas pelo super-ministro da economia brasileira,  o Sr. Paulo Guedes, um economista neoliberal da extrema-direita que, no passado  prestou  serviços  como economista  durante a  sanguinária ditadura  militar   de Pinochet,  no Chile.

  O que  é pior a assinalar:  mesmo o mínimo de produtos alimentares, melhor conhecidos como “cesta básica,” na maioria das vezes, não pode ser adquirido   pelos pobres,  segundo se vê nas reportagens de jornais assim  como num conhecido  programa de televisão chamado “Brasil  Urgente,”  exibido pela TV Bandeirante  e dirigido pelo  destemido  e  um  tanto  vociferante  e popular apresentador  Luis  Datena, em São Paulo. Um programa de larga audiência,  preferencialmente  assistido   por pessoas  de  classe média baixa e evitado,  por preconceito,  pela elite  e pela alta classe média que o consideram imprensa marrom, sensacionalista,  antigamente denominada  de “imprensa amarela” ou “jornalismo  amarelo,”   tanto em jornais quanto, depois,  na mídia televisiva em razão de tratarem  sobretudo de toda sorte de  criminalidade diariamente  veiculada pelo apresentador.

   Numa  de suas    recentes apresentações,  Datena   mostrou  cenas  terríveis e  apavorantes de pessoas literalmente  comendo  restos  de lixo  apanhados em áreas ao ar livre ou em algumas ruas  da cidade de São Paulo se tornaram  corriqueiras. O que ainda é pior,  pessoas disputando  restos de comida com vira-latas mortos de fome,  deste modo catando  lixo  competindo   seres  humanos  famintos. “Isso é o absurdo dos absurdos.!” 

  Decerto,  tais  cenas podem ser vistas  principalmente em alguns países  subdesenvolvidos em algumas  partes  do mundo, como na África, na América Latina,  América do Sul,  no Caribe e até na América do Norte, i.e.,tanto em países emergentes, como o Brasil e em países   desenvolvidos,   nos  quais  a injustiça social ainda  permanece resistente com se fora  uma praga  sem fim,   devido a muitos motivos ( políticos,   geopolíticos, guerras civis e países  devastados   por sistemas de  governos  ditatoriais, como no Afeganistão,  Síria, Venezuela,  Cuba etc. ).

    Para só mencionar um exemplo, no nosso  maltratado e devastado  planeta, agora sofrendo de vários males ambientais,  entre outros,  o alto nível, só em dois ou três anos de desmatamento na Amazônia,  um péssimo exemplo dado pelo atual  governo brasileiro   no tocante à Floresta Amazônica. E, no exterior, incluindo o Brasil, mudanças climáticas   têm sido  causadas por altas  taxa   de óxido de  carbono (CO2) liberado  pelas chaminés de fábricas, na maior parte, na China, Rússia, Índia, Estados Unidos, com resultados  ameaçadores de aumento do efeito estufa que podem  arruinar   as  condições de vida na Terra. 

   No caso de  líderes mundiais atuais  continuar permitindo  a  poluição do  ar,   da natureza,  dos mares dos rios, dos   lagos, das cidades etc., em razão de uma cobiça de um nível de crescimento consumista mundial sem precedentes,  nosso planeta será  inteiramente sacrificado e nada restará,  nem ninguém  haverá  para contar a história.

   Nosso planeta tem que reagir com urgência urgentíssima  a fim de   reduzir consideravelmente o efeito estufa em cada país,  especialmente  naqueles mencionados atrás.Vamos defender  o que ainda  nos  resta intacto,  infelizmente não muito.

  Retomando  o que  já havia  expendido sobre o assunto nuclear  deste  artigo – a fome -, diria para ser muito franco,  que   ela não  pode ser  absolutamente  uma  condição  normal de vida, aceita como algo banal   e natural. A pobreza neste país é um problema crônico jamais  solucionado ou minimizado até hoje,  durante,  grosso modo,  os últimos  vinte anos, incluindo  tanto o século passado  quanto principalmente  se tornando mais recrudescida  no  atual governo federal, o qual,  desafortunadamente,  a tem  piorado, conforme  já mostrei  em linhas anteriores.[4] 

   Especialmente agora, a despeito da  situação dos pobres e daqueles abaixo da linha de pobreza,  combinada e    agravada  com a pandemia  e outrosproblemas sociais cruciais (violência,  galopante, educação,  transporte,cultura, segurança, etc.) com todas as suas sequelas: desemprego, política econômica errônea e cruel),   o Sr. Paulo Guedes, já citado,  mostrou-se  nocivo à vida social econômico-financeira brasileira,  às  condições prevalecentes desumanas  desencadeadas  pela  pobreza. Por conseguinte,  não posso ver,  até agora,   esperança alguma  ou vislumbrar  alguma perspectiva  utópica  de um vida melhor no país.  Da mesma maneira,  não posso  prever senão um  realidade triste e sombria para meu  país, em quase todos  os seus aspectos,  ainda mesmo   levando em conta  a  possibilidade a médio prazo,  muito menos a curto  prazo.

A SEGUNDA PERSPECTIVA : A FOME VISTA NO POEMA    “O BICHO”.  

      Segundo já se mencionou  no  início deste artigo,    escolhi  o poema “O  Bicho,” escrito  por  um dos mais  notáveis  poetas brasileiros,  Manuel Bandeira, que foi igualmente  ensaísta,  cronista,   historiador  literário   e um  prolífico  tradutor.

   O poema em exame pertence a uma das obras poéticas de Bandeira,  Belo Belo ().Foi o sétimo livro  editado do poeta. Bandeira  nasceu  em Recife, estado de Pernambuco,  em 1886 e faleceu em 1968, No Rio de Janeiro morou durante grande parte de sua vida.onde viveu  por muito  tempo.Iniciou sua  produção  poética como vate tradicional, publicando o livro As cinzas das horas (1917). Com este livro m juntamente com o seguinte, Carnaval (1919), não foi difícil antecipar  que a poesia brasileira estava diante de um poeta de alta qualidade.

  Bandeira, assim que o Movimento Modernista Brasileiro surgiu em 1922, a partir do famoso marco estético-literário denominado “Semana de Arte Moderna” que se realizou  no Teatro Municipal  em São Paulo, não tardou  que ele aderisse aos escritores e artistas que compartilhavam as mesmas ideias  acerca de novas formas de escrita  literária  tanto na prosa quanto nas poesia, assim como  o fariam artistas  em outras linguagens  como a pintura, a música,  a escultura, a dança etc., os quais co- participaram,   em outras artes  daquela Semana. Tal  mudança no cenário da literatura e cultura modernas não se deu  sem  os  protestos  dos  autores  passadistas  ainda praticando estilos literários canônicos  cristalizados  em  formas de escrita   como  um Coelho Neto( 1864-1934),  um  entre tantos  outros que resistiram  às novas experiências literárias  desapegadas de qualquer traço  passadista.

  Veja-se,  abaixo,    o poema  “O Bicho”:

 

                 O Bicho

           Vi ontem um bicho

           Na imundície do pátio

           Catando comida entre os detritos

           Quando achava alguma coisa,

            Não examinava nem cheirava:

            Engolia com voracidade.

            O bicho não era um cão.

            Não era um gato,

            O bicho, meu Deus, era um homem. (Rio, 25-2-1947)

 Como se pode ver da  leitura do poema aqui  referido, seu  sujeito lírico centraliza-se na abominável condição  humana universalmente entendida. A  dicção da poesia  bandeiriana, segundo se percebe nitidamente,  é direta, coloquial, humilde, [5] e possui um profundo tom de oralidade. Desta  maneira, o poema é exemplo paradigmático de um  brilhante poeta   modernista, cuja inflexão foi, nesta particular brevíssimo  poema, um protótipo de um  dos piores  males sociais crônicos da vida brasileira.      

 A riqueza de artifícios estratégicos habilmente utilizados pelo poeta a  fim de alcançar o objetivo estético nas emoções e sentimentos do leitor seguramente  apontam componentes  subjacentes de natureza social   nesta  peça  poética, cuja análise  exigiria  maior  espaço e desenvoltura do tema,  o que   nãoé o caso aqui.   

       

 

       

 

[1] BANDERIA, Manuel. Belo Belo.:  Poeisa  compeleta e prosa. Organizada pelo autorm Rio de Janeiro: Nova Aguilar  S.A., 1986, p.283-284.

[2] [2] PORTELLA,  Eduardo  et  alii. A modernidade. Revista Tempo Brasileiro, 89: 5/9; Rio de Janeiro, 1986.

__________.    et  alii . Premissas,  promessas. Revista Tempo Brasileiro, 130/131: 5/10. Rio  de Janeiro, 1992. Tempo Brasileiro, 1997.

__________.   et.  alii.Qual modernidade?  Rio de Janeiro:  Revista  Tempo  Brasileiro, 111: 109/112.  Rio de Janeiro,  1992.

__________ et alii. Sentido(s) da modernidade.  Revista Tempo Brasileiro, 76:  118/127. Rio de Janeiro, 1984.

[3] FAORO,  Raimundo.  Os donos do poder – formação do patrimônio polítoco brasilero. Porto Alegre: Editoa Globo, 1958.

[4] Para uma visão resumida dos mais  candentes  problemas  do Brasil, tais como  fome, desigualdade, desigualdade de rendam  e violência,  apenas para citar  alguns,   valeria  a pema consultar  seuinte o breve  estudo: ROCHA, Jan.  Brazil – a guide to the  people, politics and culture. Para uma estudo  profundo do Brasil,  conqanto    breve,  , remeto o leitor livro: FAUSTO , Boris. A concise history of Brazil. Trnaslated by Arthur Brakel. Cambridge . [Há a versão original em  português]

[5] Para um estudo notável da poesia de Manuel Bandeira,   entre outros estudos de  ensaístas e críticos  proeminentes,  mencionaria o seguinte  livro: ARRIGUCCI JR,  David. Humildade,   paixão e morte: a poesia de Manuel Bandeira. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.