Carlos Galeão
Em 1999, a Editora Record publicou uma obra do escritor Morris West, “A Eminência”. O livro trata de um cardeal argentino, Luca Rossini, que vem a se tornar Papa.
West descreve que, no início do terceiro milênio, a morte do Papa e abertura do processo sucessório no Vatinano obrigam a Igreja a refletir sobre seu passado e a redefinir seus rumos.
E a obra é a história de um jesuíta argentino que foi acusado de haver abandonado irmãos nas mãos da ditadura militar quando, em realidade, ele era a vítima. No final da profética obra, o religioso é eleito Papa.
Nas mãos de Helio Fernandes, sei que tal tema se tornará uma obra de arte do jornalismo."
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HAICAI DO DIA:
FUTUROLOGIA,
PRESENTE DO PRESENTE.
MORRIS LANGLO WEST.
(Flávio Bittencourt,
hoje)
15.3.2013 - Morris West - Um avatar do espírito de Cristo, como Buda, Krishna, o Profeta Maomé, Calvino, Lutero, Allan Kardec, Bahá’u’lláh [título de Mirzá Husayn Ali (1817-1892)], Joseph Smith, Alziro Zarur e outros também foram; o homem mais importante do século XX (juntamente com Zarur, da L. B. V., no Brasil), que desceu à Terra para multiplicar os livros e nos dar a cultura da ação ficcional - mas nem sempre inventada - de que necessitamos para que nosso cérebro e nosso coração [EMOÇÕES] funcione[M]. (Wikipédia:
"Morris Langlo West AO (26 April 1916 – 9 October 1999) was an Australiannovelist and playwright, best known for his novels The Devil's Advocate (1959), The Shoes of the Fisherman (1963) and The Clowns of God (1981). His books were published in 27 languages and sold more than 60 million copies worldwide. Each new book he wrote after he became an established writer sold more than one million copies.[1]
West's works were often focused on international politics and the role of the Roman Catholic Church in international affairs. One of his most famous works, The Shoes of the Fisherman (1963), described the election and career of a Slav as Pope, 15 years before the historic election of Karol Wojtyła as Pope John Paul II. The sequel, The Clowns of God, described a successor Pope, who resigned the papacy to live in seclusion, just as Pope Benedict XVI did in 2013. [http://en.wikipedia.org/wiki/Morris_West]".)
Flávio Araujo Lima Bittencourt ([email protected])
O QUANDO EM SUA VIDA TERRENA VENERADO E
SAUDOSO ESCRITOR MORRIS WEST (1916 - 1999),
SAGRADO, DEPOIS DE FALECIDO:
BBC Brasil
As acusações de que Jorge Mario Bergoglio teria sido “omisso” ou até “cúmplice” da repressão da última ditadura argentina (1976 – 1983) estão entre os motivos pelos quais o novo papa não é unanimidade em seu país.
Há controvérsias…
Tais acusações são feitas por alguns jornalistas e integrantes de grupos de defesa dos direitos humanos, como as Mães da Praça de Maio e o Centro de Estudos Legais e Sociais. Mas nenhuma acusação formal foi aberta contra Bergoglio na Justiça argentina e o novo pontífice defende-se das denúncias mencionando casos em que teria ajudado perseguidos políticos.
Bergoglio estava à frente da Ordem Jesuíta quando os militares tomaram o poder na Argentina e seu nome é associado a pelo menos dois episódios obscuros desse período.
Segundo o jornal “Página 12″, há testemunhos de que em 1976 Bergolio teria “retirado a proteção” da Igreja dos sacerdotes jesuítas Orlando Yorio e Francisco Jalics, que faziam trabalho social com comunidades carentes de Buenos Aires, e terminaram sendo sequestrados e torturados.
As acusações são mencionadas no livro “Iglesia y Dictadura” (“Igreja e Ditadura”, em espanhol), de Emílio Mignone, publicado em 1986, e em “O Silêncio”, de 2005, escrito pelo jornalista investigativo e ex-guerrilheiro argentino Horacio Verbitsky.
Ambos alegam que Bergoglio teria advertido os dois sacerdotes de que eles deveriam abandonar o trabalho social ou renunciar à Companhia de Jesus –o que, segundo o “Página 12″, teria sido interpretado como uma “luz verde” para a repressão.
TESTEMUNHO
Em 2010, Bergoglio teve de testemunhar sobre seu papel nessa época e não só negou todas as acusações como disse que teria se reunido com o ditador Jorge Videla e o almirante Emílio Masera para pedir ajuda para salvar a vida dos dois religiosos.
O segundo episódio sobre o qual o novo papa foi obrigado a prestar esclarecimento para a Justiça diz respeito ao desaparecimento da bebê Ana de la Cuadra nas mãos dos militares.
Bergoglio foi chamado a testemunhar quando era arcebispo de Buenos Aires, à pedido da Promotoria do país e da organização Avós da Praça de Maio –formada pelas avós de crianças sequestradas pela ditadura–, mas ele pediu para dar sua declaração por escrito.
A promotoria apresentou à Justiça cartas enviadas a Bergoglio pelo avô de Ana, nas quais ele pedia ajuda para encontrar a neta e a filha, Elena –que desapareceu quando estava grávida de cinco meses.
Com base nessas cartas, Estela, irmã de Elena, acusa o novo papa de mentir ao dizer que apenas nos últimos dez anos começou a tomar conhecimento sobre o sequestro de bebês por militares argentinos e de não fazer tudo o que estava a seu alcance para colaborar com os julgamentos sobre os abusos da ditadura.
BIOGRAFIA
Para defensores e simpatizantes do novo pontífice – entre eles seu biógrafo autorizado, Sergio Rubin – toda a Igreja Católica falhou ao não confrontar direta e abertamente a ditadura argentina e seria injusto culpar apenas Bergoglio por esse erro.
Na biografia, Rubin menciona relatos do novo papa de que ele teria tentado salvar alguns argentinos perseguidos pelo regime, escondendo fugitivos em propriedades da Igreja e dando seus próprios documentos a um desses perseguidos políticos para ajudá-lo a fugir para o Brasil.
Sob a liderança de Bergoglio, em 2012, os bispos argentinos pediram desculpas por sua incapacidade de proteger os fiéis do país durante o período da ditadura – mas a declaração culpava tanto os militares quanto os seus “inimigos” pelos abusos.
“Bergoglio tem sido muito crítico às violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura, mas também critica as guerrilhas de esquerda”, explicou Rubin à agência de notícias Associated Press."
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"Quinta-feira, 14 de março de 2013 | 19:39
(Folha de S. Paulo)
O cardeal argentino Jose Mario Bergoglio, agora Papa Francisco, tem opiniões que podem ser consideradas conservadoras sobre temas sensíveis à igreja, como aborto e casamento gay.
Veja a seguir algumas das opiniões do novo Papa:
CASAMENTO GAY
“Não sejamos ingênuos, não estamos falando de uma simples luta política; é uma pretensão destrutiva contra o plano de Deus. Não estamos falando de uma simples lei, mas de uma maquinação do pai da mentira, que busca confundir e enganar os filhos de Deus.”
ABORTO
“Percebe-se mais uma vez que se avança deliberadamente para limitar e eliminar o valor supremo da vida e ignorar os direitos das crianças que nascerão. Quando falamos de uma mãe grávida, falamos de duas vidas, ambas devem ser preservadas e respeitadas, porque a vida tem valor absoluto.”
“Uma mulher grávida não leva no ventre uma escova de dentes, tampouco um tumor. A ciência ensina que, desde o momento da concepção, o novo ser tem todo o código genético.”
CELIBATO E PEDOFILIA
“Estamos falando de perversões de tipo psicológico anteriores à opção celibatária. Se existe um padre pedófilo, é porque ele tem a perversão desde antes de sua ordenação. E o celibato também não cura essa perversão. Ou a pessoa a tem ou a pessoa não tem.”
JUSTIÇA SOCIAL
“Vivemos na região mais desigual do mundo, a que menos reduziu a miséria. A distribuição injusta de bens persiste, criando uma situação de pecado social que grita aos céus e limita as possibilidades de vida mais plena para muitos de nossos irmãos.”
CELIBATO
“O celibato é uma opção de vida como seria, por exemplo, viver na pobreza”, disse Bergoglio no livro ‘El Jesuita’ de Sergio Rubín e Francesca Abrogetti.
“Há momentos em que pode-se tornar crítica [a opção] se o padre conhece uma mulher na paróquia e acredita que está enamorado.”
“Escutei certa vez um sacerdote dizer que [poder casar] lhe permitiria não ficar mais sozinho e ter uma mulher, mas, por outro lado, também acabaria arrumando uma sogra.”
IGREJA COM O MUNDO
“Temos de evitar a doença espiritual de uma igreja autorreferente. É verdade que, quando saímos às ruas, assim como acontece com todo homem e mulher, acidentes podem acontecer. Mas, se a igreja permanecer fechada em si mesma, autorreferencial, ela envelhece.”
PECADO E MISERICÓRDIA
“Apenas quem encontrou a misericórdia está feliz na presença do Senhor. Imploro aos teólogos presentes que não me entreguem à Inquisição, mas, forçando um pouco as coisas, ouso dizer que o local privilegiado desse encontro é a carícia da misericórdia de Jesus Cristo pelo meu pecado.”
JUDEUS E CATÓLICOS
Que nos coloquemos na presença de Deus com o desejo de caminhar e o compromisso de nos tornarmos irrepreensíveis, ajudando-nos mutuamente a alcançar essa meta."
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"Quinta-feira, 30 de abril de 2009
O QUE É ESPIRITISMO KARDECISTA?
- O livro O QUE É O ESPIRITISMO?, publicado em 1859, é uma introdução didática sobre a doutrina espírita
- O LIVRO DOS MÉDIUNS, ou "Guia dos Médiuns e dos Evocadores", foi publicado em 1861 e versa sobre o caráter experimental e investigativo do espiritismo, visto como ferramenta teórico-metodológica para se compreender uma "nova ordem de fenômenos", até então jamais considerada pelo conhecimento científico: os fenômenos ditos espíritas ou mediúnicos, que teriam como causa a intervenção de espíritos na realidade física.
- O livro O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, publicado em 1864, avalia os evangelhos canônicos sob a óptica da doutrina espírita, tratando com atenção especial a aplicação dos princípios da moral cristã e de questões de ordem religiosa como a prática da adoração, da prece e da caridade.
- O livro O CÉU E O INFERNO, ou "A Justiça Divina segundo o Espiritismo", foi publicado em 1865 e compõe-se de duas partes: na primeira, Kardec realiza um exame crítico da doutrina católica sobre a transcendência, procurando apontar contradições filosóficas e incoerências com o conhecimento científico superáveis, segundo ele, mediante o paradigma espírita da fé raciocinada. Na segunda, constam dezenas de diálogos que teriam sido estabelecidos entre Kardec e diversos espíritos, nos quais estes narram as impressões que trazem do além-túmulo.
- O livro A GÊNESE, ou "Milagres e as Predições segundo o Espiritismo", foi publicado em 1868 e aborda diversas questões de ordem filosófica e científica, como a criação do universo, a formação dos mundos, o surgimento do espírito, segundo o paradigma espírita de compreensão da realidade.
fonte: site wikipédia
(http://espiritaskardecistas.blogspot.com.br/2009/04/o-que-e-espiritismo)
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"TEMPLO DE LÓTUS – “Amor e a Devoção cristalizados em pedra”
No coração de Nova Delhi, capital da Índia , está localizado um belissimo monumento , chamado “Casa de Devoção” pelos adeptos da fé Bahai na Índia , o TEMPLO DE LÓTUS. Bahai é uma religião mundial independente, com suas próprias leis e escrituras sagradas, surgidas na antiga Pérsia, atual Irã em 1844. Fundada por Bahá’u’lláh, título de Mirzá Husayn Ali (1817-1892), não possui dogmas, rituais, clero ou sacerdócio.
Hoje, os Bahai’s residem em 178 países do mundo, em praticamente todos os territórios e ilhas do globo, tem aproximadamente 7 milhões de adeptos, é a segunda religião mais difundida no mundo, superada apenas pelo Cristianismo, segundo a Enciclopédia Britânica.
O Templo da Flor de Lótus é um dos 6 grandes templos Bahai ao redor do mundo. Cada uma das Casas de Devoção, além de obedecerem a determinados conceitos de design, têm ainda sua própria e distinta identidade cultural englobando os princípios de unidade na diversidade, espinha dorsal da Fé Bahai.
O Templo de Delhi tem a forma de uma flor de Lótus, em razão dessa flor ser o símbolo nacional religioso da Índia.
A esse símbolo ancestral foi dada uma forma moderna e contemporânea, com a sua estrutura planejada e construída para ser o SANCTO SANCTORUM (sagrado do sagrado), para os povos de todas as raças, credos, religiões e culturas de todas as partes do mundo.
Desde a sua inauguração, em janeiro de 1987, o Templo de Lótus, já recebeu mais de 50 milhões de visitantes, tornando-o o mais visitado monumento do mundo, ultrapassando a Torre Eiffel na França e mesmo o Taj Mahal, também situado na Índia .
Fariborz Sahba, arquiteto canadense de origem iraniana, gastou 10 anos entre o desenho e a execução do projeto, com a ajuda de uma equipe de cerca de 800 pessoas entre engenheiros, técnicos, artesãos, carpinteiros e trabalhadores que conseguiram realizar uma das mais difíceis e complicadas construções em todo o mundo.
Somente na conversão da forma da flor de lótus em um projeto e desenhos da planta arquitetônica, o arquiteto e seu consultor Messrs gastaram cerca de 18 meses.
O desenho do projeto e a construção do templo na forma de uma flor de lótus foram um grande desafio, pois não existem linhas retas na sua forma.
Durante a construção foi difícil o alinhamento das pétalas, como também produzir corretamente as complexas superfícies de dupla-curvas, bem como pelo espaço restrito onde deveriam ser encaixadas as pétalas para que o conjunto ficasse uniforme e reproduzisse a forma exata da flor de lótus.
Antes do assentamento definitivo das pétalas e do telhado, foi construída, em escala real uma estrutura provisória para checar a viabilidade dos métodos propostos de construção, a forma geométrica desenhada, a funcionalidade para fixação dos reforços necessários, o portal de entrada do templo, as folhas internas e os elementos que iriam compor o “domo” no interior do templo.
Para que as pétalas ficassem perfeitas o serviço de concretagem foi realizado ininterruptamente por aproximadamente 48 horas. O concreto era carregado, por mulheres de pequena estatura em cestas sobre suas cabeças.
Todo o aço que servia para reforçar as conchas das pétalas de lótus era galvanizado para evitar o surgimento de ferrugem que pudesse vir a marcar a estrutura de concreto branca e garantir a durabilidade da delicada estrutura das pétalas em concha com 6 a 18 cm de espessura. Os sistemas de ventilação e refrigeração foram baseados em técnicas ancestrais e tradicionais da Índia.
O trabalho foi realizado por trabalhadores indianos, um grupo de cerca de 800 pessoas, incluindo 400 carpinteiros , utilizando a mais tradicional técnica e equipamento para alcançar a altíssima qualidade e sofisticação da construção.
O arquiteto acreditou que seu projeto só poderia ser executado pelos indianos porque é raro poder combinar o tradicional artesão, orgulhoso do seu trabalho, com empatia pelas coisas espirituais, perseverança para enfrentar todas as dificuldades e uma paciência enorme. O Templo foi aberto ao público em 1 de janeiro de 1987, e o povo indiano veio visitá-lo com muita curiosidade.
As salas vastas, a maciça estrutura toda branca, a grande sala de preces sem nenhum ídolo, tão diferente dos templos indianos cheios de ídolos, de deuses. Inicialmente os indianos, tanto os mais sofisticados quanto os mais simples, se mostraram perplexas ante um templo com essas características. Foi uma tarefa árdua explicar a eles que a divindade não poderia ser colocada em nenhuma forma limitada.
Freqüentemente perguntavam aos guias onde estavam colocados os objetos de adoração para serem cultuados. Em sua simplicidade muitos colocavam oferendas durante os serviços regulares de preces, como estavam acostumados a fazer nos templos hinduístas.
Porém, com o passar do tempo, os visitantes indianos começaram a entender que o propósito da Fé Bahai é a união dos corações das pessoas, trazê-las para perto do Criador e para isso não são necessários ídolos. Milhões de pessoas já atravessaram suas portas.
O Templo de Lótus, como é chamado pelos indianos, tocou profundamente o coração do povo da Índia em particular e o povo de todo o mundo em geral. Tudo que já foi dito sobre esse belíssimo templo da Fé Bahai pode ser resumido na frase de um dos membros da alta administração Bahai.
“Aqui o amor e a devoção estão cristalizados em pedra”.