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Morreu, por volta das 23h30 desta terça-feira, aos 84 anos, em Brasília, o jornalista e poeta Reynaldo Jardim. Ele estava internado no Hospital do Coração e faleceu devido a um aneurisma na artéria aorta abdominal.
Nascido em São Paulo, o jornalista residia com a mulher, a jornalista Elaina Daher, e os três filhos em Brasília. O velório foi marcado para as 14h no Teatro Nacional Cláudio Santoro e o enterro, para as 18h, no cemitério Campo da Esperança.

Atualmente, Reynaldo era colunista do Diário da Manhã. Nos anos 50, participou da reforma gráfica do Jornal do Brasil (JB), e foi o criador do Suplemento Dominical - que se tornou o mais importante suplemento literário de poesia concreta do país -, do Caderno B e do Caderno de Domingo da publicação. O poeta também teve passagens pela revista Senhor, foi criador do jornal-escola O Sol e atuou como diretor de telejornalismo da TV Globo nos anos 60.

Autor dos livros "Paixão Segundo Barrabás", "Maria Bethânia Guerreira Guerrilha", "Joana em Flor", "Viva o Dia" e "Íntima Grafite", o jornalista teve um de seus poemas - "Profana via sacra" - transformado em curta-metragem premiado pela Câmara Legislativa na 43ª edição do Festival de Brasília.

Publicado no ano passado, Sangradas Escrituras ficou em segundo lugar na categoria Poesia do 52º Prêmio Jabuti. A obra traz uma compilação de 64 anos de trajetória reunida em 1.200 páginas de poemas. Em setembro do ano passado, editou a série de poemas Íntima Grafite.

Com agências