[Flávio Bittencourt]

Marcos Salles ouviu estórias contadas pela cantora Jovelina Pérola Negra

No entendimento de Marcos Salles, Dona Jovelina Pérola Negra foi a maior partideira que o samba já conheceu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"(...) - ALGEMA O MALANDRO (algeme também o engravatado, não só o favelado),

AMIZADE (amigo policial)! (...)"

(JOSÉ BEZERRA DA SILVA,

http://www.youtube.com/watch?v=gr8GHHK8Az8&feature=related)

 

 

 

 

 

 "O BEZERRA DA SILVA É O NOSSO ELVIS PRESLEY:

O BEZERRA DA SILVA NÃO VAI MORRER!"

http://www.youtube.com/watch?v=3-107wZSmkc&feature=related

 

 

 

 

 

"(...) Foi na produção de seus [DE Dª. JOVELINA PÉROLA NEGRA] discos que pude conviver e conhecer as histórias de Jovelina Farias Belfort, esta carioca que, por exemplo, em pleno século XX ainda guardava seu dinheiro no colchão. 'esses bancos são muito complicados', dizia ela com a pureza de quem tinha a vida como universidade. (...)"

(MARCOS SALLES, trecho de artigo adiante reproduzido na íntegra)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ZURIQUE, SUÍÇA:

NAQUELE GRANDE CENTRO FINANCEIRO EUROPEU,

EXECUTIVOS ENGRAVATADOS TRANSITAM PELA

RUA, NAS PROXIMIDADES DA ENTRADA DE UM DOS

MAIORES BANCOS SUÍÇOS

[DE ACORDO COM BEZERRA DA SILVA,

"(...) NO MORRO (comunidades que

vivem nas encostas de morros do

Rio de Janeiro-RJ, Brasil) NINGUÉM TEM

MILHÕES DE DÓLARES DEPOSITADOS

NOS BANCOS DA SUÍÇA (...)]"

(http://www.swissinfo.ch/por/specials/crise_financeira/UBS_adota_sistema_de_bonus_e_cortes_para_executivos.html?cid=846188)

 

 

 

 

 

 

 

 "(...) É TUDO 14

(há estelionatários entre os engravatados), AMIZADE

(caro amigo)"!

(...)"

(BEZERRA DA SILVA, [CANÇÃO] Vítima da sociedade,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=gr8GHHK8Az8&feature=related)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://stoccontando.wordpress.com/2009/03/23/578/)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://blogdoeveraldoalves.blogspot.com/2010/12/o-nordestin%C3%AAs-do-pernambucano.html)

 

 

 

 

 

"(...)  NÃO TENHO CULPA,

MAS CÔCO SE CANTA ASSIM,

SE VOCÊ ACHAR RUIM, O PROBLEMA NÃO É MEU...    

É... VÁ BALANÇANDO O GANZÁ, VÁ SEGURANDO O REPENTE,

MUITO CUIDADO CANTOR! 

NÃO É BANCA, NEM VAIDADE, É PURA REALIDADE,

O REI DO CÔCO CHEGOU, Mas chegou, sim! (...)"

(BEZERRA DA SILVA, Youtube,

http://www.youtube.com/watch?v=8gGBouhsThc)

 

 

 

 

 

"NO MESMO MANTO

Jovelina Pérola Negra

 

Pensou me amarrar
Marcou bobeira
Vou me banhar, vou me jogar
Na cachoeira
Não valeu rezar
A noite inteira
Pra me ganhar, pra me ganhar

É, me querendo fez pedido pro meu santo, é
Sem saber se debruçou no mesmo manto onde eu me
deitei
E pra Xangô me dediquei, é
Eu sempre me preocupei com o meu destino, é
Trago no sorriso aberto o desatino que vem da paixão
Pra iludir meu coração

É, dentro do meu sentimento, sou madeira
Só me entrego a paixão verdadeira
verdadeira, verdadeira (...)"

(http://letras.terra.com.br/jovelina-perola-negra/924395/,

LETRA DA MÚSICA CANTADA POR

JOVELINA PÉROLA NEGRA,

que também era compositora,

E LECI BRANDÃO,

[VIDE clip (IMAGENS: FOTOS FIXAS)

A SEGUIR INDICADO])

 

 

 

 

JOVELINA PÉROLA NEGRA & LECI BRANDÃO, Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=tAt6WXzQG0A&feature=related,

onde se ouve:

'SALVE JOVELINA PÉROLA NEGRA, A MAIOR PARTIDEIRA DESSE PAÍS,

COM CERTEZA' (LECI BRANDÃO)"

 

 

 

 

 

 

 

 

"(...) 18. A fama da Lapa chegou ao "The Guardian", o jornal inglês. O Rio Scenarium, no bairro boêmio do Rio, é o único bar do Brasil numa lista de "dez mais" do mundo feita pelo jornal (...)"

(http://www.rcvb.com.br/rcvb/noticias/destaque.asp)

 

 

 

 

 

 

DONA JOVELINA PÉROLA NEGRA,

QUE MUITO APRENDEU COM O IMORTAL 

BEZERRA DA SILVA (1927 - 2005),

Youtube ("PERUCA DE TOURO"):

http://www.youtube.com/watch?v=PyYm-p-H0qk&feature=related)

 

 
 
 
 
 
 
"(...) Foi na produção de seus discos que pude conviver e conhecer as histórias de Jovelina Farias Belfort, esta carioca que, por exemplo, em pleno século XX ainda guardava seu dinheiro no colchão. “esses bancos são muito complicados”, dizia ela com a pureza de quem tinha a vida como universidade. E por conta destas pérolas acabou por entrar para o folclore do samba. Termino o capítulo de hoje lembrando da noite em que colocava a voz na música Pomba Rolou. Foi um parto para que Jovelina cantasse a palavra satisfeito. Saía sempre “sartisfeito”. Após várias tentativas conseguimos, mas ela gritou. “No próximo disco só vou gravar música minha”. Era justamente esta ingenuidade que era fascinante na Jojô.
Semana que vem continuo a série Saudades de Jovelina falando de suas origens e mais algumas de suas pérolas. Até lá. Ah, e se você souber alguma boa da Jojô deixa como depoimento..."
(MARCOS SALLES, trecho de artigo adiante reproduzido na íntegra)

 

 

 

 

 

 

 

"(...) ONDE JÁ SE VIU

UM FAVELADO COM PASSAPORTE

P'RA PODER ROUBAR (..)

A VERDADE É QUE VIVO COM FOME,

NUNCA ROUBEI UM BANCO,

SOU UM TRABALHADOR (...)

SOMOS VÍTIMAS DE UMA SOCIEDADE

FAMIGERADA E CHEIA DE MALÍCIA

NO MORRO NINGUÉM TEM MILHÕES DE DÓLARES

DEPOSITADOS NOS BANCOS DA SUÍÇA"

(BEZERRA DA SILVA, [CANÇÃO] Vítima da sociedade,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=gr8GHHK8Az8&feature=related)

 

 

 

 

 

 

"QUANDO JOVELINA PÉROLA NEGRA FALECEU, VITIMADA POR UM ENFARTE FULMINANTE ENQUANTO DORMIA, EM NOVEMBRO DE 1998, O MUNDO NÃO ACABOU, MAS CERTAMENTE FICOU MAIS POBRE"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

 

 

 

                HOMENAGEANDO A MEMÓRIA DE Dª. JOVELINA PÉROLA NEGRA

                (JOVELINA FARIAS BELFORT, 1944 - 1998),

                A RAINHA DO PARTIDO-ALTO, E AGRADECENDO A

                MARCOS SALLES PELO IMPORTANTE DEPOIMENTO SOBRE A

                REFERIDA CANTORA E COMPOSITORA, que possivelmente não tinha

               conta em banco em razão das complicações para abrir uma conta

               (ao tempo em que vivia), dificuldades que excluíam as pessoas

               menos aquinhoadas com bonanças financeiras e facilidades de,

               por exemplo, comprar casa própria, complicações bancárias essas que foram

               minimizadas, aliás, nos oito últimos anos, no Brasil, em razão de ações da

               Administração Federal, com seu máximo dirigente eleito democraticamente pelo povo

               (presidente Lula da Silva, que, como acontecia com seu saudoso conterrâneo 

               Bezerra da Silva, é pernambucano)

 

 

 

 

 

18.12.2010 - Jovelina Pérola Negra era A partideira [EXÍMIA CANTORA DE PARTIDO-ALTO] - Como Clementina de Jesus, Jovelina Pérola Negra foi empregada doméstica. Partido-alto era com ela. (A morte de Dº Jovelina foi uma verdadeira calamidade no mundo do samba, uma vez que estava com apenas 54 anos de idade, quando nos deixou.)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 

 

"Segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Das Páginas do Samba: Saudades de Jovelina Pérola Negra

 
Milton Manhães e Jovelina
Jovelina Pérola Negra, a maior partideira que o samba já conheceu, faz falta na Lapa de hoje. Ela se foi na manhã de 2 de novembro de 98. Sofreu um enfarte, dormindo. E o destino privou as novas gerações de conhecerem esta sambista que era uma fera no partido-alto, vertente do samba que é marcada na batida do pandeiro com um forte refrão e versos que podem ser de improviso, feitos na hora. E ela foi a mulher que melhor versou nas rodas de samba. Era capaz de ficar horas improvisando e enfrentando craques como Almir Guineto, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Sombrinha, Marquinho China, Deni de Lima, Renatinho Partideiro e o falecido Baiano, entre outros.
E para falar de Jovelina, só mesmo uma série de algumas colunas. E começo hoje lembrando que a conheci numa madrugada no Pagode da Beira do Rio, em Oswaldo Cruz. Estava com meu gravador e registrei aquela negra cantando Flor Esmaecida, um lindo samba dolente, de Toco, da Mocidade Independente de Padre Miguel. Não imaginava que, meses mais tarde, meu mestre Mílton Manhães iria me chamar para produzir um disco, o velho LP, com novos nomes. Eram Zeca Pagodinho, Mauro Diniz, Elaine Machado, Pedrinho da Flor e ela, a Jojô, como passamos a chamá-la carinhosamente.
Agradeço ter sido co-produtor deste LP Raça Brasileira, gravado e lançado em 85. Na noite em que fomos ao estúdio da Som Livre, em Botafogo, para gravar um demo a ser avaliado pelo Bruno Quaino, então presidente da editora Sigem, ela atrasou. Chegou de Belford Roxo no início da madrugada, todos esperando. Mas foi abrir a boca e arrasar com sua Feirinha da Pavuna e versando de improviso com Zeca. E Seu Bruno bancou o disco.  
Foi na produção de seus discos que pude conviver e conhecer as histórias de Jovelina Farias Belfort, esta carioca que, por exemplo, em pleno século XX ainda guardava seu dinheiro no colchão. “esses bancos são muito complicados”, dizia ela com a pureza de quem tinha a vida como universidade. E por conta destas pérolas acabou por entrar para o folclore do samba. Termino o capítulo de hoje lembrando da noite em que colocava a voz na música Pomba Rolou. Foi um parto para que Jovelina cantasse a palavra satisfeito. Saía sempre “sartisfeito”. Após várias tentativas conseguimos, mas ela gritou. “No próximo disco só vou gravar música minha”. Era justamente esta ingenuidade que era fascinante na Jojô.
Semana que vem continuo a série Saudades de Jovelina falando de suas origens e mais algumas de suas pérolas. Até lá. Ah, e se você souber alguma boa da Jojô deixa como depoimento...
Marcos Salles".
 

 

 

"Jovelina Farias Delford, nascida em Botafogo, bairro da zona sul do Rio de Janeiro. Quem ouve essa descrição, no mínimo vai imaginar que se trata de mais uma dama da alta sociedade, freqüentadora assídua das pomposas festas e das badalações da tradicional noite carioca. Porém, o erro do apressado analista foi em parte.

Na verdade, Jovelina é uma dama da alta sociedade de nossos pagodes, baiana do Império Serrano, da Ala da Cidade Alta, compositora, versadora e em suas badalações noturnas, ao invés de copos de cristal e inúmeros talheres, delicia-se com uma suculenta sopa de ervilhas e com a geladinha cerveja.

Embora tenha nascido em Botafogo, logo subiu à Baixada Fluminense e baixou poeira em Belford Roxo, lugar onde chega a qualquer hora sem perigo algum.

Verdadeira tiete do partideiro Bezerra da Silva, Jovelina começou a dizer seus pagodinhos no Vegas Sport Clube, em Coelho Neto, levada pelo amigo Dejalmir, que também lançou o nome JOVELINA PÉROLA NEGRA, homenagem à sua cor reluzente.

Mãe de Cassiana, de 11 anos, e Renato, 18, que também já escreve alguma coisa, Jovelina entra de pé direito nos trabalhos musicais, colocando pra fora, num misto de ingenuidade e humildade, o seu potencial vocal e sua ginga, própria dos negros.

("texto de apresentação do ótimo LP "RAÇA BRASILEIRA", de 1985, RGE, onde aparecem pela primeira vez nomes como Zeca Pagodinho, Mauro Diniz, Pedrinho da Flor, Elaine Machado e Jovelina Pérola Negra").

Pagodes que ela interpreta neste disco:

1.Feirinha da Pavuna (Jovelina)
2.Pomba-Rolou (Adilson Gavião/Carlos do Cachambi)
3.Bagaço da Laranja (Arlindo Cruz/Zeca Pagodinho/Jovelina)

A dama do samba Jovelina Pérola Negra, nascida em 1944, morreu no dia 2 de novembro de 1998, aos 54 anos, no começo da madrugada, de enfarte, enquanto dormia em sua casa no bairro da Pechincha, em Jacarepaguá. Deixou três filhos - José Renato (30), Cassiana (24) e Cleyton (10) -, que teve com Nilton dos Santos, de quem era separada. O enterro foi realizado no Cemitério da Pechincha.

- Entrevista concedida à revista Raça, tempos antes de sua morte -

RAÇA BRASIL - Como foi o primeiro encontro de você com a música?

JOVELINA PÉROLA NEGRA - Na minha família ninguém cantava e eu não achava que tinha uma boa voz. Quem dizia que eu cantava bem não me dava força para tentar uma carreira. Antigamente, era "brabo" para entrar numa gravadora. Quando me separei do meu marido, comecei a cantar na noite por todo o Rio e participava das rodas de samba com o Zeca Pagodinho, na Galeria do Samba.

RAÇA - Quando você se tornou cantora profissional?

JOVELINA - Depois de me apresentar na noite, durante oito anos, fui cantar na televisão, no programa Som Brasil. O Milton Manhães(produtor de nove discos de Jovelina) gostou e me convidou para gravar um disco.

RAÇA - É verdade que a gravadora rejeitou seu primeiro trabalho?

JOVELINA - É. Mas o trabalho não era só meu. Tinha também Zeca Pagodinho, Mauro Diniz, Elaine Machado e Pedrinho da Flor. Eram 12 músicas num demo vinil, que chamamos de Raça Brasileira. O pessoal da RGE não gostou. Só conseguimos gravar porque um diretor da gravadora, o seu Bruno, decidiu bancar sozinho o disco.

RAÇA - E o que aconteceu?

JOVELINA - O disco estourou de tal maneira que a gravadora entrou em desespero. Com o sucesso, chamou cada um de nós para gravar um disco-solo. O Zeca foi. Eu fiquei com medo do fracasso e não fui. Só gravei um ano depois porque o Dagmar da Fonseca me disse: "Você já assinou contrato, tem que ir, senão paga multa". Tive que ir. Eu vivia na maior dureza num barraco em Belford Roxo e tinha dois filhos pequenos para criar.

RAÇA - Depois de 11 discos, como é sua relação com as gravadoras?

JOVELINA - Não dou confiança pra gravadora. Eles têm que vender. Eu tenho que cantar. É só!

RAÇA - Você continua desfilando na Império Serrano?

JOVELINA - Gosto da escola, mas não desfilo mais. Faço muitos shows por todo o país e não tenho tempo de me preparar para o Carnaval.

RAÇA - O que você acha dessa explosão de novos grupos de samba?

JOVELINA - Todos merecem uma oportunidade. O povo sabe selecionar.Deixa o pessoal ganhar dinheiro. Gosto de todo mundo. Participei de um disco de rap do MC Marcinho. Já batizei 22 grupos de samba. Também gosto do pessoal do funk.

RAÇA - Você já cantou em outros países?

JOVELINA - Já cantei em Angola, na França e no Japão.

RAÇA - Como você vê a questão racial no Brasil?

JOVELINA - Racismo existe. O negro é discriminado. Se você vai a um lugar onde só há brancos, não é visto com bons olhos. Eu sou devagar, não vou a festa em que não sou convidada. No shopping e em qualquer lugar onde aconteça de não ser tratada muitíssimo bem, viro as costas e vou embora.

RAÇA - O sucesso melhorou a sua situação financeira?

JOVELINA - Deu para fazer um pé-de-meia. Já comprei um barraco legal em Jacarepaguá. Mas pretendo ganhar muito mais dinheiro. Quero deixar meus filhos muito bem. Quero que eles tenham o que eu não tive.

DISCOGRAFIA

Raça Brasileira (participação em 3 faixas), 1985
Jovelina Pérola Negra, 1986
Luz do Repente, 1987
Sorriso Aberto, 1988
Amigos Chegados, 1990
Sangue Bom, 1991
Pagodão da Jovelina, 1993
Vou da Fé, 1993
Samba Guerreiro, 1997
As 20 Preferidas de Jovelina Pérola Negra, 1997
* Todos lançados pela gravadora RGE".

(http://www.samba-choro.com.br/artistas/jovelinaperolanegra)

 

 

 

 

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ÚLTIMO SUELTO ('suelto' = nota jornalística de conteúdo crítico) DO ESCRITOR CARIOCA

MIGUEL CARQUEIJA,

neste mesmo portal Entre-textos:

 

 

"O descalabro dos ônibus sem trocadores

 

     Ocorreu mesmo o "choque da ordem" anunciado pelo [ATUAL] Prefeito [DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO] Eduardo Paes? Não senti nada.

     Vejamos o caso dos ônibus sem trocadores, fato esse que me parece escandaloso, e que cabia à Prefeitura tomar providências. Ônibus sem trocador significa três coisas erradas:

      - aumento do desemprego;

      - risco para os passageiros e os demais veículos e para o próprio motorista, que fica recebendo o dinheiro da passagem e dando o troco com uma das mãos, enquanto com a outra dirige neste trânsito do Rio;

      - desvirtuamento das funções do motorista, afinal de contas ele não é trocador.

      A ordem não precisa dar choques, Senhor Prefeito. Basta que seja estabelecida". (MIGUEL CARQUEIJA,

http://www.portalentretextos.com.br/colunas/anexos-da-realidade/o-descalabro-dos-onibus-sem-trocadores,248,5282.html)

 

 

 

LEIA, SEMPRE QUE PUDER,

A COLUNA "Anexos da Realidade",

SOB RESPONSABILIDADE DE

MIGUEL CARQUEIJA,

NESTE PORTAL ENTRE-TEXTOS!