[Flávio Bittencourt]

Março de 1998: a convidada de honra do Salão do Livro de Paris

A Profª. Drª. Betty Milan, médica, escritora e psicanalista que se especializou na França com Jacques Lacan.

 

 

 

 

 

 

 

 

"(...) Les smoking [TRAJE DE CERIMÔNIA MASCULINO, SEMIFORMAL, PARA EVENTOS NOTURNOS, EXIGINDO O USO DE LAÇO PRETO, E CASACO PRETO (RECOMENDADO) OU AZUL (MUITO) ESCURO] peuvent avoir différentes coupes :

  • Smoking Deauville : coupe droite, un bouton, à col châle ou à revers crantés
  • Smoking Capri : coupe croisée, une ou deux paires de boutons, à col châle ou à revers crantés

Il est désigné sur les cartons d'invitation à une soirée par les mots black tie (par opposition à white tie utilisé pour désigner l'habit).

En anglais, le terme équivalent est tuxedo; le terme smoking jacket désigne une veste d'intérieur, plus rarement porté aujourd'hui. Un smoking était à l'origine porté dans des fumoirs afin de ne pas avoir une odeur de tabac sur ses vêtement de tout les jours d'ou l'appellation de smoking en français. (...)"

[http://fr.wikipedia.org/wiki/Smoking_(v%C3%AAtement)]

 

 

 

 

 

The black butterfly:

(http://soulgoddess.blogspot.com.br/)

  

 

 

 

 

(http://www.submarino.com.br/produto/1/24107298/paris+nao+acaba+nunca)

 

 

 

 

 

Aula de como fechar um nó gravata borboleta,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=LNY4gueU1x4

 

 

 

 

 

(http://multicoloredties.com/)

  

 

 

 

 

(http://www.passagensaereasdicas.com.br/artigos/dicas-de-turismo-para-quem-vai-a-paris/)

 

 

 

 

 

Cravate noire sur le carton, demandant par là un smoking 

(http://membres.multimania.fr/vernaye/ceremonies/tuxedo.html

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://flaviogomes.warmup.com.br/2009/01/eles-nao-usam-black-tie/)

 

 

 

 

 

REPRODUÇÃO (exibida no excelente blog de JOSÉ GERALDO MARTINS) 

DE IMPRESSIONANTE RÓTULO DE CERVEJA

FABRICADA NO BRASIL [*]:

 

(http://www.zegeraldo.lugaralgum.com/?m=200112&paged=2)

[*] - Na Baixada Fluminense:

NEM TUDO É ALEGRIA

"Recebo a notícia do fechamento da Cervejaria Princesa situada em Triagem ( baixada fluminense ). Esta fábrica produzia a famosa “Black Princess” , cerveja preta achampanhada , levemente azeda com um suave amargor . Há quatro anos , ainda tomei algumas , no famoso “Bar da Maria” no bairro carioca da Tijuca . Anos antes , em um almoço familiar , ofereci um copo da supracitada beberagem ao meu avô , o também famoso editor José de Barros Martins , que , ao provar , com os olhos em lágrimas me disse que o paladar lembrava as cervejas de sua mocidade … espero ao menos , que daqui a muitos anos , um neto meu me ofereça um fermentado semelhante …" (9.12.2001)
 

 

 

 

 

JOTA EFEGÊ, ELEGANTEMENTE TRAJADO -

usando gravata borboleta -, fotografado no

infelizmente desaparecido restaurante

Zicartola (Centro do Rio, Brasil), em 1963:

 

(http://acervohbc.blogspot.com.br/2010/07/aldir-blanc-e-jota-efege-o-milagre.html)

 

 

 

 

(http://www.borboletaencanto.com.br/)

   

  

 

 

 

"A PRODUÇÃO DA LENDÁRIA MARCA DE CERVEJA

BLACK PRINCESS RENASCEU EM TERESÓPOLIS-RJ

(havia desaparecido, infelizmente, em Triagem,

também no Estado do Rio):

http://www.cervejablackprincess.com.br/

 

 

 

 

 

"BORBOLETAS SÃO FLORES QUE VOAM"

(CONSIDERAÇÃO METÁFORICO-POÉTICA

DO TIPO quase-chavão, CLICHÊ VERBAL 'SURRADO'

QUE APRESENTA CERTO COMPONENTE

DE ACIENTIFICIDADE, MUITO CURIOSO CONTUDO:

IDEIA POPULARMENTE REPETIDA, À EXAUSTÃO,

que cabe, no presente contexto, ser repetida, em razão do

tipo de gravata utilizada por um célebre mestre de

Betty Milan, E TAMBÉM PELA BELEZA DAS CORES

COM AS QUAIS AS BORBOLETAS ENCANTADORAMENTE

VOAM, haja vista que a Drª. Milan NÃO INCORRE

EM CHAVÕES LITERÁRIO-POÉTICOS, mas é pessoa

extraordinariamente bela, nos incontáveis sentidos

do termo e seus deslizamentos de uso a uso - e

de recepção a recepção - e em suas transitórias e

movediças interseções, semiótico-psicanaliticamente

arriscando considerar)

  

 

 

 

WALTER GROPIUS, que, como Le Corbisier, Jota Efegê e 

Jacques Lacan, apreciava usar gravata borboleta:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Walter Gropius was a founder of the Bauhaus movement in Germany and The Architects Collaborative in the US.  He wears glasses similar to Vintage 50s Jake.

http://blog.roopevintage.com/?cat=774

 

  

 

 

LE CORBUSIER, que, como GROPIUS, EFEGÊ e LACAN,

usava belíssimas gravatas do tipo borboleta:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://blog.roopevintage.com/?cat=774)

 

 

 

 

 

"(...) Pela independência e ousadia, que também são características da heroína de O Papagaio e o Doutor, Betty Milan diz não aos diferentes imperialismos e incita a amar o Brasil sem cair no nacionalismo, posição incompatível com a sua maneira de ser, com um cosmopolitismo de que ela não parou de dar provas, indo continuamente de um para outro país, de uma para outra cultura. (...)"

(TRECHO DO VERBETE 'BETTY MILAN ',

DA WIKIPÉDIA, ADIANTE TRANSCRITO,

NA ÍNTEGRA)

  

 

 

 

 

"Betty Milan é paulista. Autora de romances, ensaios, crônicas e peças de teatro. Suas obras também foram publicadas na França, Argentina e China. Colaborou nos principais jornais brasileiros e atualmente é colunista da Veja.com e da Veja. Trabalhou para o Parlamento Internacional dos Escritores, sediado em Estrasburgo, na França. Em março de 1998, foi convidada de honra do Salão do Livro de Paris, cujo tema era o Brasil. Antes de se tornar escritora, formou-se em medicina pela Universidade de São Paulo e especializou-se em psicanálise na França com Jacques Lacan."


(INFORMAÇÃO BIOGRÁFICA, CONCISA, LOCALIZADA

NA WEB NO PORTAL DE GRUPO EDITORIAL RECORD,

http://www.record.com.br/autor_sobre.asp?id_autor=2292

 

 

 

 

 

DR. JACQUES LACAN

(1901 - 1981):

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://psicocaricatura.blogspot.com.br/2009/05/los-otros-lacan.html)

 

  

 

 

 

Betty Milan,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=SKBZexQcT6k

 

 




 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 (http://psicocaricatura.blogspot.com.br/2009/05/los-otros-lacan.html)

 

 

 

 

 

MD MAGNO E BETTY MILAN:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

(http://www2.uol.com.br/bettymilan/fotos/fotos/amigos/foto-20.htm)

 

 

 

 

 

BETTY MILAN, QUE NÃO

TRANSFORMOU O SEU MESTRE 

J. LACAN EM GURU INQUESTIONÁVEL: 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Betty_milan.jpg,

foto: Lailson Santos)

 

  

 

 

Lacan Télévision O Inconsciente,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=afPgO4_SWwM

 

 

 

 

 

 

                          HOMENAGEANDO A MEMÓRIA DE IVAN LESSA,

                          ABRAÇANDO FRATERNALMENTE

                          BETTY MILAN E

                          MD MAGNO (MAGNO MACHADO DIAS) - OS COLEGAS PSICANALISTAS E

                          ESCRITORES, FUNDADORES DO COLÉGIO FREUDIANO DO RIO DE JANEIRO -,

                          A QUEM SE DESEJA MUITA SAÚDE, PAZ E VIDA LONGA,

                           AGRADECENDO AO FOTÓGRAFO LAILSON SANTOS, pela

                           excelente foto da Dra. B. Milan [encontrada na Wikipédia] E

                           PARA 

                            JOSÉ GERALDO MARTINS - blog === em edição ===e para GROPIUS 

                            - LE CORBUSIER - EFEGÊ - D. ZICA CARTOLA 

                           JACQUES LACAN, em memória

                        

 

15.6.2012 -  A eminente psicanalista brasileira que se especializou em Paris com Jacques Lacan é co-fundadora do Colégio Freudiano do Rio de Janeiro - Março de 1998: a convidada de honra do Salão do Livro de Paris não foi outra senão a médica, escritora e psicanalista Profª. Drª. Betty Milan.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

Verbete 'Betty Milan',

Wíkipédia: 

 

"Betty Milan

Betty Milan é paulista. Autora de romances, ensaios, crônicas e peças de teatro. Suas obras também foram publicadas na França, Argentina e China. Colaborou nos principais jornais brasileiros e foi colunista da Folha de S. Paulo e da Veja. Trabalhou para o Parlamento Internacional dos Escritores, sediado em Estrasburgo, na França. Em março de 1998, foi convidada de honra do Salão do Livro de Paris, cujo tema era o Brasil. Antes de se tornar escritora, formou-se em medicina pela Universidade de São Paulo e especializou-se em psicanálise na França com Jacques Lacan.

Índice

Biografia

Nasce em 1944. Aos 18 anos, entra na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com o intuito de se tornar psiquiatra. Dedica-se também às humanidades e frequenta, como ouvinte, vários cursos na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, onde conhece grandes intelectuais franceses, como Michel Serres, Michel Foucault e Gérard Lebrun, que despertam nela o desejo de se aprofundar na cultura francesa.

Já formada, em 1968, começa a especialização em psiquiatria. No Brasil estagia em diversos hospitais — inclusive no Hospital Psiquiátrico do Juqueri, uma das mais antigas colônias psiquiátricas do país, situada em Franco da Rocha, SP. Estagia também na Escócia, em uma comunidade terapêutica dirigida pelo psiquiatra Maxwell Jones. Simultaneamente, estuda psicodrama e psicanálise e se exerce, como aprendiz, nessas duas práticas.

Em 1969, encontra Zerka Moreno (esposa de Jacob Levy Moreno) no Congresso de Psicodrama em Buenos Aires e, em dezembro do mesmo ano, decide estudar no Moreno Institute East em Beacon, NY. Trabalha diretamente com Zerka no Public Theater na cidade de Nova York. De volta ao Brasil, escreve O jogo do esconderijo. Neste livro, questiona o psicodrama pelo que pode haver nele de voluntarista, já manifestando o espírito crítico que a caracteriza.

Aos 29 anos, defende tese de doutoramento em psiquiatria na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e, um ano depois, em 1974, vai para a França se analisar com Jacques Lacan, de quem logo se torna tradutora e assistente na Universidade de Paris VIII.

O encontro com Jacques Lacan é para ela um marco decisivo, pois aprende a não imitar o mestre e a valorizar a própria singularidade. Deste ensinamento resultou o romance O Papagaio e o Doutor (1991), que foi traduzido para o francês (1997) e para o espanhol (1998) e teve impacto em vários países: Brasil, Portugal, França, Bélgica, Líbano, Argentina. Possivelmente pela independência que ele preconiza em relação ao mestre e aos ancestrais.

Pouco antes de terminar sua formação em psicanálise e voltar para o Brasil, escreve seu primeiro romance, O sexophuro (1981), que é saudado pela crítica paulista. Com ele, Betty Milan se inicia na via literária.

A estada na França, de 1974 a 1978, tanto possibilita a especialização na psicanálise quanto o aprendizado da cultura francesa. Faz também sonhar com o país natal e desperta um interesse novo pela sua própria cultura. Assim, ao se radicar no Brasil, além de se formar psicanalista e de clinicar, realiza uma pesquisa sobre o Carnaval e ensina simultaneamente no Colégio Freudiano do Rio de Janeiro – uma associação fundada em 1975 por ela juntamente com o também psicanalista Magno Machado Dias –, que desempenha importante papel na difusão da teoria lacaniana.

Da pesquisa nas escolas de samba no Rio de Janeiro resulta Os bastidores do Carnaval (1988), livro precursor, porque pela primeira vez no Brasil o discurso dos carnavalescos é levado a sério. Graças a esse trabalho, ela conhece Joãosinho Trinta, que lhe fala da cultura do brincar e a leva a fazer desta um conceito, a mostrar o quão importante é o brincar para o Brasil. Tanto quanto o humor é para a Inglaterra e o direito para a França.

Betty Milan vê no brincar um recurso civilizatório e uma marca da cultura brasileira.

Por isso, no ensaio que escreve sobre o amor, diferencia a paixão do amor à maneira de Tristão e Isolda da paixão do brincar, que é o amor à brasileira, e encontra sua melhor expressão no romance Macunaíma, de Mário de Andrade. Esse ensaio, publicado em 1983 na coleção Primeiros Passos da Editora Brasiliense com o título O que é o amor, é extremamente polêmico e se torna objeto de mais páginas na imprensa do que as páginas escritas pela autora. Posteriormente, um dos capítulos do livro, que se tornou best-seller, é adaptado para o teatro. A peça, Paixão, interpretada por Nathalia Timberg em quase todos os estados do Brasil, sob a direção de Wolf Maia e com música de Júlio Medaglia, é também gravada e lançada em CD com o selo do Museu Paulista da Universidade de São Paulo.

Em 1985, participa de um congresso organizado pelo Colégio Freudiano do Rio de Janeiro, que reúne no Copacabana Palace intelectuais brasileiros de todas as áreas do conhecimento e tem Gilberto Freyre como convidado de honra. O evento é encerrado com seu texto “A Psi do Zil” – hoje parte do volume Isso é o país –, que foi importante para o desenvolvimento de sua obra posterior, em particular o romance O Papagaio e o Doutor. A seguir, Betty Milan vai novamente para a França, mas agora com o intuito de escrever.

Paris já não é a cidade da formação em psicanálise, e sim a do exílio voluntário da escritora. E o primeiro livro é o já mencionado O Papagaio e o Doutor, que narra a saga da imigração libanesa no Brasil e o encontro com um doutor que só Jacques Lacan poderia ter inspirado. Trabalha dez anos no livro, porque, depois de escrever o original durante cinco (1986 a 1991), faz a adaptação para o francês e acompanha a tradução (1992 a 1997). Depois da adaptação, escreve em português uma segunda versão do livro, que é publicada pela Editora Record em 1998.

Nesse período, escreve outros textos. Primeiramente, em 1989, o ensaio O país da bola, saudado pelo Jornal do Brasil com a primeira página do Caderno B. Traduzido e editado na França durante a Copa do Mundo de 1998, o livro é bem recebido pela imprensa francesa e entra na seleção dos indicados pela revista Le Nouvel Observateur.

De 1991 a 1994, escreve A paixão de Lia, um romance em que erotismo e lirismo se confundem. A crítica o saúda pelo imaginário e pela delicadeza.

Antes do lançamento da versão francesa de O Papagaio e o Doutor, em 1997, escreve uma série de 29 crônicas sobre Paris, que são primeiramente publicadas no Jornal da Tarde, de São Paulo, e depois reunidas em livro. Paris não acaba nunca, lançado pela Record em 1996, registra grande sucesso de venda no Brasil, é traduzido para o francês e o inglês e publicado on line em Paris pela editora virtual 00h00.com. A versão francesa é da própria autora, que, tendo vivido duas décadas entre o Brasil e a França, reescreve a obra em francês. Em 2004, o livro é traduzido do francês para o chinês e editado em Pequim.

A partir de 1993, valendo-se do fato de morar em Paris e ser colaboradora de grandes jornais brasileiros, passa a fazer entrevistas especiais com artistas e intelectuais estrangeiros para o suplemento Mais da Folha de S. Paulo, jornal no qual já colaborava desde 1980. Tem então a oportunidade de entrevistar escritores, artistas e pensadores como Nathalie Sarraute, Octavio Paz, Michel Serres, Jacques Derrida, Françoise Sagan entre outros. As entrevistas são reunidas no livro A força da palavra em 1996, e a Record passa a ser a principal editora de suas obras.

Ato contínuo, a Folha de S. Paulo encomenda dez entrevistas sobre o século XX, tendo como temas a cidade, a guerra, a terra, o desterro, a vida, as mulheres, o sexo, a língua, a arte e a comunicação. As entrevistas realizadas com dez grandes intelectuais europeus também são reunidas em livro, O século, que, publicado pela Record, ganha grande o prêmio de crônica da Associação Paulista dos Críticos de Arte em 1999.

Em 1998, Betty Milan é convidada de honra do Salão do Livro de Paris, em cujo contexto são lançadas as versões francesas de Os bastidores do Carnaval (Rio, dans les coulisses du carnaval) e O país da bola (Le pays du ballon rond) pela Éditions de l'Aube, a mesma que havia lançado O Papagaio e o doutor (Le Perroquet et le Docteur).

Em 1994, torna-se membro do Parlamento Internacional dos Escritores para o qual trabalha ativamente até conseguir que Passo Fundo (RS) integrasse a rede de cidades-refúgios do Parlamento.

De 1996 a 2000, escreve O clarão, uma obra que pode ser qualificada de "romance de sabedoria", cujos temas são a amizade e a morte. O clarão é lançado em 2001 pela Editora de Cultura como parte de um movimento de educação para a paz, que reúne vários intelectuais e artistas, o Projeto Amizade no Terceiro Milênio (PATM). O livro se torna finalista do Prêmio Passo Fundo de Literatura, é adotado pela Secretaria de Educação das prefeituras de São Paulo (SP) e Goiânia (GO) e é seguido da publicação de A cartilha do amigo, criada especialmente para o público escolar e também adotada, tornando-se uma bem-sucedida incursão na literatura infanto-juvenil.

Em 2002, ano em que faz pioneiramente um bate-papo na internet, respondendo a questões livres dos internautas, adapta A paixão de Lia para o teatro, texto que é lido pela atriz Giulia Gam com direção de José Celso Martinez Corrêa, do Teatro Oficina, no Auditório da Folha.

Em novembro de 2003, lança o romance O amante brasileiro, em parte inspirado no bate-papo. O romance também é adaptado para o teatro e estreia, em agosto de 2004, no Teatro Oficina sob a direção de Fransérgio Araújo.

Em 2005, escreve a peça Brasileira de Paris, lida no Auditório da Folha em 8 de março de 2006, Dia Internacional da Mulher, com direção de Marcelo Drummond. Depois de ter colaborado, durante 25 anos na Folha de S. Paulo, torna-se colunista do jornal em 2005, respondendo a questões sobre o amor, o sexo e a morte. Em 2007, com edição da Record, os textos da coluna são reunidos no livro Fale com ela, com grande repercussão na imprensa. A revista semanal Veja convida a autora para fazer o consultório sentimental de sua edição on line, e ela se torna colunista da Veja.com.

Em 2008, lança Quando Paris cintila, que reúne 33 crônicas escritas em Paris, mas com ideias surgidas em diferentes lugares onde a autora esteve: Oslo, Istambul, Tessalônica, Pequim, Dunhuang, Madras, Ouro Preto, Nova York. Simultaneamente, sai uma edição revista de Paris não acaba nunca.

Em 2009, a ação da autora repercute em várias frentes. Na internet, a revista virtual de cultura Agulha relançou algumas das entrevistas feitas para os livros O século e A força da palavra, que se encontram esgotados na mídia impressa: Veja a convida para fazer uma coluna mensal na revista, onde ela escreve a partir de maio. Uma nova estreia literária ocorre em agosto, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com o romance Consolação, recomendado pela Veja e considerado ótimo pela Folha de S. Paulo. No campo da videoarte, o poema “Paris, adeus” ganhou interpretação na voz da atriz Bete Coelho e nas imagens de Paris capturadas pelo diretor Mathias Mangin – levada ao ar pela TV Cultura em agosto. No teatro, depois da leitura de Brasileira de Paris no Teatro Oficina em 23 de janeiro de 2008, dirigida por Marcelo Drummond, chega a vez da estreia francesa da peça Adeus, Doutor, no Théâtre du Rond-Point, com direção de Jean-Luc Paliès, em outubro.

O percurso de Betty Milan, que se exercita com sucesso no ensaio, no romance, na crônica, no teatro e na entrevista, é o de quem se interessa por muitos temas e erra livremente de um para outro. Não é por acaso que Paris não acaba nunca é dedicado "aos que sabem errar". A palavra errante se aplica perfeitamente bem a esta autora, cuja irreverência decorre do fato de pular sem culpa de um para outro galho, recusando assim a máxima que norteia a maioria dos intelectuais brasileiros: "Cada macaco no seu galho". Precisamente por não ter obedecido a ela, foi ouvir os carnavalescos e introduziu na cultura brasileira o conceito novo do brincar, pelo qual Gilberto Freyre muito se interessou.

Pela independência e ousadia, que também são características da heroína de O Papagaio e o Doutor, Betty Milan diz não aos diferentes imperialismos e incita a amar o Brasil sem cair no nacionalismo, posição incompatível com a sua maneira de ser, com um cosmopolitismo de que ela não parou de dar provas, indo continuamente de um para outro país, de uma para outra cultura.

Obras literárias

  • O jogo do esconderijo, 1975
  • Manhas do poder, 1979
  • O sexophuro, 1981
  • O que é amor (versão 1), 1983
  • Isso é o país, 1984
  • Os bastidores do Carnaval (versão 1), 1987
  • Os bastidores do Carnaval (versão 2), 1988
  • O Papagaio e o Doutor (versão 1), 1991
  • A paixão de Lia, 1994
  • Os bastidores do Carnaval, 1994
  • Paris não acaba nunca, 1996
  • A força da palavra, 1996
  • O país da bola (versão de livraria), 1998
  • O Papagaio e o Doutor, 1998
  • O século, 1999
  • E o que é o amor, 1999
  • O clarão, 2001
  • O amante brasileiro, 2003
  • Fale com ela, 2007
  • Quando Paris cintila, 2008
  • Consolação, 2009
  • A Trilogia do Amor, 2010
  • Quem ama escuta, 2011

Obras teatrais

  • Paixão, 1994
  • A paixão de Lia, 2001
  • O amante brasileiro, 2004
  • Brasileira de Paris, 2007
  • Adeus, Doutor, 2008
  • A vida é um teatro, 2012

Ligações externas

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Betty_Milan)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://heliane-deusefiel.blogspot.com.br/2012/02/todos-querem-o-perfume-das-flores-mas.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://antonioveronese.blogsome.com/2009/03/31/4/)