[Flávio Bittencourt]

Livraria de Manaus lança série com obras luso-brasileiras clássicas

O diretor editorial da Valer Ltda. é o Prof. Tenório Telles, que conhece a ciência literária em profundidade. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NINHO CONSTRUÍDO EM LUGAR BEM ALTO,

NA ÁRVORE, PARA AVE-FILHOTE FICAR PROTEGIDA

DE PREDADORES:

 

 

 

 

 

 

(http://micropreto.blogspot.com/)

 

 

 

 

FRASES DE CÉSAR LATTES:

  ["Cesare Mansueto Giulio Lattes, mais conhecido simplesmente como César Lattes (1924 - 2005) foi um físico brasileiro, responsável pela descoberta do méson pi"]



"A ciência deve ser universal, sem dúvida. Porém, nós não devemos acreditar incondicionalmente nisto."

"A ciência é uma irmã caçula (talvez bastarda) da arte."

"Tudo o que eu fiz não vale uma sinfonia de Mozart." 

 

(http://www.praticandofisica.com.br/grandes-frases/cesar-lattes.htm)

 

 

 

 

CONSCIÊNCIA COM CIÊNCIA - Uma visão biológica e sustentável do planeta [blog de DANIELA LIMA, bióloga pela UNIVILLE (Univ. da Reg. de Joinville-SC), mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental pela UNIVALI (Univ. do Vale do Itajaí, Estado de Santa Catarina, Brasil)]

"Zilda Arns uma grande mulher…

 

Esta médica pediatra, catarinense de Forquilhinha, fundadora da Pastoral da Criança e do Idoso, teve seu trabalho reconhecido internacionalmente, mostrou ao Brasil e ao Mundo que é possível reverter uma situação, ela não realizou a última palestra que iria ministrar no Haiti, porém o texto foi divulgado pela rádio vaticano, o último parágrafo me chamou a atenção, pela metáfora feita entre pássaros e humanos:

Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, deveríamos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los. Dra. Zilda Arns Neumann!

 

zilda-arns-mulheresg

Fiquei muito triste quando soube do seu falecimento, mas , como os próprios familiares disseram, ela se foi atuando naquilo que acreditava e amava.

Que os homens possam aprender com os animais, atitudes que mesmo com toda sua inteligência não tem tido capacidade de fazer!

Muito Obrigada Dra. Zilda Arns Neumann! ".  (PROFª DANIELA LIMA,

http://www.conscienciacomciencia.com.br/2010/01/16/zilda-arns-uma-grande-mulher/)

 

 

 

 

PODE-SE LER E VER NO BLOG DE

LUIZ CARLOS GARROCHO: 

"8.8.08

Gilberto Gil: refazenda na cultura

 





















 

 

Imagem de Marcello Casal JR Abr- fonte: http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2007/09/11/1719mc198.jpg/view


Gilberto Gil deixa o Ministério da Cultura. Há uma análise muito interessante, numa entrevista concedida por Ana de Oliveira a Leonardo Brant, no blog Cultura e Mercado do Instituto Pensarte. Ana, uma especialista no tropicalismo (veja o site tropicália), repensa a Gestão Gil sob a ótica do movimento que desmontou o modelo nacionalista e trouxe novas percepções:

"Em sua complexidade conceitual, o tropicalismo assimilou matrizes criativas distintas – desde o considerado desprezível ao mais sofisticado estilo – e estabeleceu um diálogo profícuo entre cultura de massa, mercado, tecnologia, modernidade e tradição, superando velhas dicotomias éticas e estéticas.

Sabe-se que essa gestão do Ministério da Cultura empenhou-se na criação de canais de interlocução com âmbitos e manifestações culturais as mais diversas, sem prerrogativas ou discriminação entre o popular e o erudito, o regional e o urbano, o local e o global. Se muito foi feito para promover o acesso equitativo às novas tecnologias digitais, tanto se fez pela construção de uma política específica para a preservação da capoeira, por exemplo.

Em última instância – e em poucas palavras – entendo que o impulso tropicalista para a convocação geral (de parceiros, de pensamentos, de estilos, de gênios díspares) e esse amor pela dessemelhança, pela multiculturalidade, sejam pontos sensíveis dessa convergência. (...)".

(LUIZ CARLOS GARROCHO,

http://luizcarlosgarrocho.blogspot.com/2008/08/gilberto-gil-refazenda-na-cultura.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Waly Salomão e Gilberto Gil

Foto: Ierê Ferreira"

(http://www.afroreggae.org/wp/2010/05/14/gil-e-fernanda-abreu-farao-homenagem-a-waly-na-inauguracao-do-ccws/)

 

 

 

 

"A fábrica do poema - Adriana Calcanhotto

Postado por Bruna Mota - 03/09/2010 

 

Adriana Calcanhotto

(Composição: Adriana Calcanhotto / Waly Salomão)

Sonho o poema de arquitetura ideal
Cuja própria nata de cimento
Encaixa palavra por palavra, tornei-me perito em extrair
Faíscas das britas e leite das pedras.
Acordo;
E o poema todo se esfarrapa, fiapo por fiapo.
Acordo;
O prédio, pedra e cal, esvoaça
Como um leve papel solto à mercê do vento e evola-se,
Cinza de um corpo esvaído de qualquer sentido
Acordo, e o poema-miragem se desfaz
Desconstruído como se nunca houvera sido.
Acordo! os olhos chumbados pelo mingau das almas
E os ouvidos moucos,
Assim é que saio dos sucessivos sonos:
Vão-se os anéis de fumo de ópio
E ficam-me os dedos estarrecidos.
Metonímias, aliterações, metáforas, oxímoros
Sumidos no sorvedouro.
Não deve adiantar grande coisa permanecer à espreita
No topo fantasma da torre de vigia
Nem a simulação de se afundar no sono.
Nem dormir deveras.
Pois a questão-chave é:
Sob que máscara retornará o recalcado?
 

 

 

 
"[ADRIANA CALCANHOTTO] Com CID CAMPOS [FILHO DO DR. A. CAMPOS] e AUGUSTO DE CAMPOS na gravação da leitura de AUGUSTO do poema "O VERME E A ESTRELA" para o cd "A FÁBRICA DO POEMA". São Paulo, 1994"

 

 

 

 

FOTOGRAFIA CAPTADA EM

NOVEMBRO DE 2010:

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

CONSTA NO blog GRAMATOLOGIA: 

"Sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Augusto de Campos

 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 Viva vaia
 

Este é mais um exemplo de poema-logotipo, um palíndromo visual. Abaixo, dois exemplos de popcretos, em que o poeta utiliza colagens para compor os poemas.
 


 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Psiu !, 1966
 
 


 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Olho por olho, 1964

 
 
 
Os lábios de Brigitte Bardot estão no centro da segunda fileira do poema acima, que aparece no encarte do LP do Tom Zé, "Todos os olhos", de 1973. No alto, tem três placas de trânsito, "siga em frente", "siga à direita". Onde deveria estar o sinal "siga à esquerda" dentro da placa está em branco, uma referência à ditadura militar da época".
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

"VIVA VAIA"

(AUGUSTO DE CAMPOS, poeta, teórico, advogado, pesquisador e tradutor brasileiro)

 

 

 

 

"VIVA VALER"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio públco")

 

 

 

 

" O PRIMEIRO PRÊMIO NOBEL A SER FUTURAMENTE RECEBIDO POR UM BRASILEIRO?

PODERIA IR PARA O DR. AUGUSTO DE CAMPOS, JÁ QUE, ABSURDAMENTE, 

NÃO O CONCEDERAM AO PROF. CÉSAR LATTES (para A. de CAMPOS

seria o de LITERATURA, já para o saudoso C. LATTES seria o de FÍSICA,

evidentemente; e à Drª Zilda Arns a Academia de Estocolmo (Suécia)

não concedeu o Nobel da Paz...)"

(IDEM)

 

 

 

 

 

 

 

DIGESTIVO CULTURAL (MAR. / 2003):

 

AUGUSTO DE CAMPOS (nasc. em São Paulo-SP, em fevereiro de 1931)

"(24.3.2003) (...) [DEDICADO] ao Galileu, meu filho [FILHO À ÉPOCA DE TENRA IDADE DE JARDEL DIAS CAVALVANTI, autor do excelente artigo sobre A. Campos, seguido de entrevista com o co-criador do movimento concreto brasileiro (segunda metade dos anos 1950)], que completou um ano

Augusto de Campos é poeta, tradutor e ensaísta. Foi um dos criadores, junto com Haroldo de Campos e Décio Pignatari, do movimento de poesia concreta brasileira. Traduziu poetas como Cummings, Pound, Maiakóvsky, Mallarmé, Blake, Rimbaud, Valéry, Keats, Hopkins, dentre outros. Traduziu, com Haroldo de Campos, trechos do livro Finnegans Wake, do escritor irlandês James Joyce. Publicou um livro onde reúne ensaios sobre a música erudita contemporânea e lançou o CD Poesia é risco. Os dados acima são apenas um pequeno resumo de uma vida dedicada à poesia, cujo início data do final dos anos 40.

Em todas as atividades que exerce (poesia, tradução e ensaio) Augusto é um exemplo do criador e pensador extremamente apaixonado pelo que faz. Amante da poesia e da música inovadora, não se espanta com a radicalidade dos criadores que ousam experimentar para além do já criado. Ao contrário, comunga em sua poesia e em suas reflexões com esse universo. É ele também alguém que busca a inovação constante.

De Paul Valéry adota a máxima que diz que o trabalho de um escritor deve ser mensurado pelo rigor de suas recusas. Por isso, trabalha pacientemente cada poema e cada tradução; como um joalheiro, busca a perfeição e o brilho que surgem da forma bem acabada. Esse trabalho é notável para aqueles que mergulham nos seus livros. Como uma criança que, descontente com os universos estabelecidos, constrói, desconstrói e reconstrói o mundo a cada nova brincadeira, o poeta Augusto não envelhece nunca: suas invenções estão aí para provar. (...)".

(JARDEL DIAS CAVALCANTI,

http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=993&titulo=Entrevista_com_o_poeta_Augusto_de_Campos)


 

 

 

 

                                     HOMENAGEANDO AUGUSTO DE CAMPOS,

                                     TENÓRIO TELLES,

                                     GILBERTO GIL,

                                     ADRIANA CALCANHOTTO E

                                     CID CAMPOS, COM MÁXIMO RESPEITO E

                                     AMAZÔNICA ADMIRAÇÃO, e para

                                     GALILEU CAVALCANTI, que tinha um ano de idade

                                     em 2003 -

                                     E EM MEMÓRIA DE

                                    CESARE MANSUETO GIULIO LATTES (1924 - 2005),

                                    WALY DIAS SALOMÃO (1943 - 2003) E

                                    ZILDA ARNS NEUMANN (1934 - 2010)                                                                         

 

 

 

31.1.2011 - A lista de obras de autores amazonenses que a Valer publicou é absolutamente impressionante - Agora a Valer vai publicar obras luso-brasileiras clássicas: viva a Valer!  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

  

 

 

NOTICIOU O JORNAL MANAUARA

A CRÍTICA (DEZ. / 2010)

 

"Editora investe em clássicos brasileiros

Editora celebra 15 anos e lança série com obras luso-brasileiras clássicas

Manaus, 22 de Dezembro de 2010

Jony Clay Borges

 

 

“Valer agora é uma editora nacional”, diz Tenório Telles

“Valer agora é uma editora nacional”, diz Tenório Telles (Foto: Michael Dantas)

A Valer Editora comemora seus 15 anos de história dando um novo passo à frente – desta vez, em direção ao território dos clássicos e ao mercado nacional de literatura. É que a casa editorial lança nesta quarta-feira (22), a coleção “Clássicos da Literatura Brasileira e Portuguesa”, que traz 35 títulos clássicos da produção literária dos dois países, além de cinco antologias de conto e poesia.

O lançamento acontece às 10h, na Livraria Valer, localizada na rua Ramos Ferreira, Centro de Manaus.

“Até aqui, a Valer se caracterizou por ser uma editora que tinha como foco os textos da Amazônia. A partir dessa coleção, ela assume um caráter nacional, e não mais só regional”, declara Tenório Telles, coordenador editorial da casa, orgulhoso. “Agora somos uma editora nacional, com diversas linhas editoriais”.

Além do conteúdo literário, a editora espera estender sua atuação também ao mercado nacional de livros, a partir de março, quando deverá inaugurar uma representação em São Paulo.

“Isso vai resolver um problema antigo da editora, que era a de como distribuir seus títulos. Não se distribui da periferia para o centro, é um caminho muito difícil”, argumenta.

Seleção


A nova linha editorial da Valer, segundo Telles, deverá focar, inicialmente, apenas obras de domínio público. É o caso daquelas da coleção “Clássicos”, que reúne obras célebres como “O ateneu”, de Raul Pompéia, e “A cidade e as serras”, de Eça de Queirós, e ainda outras menos conhecidas, porém não menos importantes, como o “Diálogo sobre a conversão dos gentios”, do padre Manuel da Nóbrega; “I-Juca Pirama & Os Timbiras”, de Gonçalves Dias; “Prosopopeia”, de Bento Teixeira; e “O auto de São Lourenço”, de José de Anchieta.

Cinco antologias completam a série, entre elas a “Antologia da poesia barroca brasileira”, organizada por Telles.

“Optamos por títulos do cânone literário nacional, obras fundamentais que ajudaram na construção da literatura brasileira e da identidade nacional”, salienta o editor. “Por isso temos os livros de Nóbrega e Anchieta, que falam do processo de conversão dos índios à fé cristã, ou as obras de Gonçalves Dias, indispensáveis para se entender o processo de criação de um sentimento nacional”, exemplifica.

Edição popular


Editadas a partir de textos consagrados, todas as obras da coleção trazem linguagem atualizada e de acordo com a Nova Ortografia, além de introdução situando a obra no seu tempo, comentário crítico e informações sobre o autor.

Para a tarefa, Telles contou com auxílio de outros escritores e pesquisadores, entre eles Maurício Matos, Nelson Castro, Cao, Carlos Lodi, Sérgio Luiz Pereira e Benayas Inácio Pereira.

Não obstante o esmero nas edições, as obras serão comercializadas por preços populares, de R$ 20 a R$ 30. No lançamento, que ocorre no último dia da promoção anual de livros da Valer, os livros poderão ser adquiridos por preços de R$ 6,90 a R$ 9,90.

O apuro editorial e o preço em conta para os leitores é outro motivo de orgulho para Telles: "É uma coleção que ajuda a formar novos leitores, seja pelo preço ou pelo formato. Mas, sobretudo, vai qualificar o leitor da nossa terra".   

Pesquisa    

Para a elaboração das edições da coleção "Clássicos da Literatura Brasileira e Portuguesa", a Editora Valer se baseou nas edições consagradas das obras. Os textos ainda tiveram a linguagem atualizada e adaptada às normas da Nova Ortografia da Língua Portuguesa". 

(http://acritica.uol.com.br/noticias/Amazonas-Manaus-Amazonia-Editora-investe-classicos_0_394160684.html

 

 

 

 

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PORTAL EDUCAÇÃO PELA PEDRA,

transcrevendo, de UOL / BIOGRAFIAS, O

VERBETE SOBRE O DR. AUGUSTO DE CAMPOS:

 

 

"Augusto de Campos 

escrito em quarta 09 dezembro 2009 07:45

 Nascido em São Paulo em 1931, Augusto de Campos é poeta, tradutor, ensaísta e crítico de literário. Em 1951, publicou “O rei menos o reino”, seu primeiro livro de poemas.  Em 1952, com Décio Pignatari e seu irmão Haroldo de Campos, respectivamente, lançou e fundou "Noigandres", revista e grupo, que permitiu o início do movimento internacional da Poesia Concreta no Brasil. O segundo número da revista (1955) continha sua série de poemas em cores POETAMENOS, escritos em 1953, considerados os primeiros modelos que compreendiam em tudo a poesia concreta no Brasil. O verso e a sintaxe convencional eram abandonados e as palavras rearranjadas em estruturas gráfico-espaciais, algumas vezes impressas em até seis cores diferentes, sob inspiração da Klangbarbenmelodie (melodia de timbres) de Webern. Em 1956 participou da organização da Primeira Exposição Nacional de Arte Concreta (Artes Plásticas e Poesia), no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Sua obra veio a ser incluída, posteriormente, em muitas mostras, bem como em antologias internacionais como as históricas publicações Concrete Poetry: an International Anthology, organizada por Stephen Bann (London, 1967), Concrete Poetry: a World View, por Mary Ellen Solt (University of Bloomington, Indiana, 1968), Anthology of Concrete Poetry, por Emmet Williams (NY, 1968). A maioria dos seus poemas acha-se reunida em VIVA VAIA, 1979, DESPOESIA (1994) e NÃO (com um CDR de seus Clip-Poemas), (2003). Outras obras importantes são POEMÓBILES (1974 e CAIXA PRETA (1975), coleções de poemas-objetos em colaboração com o artista plástico e designer Julio Plaza. Como tradutor de poesia, Augusto especializou­se em recriar a obra de autores de vanguarda como Pound (Mauberley, The Cantos), Joyce (Finnegans Wake), Gertrude Stein e Cummings, ou os russos Maiakóvski e Khliébnikov, Traduziu também alguns dos grandes "inventores" do passado: Arnaut Daniel e os trovadores provençais, Donne e os "poetas metafíscos", Mallarmé e os Simbolistas franceses. Uma primeira antologia de sua obra tradutória, expandida depois em diversas monografias, é VERSO REVERSO CONTROVERSO (1978). Algumas de suas últimas publicações nesse campo: RIMBAUD LIVRE (1992), HOPKINS: A BELEZA DIFÍCIL (1997) e COISAS E ANJOS DE RILKE (2001).
Como ensaísta é co­autor de TEORIA DA POESIA CONCRETA, com Haroldo de Campos e Decio Pignatari, 1965, and autor de outros livros tratando de poesia de vanguarda e de invenção, como POESIA ANTIPOESIA ANTROPOFAGIA, 1978, O ANTICRÍTICO, 1986, LINGUAVIAGEM, 1987, À MARGEM DA MARGEM, 1989. Com Haroldo e Pignatari lutou pela revalorização da obra de Oswald de Andrade, e também redescobriu a obra olvidada do poeta maranhense Sousândrade (1832-1902), um precursor da poesia moderna com seu "Inferno de Wall Street" (1877) em RE­VISÃO DE SOUSANDRADE,1964). BALANÇO DA BOSSA (E OUTRAS BOSSAS), 1968-1974, reuniu seus estudos pioneiros sobre o Tropicalismo e a MPB assim como as suas intervenções no campo da música contemporânea tratando de Charles Ives, Webern, Schoenberg e os compositores brasileiros do grupo "Musica Nova". Ensaios posteriores enfocando a música e a poesia de Cage e as obra radicais de Varèse, Antheil, Cowell, Nancarrow, Scelsi, Nono, Ustvólskaia, entre outros, foram recolhidos no livro MÚSICA DE INVENÇÃO (1998).
A partir de 1980, intensificou os experimentos com as novas mídias, apresentando seus poemas em luminosos, videotextos, neon, hologramas e laser, animações computadorizadas e eventos multimídia, abrangendo som e música, como a leitura plurivocal de CIDADECITYCITÉ (com Cid Campos),1987/ 1991. Seus poemas holográficos (em cooperação com Moyses Baumstein) foram incluídos nas exposições TRILUZ (1986) e IDEHOLOGIA (1987). Um videoclip do poema PULSAR, com música de Caetano Veloso, foi produzido por ele em 1984, numa estação Intergraph, com a colaboração do grupo Olhar Eletrônico. POEMA BOMBA e SOS, com música de seu filho, Cid Campos, foram animados numa estação computadorizada Silicon Graphics da Universidade de São Paulo, 1992-3. Sua cooperação com Cid, iniciada em 1987, ficou registrada em POESIA É RISCO (CD editado em 1995 pela PolyGram) e se desenvolveu no espetáculo de mesmo nome, uma performance "verbivocovisual" de poesia/música/imagem com edição de vídeo de Walter Silveira, apresentada em diversas cidades do Brasil e no exterior. Suas animações digitais - os CLIP­POEMAS - foram exibidas em 1997 numa instalação que fez parte da exposição Arte Suporte Computador, na Casa das Rosas, em São Paulo.