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[Flávio Bittencourt]

Lendas sobre amantes de Cleópatra

Dois deles parece que foram seus irmãos, mas é bom que se descubra a veracidade das inscrições que indicam que isso houve.

 

 

 

 

 

 

(http://www.englishtap.com/library/history/cleopatra.html)

 

 

 

 

 

 

  "(...) o homem sem a mulher não é nada."

(BLOG PAUSINI, artigo sobre Cleópatra. adiante

transcrito, na íntegra,

http://pausini.wordpress.com/2010/04/20/cleopatra-uma-mulher-inigualavel/ )

 

 

 

 

 

 

FILME CLEÓPATRA (1963):

 

 (http://javiuesse.wordpress.com/2011/07/11/cleopatra-1963/,

ONDE SE LÊ:

 

 

 

 

 

 

"Cleópatra (1963)

 

 

 

 

 

Padrão

Cleópatra é um dos personagens femininos mais conhecidos da história assim como a Elizabeth Taylor foi uma das mulheres mais belas e uma das atrizes mais talentosas que o mundo conheceu. Por mais que a figura da rainha egípcia já despertasse curiosidade antes do filme do diretor Joseph L. Mankiewicz, desconfio que o épico contribuiu significativamente para o aumento da popularidade da mesma e ainda vinculou eternamente sua imagem ao belo rosto de Liz Taylor.

O filme é uma dramatização (com várias das chamadas “licenças históricas”) da vida adulta da rainha egípcia Cleópatra VII (E.Taylor). Começa com o encontro inusitado entre ela e Julio Cesar (Rex Harrison) quando este vai até Alexandria à procura do inimigo Pompeu e passar por eventos importantes de sua vida, como sua visita a Roma e seu envolvimento amoroso com Marco Antônio (Richard Burton).

Produção sintomática do fim da chamada Era de Ouro de Hollywood,Cleópatra foi pensado inicialmente como um filme razoavelmente modesto com um orçamento estimado em 2 milhões de dólares. A entrada de Elizabeth Taylor no elenco, a doença da atriz que parou as gravações por cerca de 6 meses e o perfeccionismo do diretor  e da equipe de direção de arte fizeram de Cleópatra o filme mais caro feito até então, com gastos aproximados de 44 milhões de dólares. Pensado originalmente para ser lançado em 2 partes (Cleópatra e Cesar e Cleópatra e Marco Antônio), cada uma com 3 horas, o filme acabou transformando-se em um épico de 4 horas de duração cuja campanha de lançamento apoiou-se no romance fora das telas entre Liz e Richard Burton (o qual, aliás, foi levado ao extremo pelo Mike Nichols no ótimo Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?).

Ok, temos então uma figura histórica conhecida, um orçamento gigantesco e bons atores, mas e o filme, vale a pena ou não? Sendo o mais direto possível, Cleópatra é tedioso. O orçamento foi gasto principalmente na construção de cenários grandiosos e no cuidado com detalhes que garantissem a fidelidade histórica. Caindo no clichê, o filme é um “colírio para os olhos” (e que faça-se justiça a contribuição do decote generoso da Elizabeth Taylor para tal), mas não empolga durante suas longas 4 horas com diálogos repletos de floreios e frases de efeito. Elementos que deveriam quebrar a monotonia, como as cenas de batalha, são breves e mal executados. Salvam-se as atuações do 3 atores principais, um ou outro momento onde os investimentos pesados permitiram a realização de cenas memoráveis como a entrada de Cleópatra em Roma e o drama enfrentado por César, que sente uma espécie de vazio existencial após conquistar praticamente tudo o que estava ao seu alcance e ainda assim ver-se na condição de fantoche à serviço de interesses diversos.

Levou 4 Oscars em 1964 (Melhores Efeitos Especiais, Melhor Fotografia, Melhor Figurino e Melhor Direção de Arte) e é um dos clássicos absolutos de Hollywood, mas para mim valeu mais pena pela oportunidade de ver a Elisabeth Taylor atuando do que pela diversão em si.

Esse olhar, esse olhar ...

Esse olhar, esse olhar ...")

 

 

 

 

 

 

 

Cleopatra - Trailer,

Youtube:

 Enviado em 02/07/2008

The story of Cleopatra, the famous queen of Egypt. Having been driven out of the palace by her jealous brother, she regains her title with the help of the visiting Roman emperor, Julius Caesar. Determined to unite Egypt and Rome in a great empire, she seduces him and bears his child. After he is murdered, she works her wiles on his general, Marc Antony. She succeeds very easily, and all is ready for that great empire when Caesar's successor, Octavian, wages war on the two of them.
Release Date: June 12, 1963

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://vgitanacleopatra.blogspot.com.br/2008/11/clepatra-sua-verdadeira-histria.html) 

 

 

 

 

 

(http://pausini.wordpress.com/2010/04/20/cleopatra-uma-mulher-inigualavel/

ONDE CONSTA:

 

20.4.2010:

 

 

 

"Cleópatra, uma mulher inigualável


 

Quem nunca ouviu falar em Cleópatra, a rainha do Egito que conseguiu quebrantar o poderio de Roma aliando-se a César e depois a Marco Antônio, generais romanos que mandavam e desmandavam naquela época. Mas para isso Cleópatra teve que enfrentar muitos desafios, e um deles foi lutar contra seus próprios irmãos Ptolomeu XIII e Arsinoe para manter-se no trono. Depois disso procurou seduzir o grande ditador do mundo romano, Julio César para manter a independia do seu país, quando Roma devorava todas as nações em sua sede de conquistas.

Era uma mulher de uma beleza extrema, e, além disso, sabia como ninguém cativar e seduzir através de sua perspicácia e inteligência. Falava fluentemente sete línguas, era versada em ciência, filosofia e política, por isso como nenhuma outra ptolomaica (dinastia que governou o Egito) soube salvaguardar o Egito das contendas e disputas que a corrida imperialista de Roma disseminava pelo mundo, tornando-o o país mais rico de toda a terra na época.

Mas Cleópatra era também uma mulher ambiciosa, e por isso após a morte de Julio César, voltou a aliaçar-se com Roma na pessoa de Marco Antônio, alimentando ao lado deste general seu sonho de construir um império governado por Roma e pelo Egito. Mas sua aposta foi errada, pois Otávio, rival de Marco Antônio na disputa pelo poder de Roma, saiu vitorioso, e com isso destruiu o sonho da rainha egípcia, que orgulhosa até o âmago de sua alma, preferiu suicidar-se ao entrar em Roma como cativa.

Mas embora seu reinado tenha sido curto e conturbado, Cleópatra deixou para sempre nos anais da história, a prova de que uma mulher pode tão bem ou melhor do que um homem governar. Audaciosa entrou em um território machista, demonstrando que não era apenas bela, mas também sábia. A própria Roma, que então desprezava suas mulheres como sexo frágil, passou a respeitá-las e até temê-las, pois a exemplo de Cleópatra muitas romanas, como por exemplo, Lívia e Agrippina, mulheres de imperadores, levantaram sua voz, saindo da sombra em que viviam.

Hoje, o exemplo de Cleópatra, pioneira em imiscuir-se no mundo político dos homens, é seguido por muitas outras, provando que rainha do Egito não estava errada em afirmar que as mulheres podem ser bem mais do que mães e donas de casa.

Salve Cleópatra por ter lançado essa idéia, pois o mundo não pode e não deve desprezar os talentos femininos por que o homem sem a mulher não é nada.")

 

 

 

 

 

 

[Comentários] 

  1. Eu conversava com uma moça, na qual ela tinha os cabelos e franja identica da CLEOPATRA, era tão identica que chama atenção por onde passava, essa moça mora em Osasco (parque continental), fiz o comentaria dirigindo a ela que parecia com a Cleopatra,ela me deu uma resposta dizendo que a Cleopatra era um Homem que o Rei Faraó se apaixonou perdidamente e escondia esse segredo dentro de sí e de seus Servos e Governadores. As servas não davam banhos na Cleopatra apenas arrumavam seus apetrechos para se banhar e Oleos Aromáticos para passar no corpo.
    Isso é Verdade? quem pode confirmar?

    • Veja só caro leitor,

      Cleópatra era a governante, a rainha do Egito. Na verdade foi a última soberana da dinastia ptolomaica. Portanto, não existia nenhum faraó na época de Cleópatra. Aliás a linhagem dos faraós já tinha sido extinta há 300 anos antes de Cleópatra, quando o Egito foi conquistado por Alexandre o Grande.
      E as servas banhavam sim sua rainha, pois existem muitos escritores renomados como Virgílio ( escritor contemporâneo de Cleópatra) bem como Tacitus que relatam as proezas dessa rainha egípcia, inclusive seus banhos que eram motivos de comentários em todo o Império Romano.
      Portanto, Cleópatra foi uma mulher, uma rainha. Não sem de onde esta sósia que você conheceu tirou essa estória!!

      Um abraço,
      Cézar Júnior

  2. historiadores e estudiosos do assunto dizem que Cleopatra não era tão bela assim, pelo contrário, disem que para “o nosso padrão de beleza” ela era muito feia, nariz grande, queixo pequeno e testa grande…enfim… feinha mesmo, mas vai saber o que era beleza feminina naquela época, sabemos até que na idade média as mais belas eram as mais gordinhas né? Mas o que ninguém contesta é a sua inteligência, astúcia e o seu poder de sedução.

  3. não sabia eu vou fazer de cleopatra numa pça de teatro e estes textox ajudaram-me muito" [...])

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

(http://estrelando.com.br/celebridades/nota/angelina-81632.html)


 

 

 

 

 

 

(http://www.mulhersingular.com.br/2011/05/cleopatra-de-elizabeth-a-angelina-maquiagem-que-todas-assimilam/) 

 

 

 

 

16.3.2013 - Ela era considerada uma deusa por seus súditos e amantes, segundo lendas sobre as quais não queremos saber se são falsas ou verdadeiras, porque isso era concernente à vida íntima dela - Importam-nos as respectivas gêneses de tais lendas.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

Quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Os amantes de Cleópatra

 

 A vida amorosa da rainha incluiu casamentos fracassados com dois de seus próprios irmãos e um filho com o todo-poderoso Júlio César. A série de relacionamentos com os grandes chefes da Antigüidade, porém, tinha um alvo certeiro: reconstruir o poderio do Egito, que estava em decadência, e quem sabe forjar para a soberana um novo império no Oriente Próximo.

Sem trocadilho com a suposta forma de suicídio de Cleópatra, o fato é que a princesa se criou num verdadeiro ninho de víboras. Sua família, a dinastia dos Ptolomeus, vivia permeada de intrigas. Apesar de terem governado o Egito por quase 300 anos, os Ptolomeus ainda eram meio estrangeiros: falavam apenas grego, pois descendiam de um dos generais de Alexandre, o Grande (chamado, obviamente, de Ptolomeu). Reza a lenda que Cleópatra foi a única da dinastia a aprender o idioma egípcio. Como os antigos faraós, ela era considerada uma deusa por seus súditos: seu nome "oficial" era Cleópatra Thea Philopator - "A deusa Cleópatra, amada por seu pai".

Filha do faraó Ptolomeu XII Auletes, ela teve de enfrentar ainda na adolescência uma rebelião de sua irmã mais velha, Berenice, que tirou o pai das duas do trono. O faraó recuperou o cargo com a ajuda dos romanos e, ao morrer no ano 51 a.C., deixou o Egito para Cleópatra, então com 18 anos, e seu irmão e marido Ptolomeu XIII, com 12 - o casamento entre irmãos era um dos costumes egípcios que a dinastia tinha adotado.

A rainha, porém, logo deu mostras de que queria governar sozinha. Mandou cunhar sua própria moeda e tirar o nome do marido dos documentos oficiais. Acabou sendo forçado a se exilar, mas a chegada ao Egito de Júlio César (que estava perseguindo seu rival derrotado, Pompeu) virou o jogo em favor de Cleópatra. Ela seduziu o general romano, quase 30 anos mais velho que ela, e ganhou seu apoio para derrotar o irmão-marido.

 César e Antônio
Cleópatra casou-se com seu outro irmão, Ptolomeu XIV, que não passou de um faraó-fantoche até morrer por causas suspeitas poucos anos mais tarde. E teve um filho com César, Cesárion - ela quis convencer o romano a nomeá-lo seu herdeiro, mas ele não o fez.

Sempre rápida no gatilho na hora de sentir o clima político, Cleópatra não se abalou com a morte de César. Pelo contrário, tornou-se amante do antigo subordinado dele, Marco Antônio, agora um dos governantes de Roma. Os dois tiveram três filhos (Cleópatra Selene, Alexandre Hélio e Ptolomeu Filadelfo) e começaram a forjar sua própria subdivisão do Império Romano, controlando o Egito, Chipre, a Síria e outras regiões do leste do Mediterrâneo.

Quem não gostou nada dessa história foi Otávio, sobrinho-neto e herdeiro de César. Decidido a se tornar o único senhor do Império Romano, ele derrotou os exércitos de Marco Antônio, levando o general e Cleópatra ao suicídio no ano 30 a.C. Ele também ordenou a morte do jovem Cesárion - teria dito "Há Césares demais por aqui" - e se tornou o primeiro imperador romano, conhecido futuramente como Augusto.

O interessante é que a maioria dos escritores da Antigüidade, apesar dessa série impressionante de conquistas, não enfatizam a beleza da rainha. Dão bem mais destaque à sua habilidade com línguas, ao seu bom humor e à sua inteligência.

PS: Alguns historiadores defendem a tese de que ela era feia, devido a uma moeda que foi cunhada com a imagem dela, ainda na antiguidade, eu não acredito nisso, uma mulher que conquistou tantos homens, dentre eles Julio César, não pode ser tão feia assim., então editei as partes do texto que tratavam ela como "feia".

Fonte: G1
 

2 comentários:

  1. esse negócio de enfatizar a beleza dela é coisa dos romancistas e o imaginário popular (pelo simples fato dela ser mulher) ela só teria capacidade pra tanto se fosse incrivelmente linda e interesseira, e não ter capacidade p/ pensar, raciocinar e governar como pessoa inteligente q usava toda estratégia de guerra e política disponível em sua época e condição feminina. não devemos esquecer q até meados do séc. xx as mulheres eram tidas como incapazes de fazer o q os homens podem.

    Responder
     
     
  2. Eu acredito que Cleópatra era uma mulher bastante charmosa, mas não linda."

    (http://curiosidadeshistoria.blogspot.com.br/2012/11/os-amantes-de-cleopatra.html)

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    (http://hypescience.com/o-coquetel-de-perolas-de-cleopatra-e-possivel/,

    onde se lê:

     

     

    "Segundo a lenda, a última rainha do Egito apostou com Marco Antônio que conseguiria gastar mais de 10 milhões de sestertius (a antiga moeda romana) em uma única refeição. Belo passatempo, certo? Então ela fez um coquetel de pérolas e ganhou a aposta.

    Segundo os escritos do filósofo Plínio, o Ancião, datados de 79 d.C, ela pediu um copo de vinagre, mergulhou seu brinco nele e esperou que a pérola fosse corroída pela substância e depois tomou o exótico drink.

    E a pérola não era descrita como uma simples pérola. “Era a maior pérola do mundo”, segundo Plínio e valia todos os 10 milhões de sestertius.

    Na antiguidade a história foi considerada plausível, mas historiadores modernos a descartaram como sendo mito. No entanto uma historiadora chamada Prudence Jones, da Universidade de Montclair, resolveu testar o mito.

    Ela descobriu que uma pérola de um grama pode ser dissolvida em 24 horas se submersa em vinagre de vinho – o vinagre usado na época de Cleópatra. A substância vira um gel translúcido que não é tão apetitoso quando um Martini, mas, mesmo assim, é potável.

    O carbonato de cálcio liberado pela pérola dissolvida faz com que o drink não seja tão ácido quanto o vinagre puro.

    O experimento de Prudence Jones acaba com o maior argumento dos historiadores que consideravam a extravagante bebida de Cleópatra um mito: que seria necessário um vinagre super concentrado para dissolver a pérola.

    Jones usou somente vinagre comum de vinho, do mesmo tipo que usamos na salada todos os dias. [MSNBC]")