Ambas se tornaram célebres. Joan começou a sua carreia nos anos 30 e celebrizou-se uma década depois nos filmes de Hitchcock com Rebecca, de 1940, que lhe valeu uma nomeação para a estatueta dourada. Contudo, o ponto alto da sua carreira foi atingido um ano mais tarde, quando foi galardoada com Óscar para Melhor Actriz pelo seu desempenho em Suspeita, também de Hitchcock, onde teve o papel de uma mulher vulnerável. Foi, aliás, o seu ar frágil, pálido, com um olhar amedrontado mas ao mesmo tempo sedutor que a celebrizou e atraiu para filmes de suspense, diz o Guardian.
Lábios que Envenenam, de Sam Wood (1947), Paraíso Proibido, de William Dieterle (1950), Renúncia, de George Stevens (1952) e Destino a Tânger, de Charles Marquis Warren (1953), foram outros dos filmes que protagonizou.
Depois, já na década de 1950, Joan Fontaine voltou-se mais para participações em produções televisivas e para peças de teatro, tendo ainda participado em várias produções da Broadway.
Foi casada quatro vezes, tendo-se divorciado do último marido, Alfred Wright, em 1969, e deixou uma filha, Deborah. Em 1952, adoptou uma menina peruana que fugiu de casa em 1963. A sua vida pessoal tornou-se numa verdadeira lenda de Hollywood, diz a BBC, já que as discussões públicas com a irmã Olivia de Havilland eram também constantes, visto que esta recebeu também dois óscares e construiu uma carreira de sucesso.