Ivan Junqueira, apenas um poeta

A Academia Brasileira de Letras, associada à Teorema Produções Culturais e Rodando Filmes, exibiu o documentário Ivan Junqueira, apenas um poeta, no dia 23 de agosto, quinta-feira, às 17 horas, no Teatro R. Magalhães Jr., sede da ABL, na Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.
 
A direção é do sociólogo e documentarista André Andries e conta com a participação da equipe técnica da Academia, que tem como coordenador Marcio Castorino. No DVD, o Acadêmico, poeta, ensaísta, crítico e tradutor Ivan Junqueira relembra, segundo o diretor, entre outras situações, seu tempo de menino amedrontado pela Grande Guerra, os amigos da praia e livros, além da desistência do curso de Medicina. Em diálogos com os poetas Antonio Carlos Secchin, Ferreira Gullar e Alexei Bueno, Ivan Junqueira debate questões sobre o fazer poético e a gênese da poesia moderna.

“Depoimentos de outros poetas e escritores contemporâneos colaboram na feitura desse breve perfil de quem se define como ‘apenas um poeta a quem Deus deu voz e verso’, mas que confirmam sua condição de um dos mais importantes poetas brasileiros contemporâneos”, afirma André Andries. Os responsáveis por esses depoimentos são os Acadêmicos Alberto da Costa e Silva, Carlos Nejar, Lêdo Ivo, Luiz Paulo Horta e Antonio Carlos Secchin.

Saiba mais

Ivan Junqueira

Ivan Junqueira nasceu no dia 3 de novembro de 1934, no Rio de Janeiro. Cursou seus primeiros estudos na cidade natal e ingressou nas faculdades de Medicina e de Filosofia da então Universidade do Brasil, onde foi professor de História da Filosofia e de Filosofia da Natureza. Em 1963, começou a trabalhar também como jornalista nas funções de redator e de subeditor dos principais jornais do Rio na época, entre eles Tribuna da Imprensa, Correio da Manhã, Jornal do Brasil e O Globo, além de ter sido editor executivo da revista Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional.

Em 23 de junho de 2005, participou em Paris da sessão conjunta da Academia Brasileira de Letras e da Académie Française, ocasião em que lhe foi concedida a Medalha de Richelieu, a mais alta condecoração daquela instituição. Sua poesia já foi traduzida para o espanhol, alemão, francês, inglês, italiano, dinamarquês, russo, turco, búlgaro, esloveno, provençal, croata e chinês. Em 30 de março de 2000, foi eleito para a Cadeira nº 37, da Academia Brasileira de Letras, na sucessão do poeta João Cabral de Melo Neto.

André Andries

André Andries é sociólogo e documentarista. Dirigiu os documentários Tudo é exílio (sobre e com o poeta Dante Milano); Rubens Corrêa, o futuro dura muito tempo (em codireção com Yanko Del Pino); Possibilidades Estéticas na Diferença; Diálogos Estéticos e Inclusão; e A medida do homem é a imperfeição – os três últimos abordando a Arte e a produção artística de pessoas com deficiência. Também é autor do livro O cinema de Humberto Mauro.

Ficha Técnica:
Realização – Academia Brasileira de Letras e Teorema Produções Culturais e Rodando Filmes; Música – 3º Movimento, de Denise Emmer e Ivan Junqueira / CD Cinco movimentos & um soneto Denise Emmer, cantos e vocais / Alain Pierre, teclado e alaúde / Jacques Morelenbaum, violoncelo / Alexandre Caldi, flauta e sax; Finalização - Yanko Del Pino; Edição - Thiago Andries; Direção - André Andries.
Equipe Técnica da Academia Brasileira de Letras
Coordenador – Marcio Castorino; Câmera – Michael Felix; Assistente técnico – José Nilson; Edição de fotos – Fabio Passos