Inteligentes personagens dos contos e romances policiais de Lopes Coelho, Rubem Fonseca e Garcia-Roza
Por Flávio Bittencourt Em: 30/06/2012, às 09H04
[Flávio Bittencourt]
Inteligentes personagens dos contos e romances policiais de Lopes Coelho, Rubem Fonseca e Garcia-Roza
Respectivamente, o Dr. Leite, Mandrake (não é o mágico) e Espinosa!
(http://rockistory.blogspot.com.br/2008/02/rivingtons.html)
"O Oceano Pacífico é o mais extenso e profundo dos oceanos do mundo, com mais de um terço da superfície da Terra, e mais da metade do seu volume de água. (...)"
(http://www.thereelbits.com/2012/03/14/warner-behind-mandrake-the-magician-movie/)
(http://surf.co.nz/blogs/surf-search/2012/2/2543-finalists-announced-surfing-lifes-oakley-big-wave-)
O PÁSSARO SURFISTA (nome da música)
[THE TRASHMEN é o nome do conjunto musical]:
"(O ESCRITOR BELGA) Simenon é tudo o que um escritor gostaria de ser. Simenon é único, não apenas hoje mas em qualquer época. Devemos remontar a Lope de Vega para encontrar uma analogia possível ".
(HENRY MILLER, apud [citado por] LAURO SCHIRMER [ÚLTIMO ARTIGO ADIANTE TRANSCRITO])
Surfin Bird - The Trashmen,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=1iYj93Qg6Rc&feature=related,
onde consta:
"Video musical género pop 60s. Realizado por alumnos de Produccion de Medios Audiovisuales en la FCC. Agradecimientos a Club 22 por permitirnos hacer uso de sus instalaciones. Julio 2008"
MAPA DO OCEANO PACÍFICO,
COM INDICAÇÕES VISUAIS DE
PROFUNDIDADES SUBMARINAS:
" 'Surfin' Bird' is a song performed by the American surf rock band The Trashmen; it is also the name of the album that featured this hit single. It was released in 1963 and reached No. 4 on the Billboard Hot 100. It is a combination of two R&B hits by The Rivingtons: 'Papa-Oom-Mow-Mow' and 'The Bird's the Word'. (...)"
(http://en.wikipedia.org/wiki/Surfin%27_Bird)
Hawaii Surfing,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=RUYYdDH2o0k
ABERTURA DO ROMANCE POLICIAL
CHARLIE CHAN E O CAMELO PRETO,
DE EARL DERR BIGGERS
[TRADUÇÃO BRASILEIRA:
Rio de Janeiro, Newton Compton Brasil, 1994,
impresso por Newton Compton Editori, Roma (Itália)]:
"O Pacífico é o mais solitário dos oceanos, tanto que os navegantes que sulcam aquele deserto ondulante têm a sensação de que seu navio ande perdido numa eternidade de céu e de água. Mas se estiverem viajando entre os atóis dos Mares do Sul e a costa da Califórnia, de repente encontram-se na metade do caminho. Foi isto o que aconteceu aos passageiros do Oceanic, logo após o alvorecer, numa manhã silenciosa de julho.
Picos escuros e envolvidos por neblina erguiam-se sobre as águas irreais, tornando-se mais concretos enquanto o navio se aproximava. Enfim, os passageiros, debruçados na amurada, experimentaram a emoção de distinguir a verdíssima ilha de Oahu, com seus escuros vales.
O Oceanic aproximou-se da entrada do porto, lá onde ergue-se a Diamond Head, como um leão enorme, se quisermos citar um animal ainda existente, agachado e pronto para pular. Um leão agachado, sim, esta é uma definição plausível. Mas no que diz respeito ao pular... isto não é possível, nem de longe. Diamond Head é um kamaaina das ilhas, o símbolo da inutilidade da ação impulsiva, isto é, da ação em absoluto. (...)". (TRADUÇÃO: MYRIAM DE FILIPPIS; REVISÃO: MARIO FONDELLI / TAISA LUCCHESI)
Surfing in Hawaii :: Aloha Surfergirls
(http://www.jaunted.com/maps/Hawaii%20Surf%20Schools)
(http://hawaiiapparel.net/new.htm)
GoPro HD: Alana and Monyca Surfing Hawaii,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=PaahUogxMow
SEM CHAPÉU, COMPETENTÍSSIMO ATOR
INTERPRETA O DETETIVE DE ASCENDÊNCIA
CHINESA, NASCIDO, CRIADO E RESIDENTE
NO HAVAÍ, CHARLIE CHAN, QUE DEFINITIVAMENTE
NÃO TRABALHA NA LAVANDERIA [nem pratica
surf nas muito famosas praias de Honolulu e
outras localidades havaianas]
(personagem do imortal escritor estadunidense
E. D. Biggers):
SURFING IN HAWAII (SURFANDO NO HAVAÍ):
(http://www.jaunted.com/maps/Hawaii%20Surf%20Schools)
FILME BRASILEIRO, LANÇADO EM 1970,
QUE NÃO FOI ADAPTADO DE ROMANCE POLICIAL
(e, sim, de romance que obteve imenso sucesso de público -
vale dizer, de um autêntico BEST SELLER -, como acontece,
repetidamente, com a literatura policial [NO CONTEXTO DA
QUAL SÃO FABRICADOS MUITOS BEST SELLERS E, COM
INCONTÁVEIS ADAPTAÇÕES CINEMATOGRÁFICAS], em todos
os continentes do planeta Terra)
[HÁ FILMES POLICIAIS NACIONAIS (ou seja,
brasileiros [ESTA COLUNA É PRODUZIDA
NO BRASIL]) INSPIRADOS EM (tristes) FATOS
VERDADEIRAMENTE ACONTECIDOS, COMO,
POR EXEMPLO, ASSALTO AO TREM PAGADOR,
antigo, E ASSALTO AO BANCO CENTRAL, recente]:
(http://thewildboys.flickzone1.info/viewtopic.php?id=462)
As leitoras da Profashional Talita Paes e Tatiane Carvalho posam ao lado de Carlos Manga e da jornalista Marisa Abel
(http://www.blogprofashional.com/2010/05/carlos-manga-e-sua-trajetoria-no-cinema.html)
"IR A LONDRES E NÃO VISITAR A
CASA DE SHERLOCK HOLMES É COMO IR A
ROMA E NÃO VER O PAPA"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
SOLENEMENTE E EXPRESSANDO SINCERA
ALEGRIA, A ATRIZ SUSANA VIEIRA CONDECORA O
DIRETOR-DE-LONGO-CURSO CARLOS MANGA,
LENDÁRIO AUTOR DE CINEMA, TELEVISÃO E
PUBLICIDADE (cujo mestre no ofício de
dirigir filmes foi Watson Macedo,
autor - este último - do filme [BRASILEIRO]
policial Um morto ao telefone):
Carlos Manga e Susana Vieira (foto: Anderson Borde/ AgNews)
EXPORTAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA DE
GRANDE SUCESSO: UM FAMOSO ESTADISTA RUSSO
É PRESENTEADO COM LIVROS (traduzidos para
o idioma de Fiódor Dostoiévski) AUTOGRAFADOS E
CUMPRIMENTA UM ESCRITOR LATINOAMERICANO
CUJAS QUANTITATIVAMENTE IMPRESSIONANTES
VENDAS MUNDIAIS REPRESENTAM DIVISA$
PARA O BRASIL:
(http://paulocoelho.com/br/photogallery.php?dir=09.2006/15.Transiberiana&page=all)
"(...) André Gide comparou-o [ANDRÉ GIDE COMPAROU GEORGES SIMENON] a Honoré de Balzac, (chamando-o) de 'o Balzac do século 20' "
(LAURO SCHIRMER
http://wp.clicrbs.com.br/mundolivro/2011/03/09/a-imortalidade-de-maigret/?topo=13,1,1,,,13)
GEORGES SIMENON, O GENIAL ROMANCISTA BELGA,
FUMANDO CACHIMBO, COMO FAZIA O CÉLEBRE MORADOR
DE BAKER STREET (RUA BAKER), EM LONDRES (onde
atualmente V. Srª. pode visitar uma "residência" indescritível:
THE SHERLOCK HOLMES MUSEUM):
(http://robertarood.wordpress.com/2008/03/21/maigret-and-the-man-on-the-boulevard-by-georges-simenon/)
RUBEM FONSECA (sem bigode) E GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ (cujo bigode já
se mostra branco):
Gabriel García Márquez com Rubem Fonseca: "Eu ponho o ponto e esqueço tudo, o resto é coisa dos editores", disse o romancista colombiano
Foto: AP
"NO SÉCULO 20, O ÚNICO VERDADEIRO ROMANCISTA EM
LÍNGUA FRANCESA É SIMENON (*)"
(JACQUES CHARDONNE,
http://wp.clicrbs.com.br/mundolivro/2011/03/09/a-imortalidade-de-maigret/?topo=13,1,1,,,13)
(*) - Por favor, amigo(a) leitor(a), não deixe de ouvir [ADIANTE INDICADO,
EM LINK DO YOUTUBE] o depoimento do escritor brasileiro
Mário Prata sobre a importância da literatura policial EM OUTROS PAÍSES - até nos
nórdicos, como Vª. Srª. vai saber (SE, EVIDENTEMENTE, O SR., A SRA. OU A SRTA.
AINDA NÃO SOUBER DISSO, COMO ACONTECIA COM O RESPONSÁVEL PELA
PRESENTE COLUNA DO PORTAL ENTRETEXTOS, ATÉ OUVIR, COM O MAIOR INTERESSE
E ADMIRAÇÃO, A ENTREVISTA CONCEDIDA POR MÁRIO PRATA) -, onde esse notável
romancista (que, com humildade, não esconde que o gênero que tem praticado não é
considerado dos mais prestigiosos, por aqui...) comenta que, no Brasil, a
literatura policial, infelizmente, é considerada 'menor' (VAI LÁ SABER PORQUÊ AQUI
[Brasil] ACONTECE UMA ABERRAÇÃO DESSA MAGNITUDE...) [?!]"
POLICIAL DA LITERATURA BELGA,
O COMISSÁRIO JULES MAIGRET,
DA POLÍCIA JUDICIÁRIA DE PARIS:
O ator Jean Gabin caracterizado como Maigret
[PERSONAGEM DO IMORTAL ESCRITOR BELGA G. SIMENON]
(http://wp.clicrbs.com.br/mundolivro/2011/03/09/a-imortalidade-de-maigret/?topo=13,1,1,,,13)
Mário Prata fala sobre a literatura policial no Brasil,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=ytfoZPIk4_c
MANDRADE, O MÁGICO, de Lee Falk
(não é o personagem de Rubem Fonseca):
"Filme do Mandrake vai ganhar novo roteiro - 14/06/2012 - 19h42 -
Atualizado em 14/06/2012 - 19h42 - A Gazeta - Notícia
"Real Name: Mandrake
Identity/Class: Normal human, skilled in art of stage magic and illusion; (cartoon version only) Skilled in genuine magic
Occupation: Stage magician; crimefighter
Affiliations: Lothar, Phantom, (cartoon version) the Defenders of the Earth, Kshin (apprentice),
Enemies: Cobra; Derek Mandrake; the Wasp; Clay Camel; Aleena the Enchantress; (cartoon version) Ming the Merciless
Known Relatives: Derek Mandrake (evil twin brother); Leonore (younger half-sister); Narda (long term love interest, now wife), Theron (father), Nardraka (godchild), Segrid (brother-in-law), Eric (nephew), Lucifer (Cobra, half-brother)
Aliases: The Magician, Taika-Jim (name in Finland)
Base of Operations: Unknown
First Appearance: Mandrake the Magician newspaper strip (King Features Syndicate, 1934) [...]"
(http://www.internationalhero.co.uk/m/mandrake.htm)
"NA ESTÓRIA, O PERSONAGEM
FANTASMA NUNCA MORRE, mas
quem nunca morre é o personagem,
porque cada 'Fantasma' - o mortal que
se veste de Fantasma - morre, sim,
geralmente já idoso, e é substituído por um
outro 'Fantasma', jovem, inteligente, generoso
e forte, que do morto é filho - DAÍ A GRANDE
IMPORTÂNCIA DO CASAMENTO DO
FANTASMA COM SUA EX-ETERNA
NAMORADA DIANA PALMER (DEPOIS
DA CERIMÔNIA, ESPOSA LEGÍTIMA)
[QUE NÃO DEVE SER CONFUNDIDA, É CLARO,
COM A JANE (do Sr. Tarzan...)],
COM A QUAL VAI PRODUZIR A
CONTINUAÇÃO, pelos séculos
(SE HOMENS LOUCOS NÃO
ACABAREM COM A HUMANIDADE,
DEFLAGRANDO UMA GUERRA MUNDIAL
TOTAL, ATÔMICA) DO IMORTAL
PERSONAGEM"
(COLUNA "Recontando...")
QUER SE ALIMENTAR MUITO BEM E FICAR SADIO(A) COMO
TARZAN, O HOMEM-MACACO (OU COMO A JANE, depois que
aderiu à alimentação da selva), OU, AINDA COMO O FILHO DO
FANTASMA, NO MOMENTO EM QUE ELE ESTÁ APTO A SUBSTITUIR
O VELHO PAI NO PAPEL DE 'FANTASMA'? SE SIM, OUÇA O SEGUINTE, POR FAVOR:
Saiba quais são os piores alimentos que ingerimos!,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=R_gsrkwTrpg&feature=related
TARZAN, O HOMEM-MACACO, SUA ESPOSA, SEU FILHO
(para que seja perpetuada a espécie dos homens-macacos)
E UMA AMIGA PELUDA considerada - mas não por seus 3 amigos -
irracional:
(http://pixdaus.com/cheeta-boy-tarzan-jane-tarzan/items/view/263521/)
"(...) Coelho [LUIZ LOPES COELHO] amparou-se na 'fórmula' do gênero policial como estímulo para sua criatividade, mas sua obra vai além: longe de meramente repetir padrões, o autor construiu narrativas repletas de humor e sensibilidade, nas quais o crime é apenas mais um dentre os vários elementos que compõem um quadro rico e sutil das relações humanas. Rubem Fonseca, por seu turno, é um dos mais expressivos nomes do romance e conto policial brasileiro, caracterizando-se pela representação da violência dos centros urbanos. (...)"
(PROFª. TÁSSIA B. PATREZI, mestre pela Faculdade
de Ciências e Letras de Araraquara da Universidade
Estadual Paulista, trecho do Resumo de sua dissertação
de mestrado sobre narrativas policiais de L. L. Coelho
e R. Fonseca)
Sherlock Holmes' sitting room in Baker St [EM LONDRES, INGLATERRA,
em magnífico museu aberto à visitação turística, PARA QUE
LEITORES PISEM, FISICAMENTE, EM CONCRETO CHÃO DE
CENÁRIO DE ROMANCE POLICIAL]
(http://blog.ctnews.com/bookends/category/classics/)
TRAILER FICTÍCIO, ÓTIMO, DE FILME INEXISTENTE
(EDITADO POR LEITOR ARGENTINO A PARTIR DE
TRECHOS DE VÁRIOS TRAILERS!):
"O ESCRITOR TEM QUE TER IMAGINAÇÃO! "
(RUBEM FONSECA - COM ÊNFASE! -, EM CONFERÊNCIA
PROFERIDA EM PÓVOA DE VARZIM, PORTUGAL)
WATSON MACEDO (1919 - 1981)
Diretor, produtor, roteirista, montador, cenógrafo e ator.
Nasceu em 21 de julho de 1919 na cidade de Itaocara - Rio de Janeiro. Faleceu em 1981 no Rio de Janeiro. (...)
(http://filmescopiobr.amplarede.com.br/cineastas/wmacedo.htm)
"(...) A vida é breve. O Brasil não tem tradição de literatura policial. Outros gêneros literários sumiram, também. A nova poesia, os novos contistas, o novo romance. Falta mídia? Não acredito. Faltam editoras? Não faltam leitores. Coelho Neto escreveu 112 livros e 50 peças de teatro. Vida breve. Humberto de Campos recebia inúmeras cartas. Escreveu obra gigantesca, hoje quase desconhecida. "A morte no envelope" de Luiz Lopes Coelho me vem à lembrança. (...)"
(ROGEL SAMUEL, trecho de artigo adiante transcrito, na íntegra,
http://literaturarogelsamuel.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html)
"ALGUMAS PESSOAS - antecipando um futuro provável - ANUNCIAM QUE O BRASIL
JÁ É UMA POTÊNCIA MUNDIAL. ISSO NÃO É VERDADE, INFELIZMENTE,
AINDA QUE PASSOS IMPORTANTES NESSE SENTIDO JÁ TENHAM SIDO DADOS.
SE O BRASIL JÁ FOSSE UM PAÍS DO ASSIM CHAMADO PRIMEIRO MUNDO, POSSIVELMENTE
UM ROTEIRISTA DO QUILATE DE BRÁULIO MANTOVANI ESTARIA TRANSFORMANDO INVESTIGADORES
[FIGURAS FICCIONAIS] COMO O DOUTOR LEITE, de L. Lopes Coelho, MANDRAKE, de
Rubem Fonseca, E ESPINOSA, de L. A. Garcia-Roza, EM PERSONAGENS CONSUMIDOS
POR UM PÚBLICO (INTERNACIONAL, TAMBÉM) QUE VIVE ÁVIDO PARA REPETIDAMENTE
ASSISTIR AO CADA VEZ MAIS COMPETENTE, DIVERTIDO E FINANCEIRAMENTE LUCRATIVO
BRAZILIAN FILM ACTION !"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
"11/12/2010 - 18h01
Bráulio Mantovani, roteirista de "Tropa de Elite", lança seu primeiro romance
TAINÁ TONOLLI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Atualizado às 19h31.
Bráulio Mantovani alcançou sucesso como roteirista de filmes como "Tropa de Elite", "Cidade de Deus", entre outros. Agora, lança seu primeiro livro, "Perácio - Relato Psicótico". O livro começou a ser escrito em 1994, mas a história começou muito antes, quando nos anos 80 ele visitou um manicômio como laboratório para um novo roteiro (projeto que nunca saiu do papel). "O diretor acreditava que eram pacientes de uma instituição psiquiátrica que tinham sido torturadores na época da ditadura militar".
Em 1994, ele pegou as fitas gravadas com as entrevistas e mostrou a alguns amigos. O projeto começou a ser livro, mas foi engavetado. Finalmente, Mantovani completou as lacunas das histórias contadas pelos pacientes, que acreditavam ser agentes da KGB (polícia russa) no Brasil. As lacunas deixadas pelas entrevistas são preenchidas pelo autor.
Na história, os amigos a quem ele mostrou a fita também aparecem. Suas reações são contadas no livro, e de acordo com o autor "esses dois amigos deram uma pirada. Um até se recuperou, e outra desapareceu. O livro conta onde ela está agora, e é um lugar horrível". (...)"
"O MUITO SAUDOSO DIRETOR DE CINEMA WATSON MACEDO JAMAIS FEZ CONCESSÕES AO MUITAS VEZES DEFICITÁRIO, ELITISTAMENTE EXCLUDENTE E EXISTENCIALMENTE DEPRESSIVO CINEMA DE ARTE: PATRIOTA CONVICTO E CORAJOSO GUERREIRO COMERCIAL-ARTÍSTICO QUE ENFRENTOU A GIGANTESCA HOLLYWOOD, ELE PRODUZIU FILMES CUJOS RESULTADOS DE BILHETERIA SIGNIFICARAM, AOS PRODUTORES DOS FILMES [SENDO QUE, EM VÁRIOS MOMENTOS DA HISTÓRIA DO CINEMA BRASILEIRO, FOI ELE PRÓPRIO O PRODUTOR OU CO-PRODUTOR], UM LUCRO SIGNIFICATIVO, SEM PRECISAR DE AUXÍLIOS GOVERNAMENTAIS, NEM DO MECENATO DITO 'desinteressado'!"
(IDEM)
GOVERNO BRASILEIRO /
MINISTÉRIO DA CULTURA /
CINEMATECA BRASILEIRA (SÃO PAULO - SP) /
DADOS SOBRE O FILME UM MORTO AO TELEFONE,
DE WATSON MACEDO:
|
"UM MORTO AO TELEFONE
CategoriasLonga-metragem / Sonoro / Ficção Material original 35mm, BP, 2.622m, 24q Data e local de produção Ano: 1963 País: BR Cidade: Rio de Janeiro Estado: GB Certificados Certificado de Censura Federal 13012 de 05.08.1963, proibido para menores de 14 anos, livro 1, 12 cópias.Censurado em 09.08.1965, 2.540m, 15 cópias. Censurado em 28.02.1964, trailer, 85m, 15 cópias.Circuito exibidor Exibido em São Paulo a 27.04.1963, no Ipiranga e no Astor.Sinopse "A história começa com um enterro. A família de Marcelo, sua noiva Lúcia e três homens suspeitos são os únicos acompanhantes do féretro. Após tudo terminado, os três homem tentam abrir o túmulo de Marcelo. À noite, em casa, D. Rosa, Ricardo e Lúcia constatam algo estranho: o quarto de Marcelo foi inteiramente revirado. De repente, o telefone toca. D. Rosa atende e ouve a voz do filho que havia morrido. O choque é forte demais para a pobre senhora, que morre de síncope. Para compreender esses sinistros acontecimentos, temos que nos reportar a três dias antes. Na Bahia, Marcelo travara conhecimento com Helena, uma cantora de cabaré, e passara a noite com ela. Na manhã seguinte, Marcelo decide partir para o Rio e Helena quer ir também, para isso trocando a passagem de Marcelo com a de um industrial prestes a viajar. Mas ela esquece o isqueiro de Marcelo na mesa e o industrial leva-o consigo. Naquele mesmo dia, o rádio anuncia um desastre ocorrido com o avião que seguia para o Rio, onde todos pereceram. Marcelo acha melhor permanecer como morto, pois tinha consigo uma fortuna em diamantes contrabandeados, que teria de entregar aos outros membros da quadrilha que o esperavam no Rio. Aconselhado por Helena, começa a esconder-se, esperando o momento propício de ambos fugirem para a Europa. Mas o destino prepara as coisas de maneira bem diferente, reservando para os dois um fim inesperado." (RB/AN64 e RB/AN65)Gênero PolicialTermos descritores Morte; Roubo; CrimeTermos geográficos BA; RJPrêmios Melhor Filme; Melhor Diretor; Melhor Ator para Loureiro, Osvaldo; Melhor Atriz para Macedo, Eliana; Menção Honrosa para Fomm, Joana; Troféu Dedo de Deus no Festival de Teresópolis, 1, 1964, RJ..Produção Companhia(s) produtora(s): Watson Macedo Produções Cinematográficas Produção: Macedo, Watson Produção - Dados adicionais Gerente de produção: Machado, Roberto Distribuição Companhia(s) distribuidora(s): Cinedistri - Companhia Produtora e Distribuidora de Filmes Nacionais Argumento/roteiro Argumento: Castro, Alberto de Roteiro: Macedo, Watson; Porto, Ismar Direção Direção: Macedo, Watson Assistência de direção: Miranda, Geraldo Continuidade: Lester, Arlete Fotografia Direção de fotografia: Lombardi, Ugo Câmera: Viana, Afonso Dados adicionais de fotografia Eletricista: Alves,Osvaldo Som Direção de som: Viana, Alberto Montagem Montagem: Macedo, Watson Direção de arte Cenografia: Macedo, Watson Música Música (Genérico): Moraes, Vinícius de; Powell, Baden; Barros, Raul de Canção Autor da canção: Severino Filho Identidades/elenco: Eliana (Helena) Loureiro, Oswaldo (Marcelo) Fomm, Joana (Lúcia) Magalhães, Jurema (Rosa) Miranda, Geraldo (Ricardo) Pereira, Zeni (Empregada) Policena, José (Contrabandista) Sabag, Fábio (contrabandista) Iório, Átila Fredy, Humberto Marchelli, Vicente Santana, Eliete Sordi, Sílvio Martins, Manoel Ferreira, Armando Moreira, Virgínia Matos, Silas Durval, Carlos (Contrabandista) Conteúdo examinado: N Fontes utilizadas: CB/Em Memória CB/BASE DOC FCB/FF Fontes consultadas: ACPJ/I RB/AN64 RB/AN65 Observações: Festival de Teresópolis: <Festival de Cinema de Teresópolis>." |
"Equipe celebra exibição de ‘Tropa 2′ com Botafogo, lágrimas e violão
- 06/10/2010, 14:53
Com exceção de Wagner Moura, que já tinha visto “Tropa de elite 2″ com o diretor José Padilha “uma duas ou três vezes”, todo o elenco do filme assistiu à continuação da saga do Capitão Nascimento pela primeira vez na noite desta terça-feira (5), na première do filme em Paulínia, no interior de São Paulo."
(http://www.portalhoje.com/equipe-celebra-exibicao-de-tropa-2-com-botafogo-lagrimas-e-violao/1450696)
Tião Medonho e Grilo - O Assalto ao Trem Pagador,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=-zupaVSVBdg
Assalto ao Banco Central - Trailer Oficial,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=-dxvf8X3q-k
Rubem Fonseca - Correntes d"Escritas 2012 Póvoa de Varzim - Portugal. "Todo autor é louco" ,
Youtube:
HOMENAGEANDO O POVO DA CIDADE DE PÓVOA DE VARZIM (PORTUGAL),
O POVO DO ARQUIPÉLAGO DO HAVAÍ (EUA), LOCALIZADO NO CENTRO DO
PACÍFICO NORTE,
OS PROFESSORES DE SURF DO HAVAÍ,
OS ALUNOS DE SURF QUE FREQUENTAM ESCOLAS DE SURF HAVAIANAS,
OS FOTÓGRAFOS QUE CONSEGUEM CAPTAR MAGNÍFICAS IMAGENS
DE SURFISTAS PRATICANDO SEU ESPORTE PREDILETO EM PRAIAS DO
MUNDO INTEIRO, AS VIDAS E OBRAS GENIAIS DOS CRIADORES
WATSON MACEDO, CINEASTA,
JORGE AMADO (CUJO CENTENÁRIO DE NASCIMENTO TRANSCORRE EM 2012),
JOSÉ MAURO DE VASCONCELOS,
GEORGES SIMENON E
LUIZ LOPES COELHO, ESCRITORES, O ROTEIRISTA CINEMATOGRÁFICO
BRÁULIO MANTOVANI E O LENDÁRIO DIRETOR
CARLOS MANGA,
PAULO COELHO,
MÁRIO PRATA,
ROGEL SAMUEL,
RUBEM FONSECA E O LAUREADO COM O PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA (1982)
GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ, ESCRITORES (não menos geniais do que
os mais acima relacionados),
TÁSSIA PATREZI, PESQUISADORA DA
HISTÓRIA DA LITERATURA BRASILEIRA E PROFESSORA,
E AS OUTRAS PERSONALIDADES QUE FELIZMENTE AINDA
ESTÃO VIVAS, CITADAS - além de B. Mantovani, C. Manga, M. Prata, R. Samuel e
T. Patrezi == em edição ==-, ÀS QUAIS SE DESEJA MUITA SAÚDE, PAZ E VIDA LONGA - E
PARA A ESPOSA DE L. L. COELHO, A
SENHORA DINÁ LOPES COELHO, QUE INCANSAVELMENTE DIVULGAVA AS
ARTES PLÁSTICAS DO BRASIL, afetuosa e respeitosamente
em sua memória
Lee Falk 1911 - 1999 Edgar Rice Burroughs (1875 - 1950)
Sir Arthur Ignatius Conan Doyle DL (1859 - 1930) - em edição
Jacques Chardonne (1884 - 1968), ESCRITOR FRANCÊS
E. D. Biggers, ESCRITOR ESTADUNIDENSE
A. Gide
J. Gabin (ator francês, já falec.)
SUZANA VIEIRA (atriz)
V. V. PUTIN (político russo,
Vladímir Vladímirovitch Putin)
LAURO SCHIRMER (autor de artigo s/ G. Simenon - e os 3
autores cujos pensamentos s/ Simenon L. Schirmer citou,
=== em edição ===)
integrantes dos conjuntos dos anos 60:
THE TRASHMEN e
THE RIVINGTONS
2 atores filme CHARLIE CHAN
(nomes sendo levantados)
ANDERSON BORDE, da AgNews
(fotógrafo, autor da foto c/
Suzana Vieira homenageando C. Manga)
profissionais da AgNews
RESP(s) blog PROFASHIONAL (3 moças q aparecem
em fotografia com C. Manga)
30.6.2012 - A PRODUÇÃO FICCIONAL BRASILEIRA LIDA POR MILHÕES DE PESSOAS NO MUNDO INTEIRO NÃO MAIS SE RESUME APENAS AOS NOMES DE (maravilhosos) ESCRITORES COMO JORGE AMADO [cujo centenário de nascimento está sendo celebrado neste ano de 2012 de Nosso Senhor Jesus Cristo], JOSÉ MAURO DE VASCONCELOS E PAULO COELHO - RUBEM FONSECA JÁ ESTÁ, NO EXTERIOR, VENDENDO COMO ÁGUA SUAS FORMALMENTE VIGOROSAS, ULTRACRIATIVAS E CRITICAMENTE CORROSIVAS (sob a ótica da ironia crítico-social) PRODUÇÕES LITERÁRIAS, FELIZMENTE! F. A. L. Bittencourt ([email protected])
"SEXTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2012
Memória: Luiz Lopes Coelho
===
EM SEU BLOG Literatura
DIVULGOU ROGEL SAMUEL
O SEGUINTE ARTIGO DE
SUA AUTORIA, EM
AGOSTO DE 2011:
"Quarta-feira, 31 de agosto de 2011
A morte no envelope
Rogel Samuel
A morte no envelope
Bach resumiu sua "poética" na "A Arte da Fuga" (que
tem seu nome: si bemol, lá, dó, si). Conhecida um século depois.
Mas A Arte da Fuga ficou incompleta. A última fuga não acaba; continua a rolar, sem fim. Vida breve. Infinita.
A vida é breve. O Brasil não tem tradição de literatura policial. Outros gêneros literários sumiram, também. A nova poesia, os novos contistas, o novo romance. Falta mídia? Não acredito. Faltam editoras? Não faltam leitores. Coelho Neto escreveu 112 livros e 50 peças de teatro. Vida breve. Humberto de Campos recebia inúmeras cartas. Escreveu obra gigantesca, hoje quase desconhecida. "A morte no envelope" de Luiz Lopes Coelho me vem à lembrança.
A literatura não morre no envelope, mas na estante. Coelho Neto e Humberto de Campos escreveram muito, como Camilo, um gênio, que ainda se lê, com prazer. Estilo rápido,
nervoso, elétrico. A grande massa da literatura morre, morreu, ou morrerá. Balzac escrevia por compulsão. Um dos mais bem sucedidos escritores do Brasil, Jorge Amado, produzia um bom livro a cada dois anos. Mas há autores de um livro só, como Manuel Antonio de Almeida.
Assis Brasil continua escrevendo. Mais de cem livros. Vive de literatura, produz romances, ensaios, antologias. É um mestre. A "Tragédia burguesa", de Otavio de Faria, tem quinze grossos volumes. Elogiada por Mestre Alceu, hoje desapareceu. Ele era excelente crítico de cinema. Aliás, adorava cinema. Dizem que ele saía de uma sala de cinema e entrava noutra. Tobias Barreto, dono de respeitável obra, não mais se lê.
Escreveu obras filosóficas importantes. Onde estão seus livros? Vida breve. Bach resumiu a "poética" de sua música na "A Arte da Fuga" (que contém o seu nome: si bemol, lá, dó, si). Conhecida um século depois.
Mas a Arte da Fuga ficou incompleta. A última fuga era a morte."
(http://literaturarogelsamuel.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html)
===
SURFANDO NO HAVAÍ:
(http://www.jaunted.com/maps/Hawaii%20Surf%20Schools)
===
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DE
TÁSSIA B. PATREZI SOBRE NARRATIVA
POLICIAL BRASILEIRA APRESENTADA À
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA /
FAC. DE CIÊNCIAS E LETRAS DE ARARAQUARA:
"Título: | Na trilha da narrativa policial brasileira : Luiz Lopes Coelho e Rubem Fonseca / |
Autor: | Patrezi, Tássia Bellomi. |
Colaboradores: | Volobuef, Karin. Maretti, Maria Lídia Lichtscheidl. Amaral, Hilário Antônio. Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara. |
Idioma: | por |
Descrição: | Orientador: Karin Volobuef Banca: Maria Lidia Lichtscheide Maretti Banca: Hilário Antonio Amaral Resumo: Este trabalho propõe um estudo sobre contos policiais de dois autores brasileiros: Luiz Lopes Coelho (1911-1975) e Rubem Fonseca (nasc. 1925). A presente dissertação destina-se a entender um pouco melhor a história e importância do gênero policial no Brasil. Para isso, busca-se inicialmente subsídios na produção de Luiz Lopes Coelho, um autor atualmente em processo de reedição (A idéia de matar Belina, Ed. DBA, 2004). Coelho amparou-se na “fórmula” do gênero policial como estímulo para sua criatividade, mas sua obra vai além: longe de meramente repetir padrões, o autor construiu narrativas repletas de humor e sensibilidade, nas quais o crime é apenas mais um dentre os vários elementos que compõem um quadro rico e sutil das relações humanas. Rubem Fonseca, por seu turno, é um dos mais expressivos nomes do romance e conto policial brasileiro, caracterizando-se pela representação da violência dos centros urbanos. A análise dos dois autores permitiu ressaltar algumas especificidades de suas produções, assim como trazer à tona elementos que apontam para as possibilidades e transformações da narrativa policial no Brasil. Abstract: The current work proposes a study on the police short stories of two Brazilian writers: Luiz Lopes Coelho (1911-1975) and Rubem Fonseca (born in 1925). In this text, we try to understand a bit better the history and importance of the crime story in Brazil. To reach this goal, on one hand, we primarily search important traces on Luiz Lopes Coelho’s work, an author whose production is in stage of reedition (A idéia de matar Belina, Ed. DBA, 2004). Coelho has based his plots on the classic recipe for the crime story as an impulse for his creativity, but his work goes further: far from merely repeating patterns, this author has built stories full of humor and sensibility, in which the crime is one element among many others that compose a rich and fine frame about human relationships. On the other hand, Rubem Fonseca is one of Brazil’s most significant novel and detective short stories writer, who deals with the representation of violence throughout the cities. The analysis of both authors has allowed us to point out some of their characteristics, as well as to expose elements which demonstrate possibilities and transformations in the history of Brazilian crime story. Mestre |
Editora: | Araraquara : [s.n.], |
Palavras chaves: | Literatura - História e crítica - Teoria. Ficção policial brasileira. Violência na literatura. Crime story - Luiz Lopes Coelho. Rubem Fonseca - short story. |
Fonte (Item Completo): | http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bar/33004030016P0/2009/patrezi_tb_me_arafcl.pdf |
Aparece nas coleções: | Banco Digital de Teses e Dissertações" |
(http://www.acervodigital.unesp.br/handle/123456789/35884)
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"O Balzac do Século 20
por Lauro Schirmer
O centenário de nascimento de Georges Simenon, que se comemora este ano, não é apenas mais uma efeméride evocando personalidades destacadas do século 20 nascidas em 1903. Simenon, na literatura universal, é uma figura ímpar: André Gide comparou-o a Honoré de Balzac, chamando Simenon de "o Balzac do século 20"; para Jacques Chardonne, "no século 20, o único verdadeiro romancista em língua francesa é Simenon"; e o americano Henry Miller foi ainda mais longe ao proclamar sua admiração: "Simenon é tudo o que um escritor gostaria de ser. Simenon é único, não apenas hoje mas em qualquer época. Devemos remontar a Lope de Vega para encontrar uma analogia possível".
Desde Liège, cidade belga onde nasceu, passando por Paris onde morou a maior parte de sua vida, e por Lausanne, na Suíça, onde a terminou, são muitas as homenagens que ao longo deste ano serão tributadas ao criador do comissário Maigret e de tantas figuras marcantes que desfilam nas páginas de seus livros, que nem se sabe precisamente quantos são. Estima-se que tenham sido mais de 400 — só a série Maigret tem 87 títulos —, pois houve inúmeros livros que ele assinou com pseudônimos, tornando-se o mais fecundo escritor até hoje surgido. A Gallimard já anunciou a publicação de toda a obra literária de Simenon na prestigiada coleção Pléiade. Na Bélgica, a Ópera Real da Wallonie vai produzir um musical evocando a ligação de Georges Simenon com Josephine Baker, grandes amigos nos anos loucos de Paris. No cinema, quem sabe aproveitando a comemoração do centenário, poderá ser relançado o filme francês de 1971, dirigido por Pierre Granier-Deferre, inspirado em Le Chat (O Gato), com Jean Gabin e Simone Signoret vivendo o casal de velhos que se odeiam.
Famoso pela série de narrativas policiais que tinha como personagem a figura simples e cativante do comissário Maigret, Simenon projetou-se ainda mais como excepcional romancista não-policial. O genial cineasta Federico Fellini dizia que Simenon era o único escritor que o fazia se sentir inteiramente "dentro" da pele dos personagens, como se as histórias por ele contadas fossem fatos verdadeiros ligados à própria vida de quem as lia. Influenciado por Gogol e Tchecov, escritores russos que ele elegeu como seus padrinhos, Simenon dava a impressão de sofrer por ver sofrerem os seus personagens. O Gato, uma novela curta tida entre as mais notáveis obras de Simenon, é bem representativa de sua capacidade de criar dramas psicológicos insólitos. Dois viúvos, já velhos, se unem num casamento de conveniência, em que Émile Bouin, com o gato companheiro de sua solidão, vai morar na casa de Marguerite Doise, que criava um papagaio. À medida que a relação do casal se deteriora, até que nem sequer trocam palavras, Marguerite deriva sua raiva contra o bichano, terminando por, insidiosamente, envenená-lo. Émile se vinga, passando a tirar as penas do rabo do papagaio, até matá-lo. É difícil encontrar histórias curtas mais impactantes do que essa, diante da forma magistralmente encontrada por Georges Simenon para narrá-la.
Como homem, Simenon foi uma figura que viveu dramas terríveis (o suicídio da filha, as suspeitas de incesto) e vivenciou experiências incríveis, como a de ter contabilizado, aos 77 anos, que ao longo da vida havia tido relações sexuais com mais de 20 mil mulheres — em sua maioria, prostitutas, em encontros que não se repetiam, conforme esclareceu na biografia que nos deixou. Mas não é pela sua vida, e sim pela sua obra, que ele até hoje segue muito presente. O comissário Maigret pode não mais desfrutar do prestígio dos tempos em que os livros policiais de Simenon vendiam muito mais do que os de Agatha Christie. Detetives de novas gerações, criados por autores mais recentes como Donna Leon, Philip Kerr, Manuel Vasques Montalban e Andréa Camilleri, estão por aí emergindo, mas não lhes será fácilalcançar a notoriedade do comissário que, fossem quais fossem os desafios a enfrentar, não abria mão do prazer de deixar seu gabinete no Quai des Orfèvres para ir beber cerveja na Brasserie Dauphine."
(http://wp.clicrbs.com.br/mundolivro/2011/03/09/a-imortalidade-de-maigret/?topo=13,1,1,,,13)
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(http://kinocrazy.blogspot.com.br/2007_03_01_archive.html)
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WATSON MACEDO (1919 - 1981),
AUTOR DO FILME UM MORTO AO TELEFONE
(http://filmescopiobr.amplarede.com.br/cineastas/wmacedo.htm)
Mandrake The Magician Trailer,
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=UecHod6YbGM,
onde consta a explicação do argentino "CPMASTER446":
"Mandrake El Mago TRAILER - Este es mi Trailer (fan made)
de Mandrake el Mago. Aparecen, el Cobra, Lothar, y Narda".