[Flávio Bittencourt]

Heitor Villa-Lobos, Aaron Copland e o diplomata Oscar Correia no Hotel Waldorf Astoria, em 1945

Uma foto histórica.

 

 

 

 

 

  

  

"The New York Skyline Melody was originally written for piano in 1939 at Rio de Janeiro and the composer transcribed it for orchestra the same year. The melodic material for the work is based on Villa-Lobos's pedagogical method that he called millimetrization, consisting in projecting the contours of any skyline to graph paper and in applying specific successive tones to the lines. Here the source of the melody is indeed the profile of Manhattan with its tall skyscrapers, resulting in fairly large intervallic skips. This work represents one of the first examples of the application of that process. New York Skyline Melody, about three minutes in performance, consists of two almost identical sections mainly characterized by the texture of an accompanied melody.

Other:
http://villa-lobos.blogspot.com/2008/12/talk-of-town.html

Album:
Symphony No 2/New York Skyline Melody
SWR (...)"

(http://www.youtube.com/watch?v=odjN9-xdTd4)

 

 

 

 

 

Stuttgart Radio Symphony Orchestra of the SWR
sob a regência do maestro Henrik Hoffmann:

(http://www.artissimo.gr/greek/cm_specialx_announcementsx_4x/Athensx_concertx_hallx_musicx_cooperationx_Stuttgartx_Radiox_Symphonyx_Orchestrax_SWRx_conductorx_Sirx_Rogerx_Norringtonx_Leonidasx_Kavakosx_Springx_2009x.htm)

 

 

 

 

 

Heitor Villa-Lobos - New York Skyline Melody,

(Stuttgart Radio Symphony Orchestra of the SWR
Conducted by Carl St.Clair
Recorded April, 2000),
Youtube:

 

 

 

 

 

                            VINICIUS DE MORAES E PIXINGUINHA:

 

                            (http://radiomec.com.br/rodadechoro/mecam/)

 

 

 

 

"The Aaron Copland School of Music (ACSM) is located on 77-acres of tree-lined campus in Queens, New York, minutes from Manhattan, and part of Queens College—a leading senior liberal arts college in the City University of New York (...)":

Aaron Copland School of Music Queens College CUNY

(http://majoringinmusic.com/aaron-copland-school-of-music-queens-college-cuny/)

 

 

 

 

 

'(...) Em 1944/45, Villa-Lobos viajou aos Estados Unidos para reger as orquestras de Boston e de Nova York, onde foi homenageado. (...)"

(http://pnld.moderna.com.br/2011/11/17/59-anos-sem-heitor-villa-lobos/)

 

 

 

 

 

FACHADA DO WALDORF ASTORIA,

NA ATUALIDADE:

 

(http://www.nyc-architecture.com/MID/MID032.htm)

  

 

 

 

ESCREVEU RENATA CORTEZ SICA

(TEXTO DIVULGADO EM 1999):

"(...) Os dezessete quartetos de cordas, as doze sinfonias, os poemas sinfônicos, as nove "Bachianas Brasileiras", os catorze "Choros", os cinco concertos para piano e orquestra, os estudos para o violão, a ópera Yerma, a vasta produção pianística ( grande parte dedicada às crianças) e coral, tudo isso tem pouco em comum. O ritmo talvez seja seu fio estrutural; o gosto pelo contraste, superposição de modos maiores e menores. Sua obra se caracteriza pelo uso original de instrumentos de percussão e de ritmos nacionais. Uma de suas séries mais características é o das Bachianas Brasileiras (1930 - 1944), em número de nove - particularmente popular a de número 5 para soprano e conjunto de violoncelos, e a de número 4 para piano.

Muitas de suas produções se extraviaram, percalços, sem dúvida, de grande riqueza e abundância da obra. No entanto, conhecem-se cerca de mil composições de Villa-Lobos. "

(http://www.renatacortezsica.com.br/compositores/villa.htm)

 

 

 

 

 

 

"EM 5 DE MARÇO ÚLTIMO (5.3.2012) HOUVE

TRANSCURSO DO 125º ANIVERSÁRIO

DO NASCIMENTO DO MAESTRO

HEITOR VILLA-LOBOS

(5/3/1887-17/11/1959)"

 

 

 

 

 

 

FOTO HISTÓRICA DE GRANDES INSTRUMENTISTAS,

COMPOSITORES E CANTORES BRASILEIROS DO PASSADO:

(http://elfikurten.blogspot.com.br/2012/03/pixinguinha-o-mestre-do-catumbi.html)

  

 

 

 

CÉDULA BRASILEIRA:

HEITOR VILLA-LOBOS, COM

NATUREZA AO FUNDO, TANTO

NO VERSO, QUANTO NO ANVERSO

DA NOTA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL: 

(http://bibliotecaets.blogspot.com.br/2012/03/heitor-villa-lobos-531887-17111959.html)

  

 

 

 

 

ANTÔNIO CARLOS JOBIM, PIXINGUINHA,

DONGA E CHICO BUARQUE, EM

FOTO HISTÓRICA:

 

 (http://consciarte.wordpress.com/tag/pixinguinha/)

 

 

 

 

 

O CANTOR ESTADUNIDENSE FRANK SINATRA E O

MAESTRO, PIANISTA, COMPOSITOR E CANTOR BRASILEIRO

TOM JOBIM:

(http://consciarte.wordpress.com/tag/pixinguinha/)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://press.princeton.edu/titles/8061.html,

onde também consta:

"Aaron Copland and His World reassesses the legacy of one of America's best-loved composers at a pivotal moment--as his life and work shift from the realm of personal memory to that of history. This collection of seventeen essays by distinguished scholars of American music explores the stages of cultural change on which Copland's long life (1900 to 1990) unfolded: from the modernist experiments of the 1920s, through the progressive populism of the Great Depression and the urgencies of World War II, to postwar political backlash and the rise of serialism in the 1950s and the cultural turbulence of the 1960s. (...)"

  

 

 

 

 

O MUSICISTA E PROFESSOR ANDRÉ EGG

PRODUZIU O SEGUINTE ARTIGO, QUE FOI

PUBLICADO EM SEU SITE, EM MAIO DE 2010: 

"Uma canção de Copland e o Choros n° 2 de Villa-Lobos

Estou escrevendo aqui uma tese sobre Camargo Guarnieri e me deparei com uma coisa curiosíssima.

Como não há tempo hábil para eu entrar mais a fundo nisso, fica aqui a dica – para alguém quem sabe transformar em outra tese.

Estudando as relações da Good Neighbor Policy, muito importantes para a carreira de Camargo Guarnieri, vejo que em setembro de 1940 esteve pela primeira vez no Rio de Janeiro o Carleton Sprague Smith, escalado pelo Departamento de Estado dos EUA para vir fazer a diplomacia com o setor musical brasileiro.

Musicólogo e flautista, Carleton deu conferências e concertos no Rio de Janeiro, depois foi a São Paulo, Montevidéu e Buenos Aires. Estabeleceu contato com diversos músicos que depois iriam viajar aos EUA e participar ativamente das relações continentais no campo da música.

No concerto em que Carleton tocou, estavam obras de compositores norte-americanos (Roy Harris, Copland e William Porter), além do Choros n° 2 de Villa-Lobos.

A peça do Copland era As it fell upon a day, canção para soprano, flauta e clarinete, composta em 1923 – durante a estada parisiense de Copland, período no qual ele estudou com Nádia Boulanger. Procurei a música pela internet, e achei a gravação aqui.

Ouvindo a peça, achei a introdução terrivelmente semelhante a várias coisas dos choros n° 2 do Villa-Lobos, que são para flauta e clarinete. Será mera coincidência? A peça do Villa-Lobos foi composta em 1924, ano em que o compositor brasileiro voltou de sua primeira estadia em Paris.

Será que Villa-Lobos ouviu a peça do Copland? Teve alguma influência?

Ou será mera coincidência, e ambos teriam sido inspirados por outras coisas ouvidas no meio musical parisiense daqueles tempos.

Dá um assunto interessante para pesquisar, não? 

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Author: andreegg

Músico, historiador, professor. 

4 Comments  

1. 

amaurer
28 May 2010 at 4:54 pm

Para mim, a semelhança termina na textura comum (rarefeita, com clarinete e flauta), na liberdade formal e na textura improvisatória – traços, de resto, compartilhados por um enorme corpo eo repertório de então.

Já o choros de Villa é tonalmente mais definido (quase modal) do que as harmonias “vagrantes” da canção de Copland. 

2. 

andreegg
28 May 2010 at 6:44 pm

Me pareceu que a introdução do Copland tem algumas frase musicais muito parecidas com trechos do Villa – queria comparar as partituras um dia. 

3. 

amaurer
29 May 2010 at 3:16 am

Ouvindo de novo, até que se parecem, embora não identifique nenhuma semelhança motívico-temática. É algo mais genérico, tendo a ver, talvez, com um tipo de escrita idiomática para os sopros, típica do Conservatório de Paris, que impregnou a música do século 20.

Outros pares de obras que se parecem são:

Piccola Offerta Musicale, de Nino Rota (em http://pqpbach.opensadorselvagem.org/nino-rota-1911-1979-musica-de-camara/), e Summer Music, de Samuel Barber, ambas para quinteto de sopros; e

a canção Love of My Life (Supernatural), de Carlos Santana, e um movimento de uma sinfonia de Brahms. 

4. 

Adriano Brandão
28 May 2010 at 5:59 pm

Bem notado. É realmente bastante parecido. Acho que é um misto de coincidência com o clima musical de Paris daquela época."

(http://andreegg.org/)

 

 

 

 

 

Donga, Pixinguinha e João da Baiana durante o depoimento no MIS

[MUSEU DA IMAGEM E DO SOM, no Rio de Janeiro-RJ): 

  1.  

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    (http://jeffcelophane.wordpress.com/category/ilustres-brasileiros/)

     

     

     

     

     

     (http://pnld.moderna.com.br/2011/11/17/59-anos-sem-heitor-villa-lobos/)

     

     

      

     

     

    "(...) Heitor Villa-Lobos nasceu em  05 de março de 1887. Em 1903, Villa-Lobos terminou os estudos básicos no Mosteiro de São Bento. Costumava juntar-se aos grupos de choro, tocando violão em festas e em serenatas. Conheceu músicos famosos como Catulo da Paixão Cearense, Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros e João Pernambuco.

    No período de 1905 a 1912, Villa-Lobos realizou suas famosas viagens pelo norte e nordeste do país. Ficou impressionado com os instrumentos musicais, as cantigas de roda e os repentistas. Suas experiências resultaram, mais tarde, em “O Guia Prático”, uma coletânea de canções folclóricas destinadas à educação musical nas escolas.

    (...) Em 30 de junho de 1923, Villa-Lobos viajou para Paris financiado pelos amigos e pelos irmãos Guinle. Com o apoio do pianista Arthur Rubinstein e da soprano Vera Janacópulus, Villa-Lobos foi apresentado ao meio artístico parisiense e suas apresentações fizeram sucesso.

    (...) Em 1931, o maestro organizou uma concentração orfeônica chamada “Exortação Cívica”, com 12 mil vozes. Após dois anos assumiu a direção da Superintendência de Educação Musical e Artística. A partir de então, a maioria de suas composições se voltou para a educação musical. Em 1932, o presidente Vargas tornou obrigatório o ensino de canto nas escolas e criou o Curso de Pedagogia de Música e Canto. Em 1933, foi organizada a Orquestra Villa-Lobos.

    (...) 

    Em 1942, quando o maestro Leopold Stokowski e a The American Youth Orchestra foram designados pelo presidente Roosevelt para visitar o Brasil O maestro Stokowski realizou concertos no Rio de Janeiro e solicitou a Villa-Lobos que selecionasse os melhores músicos e sambistas, a fim de gravar a Coleção Brazilian Native Music. Villa-Lobos reuniu Pixinguinha, Donga, João da Baiana, Cartola e outros, que sob sua batuta realizaram apresentações e gravaram a coletânea de discos, pela Columbia Records.

    Em 1944/45, Villa-Lobos viajou aos Estados Unidos para reger as orquestras de Boston e de Nova York, onde foi homenageado. Em 1945 fundou a Academia Brasileira de Música. Dois anos antes de sua morte, o maestro compôs “Floresta do Amazonas”para a trilha de um filme da Metro Goldwyn Mayer. Realizou concertos em Roma, Lisboa, Paris, Israel, além de marcar importante presença no cenário musical latino-americano.

    Praticamente residindo nos EUA entre 1957 e 1959, Villa-Lobos retornou ao Brasil para as comemorações do aniversário do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Com a saúde abalada, foi internado para tratamento e veio a falecer em novembro de 1959.

     (http://pnld.moderna.com.br/2011/11/17/59-anos-sem-heitor-villa-lobos/)

     

 

 

 

 

 

                       AGRADECENDO AO PROFESSOR ANDRÉ EGG

                 PELO ARTIGO POR ELE ELABORADO, CUJO TÍTULO É

                 "Uma canção de Copland e o Choros nº 2 de Villa-Lobos" E

                 EM MEMÓRIA DE HEITOR VILLA-LOBOS,

                 AARON COPLAND,

                 OSCAR CORREIA e todos os outros músicos

                 citados, inclusivamente os que, sem que seus

                 nobres nomes tenham sido citados, aparecem

                 em antiga fotografia (já amarelada) acima

                 reproduzida - eles vivem (*)!

 

(*) - Consta na legenda: "Cascata, Donga, Ataulfo Alves, Pixinguinha, João da Baiana, Ismael Silva, Alfredinho do Flautim... "  

 

 

 

20.8.2012 - Uma foto histórica - Aaron Copland, Heitor Villa-Lobos e o diplomata Oscar Correia (então cônsul-geral do Brasil nos EUA) posaram para a posteridade, em recepção acontecida, em 1945, no Hotel Waldorf Astoria, em Nova Iorque [EUA]. (UTILIZANDO O MÉTODO PEDAGÓGICO DA MILIMETRIZAÇÃO, POR ELE PRÓPRIO CRIADO, O MAESTRO HEITOR VILLA-LOBOS TRANSFORMOU CERTO RECORTE DA SILHUETA DA CIDADE DE NOVA IORQUE EM MÚSICA [prédios de alturas variadas tendo o céu por detrás].)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

   

 

Aaron Copland, Heitor Villa-Lobos e o diplomata Oscar Correia:

 Brasil explicou em 100 imagens
(http://militanciaviva.blogspot.com.br/2011/11/faca-agora-um-mergulho-na-historia-do.html)

 

 

 

 

 

===

 

 

 

 

"Vinícius de Moraes e Pixinguinha

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alfredo da Rocha Vianna Filho ou simplesmente Pixinguinha, (1897-1973), nasceu no Rio de Janeiro, no bairro do Catumbi. Quando criança era chamado pela avó africana de "pinzindim" (menino bom, no dialeto africano), mas depois que contraiu bexiga(ou varíola), recebeu o apelido de "bexiguinha" e acabaram por fazer a fusão dos dois apelidos, ficando conhecido até internacionalmente como Pixinguinha. Considerado o maior flautista brasileiro de todos os tempos, além de compositor e arranjador, iniciou sua carreira musical ainda criança, acompanhando seu pai, que tocava flauta. Compôs sua primeira música aos 12 anos de idade, o choro "Lata de leite". Entre suas composições de maior sucesso destacam-se "Carinhoso", "Lamento" e "Rosa". O primeiro instrumento que aprendeu a tocar foi o cavaquinho e depois uma flauta de folha. Aos 15 anos já tocava profissionalmente em casas noturnas, cassinos, cabarés e teatros. Com a idade de 20 anos criou o grupo "Os Oito Batutas"(flauta, viola, violão, piano, bandolim, cavaquinho, pandeiro e reco-reco). Foi um pioneiro na divulgação da música brasileira no exterior, adaptando a variedade rítimica produzida pelas frigideiras, tamborins, cuícas e gogôs à técnica dos instrumentos europeus. "Os Oito Batutas" popularizaram instrumentos afro-brasileiros, que à época eram conhecidos apenas nos morros e terreiros de umbanda. A partir de 1940 passou a tocar saxofone. Devido ao tremor nas mãos provocado pelo excesso de bebida, ficou impossibilitado de tocar flauta. Em 1962 fez uma parceria com o compositor Vinícius de Morais na trilha sonora do filme "Sol sobre a lama".
Apesar de ter sido composta em 1917, somente em 1928 é que "Carinhoso" foi gravada pela primeira vez de forma instrumental. Em 1937 João de Barro escreveu a letra para a melodia. Compôs aproximadamente 2 mil músicas!"
 

  

  

 

 

                                                      Pixinguinha e Louis Armstrong:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

http://elfikurten.blogspot.com.br/2012/03/pixinguinha-o-mestre-do-catumbi.html