Francisco Franco matou um general?
Por Flávio Bittencourt Em: 29/08/2011, às 16H01
[Flávio Bittencourt]
Francisco Franco matou um general?
O historiador espanhol Ángel Viñas concluiu que sim.
"LONDRES, DE FORMA TRISTEMENTE
DECISIVA, DEU APOIO ESTRATÉGICO
A FRANCO E SEUS HOMENS, NO INÍCIO,
O QUE SIGNFICA QUE, SOB ESSE ASPECTO,
O GOVERNO BRITÂNICO, HITLER E O
ALTO COMANDO MILITAR ALEMÃO
ESTAVAM DO MESMO LADO,
VALE DIZER, do lado errado"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
O DITADOR F. FRANCO, RETRATADO
EM SELO ANTIGO, EXTRAORDINARIAMENTE
FEIOSO - e colocado fora de circulação -,
DOS CORREIOS DE ESPANHA:
(http://www.todocoleccion.net/60-cts-francisco-franco-espana~x15980690)
"2011 É O ANO DO TRANSCURSO DO SEPTUAGÉSIMO ANIVERSÁRIO
DO PROF. DR. ÁNGEL VIÑAS MARTIN [PROFESSOR UNIVERSITÁRIO E
DIPLOMATA, NASCIDO EM MADRI, ESPANHA, QUE OCUPOU OS CARGOS DE
EMBAIXADOR DA UNIÃO EUROPEIA NAS NAÇÕES UNIDAS (NOVA IORQUE,
EUA) E DE DIRETOR-GERAL DA COMISSÃO EUROPEIA PARA A ÁSIA
E A AMÉRICA], A QUEM, COM A MÁXIMA ADMIRAÇÃO, AQUI
SE HOMENAGEIA, AINDA QUE COM UM ATRASO DE POUCOS
MESES: SEU MERECIDAMENTE CELEBRADO NATALICIO
ACONTECEU EM 2.3.2011 E, APESAR DO REFERIDO ATRASO,
NÃO SE PODE DEIXAR DE A ELE DESEJAR VIDA AINDA MAIS LONGA,
PRODUÇÕES CIENTÍFICAS EM SÉRIE, SAÚDE PERFEITA, PAZ E
ALEGRIAS!"
(O RESPONSÁVEL PELA COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
NO BLOG DE ANTÓN SAAVEDRA (autor do livro Secuestro del Socialismo) PODE-SE LER:
"(...) aquella mañana del 17 de julio [DE 1936] se celebraba el sepelio [SEPULTAMENTO] del general BALMES en Las Palmas de Gran Canaria que el mismísimo Franco presidía, pero la realidad era que aquella comitiva fúnebre iniciaba otro entierro invisible: el de la II REPUBLICA ESPAÑOLA, ya que esa misma tarde se sublevaban, tal y como estaba previsto, las guarniciones de Melilla, Tetuán y Ceuta. Pero, ¿ de verdad que la muerte del general BALMES fue un accidente ? ¿ No resulta muy extraño que todo un general del ejército quisiera desencasquillar su pistola apoyando el cañon en su estómago y sólo hubiera un testigo relevante para explicarlo: el chófer que lo llevaría a la Casa de Socorro primero y después al Hospital Militar ? ¿ No resulta más extraño aun que el general BALMES falleciera precisamente cuando la aeronave DRAGON RAPIDE ya estaba dispuesta en Las Palmas para trasladar a Franco a Marruecos como muy tarde el sábado 18 de julio ? Concluidas las honras fúnebres del general BALMES e iniciada la insurreción en Marrueco, Franco declaraba el estado de guerra en el archipielago a la vez que enviaba un telegrama a los cuarteles generales de las ocho divisiones y principales centros militares de la península invitándoles a unirse al “alzamiento”, de tal manera que a las 14,05 horas del día 18 de julio de 1936 el Dragón Rápide despegaba rumbo al Marruecos español, para hacer escala en Agadir a media tarde y llegar a Casablanca al anochecer. (...)"
(http://antonsaavedra.wordpress.com/2010/07/18/la-conspiracion-militar-que-acabo-en-tragedia-xi/)
AGRADECENDO AOS ERUDITOS PROFs.
ANTÓN SAAVEDRA E
ÁNGEL VIÑAS MARTIN, PELAS
RELEVANTES E MUITO DISCUTIDAS PESQUISAS QUE EMPREENDERAM
SOBRE UM DOS EPISÓDIOS MAIS COVARDEMENTE LAMENTÁVEIS
DA HISTÓRIA DA ESPANHA, EM MEMÓRIA DO NOBRE GAL.
D. AMADO BALMES ALONSO, QUE FOI MORTO PELO FASCISMO
ESPANHOL, EM VIRTUDE DE SUAS CONVICÇÕES DEMOCRÁTICAS, COMO
POR SUA PATRIÓTICA LEALDADE
AOS PODERES CONSTITUÍDOS QUE JURARA
PROFISSIONAL-MILITARMENTE DEFENDER, E
FRATERNALMENTE ABRAÇANDO OS
NATURAIS E MORADORES DE LAS PALMAS
DE GRAN CANARIA, NA PESSOA DO PROF. DR.
JUAN JOSÉ DIAZ BENITEZ, DA
UNIV. DE LAS PALMAS
29.8.2011 - O historiador espanhol Dr. Ángel Viñas concluiu que o truculento Franco assassinou um general, em 1936 - O homem era sanguinário, tendo liquidado com um tiro Amado Balmes Alonso ou não tendo assassinado esse general, em 16 de julho de 1936, na ilha Grande Canária (Oceano Atlântico). (ÁNGEL VIÑAS MARTIN [nasc. em Madri, em 1941] LECIONOU NAS UNIVERSIDADES DE VALENCIA, ALCALÁ DE HENARES, UNED, COMPLUTENSE DE MADRID E ESCUELA DIPLOMÁTICA). F. A. L. Bittencourt ([email protected])
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07/06/2011 - 15h12
"Francisco Franco mandou matar general para garantir golpe, diz historiador
Madri, 7 jun (EFE).- A possibilidade de Francisco Franco ter ordenado o assassinato de um general para assegurar seu golpe de Estado em julho de 1936 revela uma imagem maquiavélica do ditador, capaz de tudo para conseguir seus objetivos, afirma o historiador Ángel Viñas, que acaba de publicar um livro sobre o assunto.
Foi "um assassinato, planificado com premeditação e aleivosia, impecavelmente executado", escreve Viñas em "La conspiración del general Franco" (A conspiração do general Franco, na tradução livre).
O general, morto com um tiro no estômago em 16 de julho de 1936, era Amado Balmes, governador militar da ilha Grande Canária, no oceano Atlântico, e o crime teria sido cometido para assegurar a lealdade das tropas do arquipélago e garantir que Franco pudesse viajar de avião para a região para liderar a rebelião de 18 de julho.
"Franco matava dois pássaros com um tiro", afirma Viñas em entrevista à Agência Efe, na qual revela o que o levou a tirar essas conclusões, que se opõem à versão oficial de que Balmes teria morrido acidentalmente quando tentava desentupir uma pistola.
Segundo ele, para "um general especialista em armas", morrer assim seria uma estupidez.
As suspeitas foram tomando forma quando Viñas consultou as memórias do juiz militar que instruiu as diligências da morte de Balmes, nas quais "se advertem para diversas informações sem sentido e que parecem ser falsas em muitos aspectos".
Viñas, catedrático da Universidade Complutense de Madrid e ex- diplomata, conta que tentou provar sua teoria quando investigou nas ilhas Canárias o papel desempenhado pela diplomacia e pelos serviços secretos britânicos na Guerra Civil (1936-1939), outro dos temas que aborda com detalhes no livro.
"Queria desentranhar por que a Grã-Bretanha se comportou daquela forma com a República espanhola durante a Guerra Civil, não de uma maneira neutra, mas em uma situação de franca hostilidade", diz Viñas.
O historiador também aborda o "Dragon Rapide", o avião De Havilland DH.89 que levaria Franco ao Marrocos e que, como ressalta o autor, "era claramente uma questão britânica", pois a operação, embora financiada pelos conspiradores espanhóis, contava com a anuência de Londres.
Outro fato que levou o historiador a pôr em dúvida tudo o que a historiografia franquista tinha contado sobre a morte do general foi uma conversa de maio de 1936 entre o militar e o próprio Franco, da qual um dos ajudantes de Balmes foi testemunha.
O ditador "tinha um calendário muito apertado para participar do golpe e não podia perder tempo verificando se Balmes se somaria ou não à revolta militar", revelou.
Finalmente, a desculpa de participar do sepultamento de Balmes em 17 de julho permitiu a Franco abordar "oportunamente" o "Dragon Rapide" em 18 de julho e chegar a tempo ao Marrocos para dar início ao golpe militar que desencadearia na Guerra Civil.
Este episódio mostra "a imagem de um Franco maquiavélico, de um homem difícil de entender e interpretar", diz Viñas, que acredita que algum dia poderão ser encontrados os documentos que provam as suspeitas apresentadas em seu livro."
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EL PAÍS (Madri) PONTO COM
PRODUZIU E PUBLICOU:
"La conspiración del general Franco
ENTREVISTA: NUEVO LIBRO SOBRE FRANCO Ángel Viñas Historiador
“Creo que Franco ordenó un asesinato para empezar la guerra”
- La muerte del general Amado Balmes Alonso, responsable militar en Gran Canaria, pudo haber sido un asesinato premeditado y alevoso.
- “Hubo una entrevista a solas Balmes-Franco en torno al mes de mayo del 36. Balmes salió muy serio de esa entrevista”
- “Al liquidar a Balmes Franco se hace con la guarnición. Con Balmes en contra se trastocaban los tiempos del golpe”
- Cómo fraguó el caudillo su golpe de Estado
El historiador Ángel Viñas, autor del libro La conspiración del general Franco.- RICARDO GUTIÉRREZ
JUAN CRUZ 22/05/2011
Angel Viñas está convencido de que Franco ordenó asesinar al general Amado Balmes Alonso, responsable militar en Gran Canaria, para dejar expedito su paso e iniciar la Guerra Civil el 18 de julio de 1936.
El historiador no tiene los documentos, pero mantiene que de otro modo sería inexplicable la versión que el franquismo dio desde un principio de que el militar se había disparado su pistola al desatascarla contra su bajo vientre.
Franco hizo que el Dragon Rapide, el avión que le sirvió para salir de Canarias y empezar la rebelión en África, aterrizara en Gran Canaria. Balmes murió el 16 de julio; Franco dejó Tenerife para estar en el entierro, y desde la isla de enfrente emprendió un viaje que cambió su destino, y el de la República.
Viñas es catedrático, ha ejercido la diplomacia, es autor de El escudo de la República (sobre el oro de Moscú), El honor de la República (sobre el acoso fascista, la hostilidad británica y la política de Stalin), y recientemente publicó la edición de las memorias de Paulino Azárate, político y diplomático muy ligado a Juan Negrín.
El libro en el que explica sus sospechas sobre el posible asesinato de Balmes que ordenaría Franco está publicado, como la mayoría de los suyos, por Cátedra, se titula La conspiración del general Franco y nació de su deseo de investigar la hostilidad británica hacia la República. Como tuvo que buscar en el origen inglés del Dragon Rapide y de su tripulación, halló que este avión voló a Las Palmas en circunstancias que permiten dudas; esas dudas le llevaron a hacer pesquisas que están a medias entre el historiador y el detective. Juntos en la misma persona el historiador y el detective, Viñas llegó a conclusiones que arrojan dudas muy serias sobre la versión oficial: la muerte de Balmes pudo haber sido un asesinato premeditado y alevoso.
En el libro, además, Viñas se muestra muy enfadado con parte de la historiografía española que dio por sentado que Balmes murió en un accidente sin hacerse las preguntas que hubieran incriminado a Franco, y también con la desfiguración interesada de los inicios de la guerra para ocultar lo más oscuro de la conspiración.
Pregunta. Está usted indignado, se ve en el libro.
Respuesta. Soy de los que creen que el franquismo montó una historia, un dogma, un corpus de doctrina para explicar los orígenes y el desarrollo de la Guerra Civil y sus consecuencias. Y ese dogma no tiene mucho que ver con la realidad.
P. Lo manipularon.
R. Sí, manipularon ese pasado un tanto mitológico en función de sus conveniencias políticas. Un poco como lo que pasó en la URSS en la época de Stalin. En el caso soviético fue mucho más exagerado porque también los crímenes eran de otra magnitud, pero en la sustancia, cuando rascas, el enfoque de Franco no es diferente del enfoque de Stalin, o de los servidores del poder en uno y en otro caso. Inventaron ambos una historia que sirviera para explicar lo que es difícilmente explicable. Por ejemplo, la muerte del general Balmes.
P. Dota usted a Franco de una enorme capacidad maquiavélica.
R. No, no. No es que Franco sea maquiavélico; es un hombre astuto. Tampoco es que sea un gran general; no tiene experiencia en el manejo de la guerra, la suya es una experiencia con la Legión en Marruecos, que es una guerra colonial completamente subdesarrollada. Es un general cortesano y un general político. Eso es lo que hace en la República. El hombre de Estado que sabe anticipar el futuro… eso son bobadas inventadas para alimentar su ego. En tiempos de la República tiene muy claros cuáles son sus intereses, a los que sirve con disciplina y rigurosidad. Un hombre disciplinado.
P. Que se subleva.
R. Si es cierto lo que Pedro Sainz Rodríguez ha dicho en varias ocasiones, toda la operación que Franco monta en Las Palmas está orquestada para ponerse al frente del ejército de Marruecos. Hace tiempo, antes de morir, don Pedro me contó que quizá lo que quería Franco era ser alto comisario de España en Marruecos y que ese era su objetivo inmediato en julio de 1936. Ponerse a la cabeza de esa poderosa máquina de guerra que le hubiera dado un peso muy importante en el conjunto de los sublevados. Luego las cosas no fueron como él pensaba. Le fueron mejor. Lo que le allana el camino es la muerte del general José Sanjurjo, en accidente. Ese sí que fue un accidente.
P. Porque usted cree que la muerte de Balmes no fue un accidente.
R. Yo estaba siempre con la mosca detrás de la oreja mientras estudiaba la imbricación de los servicios de inteligencia británicos en el vuelo del Dragon Rapide. Y empecé a buscar documentos hasta que llegué al suceso de Balmes…
P. Y ahí empezó su pesquisa, como un detective.
R. Sí, puede decirse así. Estaba muy sensibilizado con el tema de Balmes. Que se pegara un tiro en las condiciones que se lo pegó me parecía raro. Fui a Canarias, hablé con unos y con otros y me encontré con alguien emparentado con el ayudante de Balmes en julio de 1936. Este me contó que hubo una entrevista a solas Balmes-Franco en torno al mes de mayo de 1936. Fue a solas. Balmes salió muy serio de esa entrevista… En la familia del ayudante del general se comentó mucho esta circunstancia: qué le diría Franco a Balmes que salió tan circunspecto de una reunión supuestamente amistosa.
P. ¿Y qué le pareció raro a usted mismo?
R. Que habiendo tanta literatura sobre esa época, nunca se dijera nada de esa reunión secreta. Lo comenté con Gabriel Cardona, el extraordinario historiador militar que acaba de fallecer. “¿Cómo te suena?”, le dije. “¡Me suena muy mal!”, me dijo. Y me aconsejó que leyera el libro de Pinto de la Rosa, que era, cuando murió Balmes, el juez militar que se hizo cargo de aquel accidente. Claro, por el hilo tiras del ovillo. Y aquellos disparates que él cuenta, apoyados por las cosas aún más absurdas que publicaba la prensa de la época, me encendieron las luces. No fue una muerte casual. Alguien empujó la pistola, parece evidente.
P. Dice usted que Franco estuvo activísimo y una de sus actividades podría haber sido acabar con Balmes…
R. Su objetivo era sublevar las guarniciones de Tenerife y de Las Palmas. La de Tenerife la tenía en su mano porque él estaba allí, pero no disponía de la de Las Palmas, necesitaba hacerlo a través de personas interpuestas. Yo sospecho de las personas interpuestas. Por ejemplo, de Rafael Díaz-Llanos, que está en una misión de larga duración en Las Palmas, enviado por Franco. Eso aparece en la hoja de servicios de Díaz-Llanos. Podría haber ido para otras cosas, pero a mí me resulta sospechoso. La mayoría dice que todos los oficiales de Las Palmas estaban a favor de la sublevación. No, no, no. No lo sabemos. Es posible que algunos lo estuvieran, otros no lo estaban.
P. ¿Y Balmes?
R. Balmes era el general. Pues Balmes no estaba convencido. Luego se dice que sí, pero eso todo es a posteriori. Este es un asesinato, creo yo, bien planeado, bien ejecutado, pero hay que disimularlo. No solo el día 17 de julio. Pues al día siguiente es el alzamiento y ya hay que preparar argumentos para que la historia se diga como Franco quería. Así que cuando se decreta el bando de guerra (¡y qué bando!), a ver quién se mueve para explicar lo de Balmes.
P. Pero Franco va al entierro.
R. Va al entierro porque quiso matar a Balmes y quiere estar en su sepelio en Las Palmas. Allí lo espera el Dragon Rapide; él hace la carambola de obligar a que el avión británico aterrice ahí porque ese es su plan, y para eso ha de tener un pretexto que le lleve a Las Palmas.
P. Todo planificado, pues.
R. Exactamente, lo tiene todo planificado. Además, lo sabemos por el testimonio del marqués de Luca de Tena, que tiene que ir a Las Palmas a principios de julio. El marqués no tiene por qué saber lo que está pensando Franco, y Franco, naturalmente, no le diría nada. Lo que Franco sí dice es: “Quiero el Dragon Rapide en Las Palmas”. Ahí es cuando puede planificar también su acción sobre Balmes.
P. ¿Y quién mata a Balmes, según sus sospechas?
R. Hay unos papelitos en el Gobierno militar. Dicen que ese día de la muerte Balmes está revistando armas de la sección de destino. ¿Un general revistando armas de los cuatro gatos que hay en esa sección? ¡Un general no hace eso! ¿Por qué lo hace? Probablemente porque se quiere cerciorar de que su guardia, los que están más cerca de él, estén armados. En el regimiento hay un oficial que se encarga de la gestión de armas. Su nombre no aparece. Por consiguiente, debería haber estado allí, y a él se dirige Franco unos días después, y acomete misiones ultrasecretas… Pudo haber sido él.
P. ¿Y por qué no dice el nombre?
R. Porque no tengo la certidumbre. Es que en realidad no sabemos cómo murió Balmes, pero sí sé que la versión que siempre se ha manejado no se sostiene bajo ningún concepto… Al liquidar a Balmes, Franco se hace con la guarnición y deja el camino expedito, pues con Balmes en contra se trastocan todos los tiempos del golpe, y ese era un riesgo grave.
P. Como el asesinato.
R. Por eso lo disimulan. Si trascendía el asesinato, era un asunto de importancia capital: mataba, o mandaba matar, a un compañero suyo antes de que se haya declarado el bando de guerra. Parece algo banal tal como fueron las cosas, pero no, ¡es un asesinato con premeditación y alevosía. Y punto!
P. Pues el silencio dura hasta hoy.
R. Convenía. Fíjate que cuando la viuda de Balmes pide la pensión completa, los juristas del Cuartel General se la niegan porque no murió en acto de servicio, sino por “una gran imprudencia” al ponerse el cañón de la pistola con la mano izquierda en el bajo vientre… ¡A quién se le ocurre! Y Franco se hace el distraído. Y a quién se le ocurre no indagar qué pasó con la pistola, que el chófer se deja olvidada en algún sitio…
P. Lo que llama la atención es que sus sospechas sean inéditas…
R. Sí ha levantado sospechas. Paul Preston se las hace en su biografía de Franco. ¿Por qué Balmes no tiene un monumento, ni está entre las víctimas de los caídos? Algunos desaprensivos dicen que esa manera de tratar la pistola era una técnica del general… ¡Pamplinas!
P. Trabajó usted como un detective.
R. Sí, he trabajado como un detective, pero que no me pidan la orden de asesinato. Eso se dice de palabra, se da una orden y ya está. Personalmente no tengo ninguna duda. Pero eso no lo puedo decir, no puedo decir que haya encontrado la orden de asesinato. Además, eso no se encuentra.
….oOo…."
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http://www.secc.es/media/docs/2_4_JJ_diez_benitez.pdf
EL INICIO DE LA GUERRA CIVIL EN CANARIAS A TRAVÉS DE LOS INFORMES CONSULARES FRANCESES consideraban 2
Juan José Díaz Benítez
Universidad de Las Palmas de Gran Canaria
=== EM EDIÇÃO ===
1 v 2 V Coloquio de Historia Canario-Americana (1982), Las Palmas de Gran Canaria, Cabildo Insular de Gran Canaria, 1987, volumen II, pp. 841-848. Vegueta. Anuario de la Facultad de Geografía e Historia, núm. 0 (1992), pp. 149-172. Con respecto a la importación de plátanos por Francia: SUÁREZ BOSA, Miguel; MARTÍNEZ MILÁN, Jesús; LUXÁN MELÉNDEZ, Santiago de; SOLBES FERRI, Sergio: "Auge y crisis de los productos de exportación en el primer tercio del siglo XX en Canarias", Boletín Millares Carlo, núm. 14 (1995), pp. 101-117. 3 3 Centre des Archives Diplomatiques de Nantes (CADN), Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despacho núm. 84 de Pierre Thiais, gerente del consulado de Francia en Las Palmas, a Ivon Delbos, Ministro de Asuntos Exteriores, 25 de julio de 1936. Sobre los acontecimientos posteriores al 18 de julio: ALCARAZ ABELLÁN, José; ANAYA HERNÁNDEZ, Luis Alberto; MILLARES CANTERO, Sergio; SUÁREZ BOSA, Miguel: "La Guerra Civil en Gran Canaria", en: CABRERA ACOSTA, Miguel Ángel: La Guerra Civil en Canarias, La Laguna, Francisco Lemus Editor, 2000, pp. 19-46. Véase también en la misma obra colectiva: RIVAS GARCÍA, Ramiro: "La Guerra Civil en Tenerife", pp. 47-78. Con respecto al cónsul británico: ALCARAZ ABELLÁN, José; ANAYA HERNÁNDEZ, Alberto; MILLARES CANTERO, Sergio: "Los extranjeros y la Guerra Civil en la Provincia de Las Palmas (1936-1939)", en: VII Coloquio de Historia Canario-Americana, Las Palmas de Gran Canaria, Cabildo Insular de Gran Canaria, 1990, volumen I, pp. 99-132. En cuanto al cónsul italiano: GONZÁLEZ VÁZQUEZ, Salvador: "La conspiración militar de 1936 en Canarias", en: IX Coloquio de Historia Canario-Americana, Las Palmas de Gran Canaria, Cabildo Insular de Gran Canaria, 1992, pp. 1.065-1.100. 4 Bank of British West Bank of British West Africa: National Archives (NA), Foreign Office (FO) 371/22.684, carta de sir Roy Wilson al Foreign Office, transmitiendo un informe del ex-director del Bank of British West Africa, 26 de julio de 1938. Con respecto a la conflictividad social: MILLARES CANTERO, Agustín: "Sobre el papel de las compañías imperialistas en Gran Canaria: Canary Islands, Union, COPPA, City, SEP, CICER, UNELCO y Tranvías", Aguayro, núm. 98 (pp. 31-34), 100 (pp. 39-42) y 101 (pp. 31-33), 1978 (abril-julio). Canarias, siglo XX, Las Palmas de Gran Canaria, Edirca, 1983, pp. 305-322. , nacionalizado en 1938 a pesar de su contribución a la causa franquista. En realidad, la conflictividad social, en muchos casos dirigida contra empresas de capital extranjero, se había agudizado durante los meses en los que gobernó el Frente Popular, pero no ha quedado constancia documental de ninguna conspiración, a excepción de estos rumores, reproducidos sin confirmar, y la versión propagada por las autoridades franquistas para justificar la sublevación del 18 de julio.5 6 8 meses de campaña, Las Palmas de Gran Canaria, Imprenta Falange, 1941, pp. 121-127 y 178-220. Con respecto a la División 151: PINTO DE LA ROSA, J. M.: El grupo mixto de ingenieros núm. 4 en la campaña de liberación, 1936-1939, Santa Cruz de Tenerife, 1944, pp. 67-68. 7 8 VI Coloquio de Historia Canario-Americana (1984), Las Palmas de Gran Canaria, Cabildo Insular de Gran Canaria, 1987, volumen I, 2ª parte, pp. 1.037-1.060. FERRER BENIMELI, J. A.: "Militares masones en Canarias", en: VI Coloquio de Historia Canario-Americana (1984), Las Palmas de Gran Canaria, Cabildo Insular de Gran Canaria, 1987, volumen I, 2ª parte, pp. 1.001-1.035. AGA, Gobernación, Caja 2.791, memoria del Gobernador Civil de Las Palmas, 18 de septiembre de 1938. 9 Méndez Núñez, al cual se suponía en Fernando Poo. Esta última posibilidad resultaba especialmente inquietante, ya que los cañones del barco tenían un alcance superior a 20 kilómetros, mientras que las piezas de artillería de costa en Canarias no pasaban de los 15. Estos temores fueron compartidos por los representantes consulares de Gran Bretaña, Italia, Alemania y Bélgica en una reunión celebrada en casa del cónsul británico a finales de julio. Como medida de precaución se planteó la evacuación de sus respectivos ciudadanos, aprovechando la presencia del crucero británico Amphion en Santa Cruz de Tenerife.10 Amphion se encargaría de defender a los extranjeros y evacuarlos a Marsella. Inicialmente, Pierre Thiais señaló al Ministro de Asuntos Exteriores que la colonia francesa mantenía la clama y gran sangre fría. Sin embargo, el mismo día que envió ese despacho, el agente consular en Tenerife le mandó otro en el que afirmaba que dicha calma había cedido al conocer los preparativos de evacuación. El temor era evidente en los ingenieros de la Sociedad Nacional de Obras Públicas y Marítimas (PUMA), pues, siguiendo instrucciones de la autoridad militar, habían despedido a una veintena de obreros que no se habían presentado a trabajar, y, por tanto, temían represalias si la sublevación fracasaba.11 Tempête, ya en aquella isla. También se dispuso la creación de depósitos voluntarios que evitaran la pérdida de bienes en caso de evacuación, ya que las autoridades militares habían restringido la exportación de capitales y bloqueado las cuentas bancarias.12 Méndez Núñez había carboneado en Lagos el día 4 y se dirigía hacia Europa. A pesar del secreto que debía rodear a esta reunión no tardaron en circular rumores sobre la llegada del crucero con el supuesto objetivo de bombardear los depósitos de combustible de la refinería de CEPSA y la no menos 8
13 CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despachos núm. 466, 492, 494 y 497 del agente consular en Santa Cruz de Tenerife al vice-cónsul en Las Palmas, 24 de agosto, y 10, 11 y 13 de septiembre de 1936, respectivamente. Sobre el viaje del
Méndez Núñez de Fernando Poo a Málaga: ALPERT, Michael: La guerra civil española en el mar, Madrid, Siglo XXI de España Editores, 1987, pp. 54-55. Amphion pediría al buque español tiempo suficiente para poner a cubierto a los extranjeros. Finalmente, el crucero español continuó su viaje hacia Málaga, adonde llegó el 21 de septiembre sin detenerse en Canarias.13 14 1936. Los mitos de la Guerra Civil, Barcelona, Ediciones Península, 2005, pp. 156-159. Del mismo autor: El reñidero de Europa. Las dimensiones internacionales de la Guerra Civil española, Barcelona, Ediciones Península, 2001, pp. 77-80, 86-88 y 92-106. Véase también: ALPERT, Michael: Aguas peligrosas. Nueva historia internacional de la Guerra Civil española, 1936-1939, Madrid, Ediciones Akal, 1998, pp. 22-36 y 53-62. VIÑAS, Ángel: "Intervención y no intervención extranjeras", en: MALEFAKIS, Edward (ed.): La Guerra de España 1936-1939, Madrid, Taurus, 1996, pp. 263-288. Con respecto al contrabando de aviones: HOWSON, Gerald: Armas para España. La historia no contada de la Guerra Civil española, Barcelona, Ediciones Península, 2000, pp. 40-48, 56-58, 65-77 y 355-359. Pasión y farsa. Franceses y británicos ante la guerra civil española, Madrid, Eudema, 1994, pp. 1-28. Sobre el conservadurismo de la administración francesa: MIRALLES, Ricardo: "Las relaciones hispano-francesas en el siglo XX", en: BUSTURIA, Daniel (dir.): Del reencuentro a la convergencia. Historia de las relaciones bilaterales hispano-francesas, Madrid, Ciencias de la Dirección, 1994, pp. 35-116, especialmente las pp. 80-82. Véase también: OLAYA, Francisco: La intervención extranjera en la Guerra Civil, Móstoles, Ediciones Madre Tierra, 1990, pp. 88-96. 15 Quai d’Orsay, como en los casos del secretario general Alexis Léger, el director adjunto René Massigli, el embajador Jean Herbette o, sin ir más lejos, los representantes consulares en Canarias, más preocupados por las represalias de los leales a la República que por la incipiente francofobia de los sublevados.16 Têmpete suavizó un poco la situación, ya que en Tenerife el comandante militar aceptó visar los telegramas cifrados de la agencia consular por cortesía, cuando, según los reglamentos internacionales vigentes, debería ser un derecho. Además, las comunicaciones telefónicas también estaban siendo vigiladas, debiendo hacerlas en español. Tampoco se respetó la convención consular de 1862, 10
17 CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despachos núm. 88, 89, 90 y 91 del gerente del consulado al Ministro de Asuntos Exteriores, 5, 7 y 8 de agosto de 1936, respectivamente. Véase en la misma caja: despachos núm. 447 y 475 del agente consular en Santa Cruz de Tenerife al vice-cónsul en Las Palmas, 8 y 28 de agosto de 1936. 18 CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despachos 96 y 99 del gerente del consulado al Ministro de Asuntos Exteriores, 28 de agosto y 5 de septiembre de 1936, respectivamente. Véase también en la misma caja el despacho núm. 497 del agente consular en Santa Cruz de Tenerife al vice-cónsul en Las Palmas, 13 de septiembre de 1936. 19 CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despacho núm. 248 del cónsul en Las Palmas al agente consular en Santa Cruz de Tenerife, 29 de septiembre de 1936. pues la policía se empeñaba en visar y firmar los pasaportes, rechazando los certificados de matriculación válidos hasta ese momento. Además, el buque La hostilidad no procedía sólo de la actuación de las autoridades sino también de la prensa local, controlada por los sublevados. La campaña cuestionando la neutralidad del Gobierno francés continuó a lo largo de los meses de agosto y septiembre. Así, había noticias sobre el supuesto bombardeo realizado por una escuadrilla francesa o la hipotética fuga de Abd-el-Krim de la isla de Reunión, noticia que once años después se convirtió en realidad. La A finales de septiembre la situación era tan delicada que el cónsul, en un despacho muy confidencial, tuvo que dictar instrucciones al agente en Tenerife. Comenzaba reconociendo la situación difícil en la que se encontraban y de la cual él responsabilizaba a la prensa local. Reconocía que no tenían derecho a ningún recurso legal ante las autoridades militares, pues todavía no estaban acreditados ante ellas, y recordaba las dificultades de las comunicaciones, sobre todo las telegráficas. Por todo ello pedía paciencia y prudencia, recomendando que no exigiera nada a las autoridades locales, sino que sólo solicitara e intentara conseguir su gracia mediante el prestigio y la influencia personal de los representantes consulares. 20 21 CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despacho núm. 92 del gerente del consulado en Las Palmas al Ministro de Asuntos Exteriores, 20 de agosto de 1936. Sobre la reorientación del comercio canario hacia Alemania: VIÑAS, Ángel: Desde principios de noviembre de 1936 los sublevados intentaban tomar al asalto Madrid, por lo que el cónsul decidió recabar información sobre la situación en las demás islas, especialmente en lo concerniente a la colonia francesa. En La Palma se mantenía la tranquilidad, sin noticias en la prensa contra Francia, ni incidentes con sus ciudadanos. En cambio, en Lanzarote sí había protestas contra el supuesto apoyo francés al Gobierno español, aunque no por parte de las autoridades. Finalmente, desde Tenerife el agente consular señalaba que la francofobia había disminuido, a pesar de las graves humillaciones que habían padecido algunos franceses. En otro despacho anterior Biguordan señalaba que el cónsul británico y el de EEUU habían recibido instrucciones de no realizar ninguna manifestación con ocasión de la toma de Madrid, declinando las invitaciones de las autoridades para asistir a actos públicos. Previamente el cónsul francés había transmitido unas instrucciones similares a este agente consular. De forma paralela a la hostilidad contra Francia los representantes consulares iban percibiendo un creciente acercamiento de las nuevas autoridades locales hacia el En noviembre, cuando la francofobia había disminuido, la influencia italo-germana era mayor, especialmente tras el reconocimiento del gobierno de Burgos 12 22 CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despacho núm. 143 del cónsul en Las Palmas al Ministro de Asuntos Exteriores, 27 de noviembre de 1936. Con respecto a Otto Bertram: pp. VIÑAS, Ángel: 23 Para el informe del cónsul francés: CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despachos núm. 78 y 121 del cónsul en Las Palmas al Ministro de Asuntos Exteriores, 25 de junio y 10 de noviembre de 1937. En cuanto a la competencia de los productos alemanes: NA, FO 371/22.684, carta de Sir Roy Wilson al por ambas potencias. Para entonces, los aviones de la La preocupación ante la creciente influencia alemana fue aumentando con el paso del tiempo y no sólo entre los representantes consulares franceses. A mediados de 1937 el cónsul francés alertaba de la creciente influencia alemana e italiana en todos los campos. Así, sus productos inundaban los mercados y eran recomendados y vendidos con preferencia a los demás. La prensa y la radio sólo publicaban noticias procedentes de esos países e incluso se ofrecía cursos gratuitos de ambos idiomas. Como muestra de la simpatía de las autoridades locales hacia Italia y Alemania el cónsul mencionaba la visita de varios buques de guerra alemanes a principios de noviembre. No era menor el recelo de los representantes consulares británicos, los cuales coincidían con sus homólogos franceses al quejarse del favoritismo de las autoridades hacia los productos alemanes, como en el caso del cónsul germano, Jacob Ahlers, a costa de la casa británica En conclusión, los representantes consulares franceses en Canarias no estuvieron implicados en los preparativos de la sublevación del 18 de julio contra el gobierno del Frente Popular, tal y como se aprecia en los informes remitidos a París. Pero creyeron que estarían más seguros en manos de las nuevas autoridades que en las de aquellos que se mantenían leales a Madrid. De hecho, su principal preocupación durante los primeros meses fue garantizar la seguridad de sus compatriotas frente a un posible fracaso de la sublevación o el bombardeo de las islas por el crucero
prioritarias y a pesar de la preocupación que suscitó la presencia alemana durante la I Guerra Mundial.
JUAN CRUZ 22/05/2011
En realidad, la colonia británica era la que desplegaba la mayor influencia en el archipiélago. Al estar situado estratégicamente en las rutas que conducían hacia el Atlántico, el capital británico no tardó en hacerse con el control de las actividades portuarias y los cultivos de exportación, es decir, los sectores más dinámicos de la economía canaria. Sin embargo, hacia 1935 Francia se había convertido en el principal mercado para uno de estos cultivos, el plátano, no sólo por la necesidad de completar la limitada producción de esta fruta en las colonias francesas sino también al quedar reservado el mercado británico para el plátano jamaicano, como consecuencia de las medidas adoptadas en la Conferencia de Ottawa (1932) para afrontar la crisis iniciada en 1929.
Quizá fuera esta la razón por la que el consulado francés se había establecido en Las Palmas, junto al principal puerto de escala del archipiélago, el de La Luz, en lugar de instalarse en Santa Cruz de Tenerife. Esta última había sido la capital provincial de Canarias hasta la división de 1927 y todavía era la sede de la Capitanía General, así como de los consulados del Reino Unido, Italia y Alemania. El cónsul francés, Henri Dorange, estuvo ausente hasta finales de septiembre de 1936, siendo sustituido hasta entonces por el vice-cónsul Pierre Thiais, agregado de consulado y gerente del consulado en Las Palmas. Este último hubo de encargarse hasta entonces de la correspondencia con el Ministro de Asuntos Exteriores, Ivon Delbos. Parte de la información que le enviaba semanalmente procedía de los agentes consulares en La Palma, Arrecife de Lanzarote y, sobre todo, Santa Cruz de Tenerife, donde Bigourdan hacía de enlace con los cónsules extranjeros.
El primero de estos informes semanales conservado en la documentación del consulado francés en Las Palmas fue redactado una semana después de la sublevación. A diferencia de los cónsules británico e italiano, los cuales tenían conocimiento de la existencia de una conspiración contra la República, en este documento no se advierte ninguna implicación francesa en sus preparativos. A
consideraban 2
La presencia francesa en Canarias no era muy importante a mediados de 1936, sobre todo si es comparada con la británica o la alemana. Sin embargo, se conserva buena parte de la correspondencia del consulado de Las Palmas durante el verano y, en menor medida, el otoño de 1936. Esta documentación resulta especialmente interesante no sólo por los datos que aporta sobre el estado de las islas, sino también por la actitud de los diplomáticos extranjeros y sus respectivos compatriotas ante la sublevación contra la República. Por tanto, la presente comunicación se divide en dos partes. La primera está dedicada a las noticias recogidas por el cónsul francés con respecto a la situación política y económica del archipiélago. La segunda se centra en las relaciones con las principales colonias y autoridades extranjeras, tanto en lo que se refiere a los temores iniciales de estas como a la actitud de las autoridades locales hacia ellas. Todo ello contrastado con los informes diplomáticos británicos, de fecha posterior, así como los que redactaron los gobernadores civiles en 1938.
LA SUBLEVACIÓN MILITAR
El interés de Francia por Canarias entre 1900 y 1936 había sido débil, aunque creciente hasta esa última fecha. Así lo confirman la limitada presencia de sus ciudadanos, el escaso número de instituciones de enseñanza. la reducida cantidad de negocios, la debilidad de los intercambios comerciales y la baja frecuencia de las escalas de sus buques en los principales puertos canarios. Las líneas aéreas y marítimas que pasaban por Canarias durante el periodo de entreguerras no estaban controladas por Francia. Todo ello ayuda a comprender el desinterés de las autoridades galas por estas islas, a las cuales no
1 DELAUNAY, Jean-Marc: "¿Hacia África, hacia América? Los franceses y las islas Canarias 1900-1936", en:
2 Para los intereses británicos: QUINTANA NAVARRO, Francisco: "Los intereses británicos en Canarias en los años treinta: una aproximación",
grandes rasgos coincide con la reconstrucción que ha realizado la historiografía regional sobre los acontecimiento del 18 de julio y días posteriores. En Las Palmas, tras la proclamación del estado de sitio, las fuerzas militares ocuparon rápidamente el interior de Gran Canaria con apoyo falangista. Los sindicatos y organizaciones obreras respondieron con la huelga general y la voladura de algunos puentes, mientras el gobernador civil resistió en su sede con guardias de asalto y guardias civiles hasta que la amenaza de bombardeo le obligó a rendirse. En Tenerife, el gobernador civil también intentó resistir, pero fue arrestado. En ambos casos los tiroteos no ocasionaron muchas víctimas, pero sí hubo numerosos arrestos.
3
4 CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despachos 84 y 87 del gerente del consulado al Ministro de Asuntos Exteriores, 25 de julio y 1 de agosto de 1936, respectivamente.
Este primer informe también recogía datos sobre cuestiones que la historiografía ha cuestionado posteriormente. Una de ellas era la muerte del general Amado Balmes Alonso, Comandante Militar de Gran Canaria, el cual, según la versión oficial, murió accidentalmente al disparársele su pistola. Así lo expresó el cónsul francés, aunque también incluyó los rumores que apuntaban a un suicidio, al negarse a participar en la sublevación militar que, según sus fuentes, había sido preparada desde hacía meses. El 1 de agosto Thiais añadió que su muerte fue presentada como un asesinato a manos de los leales a la República, con el fin de ganarse el apoyo incondicional de las guarniciones de Marruecos, donde el general Balmes gozaba de cierto prestigio.
Otro rumor reproducido por el vice-cónsul francés consistió en la supuesta conspiración comunista, cuyo fin era provocar una insurrección el 25 de julio, y que parecía confirmada por el supuesto hallazgo de documentos con datos sobre organización, armamento y aparatos de radio. La creencia en esta conspiración fue compartida por la colonia británica, en la cual no faltaron testimonios en apoyo del levantamiento contra la República, como el del ex-director del
(http://www.secc.es/media/docs/2_4_JJ_diez_benitez.pdf)
5 CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despacho 87 del gerente del consulado al Ministro de Asuntos Exteriores, 1 de agosto de 1936. Sobre la supuesta conspiración comunista: ALCARAZ ABELLÁN, José et al.: "La Guerra Civil...", pp. 19-20. En cuanto al testimonio del ex-director del
6 CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despachos núm. 92 y 99 del gerente del consulado al Ministro de Asuntos Exteriores, 20 de agosto y 5 de septiembre de 1936, respectivamente. También en la misma caja: despachos núm. 117 y 143 del cónsul al Ministro de Asuntos Exteriores, 1 de octubre y 27 de noviembre de 1936, respectivamente. Véase el informe del Gobernador Civil en: Archivo General de la Administración (AGA), Gobernación, Caja 2.791, memoria del Gobernador Civil de Las Palmas, 18 de septiembre de 1938. Sobre la política autárquica en Canarias: RODRÍGUEZ MARTÍN, José Ángel: "Economía 1936-1979", en: VVAA:
Africa
La situación económica oscilaba entre el agravamiento y la mejoría, según se agudizara o paliara la escasez de artículos de primera necesidad. A principios de agosto cesaron las exportaciones de plátanos a Francia, y quince días después ya era evidente la consiguiente carencia de divisas que impedía realizar las importaciones indispensables para el abastecimiento de la población. Esta escasez disminuyó un poco a principios de septiembre con la llegada de artículos de primera necesidad, pero apenas un mes después era evidente la exigua disponibilidad de harina, azúcar, jabón y maíz. A finales de noviembre volvió a experimentarse cierta mejoría, pero para entonces ya se apreciaba un notable aumento del coste de la vida. Los diplomáticos franceses no profundizaron en las causas del deterioro económico, en gran parte provocado por las nuevas autoridades. El propio Gobernador Civil de Las Palmas reconoció en 1938 que los organismos creados en noviembre de 1936 para aplicar la política autárquica resultaron ineficaces, en buena medida a causa de la forzada reorientación del comercio canario hacia la Península.
Otro asunto que captó la atención francesa en Canarias fue el envío de tropas isleñas a la Península: según los representantes consulares franceses, estas ascendían a medio millar de voluntarios falangistas a principios de septiembre de 5
7 CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despacho núm. 99 del gerente del consulado al Ministro de Asuntos Exteriores, 5 de septiembre de 1936. Véase en la misma caja: despachos núm. 143 y 78 del cónsul al Ministro de Asuntos Exteriores, 27 de noviembre de 1936 y 25 de junio de 1937, respectivamente. Para la cifra de canarios movilizados: Archivo General Militar de Ávila (AGMA), Subsecretaría del Ministerio del Ejército, Caja 20.994, estadística por regiones de reemplazos llamados a filas y voluntarios alistados durante la guerra, 1940. En cuanto a los residentes en la provincia de Las Palmas alistados en las milicias: DORESTE MORALES, Prudencio:
8 CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despacho núm. 84 del gerente del Consulado al Ministro de Asuntos Exteriores, 25 de julio de 1936. También en la misma caja: despacho núm. 475 del agente consular en Santa Cruz de Tenerife al vice-cónsul en Las Palmas, 28 de agosto de 1936. Sobre la represión: ALCARAZ ABELLÁN, José et al.: "La Guerra Civil...", p. 30.
1936 y un total de unos 5.000 soldados hasta noviembre de ese mismo año. También fue mencionada ese último mes la expedición que partió desde el archipiélago para ocupar Guinea, todavía leal a la República, así como la noticia de mediados de 1937 sobre el envío de una división reclutada en las islas hacia la Península. Todavía no sabemos la cifra exacta de reclutas canarios que participaron en la Guerra Civil, pero es de suponer que muchos de los más de 70.000 movilizados salieron del archipiélago. Los voluntarios falangistas sólo son algunos de los miles que se engancharon en las milicias, a pesar de la escasa presencia de Falange en las islas antes de 1936. En cuanto a la unidad militar reclutada en Canarias, se trata probablemente de la División núm. 151, aunque aquí sólo se alistó a parte de sus efectivos, siendo completada posteriormente en la Península.
Tampoco pasó desapercibida la represión ejercida contra aquellos que mantuvieron su lealtad a la República. Ya en el informe de 25 de julio Thiais indicó numerosas detenciones e incluso que en Tenerife fueron requisados tres buques para utilizarlos como prisiones provisionales. Un mes después el agente consular en Santa Cruz de Tenerife apuntó que la cifra de detenidos en la isla oscilaba entre los 2.000 y los 3.000. Sin embargo, en estos informes no ha quedado constancia de que la represión fuera especialmente sangrienta, pues fueron redactados entre julio y septiembre de 1936, cuando las ejecuciones y desapariciones fueron selectivas. En cambio, entre diciembre de dicho año y junio de 1937 se intensificó, concentrándose en este semestre la mayoría de sus víctimas mortales, para el cual no se ha conservado ningún informe en los fondos del antiguo consulado.
No obstante, sí se recoge un aspecto de la represión que afectó a numerosos ciudadanos extranjeros, entre ellos el francés Melchior Paulet. Las autoridades militares registraban las logias masónicas, mientras los falangistas humillaban a sus 6
9 CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despacho núm. 104 del gerente del consulado al Ministro de Asuntos Exteriores, 19 de septiembre de 1936. PAZ SÁNCHEZ, Manuel A. de; GONZÁLEZ, Ramón Felipe: "Sobre el 18 de julio y la represión de la masonería en Canarias: informes y denuncias (1936-1939)", en.
10 CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despacho núm. 424 del agente consular en Santa Cruz de Tenerife al vice-cónsul en Las Palmas, 28 de julio de 1936.
miembros, entre ellos el citado Paulet. Sin embargo, lo grave en este caso fue que la Policía afirmó que no podía protegerlo, razón por la que Thiais se vio obligado a repatriarlo con su familia. Esta persecución afectó también a muchos españoles, incluidos varias docenas de militares, en una confusa mezcla de masonería y comunismo, aprovechada para situar a los adictos al nuevo régimen en los puestos de mayor responsabilidad. En el caso de los extranjeros sirvió de excusa para reducir su influencia económica, especialmente la británica, en beneficio de comerciantes españoles, tal y como se desprende del informe del propio Gobernador Civil de Las Palmas.
LAS RELACIONES CON LAS NUEVAS AUTORIDADES
Una de las misiones del consulado francés era garantizar la seguridad de sus compatriotas en medio de los graves acontecimientos que estaban teniendo lugar. Sin embargo, su mayor fuente de preocupaciones en este sentido no la constituían los sublevados contra la República, sino la hipotética venganza de los partidarios de esta última en caso de que fracasara la rebelión, las posibles defecciones en el Ejército si fracasaba, se agotaba o padecía dificultades de abastecimiento, y el riesgo de un bombardeo naval por parte del crucero
De forma mucho más clara, el cónsul británico, Paterson, comunicó al agente consular francés en Tenerife que sólo temía algún peligro para su colonia si 7
11 CADN, Consulado en Las Palmas, despacho núm. 87 del gerente del consulado al Ministro de Asuntos Exteriores, 1 de agosto de 1936. Véase también en la misma caja: despachos núm. 435 y 436 del agente consular en Santa Cruz de Tenerife al vice-cónsul en Las Palmas, 1 y 3 de agosto de 1936, respectivamente, así como la carta del ingeniero delegado de PUMA a dicho agente el 1 de agosto.
12 CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, despachos núm. 436 y 439 del agente consular en Santa Cruz de Tenerife al vice-cónsul en Las Palmas, 3 y 4 de agosto de 1936, respectivamente. Véase también en la misma caja: despachos núm. 192 y 193 del gerente del consulado en Las Palmas al agente consular en Santa Cruz de Tenerife, 4 y 5 de agosto de 1936, respectivamente.
la sublevación militar era derrotada. En tal caso el
En pocos días se empezó a organizar la evacuación de la colonia francesa. En Tenerife se calculaba que había unos 80 franceses, más una cifra desconocida de sirios y libaneses, bajo protección francesa, estimada en unos 300. Al día siguiente, Thiais comunicó al agente en Tenerife las instrucciones que había recibido al respecto, en las cuales se indicaba que la presencia de buques franceses en los puertos españoles no sería permanente, por lo que debía comunicar a sus compatriotas que podían aprovechar las facilidades existentes en ese momento para ser repatriados. Sin embargo, en Tenerife sólo se presentó una treintena de personas dispuestas a embarcarse en el torpedero
A finales de agosto ya estaban constituidos los grupos de embarque para una eventual evacuación, la cual pareció convertirse en realidad a mediados de septiembre. Fue entonces cuando el cónsul británico comunicó a las autoridades militares españolas que el
14 CADN, Consulado en Las Palmas, Serie B, Caja 33, despacho núm. 424 del agente consular en Santa Cruz de Tenerife al vice-cónsul en Las Palmas, 28 de julio de 1936. Véase la respuesta de este último en la misma caja: despacho núm. 187 del gerente del consulado en Las Palmas al agente consular en Santa Cruz de Tenerife, 29 de julio de 1936.
hipotética conspiración de izquierdas aprovechando la llegada de este crucero, en la cual tomarían parte varias decenas de soldados que habían sido arrestados. Ante tal contingencia, el === EM EDIÇÃO ===
A pesar del temor a las represalias de los leales a la República, poco a poco fue creciendo la preocupación con respecto a la hostilidad que los sublevados comenzaban a mostrar hacia los franceses. Ya a finales de julio, el agente consular en Santa Cruz de Tenerife visitó, a iniciativa propia, al comandante militar, para solicitarle que desmintiera los rumores que circulaban sobre la supuesta entrega de armas y material por el Gobierno francés al español. Tal actuación le valió una severa reprimenda por parte del gerente del consulado, no sólo por el total desconocimiento que Bigourdan tenía sobre la política que Francia seguía con respecto al conflicto español, sino también porque en el archipiélago se había difundido otra interpretación de su visita. === EM EDIÇÃO ===
En cualquier caso, ni siquiera el propio Gobierno francés tenía en ese momento una idea clara de la política que debía mantener. Inicialmente, el gobierno del Frente Popular, presidido por Léon Blum, quiso apoyar por motivos políticos e ideológicos la petición de ayuda que recibió el 20 de julio del Gobierno español. Pero la noticia fue filtrada a la prensa de derechas por el agregado militar y el encargado de negocios de la embajada española en París, dando pie a una intensa oposición interna y a la falta de apoyo británico, factores que forzaron al Gobierno francés el día 25 a prohibir la exportación de armamento a España, excepto la de aviones desarmados a través de la industria privada. En un difícil equilibrio entre la intervención reclamada por la izquierda y la no intervención exigida por la derecha, Blum terminó proponiendo a las potencias europeas un acuerdo de no intervención, que no tardó en ser incumplido en detrimento de la República española. Mientras tanto, el contrabando de aviones desarmados, de los que el Gobierno de Madrid recibió 41 en 1936, no resultó de gran valor, fue 9 === EM EDIÇÃO ===
15 MORADIELLOS, Enrique:
16 AVILÉS FARRÉ, Juan:
excesivamente caro y sirvió de excusa para la ayuda italiana y alemana a los sublevados.
Uno de los factores que habían decidido la no intervención francesa era la división que padecía el país ante el conflicto español. Las derechas, marcadas por el anticomunismo y su oposición al anticlericalismo, insistieron en que no se proporcionase ningún tipo de ayuda a Madrid. Dentro de las izquierdas sólo los comunistas eran partidarios del envío de armas a España, mientras que radicales y socialistas estaban divididos al respecto incluso dentro de sus respectivos partidos. Las discrepancias eran evidentes en el gobierno de Léon Blum, donde los ministros partidarios de la no intervención, entre los cuales se encontraba Ivon Delbos, se impusieron a la intención de Blum de ayudar al Gobierno español. A todo ello había que añadir el conservadurismo de la administración francesa, sobre todo en el === EM EDIÇÃO ===
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muito agradecido, F. A. L. B.]
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Miguel Carqueija
postado:
30-08-2011 18:31:49
Flávio, muitas das acusações sobre Franco podem até ser verdadeiras. Em todo o caso, a coisa não é tão simples assim. A Guerra Civil Espanhola foi espantosa e não é correto simplesmente demonizar a Falange que se rebelou contra a Frente Popular marxista e anti-cristã. A guerra contra a religião católica já havia sido iniciada com o exílio do rei e os ataques verificados desde 1931 pelos anarquistas e depois os comunistas, queimando igrejas e conventos, matando padres, freiras e religiosos (quinze mil mártires, inclusive torturados com requintes de crueldade), e doze bispos. Pelo que eu sei (cfr. "O século do nada", Gustavo Corção) a guerra civil de 1936-1939 não foi somente uma inssurreição capitaneada por Franco; houve Primo de Rivera e muitos outros; e Miguel de Unamuno rejeitou a república anticristã. O que causou de forma imediata o conflito foi o assassinato de Calvo Sotelo. Era aqueles dias terríveis em que Solelo, Gil Robles e outros políticos de oposição saiam sem saber se voltariam para casa. Após um dos discursos de Sotelo no parlamento, Dolores Ibarruri, a "Passionária", declarou: "Esta é a última vez que esse homem fala" (obra citada) e horas depois seu corpo foi achado, baleado. Houve outro general que se rebelou no norte da Espanha. Houve o caso comovente do Alcácer-Quibir, a heroica resistencia ali verificada, a chantagem que os comunistas fizeram com o capitão Moscardó, prendendo seu filho e ameaçando matá-lo se a fortaleza não se rendesse. Moscardó falou com o filho por telefone e aconselhou-o a morrer como um católico e um espanhol. O rapaz foi executado, mas Alcacer-Quibir resistiu. São fatos que não deviam ser esquecidos. Católicos eram exterminados desde 1931 pelo fato de serem católicos e com requintes de crueldade, e nada pode justificar tal coisa.
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Flávio Bittencourt
postado:
20-09-2011 13:21:08
Miguel, na Espanha democrática, hodierna, removeram dos espaços públicos TODAS as estátuas e bustos de bronze do truculento ditador F. Franco. O fato de o socialismo real ter fracassado, não significa, é claro, que fascismo e capitalismo selvagem sejam bons regimes políticos. Concordo com vc, contudo, a respeito de que líderes totalitários "aprontam" barbaridades, sendo que os governantes de países do "socialismo real", segundo grande quantidade de especialistas em História, Relações Internacionais, Economia Política e assim por diante, são seres totalitários. Você não gosta deles? Tenha certeza de que o estimado amigo não está sozinho em sua rejeição a totalitarismos! ACHO EU, TAMBÉM, QUE O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO é muito melhor do que socialismo real ou fascismo ou nazismo. Mas que Francisco Franco era um abjeto ser totalitário-fascista, disso é muito difícil discordar, tão numerosos foram os homicídios covardes praticados sob a sua inspiração ou, mesmo, ordem direta. Que a alma de Francisco Franco arda no inferno pela eternidade.
[CONTRIBUA VOCÊ TAMBÉM NA PRESENTE DISCUSSÃO ENTRE PESSOAS CIVILIZADAS E EDUCADAS, modéstia à parte. F. A. L. B.]
A principios de agosto ya tuvieron ocasión de experimentar la hostilidad de las autoridades militares. En Las Palmas impidieron al gerente del consulado la recepción del telegrama núm. 19 del Ministerio de Asuntos Exteriores francés, exigiéndole para ello nada menos que la correspondiente tabla de cifrado. La llegada del torpedero