Ficção Científica: prefácio de Miguel Carqueija ao novo livro de Ronald Rahal
Por Flávio Bittencourt Em: 18/08/2012, às 11H27
[Flávio Bittencourt]
Ficção Científica: prefácio de Miguel Carqueija ao novo livro de Ronald Rahal
Eles são do ramo.
GAROTA HUMANA E UM ET FEIOSO (A HUMANOS OLHOS),
TAL COMO FOI CONCEBIDO POR STEVEN SPIELBERG:
(http://www.celebitchy.com/51355/drew_barrymore_steven_spielberg_are_working_on_an_et_sequel/)
"E POR FALAR EM FILME DE FICÇÃO CIENTÍFICA,
AO FINAL DA PRESENTE MATÉRIA PODE SER
ASSISTIDO - DO YOUTUBE - O CURTA-METRAGEM
REALIZADO A PARTIR DE UM MUITO CONHECIDO
E ELOGIADO (pela crítica especializada em FC)
CONTO FANTÁSTICO DE MIGUEL CARQUEIJA"
(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
"ET IS BEAUTIFUL.
MAS POR QUE STEVEN SPIELBERG O
TERÁ REPRESENTADO TÃO FEIO,
A HUMANOS OLHOS?"
(COLUNA "Recontando...")
(http://blogdoouvinte.blogspot.com.br/2011_04_17_archive.html)
"RAHAL, POR FAVOR, O QUE SÃO OS ÓVNIS QUE SOBREVOAM O PLANETA TERRA?"
(COLUNA "Recontando...")
"MIGUEL, POR OBSÉQUIO, NA SUA ABALIZADA OPINIÃO O QUE CONSTITUI OS PONTOS ALTOS DE SUPERPOSIÇÃO, DE RONALD RAHAL? "
(IDEM)
(http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/junho/dia-mundial-do-disco-voador.php)
"Tradicionalmente, divide-se a Ficção Científica em duas principais vertentes: “hard” e “soft”. É claro que, hoje em dia, reconhecemos que as subdivisões do gênero são muito mais numerosas (“space opera”, utopia etc.). Em todo o caso, por “hard” entendemos a FC de embasamento cientifico, linguagem técnica, e que procura prever futuros desenvolvimentos tecnológicos. A FC “soft” vem a ser aquela que se baseia mais no humanismo, nas relações e na psicologia dos personagens. (...)"
(MIGUEL CARQUEIJA)
"Os dinossauros não se extinguiram. Na verdade eles estão bem vivos em outro Universo. Mas certos acontecimentos são recorrentes. Agora eles precisam encontrar um novo mundo, mais precisamente, o nosso, para se mudarem, já que o seu está condenado. Uma menina, uma Inteligência Artificial de uma Terra paralela onde os humanos se extinguiram e um policial dedicado, bem como sua ex-esposa acabam se envolvendo numa aventura para salvar o planeta de um futuro sombrio. E pela primeira vez, tenta-se explicar o que são os UFOs que sobrevoam nossos céus."
(DA APRESENTAÇÃO DE Superposição,
DE RONALD RAHAL)
"EU ACREDITO NA EXISTÊNCIA DE EXTRATERRESTRES E IMAGINO QUE ELES CHEGAM AO NOSSO PLANETA - da Via Láctea, que gira, com seus "colegas-outros-planetas" em redor de uma estrela conhecida como Sol - EM SUAS NAVES, CONHECIDAS EM INGLÊS COMO UFOs E EM PORTUGUÊS COMO ÓVNIS - e, ao que tudo indica, eles existem mesmo ou não "
(O RESPONSÁVEL PELA COLUNA "Recontando estórias do domínio público")
ET AMIGO DE CRIANÇAS GOSTA DA NONA ARTE
(QUADRINHOS) E NÃO MONOPOLIZA GIBIS,
PERMITINDO A SEUS AMIGOS QUE TAMBÉM
LEIAM REVISTAS, SE É QUE, NA FOTO DE CENA,
NÃO ESTÁ O ALIENÍGENA DEVOLVENDO UM GIBI
DO MENINO:
em outro site, fartamente ilustrado
[http://www.ufoecoturismo.com.br/site/?p=132],
pode-se ler:
"[...] Segue-se uma série de situações divertidas, como a mãe do garoto entrando desconfiada de que há algo errado na casa, entra no quarto do filho e não encontra nada diferente graças à 'camuflagem' do E.T. que se esconde entre os brinquedos; [...]")
DOIS HAICAIS DE SÁBADO,
PORQUE O SEGUNDO É PARA
O DIA SEGUINTE:
ACREDITO EU
QUE NAVES EXTRATERRESTRES
EXISTEM OU NÃO.
UM DISCO NO CÉU.
NÃO HÁ NUVENS SOBRE AS CASAS:
PRATINHO É PRATÃO.
(Flávio Bittencourt,
hoje)
PARABÉNS, RAHAL!
OBRIGADO, CARQUEIJA!
ABRAÇANDO FRATERNALMENTE TODOS AQUELES QUE
PARTICIPARAM DO PLANEJAMENTO, ELABORAÇÃO, FINALIZAÇÃO,
DISTRIBUIÇÃO E EXIBIÇÃO DO FILME ET - EXTRATERRESTRE,
NA PESSOA DE STEVEN SPIELBERG, a todos eles desejando
muita paz, saúde, dinheiro, realizações e vida longa (OS QUE
AINDA ESTÃO VIVOS, FELIZMENTE) - e em memória dos seres da
da indústria cinematográfica que participaram do sucesso de
ET e infelizmente já não mais estão entre nós
(todos vivem!)
18.8.2012 - Miguel Carqueija e Ronald Rahal, como é do conhecimento geral, são mestres da FC brasileira - Prefácio de Miguel Carqueija a Superposição, o novo livro de ficção científica de Ronald Rahal. (BOM FIM DE SEMANA!) F. A. L. Bittencourt ([email protected])
PREFÁCIO A Superposição, DE RONALD RAHAL:
UMA HISTORIA NO MULTIVERSO
Miguel Carqueija
Tradicionalmente, divide-se a Ficção Científica em duas principais vertentes: “hard” e “soft”. É claro que, hoje em dia, reconhecemos que as subdivisões do gênero são muito mais numerosas (“space opera”, utopia etc.). Em todo o caso, por “hard” entendemos a FC de embasamento cientifico, linguagem técnica, e que procura prever futuros desenvolvimentos tecnológicos. A FC “soft” vem a ser aquela que se baseia mais no humanismo, nas relações e na psicologia dos personagens.
Como exemplos maiores de uma ficção científica “hard” podemos mencionar Julio Verne, que mapeou, no século XIX, as possibilidades da civilização; Alexandr Beliaev, que no romance “Estrela Kets” imaginou, na década de 1930, a exploração do Sistema Solar; e Arthur C. Clarke, outro profeta da Astronáutica.
No Brasil a FC “hard” não é das mais freqüentes, até porque, força é reconhecer, o nosso atraso tecnológico e cientifico não nos ajuda muito. Entretanto, temos um autor bem “hard” na pessoa de Gerson-Lodi Ribeiro, cuja noveleta “Quando os humanos foram embora” apresenta até um apêndice técnico. Lodi, aliás, já trabalhou com a hipótese de dinossauros inteligentes — como em seu conto “O vôo do Ranforrinco” — que também viria a ser explorada por Ronald Rahal no presente romance. Outro autor nacional bastante técnico é Jorge Luiz Calife, considerado bem próximo da linha de Clarke.
Ronald Rahal, autor paulista, vem aparecendo nos últimos anos no ambiente da FC nacional, com uma produção surpreendentemente prolífica de contos e novelas “hard”, com muito embasamento cientifico atualizado, e textos por vezes de muito fôlego, como “Regresso da máquina do tempo”, romance publicado pela Agbook e que homenageia a criação original de H.G. Wells.
Em “Superposição” Rahal trabalha com a idéia, hoje muito em voga, do Multiverso, que na verdade é uma evolução da antiga teoria dos mundos dimensionais, muito explorada por autores como Clifford D. Simak (em “City” e outros romances). Neste trabalho de Rahal, uma raça de dinossauros racionais disputa com a humanidade o direito de posse da nossa Terra, em razão de problemas na Terra alternativa deles, situada em outro ponto do Multiverso. E uma inteligência cibernética, a Prima, procura de certa forma mediar a questão.
Rahal teve o bom senso de não partir do principio de que alienígenas em disputa com a humanidade sejam “a priori” perversos e vilões, daí o seu texto é muito equilibrado sob esse aspecto. Curiosamente, porém, o que achei mais interessante foi a atitude do personagem principal, o policial Lou, herói do drama.
Nos dias atuais andam muito enfraquecidos os laços familiares e, infelizmente, é muito comum, nas separações e divórcios em que os filhos ficam com as mães (que é o mais habitual), que o homem dê de ombros às responsabilidades paternas, quando muito pagando uma pensão obrigado pela Justiça. Pois bem: Lou, embora já não more mais com a filha, a menina Debby, demonstra por ela uma dedicação a toda prova, arriscando a vida e enfrentando uma incompreensível ameaça extraterrestre, com tecnologias e objetivos muito acima da sua compreensão. E é admirável a persistência e determinação do personagem, a partir do momento em que a situação engrena de vez, em proteger a filha, o que o levará, afinal, a lutar por toda a humanidade.
Isto e mais a idéia de que há lugar para todos no universo, constitui talvez os pontos altos da história, servido além disso por um estilo seguro e de linguajar rico.
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SERVIÇO:
COMO ADQUIRIR O LIVRO:
http://agbook.com.br/book/133101--Superposicao
LEIA A Superposição, DE R. RAHAL!
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UM CONTO FANTÁSTICO DE
MIGUEL CARQUEIJA SERVIU
COMO MATÉRIA-PRIMA LITERÁRIA
PARA A ELABORAÇÃO DO ROTEIRO
DE FILME DE CURTA-METRAGEM
O TESOURO DE DONA MIRTES: