[Flávio Bittencourt]

Fábula de Esopo recontada

Fernando Kitzinger Dannemann apresenta-nos ótimas recontações de fábulas da antiguidade grega.

 

 

 

 

     

 

 

 

 Mighty Mouse

(http://www.picturesdepot.com/wallpapers/29546/mighty+mouse.html)

 

 

 

 

SÍLVIO SANTOS, EM 2010,

QUANDO ESTEVE NO PALÁCIO PRESIDENCIAL BRASILEIRO

(PALÁCIO DO PLANALTO), LOCALIZADO NA PRAÇA DOS TRÊS PODERES,

NO PLANO PILOTO DE BRASÍLIA:

O APRESENTADOR DE TV E EMPRESÁRIO SÍLVIO SANTOS (EM PÉ, SORRINDO),

E O TAMBÉM APRESENTADOR RATINHO (SENTADO, GARGALHANDO):

(http://fatosefamosos.blogspot.com/2010/10/ratinho-renova-contrato-com-o-sbt.html)

 

  

 

 

UM GALO CARIJÓ,

CACAREJANDO

(de acordo com quem

acrescentou "fala animal" à foto)

NA MURETA DA VARANDA: 

 

(http://tecendoepreenchendoavida.blogspot.com/)

 

 

 

 

"A UM RATINHO, MONSTRO HORRIPILANTE-PREDADOR

UM GATO DE TAMANHO MÉDIO É"

(COLUNA "Recontando...")

 

 

 

 

MIGHTY MOUSE OU, NO BRASIL, 

SUPERMOUSE - "O Ratinho Possante" - EM AÇÃO,

EM ANTIGA ESTÓRIA EM QUADRINHOS,

NA QUAL ELEFANTES SÃO, PELA CAUDA,

ATIRADOS LONGE, COMO SE LEVES OS

PAQUIDERMES FOSSEM:

Milt Stein's Supermouse

(http://animationresources.org/?p=606)

 

 

 

 

"NA TELEVISÃO NADA SE CRIA,

TUDO SE COPIA"

(ABELARDO CHACRINHA BARBOSA)

 

 

 

 

UM GATO, COM

EXPRESSÃO SÉRIA:

 

(http://jornalismoantenado.blogspot.com/2010/04/quem-e-o-gato-fernando-sabino.html)

 

 

 

 

 

" NO FÉRTIL CAMPO CRIATIVO DAS RECONTAÇÕES DE

ANTIGAS FÁBULAS NADA SE CRIA DO NADA,

MAS MUITO SE ALTERA - COM CRIATIVIDADE E ALEGRIA - 

DA VERSÃO ORIGINAL, sendo que, neste espaço também

acessado por crianças, são evitadas as 'recontações'

de pendor erotizante-escandaloso ou as que incluem

excesso de violência [POR EXEMPLO: 'ATIREI UM

PAU (pedaço de madeira) NO GATO-TO-TO ' E

NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICO-PERVERSAS DE

SEMELHANTE JAEZ"]

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

  

Esopo

de Diego Velásquez

 

 

 

 

 

CAPA DE REVISTA DE

ESTÓRIAS EM QUADRINHOS DA

LENDÁRIA EDITORA LA SELVA,

DE SÃO PAULO-SP (1957)

[HAVIA UM GIBI "Oscarito e Grande Otelo",

DA EDITORA LA SELVA]:

Gibi Super Mouse O Ratinho Possante De 1957 Editora La Selva

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

(http://todaoferta.uol.com.br/comprar/gibi-super-mouse-o-ratinho-possante-de-1957-editora-la-selva-BTYUQL4255)

 

 

 

 

A TARTARUGA E A LEBRE,

desenho animado de Walt Disney (1934) [COLORIZADO DÉCADAS

DEPOIS DE TER SIDO PRODUZIDO],

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=EJocsmuWIfE&feature=related

 

 

 

 

                   HOMENAGEANDO AS SEGUINTES PERSONALIDADES DO BRASIL:         

                   SÍLVIO SANTOS (SENOR ABRAVANEL),

                   RATINHO (CARLOS MASSA) E

                   FERNANDO KITZINGER DANNEMANN,

                   A QUEM SE DESEJA MUITA SAÚDE E VIDA LONGA

   

 

12.3.2012 - Fernando Kitzinger Dannemann apresenta-nos ótimas recontações de fábulas da antiguidade grega - O gato, o galo e o ratinho, estória criada, conjuntamente, por Povo-simples-da-Grécia-Antiga/Esopo/Fernando Kitzinger Dannemann.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

RECONTOU

FERNANDO KITZINGER DANNEMANN:


"O GATO, O GALO E O RATINHO 


          Um ratinho vivia com sua mãe num buraco escondido pela vegetação. Um dia ele resolveu sair sozinho de casa pela primeira vez, e quanto retornou todo orgulhoso da aventura que empreendera, ela lhe perguntou o que vira, e ele contou: 

          - Mãe, eu encontrei uns bichos estranhos que a senhora nem imagina! Um deles era bonito, de aparência delicada, pêlo macio, e tinha um rabo comprido que se movia com tanta elegância e suavidade que parecia estar formando pequenas ondas. Mas em compensação, o outro era simplesmente um monstro horrível que carregava alguns pedaços de carne crua presos no alto da cabeça e debaixo do queixo, e elas balançavam pra lá e pra cá quando ele andava. De repente aquela coisa cheia de penas se sacudiu toda, levantou a cabeça e deu um grito tão apavorante e assustador, que quase morri de tanto medo e por isso fugi correndo o mais depressa que pude. E se não me conformo com isso, mãe, é porque justamente naquela hora eu já estava pensando em me aproximar do bicho simpático, para conversar com ele. 

          - Ah, meu filho! – respondeu a mãe – ainda bem que isso não aconteceu. Porque o que te pareceu ser um monstro não passava de uma ave inofensiva; enquanto o outro, o bicho simpático, era um gato feroz que teria te devorado em menos de um segundo. 

     Moral da história: As aparências enganam.

Baseado em uma fábula de Esopo 


 

FERNANDO KITZINGER DANNEMANN
Enviado por FERNANDO KITZINGER DANNEMANN em 12/05/2006
Alterado em 29/11/2011"
 
 
 
 
 
 
 
 
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"Segunda-feira, 19 de abril de 2010

 

Quem é o gato? - Fernando Sabino

 

 

Quem é o gato? Fernando Sabino



- Aí então, eu sonhei que tinha acordado. Mas continuei dormindo.

- Continuou dormindo.

- Continuei dormindo e sonhando. Sonhei que estava acordado na cama, e ao lado, sentado na cadeira, tinha um gato me olhando.

- Que espécie de gato?

- Não sei. Um gato. Não entendo de gatos. Acho que era um gato preto. Só sei que me olhava com aqueles olhos parados de gato.

- A que você associa essa imagem?

- Não era uma imagem: era um gato.

- Estou dizendo a imagem do seu sonho: essa criação onírica simboliza uma profunda vivência interior. É uma projeção do seu subconsciente. A que você associa ela?

- Associo a um gato.

- Eu sei: aparentemente se trata de um gato. Mas na realidade o gato, no caso, é a representação de alguém. Alguém que lhe inspira um temor reverencial. Alguém que a seu ver está buscando desvendar o seu mais íntimo segredo. Quem pode ser essa alguém, me diga? Você deitado aí nesse divã como na cama em seu sonho, eu aqui nesta poltrona, o gato na cadeira… Evidentemente esse gato sou eu.

- Essa não, doutor. A ser alguém, neste caso o gato sou eu.

- Você está enganado. E o mais curioso é que, ao mesmo tempo, está certo, certíssimo, no sentido em que tudo o que se sonha não passa de uma projeção do eu.

- Uma projeção do senhor?

- Não: uma projeção do eu. O eu, no caso, é você.

- Eu sou o senhor? Qual é, doutor? Está querendo me confundir a cabeça ainda mais? Eu sou eu, o senhor é o senhor, e estamos conversados.

- Eu sei: eu sou eu, você é você. Nem eu iria pôr em dúvida uma coisa dessas, mais do que evidente. Não é isso que eu estou dizendo. Quando falo no eu, não estou falando em mim, por favor, entenda.

- Em quem o senhor está falando?

- Estou falando na individualidade do ser, que se projeta em símbolos oníricos. Dos quais o gato do seu sonho é um perfeito exemplo. E o papel que você atribui ao gato, de fiscalizá-lo o tempo todo, sem tirar os olhos de você, é o mesmo que atribui a mim. Por isso é que eu digo que o gato sou eu.

- Absolutamente. O senhor vai me desculpar, doutor, mas o gato sou eu, e disto não abro mão.

- Vamos analisar essa sua resistência em admitir que eu seja o gato.

- Então vamos começar pela sua insistência em querer ser o gato. Afinal de contas, de quem é o sonho: meu ou seu?

- Seu. Quanto a isto, não há a menor dúvida.

- Pois então? Sendo assim, não há também a menor dúvida de que o gato sou eu, não é mesmo?

- Aí é que você se engana. O gato é você, na sua opinião. E sua opinião é suspeita, porque formulada pelo consciente. Ao passo que, no subconsciente, o gato é uma representação do que significo para você. Portanto, insisto em dizer: o gato sou eu.

- E eu insisto em dizer: não é.

- Sou.

- Não é. O senhor por favor saia do meu gato, que senão eu não volto mais aqui.

- Observe como inconscientemente você está rejeitando minha interferência na sua vida através de uma chantagem…

- Que é que há, doutor? Está me chamando de chantagista?

- É um modo de dizer. Não vai nisso nenhuma ofensa. Quero me referir à sua recusa de que eu participe de sua vida, mesmo num sonho, na forma de um gato.

- Pois se o gato sou eu! Daqui a pouco o senhor vai querer cobrar consulta até dentro do meu sonho.

- Olhe aí, não estou dizendo? Olhe a sua reação: isso é a sua maneira de me agredir. Não posso cobrar consulta dentro do seu sonho enquanto eu assumir nele a forma de um gato.

- Já disse que o gato sou eu!

- Sou eu!

- Ponha-se para fora do meu gato!

- Ponha-se para fora daqui!

- Sou eu!

- Eu!

- Eu! Eu!

- Eu! Eu! Eu!

Fonte: Texto e imagens: www.google.com
 
Fernando Sabino é um cronista e escritor mineiro, publicou em 2004 o romance "Os Movimentos Simulados", da editora Record, totalizando uma produção literária de mais de quatro dezenas de obras em 80 anos de vida. Um dia antes de completar 81 anos, morre vítima de câncer no fígado. O escritor lutava contra a doença desde 2002.


Nesta confusa e bem humorada crônica Sabino nos mostra como nossos sonhos podem significar algo que está em nosso subconsciente. Segundo pesquisas, o sonho é uma experiência que possui significados distintos se for ampliado um debate que envolva religião, ciência e cultura. Para a Ciência, é uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Recentemente, descobriu-se que até os bebês no útero sonham, só não se sabe com o quê. Em diversas tradições culturais e religiosas o sonho aparece revestido de poderes premonitórios ou até mesmo de uma expansão da consciência. 
 
Já tiveram a experiência de sonhar com algo e depois a situação acontecer? Ou com alguém que nunca viu e um belo dia ser apresentado a ela? São situações estranhas e inusitadas que fazem parte de nosso  imaginário levando a muitos a buscarem em livros e revistas os significados dos sonhos que tem.
 
Certo é que acredito ser os sonhos projeções de nosso inconsciente, situações que estão nos preocupando, agradando ou tomando boa parte de nossos pensamentos e que são externadas quando dormimos, visto que ao relaxar a mente damos espaço para que o cérebro tente conectar as questões. Só não temos como negar que é uma sensação boa acordar depois de uma noite bem dormida e que tenha sido povoada por sonhos agradáveis, já é meio caminho andado para o início de um bom dia.
 
 
Márcia Canêdo"
 
 
 
 
 
 
 
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"Domingo, 8 de maio de 2011

 

A HISTÓRIA DOS SAUDOSOS QUADRINHOS DA LA SELVA

 

 

   De uma modesta casinha na rua Pedro de Toledo, em Vila Mariana, lembraria no ano passado, pouco antes de morrer, o grande artista português Jayme Cortez, saíram algumas das melhores revistas de quadrinhos do Brasil, produzidas pela Editora La Selva.

   Entre outras, "Terror Negro", "O crime não Compensa", "Dick Peter", "Sobrenatural – Mistérios do Alem", "Gato Félix", "Arrelia e Pimentinha", "Flash Gordon", Oscarito e Grande Otelo", "Jim das Selvas". Nenhuma dessas revistas circula mais, mas, aqueles privilegiados que liam todas elas, nos anos 50 e 60, ainda lembram com carinho e curiosidade da Editora La Selva. O que terá acontecido a essa gente?

   Foi para matar as saudades dessa época que Maria Souza  Almeida La Selva, mulher de Jácomo Antônio La Selva, uns do quatros filhos do fundador da editora, Vito La Selva, concordou em conversar longamente com um dos antigos funcionários da casa, Reinaldo de Oliveira, num paciente e terno trabalho de reconstituição da historia da editora e de seus produtos mais  famosos. O resultado é um livrinho de leitura gráfica modesta (Editora Sublime, 86 páginas), mas cheio de informação e dados curiosos, além de passagens comoventes, sobre o surgimento e depois o crescimento da Editora La Selva.

   Reinaldo, diz dona Maria, tinha de fato todas as condições para armar esse quadro histórico da editora, pois foi o primeiro secretário de redação da La Selva, conhecendo muito bem todos os momentos de luta e alegria que costumam marcar esse tipo de empreendimento num país como o Brasil, onde o negócio editorial ainda é coisa de gente paciente e incansável.

NA ESCOLA DA RUA

   Jácomo Antonio La Selva, lembra Reinaldo, filho do jornaleiro italiano Vito Antonio La Selva, nasceu no Brás, e cedo aprendeu a dividir seu tempo entre o Grupo Escolar Romão Pulgarri, na avenida Rangel Pestana e a venda de jornais nas ruas da cidade. Corriam os anos 30, e Jácomo mais tarde contaria como eram os meninos jornaleiros da cidade, "lépidos, vivos, gritalhões, corriam para todos os lados e pulavam de bonde em bonde, apregoando as folhas com entusiasmo, de modo a exagerar escandalosamente a importância da notícia e até a deturpar-lhes o sentido, na ânsia incontida de empurrar toda a mercadoria". O nome La Selva ficando conhecido, ao lado de outros do ramo, todos peninsulares como ele - Zambardino, Labate, Siciliano, Pelegrini, Modesto, Mastrochirico.

   Foi nas ruas que ele, com os irmãos Paschoal, Antoninho e Estevão, aprendeu Todos os truque do oficio de vender bem o produto editorial, chamando a atenção do leitor. O velho Vito, mais tarde começou também a distribuir publicações, e logo abriu sua portinha no centro da cidade, outra vez ao lado dos conterrâneos – Polano, Scafuto, Annunziato  , Soave. Foi o sucesso na distribuição de uma revista montada por argentinos, "Bom Humor", quinzenal, chegou a vender 45 mil exemplares , que estimulou Vito a abrir sua própria editora, La Selva, começando timidamente com uma pequena revista, "quase um panfleto", "Seleções de Modinhas","Instintivamente", diz o autor Reinaldo de Oliveira, os La Selva, "acostumados a trabalhar diretamente com o publico, sabiam que uma capa bem colorida ajudava a vender o conteúdo."

O GRANDE SUCESSO

   A grande  oportunidade, porém viria nos anos 50, com o surgimento da revista "Terror Negro", lançada com grande  sucesso no ano seguinte, tendo como diretores os irmãos Jácomo e Paschoal La Selva, e secretário Reinaldo de Oliveira. Era a primeira revista do Gênero terror publicada no Brasil, com histórias completas, e seu aparecimento, lembra Reinaldo "obedece a uma escala , crescente do próprio gênero no país ", na verdade aproveitando inteligentemente o sucesso desse tipo de histórias – os "terror tales" – nos Estados Unidos.

   Com o sucesso de "O Terror Negro", a Editora La Selva, começou a crescer e "a precisar de colaboradores. Os primeiros foram Gedeone Malagola, Francisco Oliveira, João Batista Queiroz e, logo depois, Álvaro de Moya, Sillas Roberg, Jayme Cortez, Miguel Penteado" e caberia ao português do Bairro Alto de Lisboa, Jayme Cortez, fazer grande revolução nas capas da editora, sobretudo em "O Terror Negro". Até então as capas das revistas da La Selva eram desenhadas pelo pintor Waldemar Cordeiro. Foi preciso muita conversa para convencer os La Selva a dar uma oportunidade a Jayme Cortez, pelo menos um trabalho experimental. "A capa dele era tão espetacular, com um senso popular e apelativo tão grande que o resultado não poderia ser outra. Tomou conta!".

ATÉ OS DIAS DE HOJE

   Em 1951, a Editora La Selva continuava crescendo: publicava 28 revistas mensais , com uma tiragem de um milhão de exemplares, distribuídos pelo Fernando Chinaglia Distribuidora. Era preciso então ter gráfica própria, que foi comprada na rua Carneiro Leão, no Brás. O velho Vito, já cansado, preferiu se aposentar, deixando a Editora aos cuidados dos filhos Jácomo, Paschoal, Antoninho e Estevão. Em 1960, deu-se uma cisão na empresa,e na editora ficaram Paschoal e Antoninho. Jácomo e Estevão saíram. Em 1968, com a morte do velho Vito, a viúva passou a dirigir os negócios, "até a dissolução da firma e venda das máquinas".

   Mas o negócio editorial, diz Reinaldo de Oliveira, "não foi abandonado pela família. Estevão  La Selva, o mais novo dos irmãos, montou sua própria firma,a Editora e Gráfica Trieste, reiniciando a publicação de várias revistas, incluindo o antológico " Terror Negro".Jácomo La Selva também  fundou seu negócio, a Editora Sublime, que edita revistas eróticas, "Fiesta" e "Mini", entre outras. Agora Jácomo  está diversificando seus negócios, investindo no ramo turístico.

   Seja como for, observa Reinaldo de Oliveira, dentro ou fora do ramo, os La Selva podem se orgulhar, ao lado de Adolfo Aizen, da Ebal-América, Roberto Marinho de O Globo, e do começo da Editora Abril, sob o comando e Vitor Civita, de terem sido os grandes pioneiros das histórias em quadrinhos no Brasil. Com uma vantagem sentimental, quem sabe, para a Editora La Selva, que antes da solidificação gráfica e editorial de Aizen, Civita e Marinho, fazia um produto mais tosco, é verdade, mas muito mais saboroso.


 

 

                        A família La Selva : Jácomo, Antoninho, Paschoal e Estevão
 

(Matéria publicada na Folha da Tarde, São Paulo, no início dos anos 90)"