[Flávio Bittencourt]

Ewald Filho critica a fita Bruna Surfistinha

Ele é um dos seres que mais entendem de assuntos da sétima arte, no mundo.

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

EIS O QUE NÃO ACONTECE, NA VIDA DITA "REAL":

 

Richard Gere e Julia Roberts, em Uma Linda Mulher Richard Gere e Julia Roberts, em Uma Linda Mulher Reprodução

(http://www.caras.com.br/imagens/83997/em/noticias/13969/)

 

 

 

 

 

"DEFINITIVAMENTE - sem moralismo tacanho algum, diga-se de passagem -,

SUGERIR-SE QUE SE OBTERÁ GRANDE SUCESSO NO MUNDO DA PROSTITUIÇÃO...

isso é algo verdadeiramente abominável!"

(COLUNA "Recontando...", quando se ressalta que isso NÃO ACONTECE no filme

BRUNA SURFISTINHA)

 

 

 

 

"HÁ UMA SUTILEZA QUE MOSTRA O CARÁTER ÉTICO DOS ESCRITOS DE EWALD FILHO: ELE AFIRMA, EM OUTRAS PALAVRAS, NO TEXTO QUE ADIANTE CERTAMENTE SERÁ LIDO, QUE, SE O HOLLYWOODIANO FILME UMA LINDA MULHER  MOSTRA QUE UMA PROSTITUTA, NAS RUAS, PODE CHEGAR A OBTER um grande sucesso (por causa de um encontro com um magnata), ÉTICO ESSE FILME NÃO SERÁ, já que preconiza que, por assim dizer, É BOM ENTRAR NESSE RAMO DAS ATIVIDADES QUE REMUNERAM LABORALMENTE; ora, o filme UMA LINDA MULHER, sob esse ponto de vista, é um filme nocivo, sendo que, no caso da película brasileira BRUNA SURFISTINHA, essa tremenda propaganda de prostituição não acontece, felizmente!"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.coadjuvante.com/noticias/livro-cinema-com-rubens-ewald-filho/,

onde se pode ler:

"Guia de DVD 2009
Autor: Ewald Filho, Rubens
Editora: Rubens Ewald Filho
1ª Edição: 2009
Assunto: Cinema

Sinopse:
O guia traz as sinopses de todos os filmes e 1200 indicações inéditas, com 30.000 filmes e comentários de Rubens Ewald Filho, com uma breve ficha técnica de cada filme, informações sobre legendas e dublagens que constam no DVD, tempo de duração, formato da tela e outros detalhes.

Fonte: Livraria Cultura")

 

 

 

 

 

"QUE ME PERDOEM O GENTIL LEITOR E A AMÁVEL LEITORA PELA COLOCAÇÃO DESAJEITADA, MAS NOS PARECE, SINCERAMENTE, QUE, para arrumar um marido muito rico (*rs*), É BEM MAIS FÁCIL PROCURAR ESTAR EM LUGARES NÃO-PERIGOSOS (por exemplo, clubes sociais [FAMILIARES] frequentados por milionários e seus filhos, restaurantes caríssimos, certas pousadas burguesas em Armação dos Búzios, no Litoral Fluminense [ESTADO DO RIO, BRASIL] e assim por diante...) DO QUE IR PARA UMA CALÇADA violenta, LÁ ONDE AS PROSTITUTAS ESTÃO PROCURANDO TRABALHAR E ONDE, NÃO RARO, SÃO INFELIZMENTE AGREDIDAS POR CRIMINOSOS LOUCOS"

(COLUNA "Recontando...")

  

 

 

 

 

                       HOMENAGEANDO O GRANDE CONHECEDOR DOS MISTÉRIOS

                       DO CINEMA RUBENS EWALD FILHO E O

                       O INVESTIGADOR DA POLÍCIA CIVIL DO

                       ESTADO DO RIO DE JANEIRO JAMIL WARWAR

                       (que já prendeu muitos agressores de profissionais do sexo),

                       A QUEM SE DESEJA MUITA SAÚDE E VIDA LONGA, E

                       ABRAÇANDO FRATERNALMENTE TODAS AS PESSOAS

                       QUE PARTICIPARAM - em todas as fases de produção -

                       DA PELÍCULA BRASILEIRA, DE EXPRESSIVO SUCESSO DE PÚBLICO,

                       BRUNA SURFISTINHA (a esses muito competentes profissionais,

                       a propósito, TAMBÉM SE DESEJA O QUE ACIMA SE DESEJOU A J. WARWAR

                       E A R. EWALD FILHO!)

 

    

 

28.3.2011 - A cada leitura que faço de uma crítica elaborada por R. Ewald Filho, a arte cinematográfica vai se tornando menos misteriosa, para mim - O homem é um verdadeiro erudito de cinema, além de ser muito inteligente e de escrever magnificamente. (Há países, vários, que não tem um RUBENS EWALD FILHO na militância crítico-cinematográfica.)  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

RUBENS EWALD FILHO ESCREVE

SOBRE O IMPACTANTE FILME

BRUNA SURFISTINHA:

 

"22 março 2011 às 06:00

Crítica de Bruna Surfistinha

Foto:Divulgação

Bruna Surfistinha - Direção de Marcus Baldini

Não tinha assistido porque não me exibiram o filme antes e a estreia coincidiu com o Oscar. Diante do sucesso de bilheteria do filme, fui deixando o tempo passar até mesmo para ter uma visão imparcial, já que eu trabalhei durante bastante tempo numa adaptação teatral do mesmo texto que deu origem ao filme (embora fosse fazer uma comédia).

O projeto não saiu porque não foi possível o produtor levantar dinheiro e financiamento, a mesma razão que dificultou a realização do filme (já que muitas empresas não quiseram ligar o nome à história de uma prostituta), o que demonstra que nada mudou, ainda continuamos hipócritas como sempre. Para ver o filme e torná-lo um êxito, não há problemas... Mas permitir sua existência, ainda que num produto de qualidade, não se podia permitir...

Enfim, não há dúvida de que a história da Bruna foi um fenômeno nacional (a verdadeira biografada, Raquel Pacheco, faz uma rápida aparição como a garçonete que mostra a mesa para Bruna e Hudson no restaurante). Ela foi das primeiras no mundo a usar um Blog para contar suas aventuras eróticas e dar notas as performances dos clientes.

Considerando tudo que podia dar errado e a baixaria em que o filme poderia facilmente cair, visto a falta de experiência do cinema brasileiro em tocar assuntos polêmicos com dignidade, o filme da Bruna merece os elogios que tem recebido. Ainda mais feito por um diretor estreante e jovem como Marcus Baldini  (que conheço apenas de vista, dos tempos da MTV).

Não sei bem por que dispensaram a moça que foi escolhida originalmente, Karen Junqueira, mas não há dúvida que foi uma decisão acertada chamar Deborah Secco. Ela não tem apenas a presença estrelar que ajuda o filme, mas também fez um belo trabalho, matizado, controlado, mostrando as mudanças e evoluções da personagem, de menina de escola a viciada em drogas.

Foto:Divulgação

É verdade que o filme ficou no fio da navalha, alguns segundos a mais teria caído na vulgaridade desnecessária (ainda implico com aquela cuspida na pia, que podia ter sido mais discreta). Se  bem que neste país nada é muito levado a sério. Deborah se arriscou e se deu bem. Não se comprometeu e fez um bom trabalho.

Era um personagem muito difícil até porque sua conduta não é muito justificada (fica numa história de querer viver sozinha, se sustentar, mas não tem as cenas de sofrimento, ou mesmo confronto. De qualquer forma, é moda no cinema moderno não se explicar muito). Havia o risco do filme se transformar numa propaganda de recrutamento de mulheres da vida, de meninas bobinhas que desejariam imitar a heroína.

Não acredito que aconteça isso, acho muito mais perigoso um filme como Uma Linda Mulher de Julia Roberts, que é um conto de fadas sem qualquer realidade, e que esse sim faz pensar que basta virar prostituta para encontrar o Richard Gere para te tirar da vida! E era um filme da Disney!

Gosto especialmente do elenco feminino (de todas que fazem as colegas), do sempre certo Cássio Gabus Mendes, e de todos os inúmeros coadjuvantes e mesmo figurantes que compõem o filme (eu impliquei apenas com o garoto que faz o irmão e que vem bater nela, mas já é ser chato). Como sei bem, o livro e seus posteriores (que dão conselhos e narram casos) têm momentos muito mais fortes e polêmicos, que fizeram bem em deixar fora.

Foto:Divulgação

Não acho que o roteiro tenha conseguido fugir muito do esquema do gênero “filme de prostituição”, que é quase tão velho quanto o cinema, nem se pode dizer que tenha momentos de exuberante talento. Mas sem dúvida era um terreno escorregadio e arriscado que foi contornado com eficiência".

(http://noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho/2011/03/22/critica-de-bruna-surfistinha/)

 

 

 

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O PROF. DR. MANUEL BRITO-SEMEDO

(Ilha de S. Vicente, Cabo Verde) - que é

um amigo do Brasil - ESCREVEU

(veja adiante, sobre esse estudioso:

NOTAS BIOGRÁFICAS):

Dois livros de uma assentada, que juntam 3 coisas que mais gosto: cinema, literatura e culinária.

 

O Cinema Vai à Mesa

 

 

Existem Filmes deliciosos e livros para serem devorados. Mas pela primeira vez essas duas formas de arte se juntam em O Cinema Vai à Mesa de Rubens Ewald Filho e Nilu Lebert.


Convidar os amigos para ver um filme em casa e depois oferecer-lhes um jantar é algo bastante comum. Mas que tal surpreendê-los com os pratos vistos no filme?


Melhor ainda se as receitas forem ensinadas por alguns dos maiores Chefs do Brasil como: Adriano Kanashiro, Alessandro Segato, Allan Vila Espejo, Benny Novak, Calors Siffert, Emmanuel Bassoleil, Erika Okazaki, Fabrice Lenud, Hamilton Mellão, Juscelino Pereira, Luciano Boseggia, Mara Salles, Maria Emília Cunali, Mariana Valentini, Marie - France Henry, Mukesh Chandra, Roberto Strôngoli, Silvia Percussi, Thompson Lee e Waldete Tristâo.


Este saboroso livro, além de muitas receitas detalhadas, traz informações e curiosidades sobre os filmes, seus atores e diretores. E fotos de dar água na boca!

  

 Bebendo Estrelas – Histórias e Receitas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Você já se imaginou tomando um Cosmopolitan em um badalado bar nova-iorquino ao lado das quatros amigas de Sex and City, ou um Dry Martini em algum país europeu na companhia de James Bond, ou até mesmo uma caipirinha no Rio de Janeiro imperial ao lado de Sherlock Holmes?

(http://brito-semedo.blogs.sapo.cv/27250.html)

 

 

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BRITO-SEMEDO é natural de S. Vicente, onde nasceu em 1952. É Doutorado em Antropologia, Especialidade de Etnologia, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (UNL), em 2003.

 

É Professor Universitário e autor de Na Esquina do Tempo – Crónicas de Diazá, Praia (2009) (Crónicas Autobiográficas); A Morna-Balada – O Legado de Renato Cardoso, Praia, 2008 (Estudo Poético e Sociológico da Balada Cabo-verdiana); A Construção da Identidade Nacional – Análise da Imprensa entre 1877 e 1975 (Investigação Científica), Praia, 2006; Caboverdianamente Ensaiando, Vols. I e II, S. Vicente, 1995 e 1998, respectivamente (Ensaios sobre a Literatura Cabo-verdiana); e A Colocação dos Clíticos no Português em Maputo, Maputo, 1997 (Estudo Linguístico).

 

Organizou: Pedro Cardoso: Textos Jornalísticos e Literários – Parte I, Praia, 2008; Memórias dum Pobre Rapaz, de Guilherme Dantas, Praia, 2007; e Não há Sol que Morra na Sombra do Poente – Homenagem a Manuel Duarte, Praia, 2006.

 

Prefaciou: A Sexagésima Sétima Curvatura, de Oswaldo Osório, Praia, 2008.

 

Figura nas seguintes publicações: Claridade. A Palavra dos Outros, Praia, 2010; Simpósio Internacional sobre Cultura e Literatura Cabo-verdiana, Praia, 2010; Dicionário Temático da Lusofonia, Lisboa, 2005; Cabo Verde, 30 Anos de Edições, 1975-2005, Praia, 2005; Cabral no Cruzamento de Épocas. Comunicações e Discursos Produzidos no II Simpósio Internacional Amílcar Cabral, Praia, 2005; Dicionário de Autores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, Lisboa, 1997; e Cabo Verde. Encontro com Escritores, Porto, 1992.

 

Por ocasião do 35.º Aniversário da Independência Nacional foi condecorado com a Medalha do Vulcão, 1.ª Classe, pelo Decreto Presidencial N.º 11/2010, “em reconhecimento pela sua importante contribuição para a promoção e o desenvolvimento da cultura nacional” (conferir aqui).

 

Em 2010 foi-lhe atribuído a Comenda Joãozinho da Goméia pela Universidade Estadual da Bahia (UNEB).

 

Brito-Semedo participa activa e frequentemente em múltiplas actividades culturais, através dos meios de comunicação social – Ver RTP-África, "Programa Nha Terra Nha Cretcheu", (Jan.2009 - Parte I e Parte II);"TV Galicia - 'Eugénio Tavares, O Filho do Mar'" (2010 - Parte I); "Telejornal TCV" (20.Jan.201005.Jul.2010; 07.Out.2010; 19.Out.2010); RCV, Programa "Perfil".

(http://brito-semedo.blogs.sapo.cv/tag/autobiografia)

 

 

 

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"28 de Outubro de 2010

A Universidade do Estado da Bahia (UNEB), através do Departamento de Ciências Humanas e Tecno-logias do Campus XXIII, Seabra, promoveu o I Congresso Interna-cional de Línguas e Literaturas Africanas e Afro-brasilidades (CILLAA) no período de 21 a 24 de Outubro de 2010. O evento reuniu personalidades de reconhecimento internacional, oriundas do Brasil; de países africanos e de outros países nas áreas de línguas e literaturas africanas; de identidades nacionais africanas e afro-brasilidades. Na oportunidade, o professor e Pró-Reitor da Universidade de Santiago, Manuel Brito-Semedo, recebeu a comenda "Joãozinho da Goméia", pela relevância de seu trabalho no campo da Literatura Cabo-verdiana.

 
A professora Simone Caputo recebeu a Comenda: "Oxum Muiwá" (corresponde a uma entidade africana que encarna a Mãe Senhora, cultuada na Bahia). A outorga se deveu, no caso desta professora, à abertura de caminhos na área de Literaturas e Culturas Africanas no Brasil, desde os anos setenta e a suas pesquisas e docência contínuas na área dos Estudos Cabo-verdianos.

In Embaixada de Cabo Verde no Brasil

 

 

 

Prof. Gildeci de Oliveria Leite (DTCH, Campus XXIII, Seabra - UNEB) com a Prof. Doutora Simone Caputo (USP), em cima, e com o Prof. Doutor M. Brito-Semedo (Uni-Santiago), em baixo.

publicado por Brito-Semedo às 10:00".