Esporte conhecido como arremesso de anão viola a dignidade da pessoa humana

O Comitê de Direitos Humanos da ONU confirmou a decisão do Conselho de Estado francês.

 

 

 

 

 

 

 

"(...) A casa dos anõezinhos era feita de uma velha botina com telhado de cartas de baralho; uma casca de banana servia como rinque de patinação. Cascas de noz viravam cestos, dedais eram baldes e botões, bandejas. A lavanderia ficava num bule de chá e um só morango dava para fazer muitas tortas, assadas em formas feitas de tampinhas de garrafa. Meu episódio preferido era quando eles entravam numa casa e faziam da pia do banheiro uma piscina. (...)"


(MARÍLIA CASTELLO BRANCO)

 

 

 

 



"Dos livros: Os Anõezinhos, A cidade dos Anõezinhos & Os Vizinhos dos Anõezinhos, por William Donahey, Ed Melhoramentos, São Paulo, s/d (c.1950)" [LEGENDA POR MARÍLIA CASTELLO BRANCO]

(http://canetarevolver.blogspot.com/

 

 

 
 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

(IDEM)

 

 

 

 

"(Os 120 moradores de baixa estatura de uma pequena cidade exclusivamente de anões do Sul da China) transformaram sua comunidade numa atração turística, construindo casas em forma de cogumelo, (...) e se vestindo como personagens de conto de fadas (*). (...)" [Tradução: O TEXTO COMPLETO, EM INGLÊS, ESTÁ ADIANTE TRANSCRITO NA ÍNTEGRA].

(*) - No original (o período, aqui, está traduzido do inglês) consta: "(...) em forma de cogumelo, vivendo e se vestindo como personagens de conto de fadas". Ora, os dignos moradores daquela fabulosa cidade-teatro não VIVEM como anões de conto de fadas, mas eles INTERPRETAM (teatralmente) anões-de-contos-de-fadas, quando os turistas estão por ali. Quem fez o texto parece ter uma "visão alucinatória" de um processo inventado por um setor da indústria turística chinesa. (NOTA DE RESPEITO AOS MORADORES DAQUELA CIDADE E DE TODOS OS TRABALHADORES DO MUNDO TEATRAL E DO MUNDO DO TURISMO - ELABORADA NO ÂMBITO DESTA COLUNA "RECONTANDO...")

 

 

 

 

 


 

 
 
 
 
 
 
 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
November, 20, 2009
 
 
 
 
 
 
 

 

   

 

 

 

 

 

 

 

 

"Nous voici partis dans la vallée de l'Orge...
Suivez moi, le voyage va être magnifique, je vous le garantis
... (...)"

(http://peche-au-coup.over-blog.fr/article-31174603.html)

 

 

 

 

 

NUMA COMUNIDADE PRÓSPERA E FELIZ LOCALIZADA NO SUL DA CHINA,

ABSOLUTAMENTE NÃO HÁ DISCRIMINAÇÃO: 

 

"China’s Munchkinland

by FunkyLady

 

 

Chinese Dwarves

 

There are two things I remember most about the Wizard of Oz…the scary-as-crap flying monkeys and the odd little people called Munchkins. As a child I didn’t realize Munchkins were real people. But now I have proof…they just happen to live in a village in China.

Seriously, folks, a group of dwarves in southern China have built their own community to escape discrimination from us “normal” sized people.

The 120 residents of the mountain village, located in Kunming, cannot exceed the maximum height of 4ft 3 inches tall and they have their own police force and fire-fighting brigade run by community members.

But the most interesting thing here is…these little people have turned their community into a tourist attraction, building mushroom-shaped houses and living and dressing as fairy tale characters.

Holy Lollipop Guild! Can you say Munchkinland? No, really, check out this video of the Wizard of Oz Munchkins and take special note of the mushroom-shaped houses in the background".

(http://mydisguises.com/2009/10/01/chinas-munchkinland/,

sendo que o grifo no penúltimo parágrafo é desta Coluna

"Recontando...")


 

 

 

 

 

                   Homenageando os anões da China, os atores - não só os de baixa estatura corporal -

                   daquele respeitado país, como também todo o pessoal da indústria turística chinesa - e o

                   Sr. Wackenheim, que, na França, não se conforma com decisões judiciais

                   que contrariam alguns de seus interesses profissionais, imaginando que ele

                   consiga compreender o que se passa na cabeça de sensatos magistrados,

                   quando procuram coibir a prática de um esporte que não se coaduna com as

                   principais doutrinas mundiais de defesa dos direitos humanos

                   (OU COM NENHUMA DELAS)

        

 

 

 

3.11.2010 - Não deixam certo anão francês auferir renda profissional-complementar, oriunda de atividade "desportiva" de humano arremessado ao alto. mas a decisão é sábia, uma vez que não se pode tratar uma pessoa como se fosse um objeto - O que é curioso nessa estória impressionante é que o anão ficou indignado com as decisões judiciais contra a possilidade de ver robustecidos seus rendimentos mensais, ao ser lançado longe por robustos arremessadores-de-anões.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

DIREITOS FUNDAMENTAIS PONTO NET

divulgou:

 

"(...) 1º Lugar: Caso do Lançamento de Anão (França)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anão sendo lançado em um campeonato de lançamento de anão
 
Não poderia ser diferente: o caso mais pitoresco é mesmo o “caso do lançamento de anão”, que chegou até o Comitê de Direitos Humanos da ONU.
O caso é mais ou menos assim:
O “lançamento de anões” (em inglês: “dwarf tossing”, “dwarf throwing”; em francês: “lancer de nains”) é uma brincadeira (ou esporte, para alguns) na qual anões, vestindo roupas de proteção, são arremessados em direção a um tapete acolchoado, vencendo aquele que conseguir lançar o anão na maior distância possível.
A título de exemplo, veja o vídeo abaixo, extraído do Youtube:

 

Pois bem. O certo é que, em uma cidade francesa chamada Morsang-sur-Orge, a Prefeitura, utilizando seu poder de polícia, resolveu interditar um bar onde era praticado o lançamento de anões, argumentando que aquela atividade violava a ordem pública, pois era contrária à dignidade da pessoa humana.
Não se conformando com a decisão do Poder Público, o próprio anão (Sr. Wackenheim) questionou a interdição, argumentando que necessitava daquele trabalho para a sua sobrevivência. O anão argumentou que o direito ao trabalho e à livre iniciativa também seriam valores protegidos pelo direito francês e, portanto, tinha o direito de decidir como ganhar a vida.
Em outubro 1995, o Conselho de Estado francês, órgão máximo da jurisdição administrativa daquele país, decidiu, em grau de recurso, que o poder público municipal estaria autorizado a interditar o estabelecimento comercial que explorasse o lançamento de anão, pois aquele espetáculo seria atentatório à dignidade da pessoa humana e, ao ferir a dignidade da pessoa humana, violava também a ordem pública, fundamento do poder de polícia municipal. (Veja a decisão em francês).
O Sr. Wackenheim, mais uma vez inconformado, recorreu ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, alegando que a decisão seria discriminatória e violava o seu direito ao trabalho.
Em setembro de 2002, o Comitê de Direitos Humanos da ONU confirmou a decisão do Conselho de Estado francês, reconhecendo que o lançamento de anão violaria a dignidade da pessoa humana e, portanto, deveria ser proibido".

(http://direitosfundamentais.net/2007/08/14/jurisprudenciando-casos-curiosos-julgamentos-pitorescos/)