[Flávio Bittencourt]

Época áurea da borracha

Uma página escrita por Leandro Tocantins sobre a E. A. B. é antológica

 

 

 

 

  

 

  

 

 

 

(http://almaacreana.blogspot.com/2010/08/o-rio-comanda-vida-uma-interpretacao-da.html)

 

 

 

O FUNDO DO DESENHO DA CAPA

DESSE LIVRO É BRANCO

(está rosa, nesta fotografia)

(http://www.emule.com.br/lista.php?keyword=Leandro&pag=2&ordem=ITEM_TITLE)

 

 

=== este trecho está sendo submetido a revisão de digitação:

por favor, não o transcreva antes de esta advertência

ser deletada daqui: depois, se quiser, copie, MAS CITANDO A FONTE,

USANDO-O EM TRABALHO POR VOCÊ EVENTUALMENTE ESCRITO

[AUTOR, NOME DO LIVRO, CIDADE DA CASA EDITORIAL,

EDITORA, ANO DE PUBLICAÇÃO, edição, se não for primeira

edição],

e, de preferência COMPRE O LIVRO (novo ou usado,

em sebo). se você tiver

dificuldade em comprar esse livro, mande um e-mail

para [email protected] com o seguinte título:

QUERO COMPRAR UM EXEMPLAR USADO DO

LIVRO DO PROF. L. TOCANTINS.

 

OBRIGADO! ===

 

 

 

 

 
LEANDRO TOCANTINS (1928-2004)

 

 

 

 

 

  

(http://almaacreana.blogspot.com/2010/08/o-rio-comanda-vida-uma-interpretacao-da.html)

  

 

 

 

 

 

                           HOMENAGEANDO A MEMÓRIA DO ERUDITO

                           PESQUISADOR E ESCRITOR-DE-LONGO-CURSO 

                           LEANDRO TOCANTINS (1928 - 2004) E

                           SAUDANDO O AUTOR QUE FELIZMENTE

                           AINDA VIVE E PRODUZ TEXTOS,

                           DE EXCELÊNCIA HISTÓRICO-CIENTÍFICA,

                           SOBRE O BOOM ECONÔMICO DA BORRACHA

                           NO AMAZONAS, ANTÔNIO LOUREIRO,

                           A QUEM SE DESEJA VIDA LONGA E

                           MUITAS E MUITAS ALEGRIAS

                    

 

  

 

6.6.2011 - Uma página escrita pelo Prof. Leandro Tocantins sobre certo período da história da Amazônia é antológica! - Época áurea da borracha.  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

O QUE ADIANTE SE LERÁ ESTÁ NAS

PÁGINAS 106 - 107 DO SEGUINTE LIVRO DE L. TOCANTINS:

 
AMAZÔNIA - NATUREZA, HOMEM E TEMPO (Uma planificação ecológica)

 
Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira 1982, 2ª ed. (Coleção
 
"Retratos do Brasil" vol. 165)
 

 

 

ATENÇÃO, por favor: na época áurea da borracha (PRINCIPALMENTE

 

ÚLTIMOS 20 ANOS DO SÉC XIX E PRIMEIROS ANOS

 

DO SÉC. XX, mais ou menos até o início, na Europa, da I GUERRA MUNDIAL),

 

havia CONSÓRCIO GERMANO-BRITÂNICO atuando por lá (VIDE NOTA "10",

 

adiante transcrita):

 

 

"(...)

 

 

O extrativismo da borracha causou um fenômeno que não pode passar

despercebido aos que investigam as bases atuais da sociedade amazônica:

o fortalecimento de duas cidades, Belém e Manaus, que acabaram por capitalizar,

de modo imperial, a vida política, social e econômica da região. Com a borracha

elas se expandiram, adquiriram uma fisionomia nova, passaram, mais fortemente,

a ser núcleos sociais, políticos e econômicos, como se fossem castelos de baronia

feudal, onde, ao invés de louvar-se 'Deus e a cavalaria', cultuava-se 'Borracha e

Comércio', e repetindo os trovadores medievais: 'Ninguém é vilão [ESTA PALAVRA

NÃO CONTÉM, AQUI, CONOTAÇÃO PEJORATIVA, COMO SE SABE] se isto não está

no coração', porque a borracha vem da árvore do bem e do mal - e sua história

confirma.

 

 

É que por Belém e Manaus transitavasm as grandes safras de borracha

de exportação, e entravam as mercadorias destinadas ao consumo interior.

À sombra desses fatos da geografia econômica cresceram organizações comerciais

para dar a necessária movimentação de bens e de riquezas da terra. Nâo existindo

uma rede bancária para financiar a produção, as chamadas 'casas aviadoras' preencheram

o seu posto, abrindo crédito ao dono do seringal, em forma de mercadorias

e gêneros, crêdito resgatável pela entrega da safra produzida no ano de fabrico.

As casas aviadoras, por sua vez, estavam presas às casas exportadoras que monopolizavam

o comércio de exportação de borracha, todas estas agentes dos grandes trusts de

Liverpool, Hamburgo e Nova York. [10]

 

[NOTA '10': Em 1908, eram as seguintes as casas exportadoras do Pará:

Shrader, Grüner and Company, consórcio germano-britânico, Adalbert H. Adden,

de origem norte-americana, Shcholz Hartje & C., alemão. Existiam na praça de

Belém dois estabelecimentos de crédito [BANCOS], porém insifucientíssimos

(a expressão é de um articulista contemporâneo a 1908) para atender às

necessidades da região. Nessa época, as autoridades estaduais e o comércio

reivindicaram junto ao Governo federal a criação de uma agência do Banco do

Brasil, em Belém, projeto efetivado poucos anos mais tarde.]

 

 Dessa maneira, a figura do aviador, que cedo se tornou também armador de navios, com

o pleno advento da navegação avapor, exerceu, ao lado do dono do seringal, papel relevante

na nova sociedade. Se o patrão foi o aristocrata da beira do barranco [CORONEL DE BARRANCO],

o aviador foi o banqueiro da cidade, semelhante àqueles judeus que dispunham do crédito nos

centros urbanos do Nordeste, na época do açúcar dos engenhos patriarcais. E a analogia chega

a convencer: o dono do seringal também teve afinidades como senhor de engenho, no

sistema de vida patriarcal, no poder absoluto, versão cabocla do 'l'état c'est moi', na ostentação

de uma burlesca aristocracia e, só aparentemente, nas relações entre si e o seringueiro que,

se não apresentaram os mesmos aspectos ortodoxos das relações entre o senhor de engenho e

o escravo negro, tiveram, porém, alguns pontos de semelhança.

 

Para medir o poder econômico da borracha basta levar em conta que o objetivo único das

casas aviadoras era financiar as safras de borracha, em forma de mercadorias. Desprezava-se

qualquer ideia de financiamento à agricultura. Em consequência, 'o açúcar, o algodão,

o arroz, o urucu, artigos de maior valia er consumo na Amazônia, de fácil e vantajosa

exploração, atenta às especiais condições de seu solo feracíssimo, quase anularam-se'. É o que

observou um analista regional, em 1893. [11] (...)"

 

 

[O AUTOR, EM NOTA, aqui, assinala o nome do ANALISTA REGIONAL:

nota 11 -  Luiz Cavalcanti de Albuquerque, A Amazônia em 1893, Rio, 1894].

 

 

 

 

===

 

 

SOBRE OUTRA OBRA

DE L. TOCANTINS:

 

"Terça-feira, 24 de agosto de 2010

O RIO COMANDA A VIDA - Uma Interpretação da Amazônia

 
Isaac Melo

 

 
Do ensaísta Leandro Tocantins é lícito esperar-se que venha escrever sobre a Amazônia obra que alcance a eminência da obra-prima. Essas palavras do proeminente sociólogo Gilberto Freyre vêm confirmar o que é o livro O Rio Comanda a Vida, uma obra-prima das letras amazônicas.

 
O Rio Comanda a Vida veio a público em 1952 pelas mãos de Cassiano Ricardo, então diretor da extinta Editora A Noite, com o subtítulo “Panoramas da Amazônia”. Em edições posteriores a obra ganharia novos capítulos-ensaios e permutaria o subtítulo para “Uma Interpretação da Amazônia”.

 
 
É seu autor aquele que é considerado um dos mais importantes intérpretes da Amazônia, Leandro Tocantins, com toda uma vida de estudos e dedicação à cultura amazônica. Tendo nascido em Belém (PA), aos nove meses de idade viajou para o Acre onde seus pais, Van Dyck Amanajás Tocantins e Iraídes Góes, se estabeleceram, mais precisamente no rio Tarauacá, seringal Foz do Muru, de onde administravam seringais, herança da liquidação da Casa Aviadora Barbosa & Tocantins, da praça de Belém, afetada pela crise econômica da borracha. Tocantins publicou inúmeros livros, desde ensaios a poesias, e tornou-se uma referência importante para todos aqueles que se debruçam em estudar, acuradamente, a Amazônia e seus complexos.

 
 
Os 28 capítulos-ensaios (edição de 1972) que compõem O Rio Comanda a Vida podem ser lidos aleatoriariamente, sem prejuízos de compreensão para o leitor, uma vez que cada ensaio possui temáticas diferentes e independentes, embora, seja necessário ressaltar que o livro forma um todo coerente, sob o prisma de dois ângulos: o do seu substrato sociológico e histórico em quadro livro, e o da sua projeção para o futuro. O primeiro capítulo denomina-se “A água doce que entra no mar” e trata basicamente dos descobridores do caudaloso e imponente Rio Amazonas. E finaliza o livro o texto “O rio comanda a vida” que aborda a dinâmica dos rios na vida dos povos amazônicos. Em edições posteriores à primeira, o autor achou por bem incluir alguns apensos, isto é, conferências por ele pronunciadas.

 
O livro pretendeu ser, na época em que foi escrito, uma evocação e um testemunho de alguém que conheceu tradições, lendas, viu panoramas, observou fatos sociais. E como ressalta o próprio autor, no primeiro momento, a obra nasceu a partir de “impressões pessoais, pesquisas históricas e geopolíticas, trajetórias humanas, idéias e fatos, a que procurei dar forma e vibração, sem me afastar do real, da verdade, no intuito de fazer conhecida honestamente a Amazônia e chamar a atenção dos poderes governamentais para os problemas do vale e as necessidades de seu povo”. Nesse sentido, o livro nasceu de um sentimento brasileiro de integração da Amazônia no processo social e econômico do país.

 
Nas palavras do escritor, a unidade do livro se justifica na ideia de que a natureza absorve e prende o homem em suas malhas, apesar do lento e continuado esforço para humanizá-la. Daí o rio – uma das mais poderosas forças do meio – dominar a vida, que ainda é, nesta época de revolução técnica, marcada profundamente pelos fatores geográficos.

 
O que O Rio Comanda a Vida se pretende é interpretar algumas partes integrantes da área cultural luso-cristã, área que se distingue no extremo norte pela marca da exploração humana ditada pelo extrativismo e profundamente influída, no seu processo sócio-econômico, pela água e pela floresta. Interpreta alguns aspectos regionais, apresentando um conjunto de sugestões para a caracterização da vida amazônica.

 
Muitos dos anseios projetados por Tocantins em seu livro, hoje, são uma realidade. Sua obra abriu novas perspectivas para Amazônia ao chamar a atenção para a importância da integração amazônica conciliando desenvolvimento e preservação, numa conquista ampliada pelo desenvolvimento social e econômico da região, alertando as autoridades para a cobiça internacional pelo qual vinha sofrendo a Amazônia e colocando-a não só na pauta nacional, mas em discussão a nível internacional.

 
O Rio Comanda a Vida une a virtude literária de expressão clara e atraente ao honesto saber histórico, à acuidade na interpretação sociológica. O autor de Casa Grande e Senzala não diria essas palavras ao acaso. Portanto, ressoa mais como convite do que como testemunho, pois penetrar em estudos profundos e sérios acerca da Amazônia é semelhante a penetrar em sua própria selva.

 
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TOCANTINS, Leandro. O Rio Comanda a Vida. Rio de Janeiro: Companhia Editora Americana, 1972.

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O RIO COMANDA A VIDA
Leandro Tocantins
(último ensaio da obra de mesmo nome)


O primado social dos rios, trazendo a marca da geografia singular, revela-se nos múltiplos aspectos da vida amazônica, alguns dos quais foram retratados em capítulos precedentes. Diante disso, entrevê-se uns laivos de determinismo, quase a confirmar os exageros da doutrina defendida por Taine, Buckle e Huntington. Porque o homem, diante do cenário grande demais para a sua pequenez, sente-se impotente, inapto para transformar as energias atuantes no meio em proveito próprio, e lhe avassala o espírito a angústia das distâncias tirânicas que os rios ainda mais aumentam no sinuoso deflúvio. E se torna rendido, senão à terra mas fatalmente ao rio, poderoso gerador de fenômenos sociais. 
 
Eis o Nilo, o mais extenso dos cursos fluviais, contido desde a era imemorial dos faraós pelos sistemas de irrigação, oferecendo, submisso, o milagre de sua fertilidade, agora definitivamente subjugado nas represas construídas pela técnica moderna, a lembrar as palavras de Heródoto de que o Egito é uma dádiva sua. 
 
Mas, quem poderá controlar as formidáveis e dispersas energias do Amazonas? O volume colossal das águas, o arremesso violento da corrente, a inconsistência do solo invalidam qualquer diligência de refreá-lo em benefício social, e ele continua selvagem, primitivo, entregue aos devaneios de sua geografia, aos caprichos de sua hidrografia. A obra seria uma luta entre gigantes e pigmeus, e é possível que o rio acabasse por vencer. 
 
Os caminhos que andam trazem a fortuna ou a desgraça. Quando nas cheias a navegação alcança os sítios mais longínquos, certas vezes as alegrias do feliz acontecimento são toldadas pelas inundações funestas, arrasando culturas agrícolas, tragando barrancos, removendo a pobreza franciscana das barracas, levando desespero aos lares, e constituindo uma séria ameaça à economia. 
 
Nos seis meses de seca o verão derrama sobre o vale o fulgor do sol em céu azul, descoberto, e o drama nos altos rios é a falta d’água no álveo empobrecido, a água contra a qual se blasfemara no desespero das alagações. Ficam retidos os gaiolas mais imprudentes que se aventuram a subir o caminho fluvial no fim da estação invernosa, com o casco nu, em falsa postura na calha vazia, amparada pelas âncoras de madeiros silvestres, mantidos em equilíbrio por meio de cabos de aço retesos entre os mastros e as árvores das florestas. Os batelões, arrastando-se nos baixios, roçando nos paus perigosos, realizam milagres para levar aos vilórios, aos seringais, os mantimentos, as coisas essenciais da vida. 
 
O seringueiro aproveita a quadra e corta a árvore de leite, o madeiro abate os enormes lenhos e decepa-os em toros, jogando-os ao leito desnudo dos igarapés. Quando chegam as chuvas, o primeiro fica na barraca, inativo, porque não poderá vencer nas estradas alagadas o duplo embate com a selva e a água, mas no segundo renascem esperanças de sua madeira vir do âmago da mata, boiando no repiquete, do igarapé ao rio, e daí ao mar, no porão dos navios. 
 
A safra toda se escoa pelo caminho andante numa pressa de aproveitar aqueles breves dias de repiquetes, seguindo mesmo ritmo de fuga das águas barrentas, à procura da foz libertadora. 
 
As comunidades, as barracas, os barracões, se desenvolvem à beira dos rios, junto aos barrancos, trepados nos esteios, prontos para locomoverem-se à ré se as terras caídas ameaçarem as palafitas, mas sempre junto da água, na atração máxima do caudal que é a vereda das energias vitais. 
 
Nas paragens do Baixo Amazonas, onde a largura e a profundidade dos cursos fluviais poupam menos dissabores ao homem, a trilha líquida continua a exercer sua implacável hegemonia nos transportes e também nas desolações das grandes enchentes, que demandam nas fazendas pastoris a construção das marombas, imensos palanques erguidos em pleno campo, nos quais as reses ficam cercadas pela água, recebendo o pastoreio diário dos vaqueiros, que lhes trazem de montaria a canarana alimentar.

O homem e o rio são os dois mais ativos agentes da Geografia humana da Amazônia. O rio enchendo a vida do homem de motivações psicológicas, o rio imprimindo à sociedade rumos e tendências, criando tipos característicos na vida regional. 
 
A noção do ius soli parece que se priva de seu conteúdo sentimental em detrimento do rio. Quando alguém se refere à terra natal, só costuma dizer: eu nasci no Juruá, eu nasci no Purus. Se fala da borracha, esta perde a sua qualidade de produto silvestre para ser do rio: borracha do Abunã, borracha do Xingu. Quando há ocasião de assinalar uma área produtiva, o rio é que absorve os elogios: o Yaco é bom de leite, o Antimari é grande produtor de borracha. As ocorrências da vida de cada um estão ligadas ao rio e não à terra: fui muito feliz no Tarauacá, fiquei noivo no Envira e casei no Muru. 
 
O rio, sempre o rio, unido ao homem. Em associação quase mística, o que pode comportar a transposição da máxima de Heródoto para os condados amazônicos, onde a vida chega a ser, até certo ponto, uma dádiva do rio, e a água uma espécie de fiador dos destinos humanos. 
 
Veias do sangue da planície, caminho natural dos descobridores, farnel do pobre e do rico, determinantes das temperaturas e dos fenômenos atmosféricos, amados, odiados, louvados, amaldiçoados, os rios são a fonte perene do progresso, pois sem eles o vale se estiolaria no vazio inexpressivo dos desertos. Esses oásis fabulosos tornaram possível a conquista da terra e asseguraram a presença humana, embelezam a paisagem, fazem girar a civilização – comandam a vida no anfiteatro amazônico.
 
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TOCANTINS, Leandro. O Rio Comanda a Vida. Uma interpretação da Amazônia.  Biblioteca do Exército editora: Rio de Janeiro, 1973. ".
 

 

 

 

 

 

LEIA, se você tiver tempo e interesse,

SOBRE A MESMA ÁREA TEMÁTICA:

  

Um rio comanda a vida, de Leandro Tocantins (TRATA-SE

DE UM ESTUDO CLÁSSICO, MAGNÍFICO, DO AUTOR DO CITADO

LIVRO [AMAZÔNIA : NATUREZA, HOMEM E TEMPO]);

Coronel de barranco, de Cláudio de Araujo lima (ROMANCE);

O amante das Amazonas, de Rogel Samuel (ROMANCE);

Mad Maria, de Márcio Souza (ROMANCE);

O espião do Rei, de Mário Ypiranga Monteiro (NOVELA);

Amazônia - A terra e o homem, de José Francisco de Araujo Lima;

Fundação de Manaus: pródromos e sequências, de Agnello Bittencourt; e

A grande crise, de Antônio Loureiro