Entrevista concedida  por Cunha e Silva Filho  ao programa bate-papo do site  Entre-texto, sob a Coordenação do escritor, professor  Dílson Lages Monteiro, via internet, no dia 30 de outubro de 2009. Dela participaram, além do diretor do Entre-textos na condição de Coordenador do programa, o escritor, poeta  e professor Luiz Felipe, a estudante de Letras Suzy Reis e o professor, ensaísta, romancista e poeta Rogel Samuel. O último, entretanto,  não chegou a fazer perguntas, pois se atrasara.

2009-11-01 (23:25:21) Dílson Lages saindo da conversa...

(23:25:14) Dílson Lages Não há de quê. Iremos corrigir na edição. Grande abraço

(23:24:19) cunhafilho Dílson, Boa noite e me desculpe pelos erros de digitação.

(23:23:43) cunhafilho Foi também pra mim um grande prazer conversar com vocês todos. Boa noite, Luis!

(23:23:14) Dílson Lages Amigo Cunha, agradecemos sua participação no bate-papo. Iremos editar neste momento, fazendo as correções. Sucesso na distribuição do livro. Obrigado e boa noite!

 23:13:56) Dílson Lages Quais, ao seu ver, as maiores dificuldades dos egressos ao curso de letras

(23:22:02) cunhafilho Dílson Lages, as maiores dificuldade dos egressos de Letras são a concorrência, os salários aviltantes e o despreparo de grande parte dos professores recém-graduados. O professor brasileiro  não tem o respaldo da família no sentido de que ela esteja ao lado dele nas suas lutas por melhores condições de trabalho e de salários dignos de quem é a mola mestra da educação brasileira.

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Luiz Filho Como tradutor de língua estrangeira, quais os autores que recomendaria ao jovem tradutor?

(23:18:16) cunhafilho Luiz, penso que jovens tradutores deveriam traduzir os primeiro escritores de que gostem, como é o meu caso, Estou traduzindo poesia e o faço por diletatismo, escolho poetas de varias gerações Autores a recomendar são muitos e variados no tempo e no espaço. Gosto dos românticos ingleses, gosto de Fernando Pessoa em inglês, gosto de Hemingway na ficção, a lista é longa... .Creio que, para o jovem tradutor, ele deve escolher obras, digamos no gênero ficção, cujos autores  escrevem com  estilo  simples, que não oferece tantas dificuldades ao  novel tradutor, como, Agatha Christe, Chandler,  Hemingway, em francês, Jules Verne, Maupassant, Victor Hugo, entre outros. Começar a traduzir contos, é um bom começo. Mas, se possível, é bom que o aluno  que deseje ser tradutor faça um bom curso dessa atividade tão  relevante para o intercâmbio cultural entre as nações e o desenvolvimento  da cultura mundial. Na Universidade de São Paulo, na PUC do Rio, há excelentes  cursos de  tradutor, até como modalidade de graduação ou pós-graduação. Pode até mesmo  tentar uma bolsa –sanduíche nos Estados Unidos onde  os curso de tradução  nas boas universidades me parecem os melhores do mundo

(23:18:13) Dílson Lages Boa noite, amigo Rogel

(23:17:58) Dílson Lages Assim que o amigo responder às últimas duas perguntas estaremos encerrando o bate-papo de hoje. Agradecemos a Cunha e Silva Filho pela participação

(23:16:50) rogel boa noite

(23:16:33) Dílson Lages Boa noite. O poeta e professor Luiz Filho. Entretextos agradece sua participação

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(23:13:54) Luiz Filho Boa noite a todos. Foi um imenso prazer participar dessa conversa. Senhor Cunha Filho, saudações.

(23:13:27) Dílson Lages entrando na conversa...

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(23:08:12) cunha222 Estou aguardando outras perguntas, ainda tenho fôlego. (23:01:06) Luiz Filho Meritocracia no sentido de que os professores somente terão aumento de salário, por exemplo, se passarem em provas, por

(23:06:48) cunhafilho Luis, eu desconfio dos discursos de quem está no poder e serve a determinado partido político. O ensino público é uma terra arrasada no Rio e creio que em outras partes do país. Meritocracia para mim seria,, como você adiantou,  fazer-se concurso e passar sem a interferência de  padrinhos ou de políticos. Há concurso  públicos no  país para os quais já se sabe até quem vai ganhar a vaga. E isso mesmo nas universidades públicas. Sim dessa forma, por merecimento mesmo, por concurso sério, vale o que disse próprio secretario de educação.

(22:55:41) cunha222 entrando na conversa...

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(22:48:26) Dílson Lages. É sabido que o senhor faz crítica literária com responsabilidade e primor.Quais livros e quais autores foram mais importantes na sua formação de crítico literário?

 (22:58:10) cunhafilho Desculpe-me, houve um problema técnico. Vamos continuar Primeiramente,  tive uma leitura  de críticos do passado, mais remoto ou menos remoto, como José Veríssimo, Silvo Romero, o sarcástico e lúcido  Agripino Grieco,  Álvaro Lins, este primoroso crítico humanista, conhecedor profundo de Marcel Proust, Olívio Montenegro, Nelson Werneck Sodré (marxista),  Tristão de Athayde, um dos maiores críticos já aparecidos no país que, depois, passou a ser mais um pensador profundo, Afrânio Coutinho( com o new criticism de origem anglo-americana), Antõnio Soares Amora,  Temístocles Linhares, Sérgio Buarque de Holanda,  Wofgang Kayzer,  René Wellek, Austin Warren, Vítor Manuel, Mais tarde,  li  Luis Costa Lima (muito pouco) Li os estruturalistas (muito pouco), Li,depois, Terry Eagleton, Jonathan  Culler,Carlos  Reis, Fábio Lucas, Eduardo Portela,  Massaud Moisés,  Alfredo Bosi, Davi Arrigucci,  José Guilherme Merquior,  Fausto Cunha, Rapul Castagnino,  Assis Brasil, Gilberto Mendonça Teles,  Roberto Schwarz etc, etc. etc. Mas, há atualmente  outros jovens críticos que muito   estão fazendo pelo ensaísmo  Quanto aos livros  que me ajudaram na formação  literário-crítica, ao  abrir a seção Bibliografia comentada, parte de literatura brasileira,  do meu livro Breve introdução ao curso de Letras: uma orientação, lá estão  a maior parte autores que me deram boa orientação  para os embates  da crítica e do ensaísmo. Dílson, você não percebeu que no meu livrinho há um pouco da minha própria  - diria assim – biografia literária? Acredito que Antonio Candido foi decisivo na minha formação ensaística. A minha tese de doutorado se fundamenta num estudo dele, “A dialética da malandragem”, um estudo clássico, muito útil ainda pra entender os mecanismos sociais da sociedade brasileira desde os tempos de Dom João VI. No Brasil, muita coisa em termos de relacionamento político-social  quase nada mudou , mesmo com o advento da modernidade, o que é um grande  contrassenso

 (22:46:59) Luiz Filho.1 entrando na conversa...

(22:46:50) rogel estou atrasado, desculpem-me

(22:45:48) rogel entrando na conversa...

 (22:39:19) Dílson Lages. Não deveria haver espaço para a criação literária no curso de letras?

(22:43:58) cunhafilho Sim é claro, deveria haver curso de criação literária que fosse dado pelos  próprios criadores de’”vidas”, os escritores, Estes é que sabem mesmo dos mecanismos da criação literária, dos seus segredos mais íntimos. O bom  é quando, na mesma pessoa  de quem ensina criação literária , haja o crítico e o criador. Já escrevi no Entretexto sobre essa questão.

22:41:28) Luiz Filho. Ao falar do preparo dos estudantes para a universidade, o senhor refere-se à Economia, à Política, à Psicologia e à Psicanálise. O senhor acredita que as escolas de educação básica terão essa excelência, já que a LDB somente (23:00:00) Luiz Filho Recentemente, o secretário de educação de São Paulo, criou medidas que estabelecem(22:48:20) Luiz Filho 2008 voltou a estabelecer a Sociologia e a a Filosofia como disciplinas?

22:49:08) cunhafilho Luis Filho, não as escolas que preparam mal os estudantes,  mas aquelas grandes escolas privadas ou públicas, como o Colégio São Bento, o  Colégio Pedro II, o Colégio Militar, onde trabalhei. Mas, quando eu falo em disciplinas complementares da educação, me refiro àquelas que só ampliarão a visão teórica  do aluno, do crítico  e do professor de Letras, como a filosofia , a sociologia, a história, a ciência  política,   a economia,  a geografia,  a psicanálise, a estatística etc.

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(22:40:54) cunhafilho No meu livrinho faço restrição a essa situação da hipertrofia teórica em detrimento da leitura por prazer e para discussão. Discutir a obra literária não é apenas fazer levantamentos de dados teóricos, mas discutir a    visão da vida da obra, sua cosoçvisão, comodiria Massaud Moisés.

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(22:34:04) cunhaf222 Dilson, me perdoe, me atropelei com as respostas que dei ao Luis. Mas, quero lhe responder também  com o maior prazer.

(22:33:04) cunhaf222 Deixe-me, Luiz, complementar o que penso da docência universitária em nosso país a partir  da minha experiência  em faculdade particular. É a pior possível. Parece que todos são inimigos  entre si, há   panelas, há feudos, e panelas até entre  grupos de alunos entre si ou de alunos e professores. Na minha época de graduação, vi casos assim. É uma vergonha. Luiz Filho. Quando faz recomendações sobre o que o estudante deve evitar, o senhor fala das \"panelinhas\" nas universidades. Como o senhor conviveu com esse tipo de situação na sua graduação e na docência universitária

(22:30:10) cunhafilho Luiz Filho. É verdade, na minha graduação, que já vai longe, havia , no curso modalidade português-inglês, grupos de highbrows que nem falavam com os lowbvrows a que eu pertencia. Consideravam-nos como de segunda linha, como costumava ironizar a minha ex-colega  de graduação, Maria Helena,  que,  me parece, mora  há muito anos nos Estados Unido, a quem não vejo da mesma forma há muitos anos..

(22:28:45) Dílson Lages. Ou seja, literatura, antes de ser um arcabouço de teorias, não deveria ser sinônimo de prazer?

22:28:15) Dílson Lages. Hoje há um grande debruçar-se sobre a teoria e menos sobre as obras. Professores especialistas em citar e em resumir, mas que diminuem o valor da vivência nas discussões das obras. Como o senhor vê esse cenário?

22:37:45) cunhafilho Dílson, é verdade. A teoria paira acima da prática. Em vez de ler-se o escritor, lê-se mais a teoria. O aluno, por sua vez, perde o estímulo do que é a leitura prazerosa, leitura com experiência  da vida..Ultimamente,  um teórico , ex-estruturalista, Todorov,  se penitência, melhor dizendo, fazendo  sua  mea culpa,  do que era  temps atrás, quando a teoria  complicada atrapalhava  o prazer da leitura. Com o livro recente dele,  A literatura em perigo, percebemos o quanto agora seu pensamento crítico mudou

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(?22:21:49) Dílson Lages. Qual sua avaliação sobre o impacto da internet na formação do professor hoje?

(22:26:24) cunhafilho Dílson, é incalculável. No meu livrinho falo da importância desse veículo que, se usado para o bem, dá muito frutos, sobretudo no âmbito da cultura. Pra mim , é uma mão na roda. O professor atualizado deve utilizar a internet

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(22:21:33) cunhafilho A conversa está muito boa.

(22:21:03) Dílson Lages. Faltou energia elétrica aqui em meu bairro, mas estou de volta

(22:20:55) cunhaf222 Pode falar, amigo Dílson.

(22:20:05) Dílson Lages. entrando na conversa...

22:14:08) Luiz Filho. Concordo com o senhor quando diz que \" quem não gosta de ler não deve cursar Letras\". O senhor acredita, no entanto, que é possível conceber algum universitário que não goste de ler

(22:19:43) cunhafilho Luiz Filho, você leu mesmo o livro, é leitor atento e gosto  disso. Sim , mesmo no meu tempo de graduação havia , não  sei por quê, alunos que entravam pra faculdade completamente despreparados e até sem a mínima competência

(?22:06:41) Suzy Reis Complementando a pergunta sobre os revisores: será que essa negligência não é pelo fato de que \"todos sabem português\"?

(22:13:41) cunhafilho Suzy, é bem provável. Uma vez que somos falantes da bela língua de Camões, nos sentimos todos donos do conhecimento do vernáculo... (22:03:34) Dilson Lages Na maior parte do seu livro, o senhor se debruça sobre o preparo do estudante de letras. Como o senhor avalia os estudantes que hoje  saem das faculdades de letras

(22:11:59) cunhafilho Dílson,, suas perguntas sempre de bom nível e com muita perspicácia. Pra falar a verdade, cada ano que passa é voz corrente aqui no Rio , modelo UFRJ, que os alunos estão cada vez mais despreparados. Só alunos que vêm de famílias  abastadas, e, em Letras,  esse número é reduzido, porquanto quem faz esse curso geralmente  são alunos  de classe media baixa ou mesmo  proletária. O mais gritante nesta questão  é que professores se queixam de alunos que  resistem a leituras exigidas pelos professores, o que é uma calamidade.

(22:08:09) Luiz Filho. entrando na conversa...

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22:00:50) Suzy Reis Em seu livro, o senhor destaca três destinos dos estudantes de Letras: o de criadores/escritores, o de professores e o de áreas afins. Quanto a este último, por que a função de revisor está um tanto negligenciada pelo mercado?

(22:05:28) cunhafilho Suzy, a função de revisor é das mais importantes no circuito da edição de um livro. Sem um bom revisor, não há edição perfeita. Eu mesmo cito o meu caso, o do meu próprio livro que você agora leu. Fiz várias revisões. Mas, quando o autor só confia nele como revisor, ele pode se deparar numa teia de aranha e ver só o que ele consegue ver, e aí os erros de toda  sorte  continuam... Portanto, um revisor competente e aberto sempre é bom  ter numa editora  e que seja bem-remunerado por esse alto serviço. É preciso que os editores dêem importância à função de revisores. Os revisores são um elo da cadeia  que conduz ao sucesso de um a edição.

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(21:59:50) cunhaf222 Estou pronto a outras perguntas.

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(21:51:41) Suzy Reis Boa noite. Sou estudante de Letras aqui no Piauí e gostaria de saber do senhor por que, de modo geral, as universidades nordestinas não valorizam as Escolas de Aplicação se o futuro de muitos estudantes de Letras é a escola?

 21:57:28) cunhafilho Suzy, é uma outra indagação pertinente. Só se prepara um bom futuro professor na área de letras se lhe é dada oportunidade de se preparar para a sua função, que é de alta relevância embora seja minimizada pelas autoridades  do setor da educação, e essa mudança para melhorar  a situação no Piauí deveria partir do governador e do secretário de educação.

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(21:47:03) Dilson Lages Há uma tendência cada vez crescente a uma supervalorização dos estudos linguísticos. O senhor acredita que isso está diminuindo o valor da literatura no curso de Letras?

 21:51:31) cunhafilho Sim, Dílson. Esta hipertrofia dos estudos linguísticos pode prejudicar quem estuda literatura pura. O que é preciso é que o professor faça ler bons autores brasileiros ou estrangeiros e os alunos se voltem para a seriedade de se estudar literatura

(21:46:07) cunhaf222 oK,, Suzy , estou às ordens.!

(21:44:46) Suzy Reis entrando na conversa...

(21:44:39)

(21:40:23) Dilson Lages O que precisamente levou o senhor a escrever este livro?

 cunhafilho UMA PERGUNATA INTELIGENTE A SUA. O LIVRO FOI delineado na ua forma embrionária,  HÁ QUASE 19 ANOS. Era UMA FORMA  DE PODER CONTRIBUIR PARA QUE ALUNOS VOCACIONADOS AOS ESTUDOS LLITERÁRIOS PUDESSEM TER ALGUMAS DIRETRIZES AO LONGO DA VIDA DO MAGISTÉRIO. Na realidade, quando ingressei noç curso de Letras, pouco fui orientado em todo sentido. Fiquei perdido, com um náufrago  em alto mar. Penei pra me adaptar, se é que naquela época me adaptei às contingências. Foi muito espinhosa a minha graduação. Até sofri injustiças por parte de professores , alguns, é claro.  U eram mito jovem. O meu livrinho seria também uma resposta a tudo aquilo  que me desagradou nos idos de sessenta do século  passado? Seria uma “vingança” , à manaedira de O Ateneu, de Raul Pompeia? Ou um recalque do meu subconsciente, uma forma de purgar frustrações? São perguntas que deixo no ar. O leitor atilado poderá  fisgar  alguma coisa neste sentido. Basta atentar para algumas poucas  passagens, mesmo nas notas de pé-de-págna.

21:34:41) Luiz Filho O senhor diz que \"a universidade não pode facilitar a entrada de candidatos sem as mínimas condições intelectuais e vocacionais\". Na sua opinião, qual seria um método seguro de selecionar alunos para cursar Letras?

(21:39:55) cunhafilho A PERGUNTA É BOA E É DIFÍCIL MAS A SELEÇÃO PARTIRIA DOS ORGANIZADORES DOS VESTIBLARES NA ÁREA DE LETRAS. SERIA UM EXAME NÃO SÓ DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DA LÍNGUA, MAS DE REDAÇÃO voltada para aquela faceta, que consiste em descobrir na escrita do candidato uma vontade inabalável de cursar Letras. Há bons alunos que são mal interpretados  pelos  professores que não têm o necessário tino de descobrir talentos onde menos se espera. É difícil  essa tarefa de seleção. Eu até aventaria uma sugestão aos examinadores: que fizessem uma entrevista com o candidato ao curso, a fim de sondar-lhe as verdadeiras intenções  da escolha. Isso seria uma  das maneiras de se aproximar do aluno e de seleciona-lo  com mais propriedade, como é feito no ingresso ao curso de música. Todo candidato tem um passado que pode dar boas pistas na descoberta  de um bom candidato que tenha  requisitos para o perfil do estudante de Letras.

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(21:30:03) Luiz Filho Li seu livro e achei-o interessante, mas, por conta da extensão e da profundidade das recomendações que, nele, faz aos futuros e atuais estudantes de Letras, o senhor não acredita que tal perfil é mais \'ideal\' que \'real\'?

 (21:32:07) cunhafilho Há certa dose de idealismo, sem dúvida, mas , lhe confesso que seria, modéstias à parte, o livro que gostaria de ler há quarenta anos, quando iniciava meu curso na FNFI. da Universidade do Brasil Com efeito, Luiz , foi objetivo meu de preferência acentuar a dimensão ideal, para que o futuro estudante fosse estimulado a fazer seu curso com mais seriedade e estímulo e, o que é mais importante,  sabendo  pela orientação que lhe dou , que ele encontrar o caminho mais fácil de trilhar. Não que eu quero  fazer de cada aluno  um gênio, mas exagerar na dose  muitas vezes é melhor do que  privar o aluno  de falta de orientação. Ademais, viso, acima de tudo,  a uma melhoria de ensino de letras, formar professores capacitados, prontos a levar adiante  a educação brasileira. Prefiro, pois, ficar no idealismo  das realizações  no domínio  dos estudos literários.

(21:29:49) cunhafilho Foi imensa, desde a adolescência, em Teresina, comecei a ler suplementos culturais de jornais aí mesmo do Piaui, eu mesmo escrevi vários artigos ao lado de escritores já conhecidos e famosos, como Celso Barros Coelho e outros

(21:28:10) cunhafilho Boa noite, Dilson

(21:27:22) cunhaf222 entrando na conversa...

(21:26:08) Dilson Lages Boa noite, Cunha! Em seu livro o senhor cita os suplementos culturais dos grandes jornais brasileiros como leitura obrigatória ao estudante de letras. Qual exatamente à contribuição deles para sua formação?

(21:25:41) cunhafilho entrando na conversa...

(21:24:57) cunhafilho saindo da conversa...

(21:22:10) cunhafilho entrando na conversa...

(21:11:53) Dilson Lages Boa noite. Aguardemos o ingresso do convidado

(21:11:26) Dilson Lages Boa noite. Aguardemos o ingressso do convidado

(21:10:01) Luiz Filho Boa noite a todos.

(21:07:26) Luiz Filho entrando na conversa...

(21:01:54) Dilson Lages Boa noite! A partir de agora você conversa com o escritor Cunha e Silva Filho. Ele falará sobre o tema Breve Introdução ao Curso de Letras, tema de seu recém -lançado livro

(20:51:13) Dilson Lages entrando na conversa...

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