Em memória do etnohistoriador e arqueólogo canadense Bruce G. Trigger (1937 - 2006)
Por Flávio Bittencourt Em: 29/08/2012, às 06H55
[Flávio Bittencourt]
Em memória do etnohistoriador e arqueólogo canadense Bruce G. Trigger (1937 - 2006)
Ele escreveu, entre duas dezenas de livros, Nubia Under the Pharaohs, Gordon Childe: Revolutions in Archaeology e A History of Archaeological Thought (Uma história do pensamento arqueológico), por exemplo.
Granite sphinx of Taharqa from Kawa in Sudan
(http://en.wikipedia.org/wiki/Taharqa)
"Shauabti, chauabti ou shabti, dentre outras variações, é o termo que designa um tipo de estatueta funerária egípcia de aspecto mumiforme, destinada a substituir o falecido na execução dos trabalhos agrícolas após a morte. Recebem a denominação ushebti, uchebti [OU, QUANDO O TEXTO ESTÁ EM FRANCÊS, 'OUCHEBTI'] ou ushabti, dentre outras, os exemplares executados a partir da XXI dinastia, quando a passam a representar não somente o defunto, mas também seus servidores.
A princípio, eram moldadas em cera ou a partir do lodo retirado do rio Nilo. Como o tempo, tornam-se mais sofisticadas, passando a ser executadas em diversos suportes distintos, como madeira, pedra, terracota, porcelana e, mais esporadicamente, bronze. Na Época Baixa, quando predominam os exemplares em cerâmica verde e azul, os ushebtis adquirem novos detalhes no modelado, como pedestais, pilares dorsais e características típicas da estatuária do período saíta, como o sorriso das figuras. (...)"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Shauabti)
"Taharka foi um faraó da XXV dinastia que reinou entre 690 e 664 a.C.. De origem núbia ou cuchita, sucedeu ao seu irmão Chabataka. Mencionado em Isaías como Tiraca, rei da Etiópia.
Ele foi o terceiro faraó etíope, e sua mãe era negra.
Coroado em Mênfis, cidade que também funcionaria como a sua sede de governo, o seu reinado é o mais esplêndido de todos os reinados cuchitas no Egipto. Após um período de secas, no ano 6 do seu reinado o Egipto conheceu uma cheia que gerou grandes colheitas agrícolas, muito celebrada na época em inscrições realizadas em Coptos, Tânis e Kaua. Nestas inscrições pode ler-se como o evento das cheias foi interpretado como uma intervenção divina de Amon-Ré, que o teria escolhido como rei.
Apoiou rebeliões na região da Palestina com o objectivo de debilitar o poder dos Assírios, que tinham penetrado na região. Ele se aliou a Luli, rei de Tiro, e a Ezequias, rei de Judá. Em 673 a.C. Taharka e os seus aliados alcançam ali uma vitória, que se traduz na expulsão dos Assírios. Em 671 a.C., o rei assírio Assahardão invade o Egipto dividindo-o entre cerca de vinte príncipes, o chefe dos quais era o meio-líbio Necho de Sais. Alguns princípes do Baixo Egipto aproveitam o acontecimento para se revoltar, outros continuaram a apoiar Taharka, que conseguiria reconquistar brevemente o Baixo Egipto em 669. Assarhadão enviou uma força para lutar contra Taharka, mas morreu no caminho. Alguns anos mais tarde, ele foi derrotado, em Mênfis, por Assurbanipal. Necho de Sais, que havia conspirado com Taharka, foi perdoado, e se tornou o governador do Egito, reduzido a uma província assíria. Taharka parte então para Napata, onde morre em 663 a.C.. Seu sucessor na Etiópia foi Tanutamon, que pretendeu recuperar o Egito. (...)"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Taharka)
Mut
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(http://pt.wikipedia.org/wiki/Mut)
COLAR NÚBIO FEITO DE OURO. ESTÁ INSCRITO COM HIERÓGLIFOS EGÍPCIOS:
(http://fontesdeluz.blogspot.com.br/2011_10_01_archive.html)
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Gebel_Barkal)
"Em Jebel Barkal, Taharqa [REI NEGRO DA ANTIGA NÚBIA] construiu um templo dedicado à deusa Mut, a consorte de Amon – parte de um majestoso programa de obras em todo o seu império (...)"
(http://www.passeiweb.com/saiba_mais/voce_sabia/faraos_negros)
"HUMILDEMENTE, PEÇO-VOS QUE ME PROTEJAM,
ADORADA DEUSA MUT E VENERADO DEUS AMON"
(O RESPONSÁVEL PELA COLUNA "Recontando...")
(http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAbia)
HAICAI DO DIA:
Dois templos em Núbia.
Muitos homens trabalhando
para o Rei Taharqa.
(Flávio Bittencourt,
hoje)
Amon
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(http://pt.wikipedia.org/wiki/Amon)
VÁRIAS ESTATUETAS QUE REPRESENTAM
UM PODEROSO REI-SACERDOTE DA
ANTIGA NÚBIA, O FARAÓ TAHARQA:
[http://www.historiadomundo.com.br/egipcia/faraos-negros.htm;
ADENDA: O INENARRÁVEL REINO DO
FARAÓ TAHARQA ESTABELECIA-SE NUM TERRITÓRIO
QUE ABRANGE PARTES (grandes) DO EGITO E DO SUDÃO,
NA GEOGRAFIA DA ATUALIDADE]
REI NÚBIO TAHARQA:
(http://fontesdeluz.blogspot.com.br/2011_10_01_archive.html)
"A Núbia é a região situada no vale do rio Nilo que atualmente é partilhada pelo Egito e pelo Sudão. (...)"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAbia)
Bust of pharaoh Taharqa
(BUSTO DO FARAÓ TAHARQA):
(http://www.ancientsudan.org/history_07_assyro.htm)
BRUCE TRIGGER Nubia under the Pharaohs.
London, Thames and Hudson, 1976. 8vo, pp. 216. Hardcover with dust jacket. Illustrated with 74 photographs, 43 line drawings and 10 maps. Including bibliographical references and an index. From the series: Ancient peoples and places; vol. 85. [SEGUEM-SE INFORMAÇÕES SOBRE O ESTADO DE EXEMPLAR USADO E OUTRAS, FORNECIDAS PELO DONO DE "sebo virtual"] Last endpaper with handwritten notes/annotations with pencil. Jacket slightly discoloured. Very good copy in a very good dust jacket.
Offered for EUR 24.00 = appr. US$ 29.98 by: Zaal Books - Book number: 21721
(http://www.antiqbook.nl/boox/zaa/21721.shtml)
Building of the Avenue of Sphinxes and the last pylons
of the Karnak Temple in Egypt was administered
by Pharaoh Taharqa (PELO FARAÓ - negro - TAHARQA):
(http://www.ancientsudan.org/history_07_assyro.htm)
(http://pt.wikipedia.org/wiki/National_Geographic_(revista))
REPRESENTAÇÃO EM PEDRA
DOS FARAÓS NEGROS
(Black Pharaohs) DA
ANTIGUIDADE AFRICANA:
Photograph by: Kenneth Garrett, National Geographic February 2008
(http://ngm.nationalgeographic.com/geopedia/Black_Pharaohs)
Capa da revista "National Geographic Brasil" de janeiro de 2011:
(http://pt.wikipedia.org/wiki/National_Geographic_(revista))
(http://leiturasdelaura.blogspot.com.br/2012/05/o-farao-negro.html)
"(...) Na sua juventude [NA JUVENTUDE DO MUSEÓLOGO E CARNAVALESCO CLÓVIS BORNAY (1916 - 2005)], durante a década de 1920, descobre no carnaval sua grande paixão. Começou sua carreira em 1937, quando conseguiu convencer o diretor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro a instituir bailes de carnaval de gala com concurso de fantasias, inspirado no modelo dos bailes de Veneza. Estreou neste ano com sua fantasia intitulada "Príncipe Hindu" e obteve o primeiro lugar. (...)"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%B3vis_Bornay)
NÚBIA: FARAÓS NEGROS DA ÁFRICA
(documentário narrado em inglês),
Youtube:
"A Núbia é a região situada no vale do rio Nilo que atualmente é partilhada pelo Egito e pelo Sudão mas onde, na antiguidade se desenvolveu o que se pensa ser a mais antiga civilização negra de África (baseada na civilização anterior do Alto Egito, e tanto que Napata antes de ser a capital da Núbia independente da sua metropole colonial egipcia, era uma mera colonia egípcia ao sul de Assuã, anexada durante o Médio Império; aparentemente os Núbios eram filhos de colonos sul-egípcios com escravas nilóticas), que deu origem ao reino de Kush, que existiu entre o 3º milénio antes de Cristo e o século IV da nossa era. Este reino foi então dominado pelo reino de Axum e aparentemente, os núbios formaram novos pequenos estados fora da região ocupada. Um deles, Makuria tornou-se preponderante na região, assinando um pacto com o Egito islâmico para conservar a sua religião cristã (copta), que conservou até ao século XIV, quando foi finalmente submetida aos árabes dominantes, mais precisamente dominada pelos Turcos Mamelucos por volta de 1315. Eles impuseram sua religião muçulmana e colocaram no poder um príncipe Núbio convertido ao Islã. (...)"
(http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAbia)
NO RIO DE JANEIRO-RJ, O LOCAL DO DESFILE
DAS ESCOLAS DE SAMBA DO PRIMEIRO GRUPO:
AV. MARQUÊS DE SAPUCAÍ, arena carnavalesca
também conhecida como SAMBÓDROMO DA
MARQUÊS DE SAPUCAÍ:
"VI TAAS (Congresso de Teoria Arqueológica na América do Sul)
INSCRIÇÕES: (...)"ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE ESSE
IMPORTANTE EVENTO:
Local de Realização do VI TAAS:
(http://uglyblackjohn.blogspot.com.br/2010/09/t-cells.html)
Bruce Graham Trigger
June 18, 1937-December 1, 2006
(http://www.anthroblogs.org/nomadicthoughts/archives/2006/12/rip_bruce_trigg.html)
(http://www.americanas.com.br/produto/110009276/livro-historia-do-pensamento-arqueologico)
EM MEMÓRIA DO ETNOHISTORIADOR E ARQUEÓLOGO CANADENSE
BRUCE GRAHAM TRIGGER (1937 - 2006) E DO
MUSEÓLOGO E CARNAVALESCO BRASILEIRO
CLÓVIS BORNAY (1916 - 2005) - e abraçando fraternalmente
as pessoas que trabalham em produção/editoração e/ou contribuem com
artigos científicos e fotografias (como também com documentários em vídeo) em
NATIONAL GEOGRAPHIC (antes, NATIONAL GEOGRAPHIC MAGAZINE),
na pessoa do fotógrafo-de-longo-curso KENNETH GARRET
29.8.2012 - Ele escreveu e fez publicar, entre os vinte livros que produziu em sua carreira de professor universitário, etnohistoriador e arqueólogo, Nubia Under the Pharaohs, Gordon Childe: Revolutions in Archaeology e A History of Archaeologial Thought (Uma história do pensamento arqueológico), por exemplo - O Prof. Dr. Bruce G. Trigger [1937 - 2006]. F. A. L. Bittencourt ([email protected])
VERBETE 'Bruce Trigger',
Wikipedia (em espanhol):
"Bruce Trigger
Bruce Graham Trigger (Preston, Ontario, 18 de junio de 1937–1 de diciembre de 2006) fue un arqueólogo, antropólogo e historiador canadiense, considerado una autoridad en etnohistoria.
Doctor en Arqueología por Yale en 1964. Por esa época su interés era investigar la historia de la arqueología y el estudio comparativo de las culturas primitivas. El año 1965 impartió clases en la Northwestern University, tras lo que entró en el departmento de antropología de la McGill University de Montreal, donde permaneció el resto de su vida académica.
Contenido |
Contributiones
Etnohistoria
Su obra más divulgada es The Children of Aataentsic, un estudio en dos volúmenes de los pueblos hurones, obra definitiva para la historia y etnografía de ese pueblo, que le dio entre otras distinciones su adpoción por la nación Huron-Wendat como miembro honorario. Trigger reiteró sus argumentos clave en Natives and Newcomers, una obra polémica, dirigida al público culto pero lego en la materia. En ella, Trigger, siguiendo la tradición de Franz Boaz, argumenta que las sociedades coloniales y aborígenes del primitivo Canadá poseían sistemas culturales ricos y complejos, y que no puede sostenerse que ninguna de ellas fuera superior a las otras.
Historia de la arqueología
Su obra A History of Archaeological Thought investiga el desarrollo de la arqueología como disciplina. Se publicó una segunda edición ampliada en 2006.
Teoría arqueológica
En Understanding Early Civilizations: A Comparative Study Trigger usa una aproximación teorética integrada al significado de las similitudes y diferencias en la formación de sociedades complejas en el Antiguo Egipto, Mesopotamia, la China Shang, las civilizaciones azteca y maya clásicas de Mesoamérica, la inca en los Andes y la yoruba en África negra. En 2003 se le dedicó una sesión de la Society for American Archaeology (SAA) a esta investigación.
Trigger también hizo contribuciones significativas a los debates teóricos y epistemológicos en la arqueología. Su obra de 2003 "Artifacts and Ideas" es una colección de artículos previamente publicados, que trazan la historia y desarrollo de tales contribuciones.
Particular importancia tiene su argumento sobre cómo el contexto político y soial de la investicación afecta a la interpretación arqueológica. Un ensayo titulado "Archaeology and the Image of the American Indian" documenta cómo la interpretación arqueológica refleja y legitima estereotipos de los pueblos nativos americanos y expresan las ideas políticas dominantes y los intereses de la cultura euro-americana. Por ejemplo, antes de 1914 tales estereotipos dieron lugar una prehistoria en que las culturas indias eran vistas como primitivas e inherentemente estáticas. Era comúnmente creído que los nativos americanos no habían desarrollado cambios significativos, y que eran incapaces de cambiar. Se creía que los indios habían llegado recientemente a América, y que este pretendido hecho explicaba su carencia de desarrollo cultural. Algunos arqueólogos euro-americanos de esa época explicaban las pruebas contrarias (earthwork mounds) como creaciones de pueblos no indios más ilustrados que habrían sido exterminados por indios salvajes. Estas creencias se popularizaron y sirvieron para legitimar el desplazamiento de los pueblos indios de sus tierras. John Wesley Powell, que lideró el desmontaje de los mitos mound builder también reconoció las grandes injusticias que se habían perpetuado contra los pueblos indios. Aunque Trigger reconocía que los intereses políticos euro-americanos tendían a influir y distorsionar la interpretación del registro arqueológico, también argumentaba que la acumulación de evidencias servía para corregir tales distorsiones.
Premios y honores
En 2001, Trigger fue nombrado oficial de la Orden Nacional de Quebec. En 2005, también de la Orden de Canadá. Miembro de la Royal Society of Canada, ganó su Innis-Gérin Medal en 1985. En 1991, ganó el Prix Léon-Gérin del gobierno de Quebec.
Obras
- History and Settlement in Lower Nubia. New Haven: Yale University Publications in Anthropology, 1965.
- The Late Nubian Settlement at Arminna West. New Haven: Publications of the Pennsylvania-Yale Expedition to Egypt, 1965.
- Beyond History: The Methods of Prehistory. New York: Holt, Rinehart and Winston, 1968.
- The Huron: Farmers of the North. New York: Holt, Rinehart and Winston, 1969, revised edition, 1990.
- The Impact of Europeans on Huronia. Toronto: The Copp Clark Publishing Company, 1969.
- The Meroitic Funerary Inscriptions from Arminna West. New Haven: Publications of the Pennsylvania-Yale Expedition to Egypt, 1970.
- (with J.F. Pendergast) Cartier's Hochelaga and the Dawson Site. Montreal: McGill-Queen's University Press, 1972.
- The Children of Aataentsic: A History of the Huron People to 1660. Montreal: McGill-Queen's University Press, 1976.
- Nubia Under the Pharaohs. London: Thames and Hudson, 1976.
- Time and Traditions: Essays in Archaeological Interpretation. Edinburgh: Edinburgh University Press, 1978 (U.S. edition New York: Columbia University Press).
- Handbook of North American Indians, Vol. 15. Northeast, Washington: Smithsonian Institution, 1978.
- Time and Traditions: Essays in Archaeological Interpretation. Edinburgh: Edinburgh University Press, 1978.
- Gordon Childe: Revolutions in Archaeology. London: Thames and Hudson, 1980.
- (with B.J. Kemp, D. O'Connor, and A.B. Lloyd) Ancient Egypt: A Social History. Cambridge: Cambridge University Press, 1983.
- Natives and Newcomers: Canada's "Heroic Age" Revisited. Montreal: McGill-Queen's University Press, 1985.
- A History of Archaeological Thought. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.
- Early Civilizations: Ancient Egypt in Context. New York: Columbia, 1993.
- The Cambridge History of the Native Peoples of the Americas [vol. I]. New York: Cambridge University Press, 1996.
- Sociocultural Evolution: Calculation and Contingency. Oxford: Blackwell, 1998.
- Artifacts and Ideas: Essays in Archaeology. New Brunswick, NJ: Transaction Publishers, 2003.
- Understanding Early Civilizations: A Comparative Study. New York: Cambridge University Press, 2003.
- A History of Archaeological Thought. 2nd ed.Cambridge: Cambridge University Press, 2006.
Referencias
- Trigger, Bruce G.
- 2003 Artifacts and Ideas, Essays in Archaeology. Transaction Publishers, New Brunswick, NJ.
- Trigger, Bruce G.
- 2003 (1980) Archaeology and the Image of the American Indian. In Artifacts and Ideas. Originally published in American Antiquity 45:662-676.
- Williamson, Ronald F. and Michael S. Bisson (eds)
- 2006 The Archaeology of Bruce Trigger: Theoretical Empiricism. McGill-Queens's University Press, Montréal.
Enlaces externos
(http://es.wikipedia.org/wiki/Bruce_Trigger)
Taharka realiza oferendas de vinho ao deus Hemen:
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Taharka)
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VERBETE "Revista National Geographic",
Wikipédia (em português):
"National Geographic (revista)
National Geographic (revista) | |
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Capa da revista "National Geographic Brasil" de janeiro de 2011. | |
Editor | Chris Johns |
Frequência | Mensal |
Editora | Editora Abril (no Brasil) |
Circulação | Mundial |
Categoria | Geografia, Ciência, História, Natureza |
País | Estados Unidos |
Idioma | Inglês e mais 32 idiomas |
História | |
Fundada em | Outubro de 1888 |
Portal da Imprensa |
National Geographic, anteriormente National Geographic Magazine, é a revista oficial da National Geographic Society. Publicou a sua primeira edição em 1888, apenas nove meses após a própria sociedade ter sido fundada. É imediatamente identificável pela moldura amarela característica que envolve a sua capa.
Há 12 edições mensais da National Geographic por ano, além de suplementos de mapas adicionais. Em raras ocasiões, edições especiais também são emitidas. Contém artigos sobre geografia, biologia, física, ciência popular, história, cultura, eventos atuais e fotografia. O atual editor-chefe da National Geographic Magazine é Chris Johns, que foi nomeado Editor do Ano em outubro de 2008 pela revista Advertising Age durante a American Magazine Conference.
Com uma circulação mundial em trinta e três idiomas, mais de cinquenta milhões de pessoas recebem a revista mensalmente. Em maio de 2007, 2008 e 2010, a revista National Geographic ganhou o Excellence Award da American Society of Magazine Editors (ASME), na categoria de circulação mais de dois milhões de exemplares. Em 2010, a National Geographic Magazine também recebeu os prêmios da ASME para fotojornalismo e redação.
Em 1995, a National Geographic começou a publicar em japonês, e foi a primeira edição no idioma local. Actualmente a revista é publicada em diversos idiomas, incluindo japonês, espanhol, hebreu, grego, italiano, francês, alemão, polaco, coreano, português (em Portugal e no Brasil, com as respectivas versões.), chinês, tcheco, romeno, russo e neerlandês.
Índice |
História
A primeira edição da revista National Geographic foi publicada em 1888, apenas nove meses após a própria sociedade ter sido fundada fundada. A característica principal da National Geographic, reinventando-se de uma publicação baseada na linguagem textual mais próxima de uma revista científica, para uma famosa revista de imagens pitorescas e exclusivas, começou na edição de janeiro de 1905, com a publicação de várias fotos de página inteira feitas no Tibete em 1900-1901, por dois exploradores do Império Russo, Gombojab Tsybikov e Norzunov Ovshe. A capa de junho de 1985, com a imagem da menina afegã de 13 anos de idade, Sharbat Gula, se tornou uma das imagens mais conhecidas da revista.
No final dos anos 1990 e 2000, vários anos de litígios sobre direitos autorais da revista como um trabalho coletivo, forçou a National Geographic a retirar do mercado o The Complete National Geographic, uma compilação digital de todas as suas edições passadas do revista. Duas decisões de diferentes cortes de apelação federais já decidiram em favor da National Geographic em permitir uma reprodução eletrônica da revista de papel e Suprema Cortes dos Estados Unidos negou certiorari em dezembro de 2008. Em julho de 2009, a National Geographic anunciou uma nova versão do The Complete National Geographic, contendo todas as edições da revista de 1888 até dezembro de 2008. Uma versão atualizada foi lançada no ano seguinte, acrescentando as edições a partir de 2009.
Em 2006, o escritor da National Geographic, Paul Salopek, foi preso e acusado de espionagem, ao entrar no Sudão sem visto. Após a National Geographic e o Chicago Tribune, para quem Salopek também escreve, montar uma defesa legal e criar um apelo internacional para o Sudão, Salopek foi finalmente libertado.
Ver também
Referências
Ligações externas
(http://pt.wikipedia.org/wiki/National_Geographic_(revista))
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NO INSTRUTIVO SITE
HISTORIA DO MUNDO PONTO COM PONTO BR
PODE-SE APRENDER O SEGUINTE:
Faraós Negros
O Egito foi, ao longo de sua história, alvo de diferentes processos de unificação e invasão. Ao contrário do que usualmente estudamos, essas invasões ocorreram durante outros momentos anteriores à dominação dos romanos no século I ou das nações européias no século XIX. Dessa maneira, as crises e hegemonias no interior da civilização egípcia é um assunto ainda pouco explorado pelos estudos historiográficos.
Na região sul do Rio Nilo, atual Sudão, um antigo império se formou no período em que o Egito vivia um período de decadência no Médio Império. Entre os séculos XVIII e XVI a.C., os núbios realizaram a expansão de suas fronteiras na região do extremo sul do Rio Nilo. O Egito, que dependia da exploração de zonas de exploração aurífera próximas ao Império Núbio, sentiam que a ascensão de um vizinho tão poderoso poderia vir a ameaçar a integridade de seus territórios.
Dessa forma, entre os séculos XVI e XIII a.C., o Egito realizou um processo de invasão e domínio sobre os núbios. Sem adotar uma política muito opressiva, os egípcios trouxeram à civilização núbia vários de seus costumes e hábitos. O que parecia ser um claro processo de aculturação dos egípcios sobre os núbios, veio mais tarde garantir a preservação de traços importantes da civilização egípcia. No final do século VIII a.C., o Egito estava politicamente fragmentado e sofria o controle dos líbios.
Em 770 a.C., Piye, rei da Núbia, empreendeu uma investida militar que reunificaria politicamente o Egito. Partindo com tropas para o norte, o exército núbio chegou à cidade egípcia de Tebas. Travando batalhas ao longo de quase um ano, Piye tornou-se o primeiro faraó negro do Egito. A ascensão de faraós negros no Egito trouxe à tona a supremacia de uma civilização africana que questionava as idéias dos pensadores e historiadores do século XIX, que colocavam os povos africanos enquanto sinônimo de atraso.
No ano de 715 a.C., Piye faleceu, deixando o trono sob o domínio de seu irmão Shabaka. Ascendendo ao poder, Shabaka assumiu o nome de faraó Pepi II. Entre suas principais ações, Pepi II empreendeu um notório conjunto de obras públicas. A cidade de Tebas, capital do Egito, e o templo de Luxor ganharam novos projetos. Em Karnak, ordenou a construção de uma estátua em sua homenagem e tratou de construir diques que impedissem a inundação das casas das populações que viviam às margens do Rio Nilo.
Preocupados com o avanço do Império Assírio, que na época viva a ampliação de seus domínios, os núbios formaram um exército que deveria conter a dominação assíria sobre as cidades de Eltekeh e Jerusalém. Apesar de não existirem detalhes mais claros sobre essa batalha, relatos dão conta de que o então rei assírio Senaqueribe recuou suas tropas, dando vitória à aliança militar dos hebreus e núbios. Segundo alguns historiadores, graças à contribuição militar núbia, a civilização judaica usufruiu de um longo período em que consolidou suas principais tradições culturais e religiosas.
Depois desse episódio, houve a consolidação do reinado de Taharqa, filho de Piye. Em seu governo, as vitórias militares garantiram grande estabilidade aos territórios egípcios. Além disso, uma seqüência de generosos períodos de chuva deu tranqüilidade a toda população por ele controlada. Aproveitando do período de prosperidade, Taharqa realizou a ampliação do templo de Amon. No monte Jebel Barkal, onde acreditava-se ser o local onde o deus Amon haveria nascido, Taharqa ordenou a construção de dois templos aos pés do monte.
Durante seu governo, os assírios afrontaram mais uma vez a dinastia núbia. Sobre o comando do rei Esarhaddon, os assírios tentaram obstruir o entreposto comercial egípcio às margens do Líbano. Confiante na prosperidade de seu reino e na força de seus exércitos, Taharqa enviou tropas incumbidas de aniquilar a ação militar assíria. Oferecendo grande resistência, os assírios venceram a batalha e invadiram o Egito, em 674 a.C.. Nos anos seguintes os assírios empreenderam novas vitórias que ameaçaram a dinastia dos faraós negros.
As investidas dos militares assírios foram estabelecendo o fim do reinado de Taharqa. Recuado para o sul, o último rei da dinastia núbia se viu obrigado, logo em seguida, a abandonar o Egito. Depois de perder o controle sobre o Egito, pouco se sabe a respeito dos últimos dias do rei Taharqa. Seu corpo foi enterrado em uma pirâmide em Nuri, às margens do rio Nilo. Com o fim dessa dinastia, a cultura egípcia ainda preservou características provenientes do contato com esse reino africano."
(http://www.historiadomundo.com.br/egipcia/faraos-negros.htm)
===
"Jebel Barkal and the Sites of the Napatan Region | |
---|---|
Country | Sudan |
Type | Cultural |
Criteria | i, ii, iii, iv, vi |
Reference | 1073 |
Region | Arab States |
Inscription history | |
Inscription | 2003 (27th Session) |
===
DOIS TEMPLOS QUE O FARAÓ DA
ANTIGA NÚBIA TAHARQA MANDOU
ERIGIR NO TEMPO DE SEU FABULOSO
REINADO
[NA FOTOGRAFIA PODE-SE VER UM
ASPECTO DAS RUÍNAS AO PÉ DO
MONTE SAGRADO JEBEL BARKAL] -
O monte sagrado Jebel Barkal:
(http://fontesdeluz.blogspot.com.br/2011_10_01_archive.html)