Em memória de Guilherme Paraense, atirador brasileiro do passado

Em 1920, na Bélgica, a pontaria certeira do então Capitão do Exército Guilherme Paraense deu ao Brasil a primeira medalha de ouro em Olimpíadas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://nevesjornal.blogspot.com/2008/07/olimpadas-2008.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.omega-fanatic.com/pages/omega-info/globemaster.php)

 

 

 

(http://www.rota83.com/cesar-cielo-conquista-medalha-de-bronze-nos-100m-livre.html)

 

 

 

 ANTUÉRPIA, BÉLGICA, entre 1700 e 1725

(água-forte, aquarelada, 

http://purl.pt/5750/1/5)

 

 

 

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FRANÇA, 1900: "Charlotte Cooper, 1ª mulher a ganhar ouro / Arco e flecha "

(http://rosanatorresfitness.blogspot.com/2010/01/olimpiada-franca-1900_09.html

 

 

 

(http://olimpiadas.uol.com.br/2008/historia/1920/historia.jhtm,

onde se lê:

"A tensão pós-guerra ainda chamava a atenção na Antuérpia

[EM 1920]Na foto, a delegação norte-americana")

 

 

 

"Antuérpia (Antwerpen em neerlandês, Anvers em francês) é a segunda maior cidade da Bélgica e a maior da região de Flandres. É conhecida como centro mundial de lapidação de diamantes e por seu porto, um dos maiores do mundo, localizado nas margens do rio Escalda. (...)"

(Verbete 'Antuérpia' da Wikipédia,

http://pt.wikipedia.org/wiki/Antu%C3%A9rpia)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ARCO E FLECHA

(Foto em http://www.eucuidodaminhacidade.com.br/nat/dicas-esporte/666-arco-e-flecha.html,

onde se pode ler [texto sob responsabidade da equipe do portal Eu cuido da minha cidade]:

"Arma de caça e de guerra inventada no fim do período Paleolítico. Desde então, foi muito usado até o surgimento da pólvora e das armas de fogo. Os exércitos antigos e medievais tinham importantes formações de arqueiros.
O arco-e-flecha é também uma modalidade de esporte, que figura nas Olimpíadas desde os primeiros jogos, em 1896. Em 1920, as competições de arco foram abandonadas, mas acabaram reintroduzidas em 1972.

O Equipamento
Arco. Duas espécies de arco são usadas no esporte: o reto e o curvo. O arco pode ser fabricado com madeiras flexíveis, como o teixo, o limoeiro e o bambu; e também com metal ou fibra de vidro.
A Corda é normalmente feita de cânhamo ou de fibras sintéticas inextensíveis. Tem um revestimento extra na altura da empunhadura do arco para proteger a mão no ponto de encaixe da flecha.
A Flecha pode ser feita de abeto, pinheiro-da-noruega, alumínio ou fibra de vidro. As pontas são de aço e seu tamanho varia de 60 a 80 cm.
Os Alvos são feitos de esteiras de palha cobertas com cartazes que mostram círculos concêntricos de diferentes cores, cada um correspondendo a determinado número de pontos.

Arco e flecha indígena
Os índios brasileiros usam o arco-e-fecha na guerra, na caça, na pesca, em rituais e como instrumento de música. Fazem seus arcos com madeira de ipê, que por isso é conhecido também como pau-d’arco. As flechas, com ponta de osso ou de metal, são feitas de taquari ou de cana-brava.
Os índios caiapós têm um instrumento musical que consiste de um arco com um pequeno orifício no qual passa a ponta da flecha, que está presa à corda. Como não pode atravessar o furo, a flecha produz, ao bater no arco, um estalo seco
.")

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

COMPETIDOR DA MODALIDADE ARCO E FLECHA DISPUTA MEDALHA NAS OLIMPÍADAS INDÍGENAS, BRASIL: "(...) A primeira edição ocorreu em Goiânia, em outubro de 1996, com a presença de 25 etnias e mais de 400 atletas e contou com a presença de Pelé. (...)" )http://www.riobranco.org.br/arquivos/sites_2009/1b/yago/Cultura%20Corporal/ompiadas3.html)

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"TIRO RÁPIDO: RALF SCHUMANN – CAMPEÃO ALEMÃO"

(http://www.tiroflu.com/artigos/eduardo_ferreira/tiro_rapido.htm)

 

 

 

 

"(...) O paraense venceu a prova de pistola de velocidade ou tiro rápido [NAS OLIMPÍADAS DE 1920]. As armas utilizadas pela equipe brasileira na disputa foram cedidas pelos norte-americanos, já que os brasileiros tiveram seu armamento e munição furtados durante a viagem. (...)".

(OLIMPÍADAS UOL, "1920 - Olimpíadas de Antuérpia",

http://olimpiadas.uol.com.br/2008/historia/1920/historia.jhtm)

 

 

 

 

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"1940 – PROVA DE SILHUETAS - FFC"

(http://www.tiroflu.com/artigos/eduardo_ferreira/tiro_rapido.htm) 

 

 

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(http://www.cbc.com.br/tiroesportivo/historia/index.php?acao3_cod0=33b86449039151d21885516aae2be0af)

 

 

 

(http://www.atascs.com.br/IMAGENS/campeonatos/1-GP19.jpg)

 

 

 

 (http://oglobo.globo.com/esportes/olimpiadas2008/mat/2008/08/16/confira_todos_os_campeoes_olimpicos_do_brasil-547783690.asp,

 onde se lê:

"A vitória de César Cielo nos 50m livre [NATAÇÃO: NADO LIVRE] foi a décima da história olímpica do Brasil. Uma galeria de heróis que começou com o atirador Guilherme Paraense em Antuérpia-1920 e já trouxe 18 medalhas de ouro para o país. (...)". Foto: Ivo Gonzalez/O Globo)

 

 

 

 

"(...) Durante a sua longa história de competições, o Brasil sempre revelou excelentes atiradores de tiro rápido e que conquistaram importantes títulos internacionais para o nosso País. Esta tradição vem se mantendo e chega até os nossos dias através de atiradores como Júlio Almeida, Emerson Duarte, Fernando Cardoso e o Ricardo Miguel, este já aparecendo como uma grande promessa.

Eles são os continuadores dos grandes campeões do passado, como Adhaury Rocha, Paulo Bandeira, Pedro Simão, Silvino Ferreira, Pedro Simão, Benevenuto Tilli, Iain Ritchie, Durval Guimarães, Alfredo Lália e os juniores Iain Andrew Ritchie, Ricardo Brenck, Paulo Vieira Bandeira de Mello. Deixei para o final propositadamente o grande atirador paraense Delival da Fonseca Nobre, quarto lugar nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984, perdendo a medalha de bronze no desempate com o atirador finlandês Rauno Bies, obtendo 591 pontos.

Recentemente, na Copa Mundial de Munique, Emerson e Ricardo se destacaram alcançando as melhores colocações da equipe brasileira com resultados competitivos e com índices elevados. (...)"

(Trecho de artigo divulgado em 2007 por Eduardo Ferreira,
"recordista e campeão brasileiro de armas longas da CBTE e das Forças Armadas. Ex vice-presidente da CBTE e da federação do DF, ex presidente das federações do RJ e CE, e diretor das federações da PB e RS. Autor de 'Arma Longa' e 'História do Tiro' ")

(http://www.tiroflu.com/artigos/eduardo_ferreira/tiro_rapido.htm)

 

 

 

 

 

 

                                         Ao atirador brasileiro Guilherme Paraense, herói em 1920, e à

                                         tenista inglesa Charlotte Cooper, que vivem,

                                         aos atletas que participam das Olimpíadas Indígenas,

                                         ao nadador brasileiro César Cielo,

                                         ao atirador alemão Ralf Schumann,

                                         ao fotógrafo Ivo Gonzalez, do jornal O GLOBO, do Rio de Janeiro,

                                         homenageando Eduardo Ferreira e os outros

                                         praticantes do tiro esportivo que, no Brasil, sucederam

                                         Guilherme Paraense

 

 

8.5.2010 - Fala-se menos do Tenente-Coronel Guilherme Paraense do que seria de se esperar e, para espanto de quantos sabem desse fato, ele morreu quase esquecido, em 1968 - De acordo com o Almanaque Brasil online, "Um capitão do exército ganhou a primeira medalha olímpica para o Brasil: Guilherme Paraense, ouro na competição de tiro de Antuérpia, Bélgica, em 1920. Nascido em Belém a 25 de junho de 1885, tinha 35 anos ao vencer a prova. Guilherme abriu caminhos para a profissionalização do esporte, mas morreu quase esquecido, em 18 de abril de 1968". F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

GUILHERME PARAENSE HOMENAGEADO EM SELO

COMEMORATIVO DOS CORREIOS DO BRASIL, EM 1992

(http://www.almanaquebrasil.com.br/o-brasil-em/nosso-primeiro-ouro/)

 

 

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"HISTÓRIA DO TIRO ESPORTIVO NO BRASIL",

texto ilustrado contido no site de CBC - Esporte do Tiro

 


"O Esporte do Tiro surgiu no Brasil em meados do século XIX, com a imigração européia, principalmente alemães e italianos, vieram a se fixar nos estados da região Sul. Em conseqüência dos hábitos e costumes europeus, da abundância de caça na região foram fundados diversos Clubes de Caça e Pesca. Teve início assim o tiro esportivo em nossa pátria com a competição do "Tiro ao Rei" realizado nas Colônias Alemãs. Desde o início o Exército Brasileiro teve participação decisiva através dos Tiro de Guerra do Exército.

Em 1899 é criado no Rio Grande do Sul o TIRO NACIONAL, que tinha por finalidade incrementar a prática do Tiro ao Alvo pelas sociedades e Clubes de Tiro. Em 1906, foi criada a Confederação do Tiro Brasileiro que reunia todas as sociedades e Clubes de Tiro existentes, todas subordinadas ao Exército.

Em 1914 surge no Rio de Janeiro, o Revolver Clube de iniciativa do atirador e Tenente Guilherme Paraense e outros abnegados. A 3 de agosto de 1919 é inaugurado o estande de tiro do Fluminense Futebol Clube, por iniciativa de Afranio Costa dando o impulso necessário ao Tiro Brasileiro, que seria traduzido na primeira medalha olímpica de ouro do Brasil, conquistada pelo atirador Guilherme Paraense na Olimpíada da Antuérpia (Holanda) em 1920. Fruto desse sucesso, Afranio Costa funda no Rio de Janeiro em 02 de julho de 1923 a FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TIRO elaborando seus estatutos baseado na UIT(União Internacional de Tiro) como entidade civil do Tiro.

Em 1927 com a criação da CBD (Confederação Brasileira de Desportos) órgão do governo que aglutinava todos os esportes amadores, foi extinta a FBT.

Em face do fracasso do esporte amador nas Olimpíadas de Los Angeles em 1932, Afranio Costa é chamado para reestruturar o Tiro Brasileiro, assim em 1935 novamente resurge a FBT (Federação Brasileira de Tiro) Em 1935 o CND (Conselho Nacional dos Desportos) sucede a CBD. O Tiro Brasileiro consegue bons resultados em Berlim apesar de não conquistar medalhas. Segue-se o período conturbado da 2ª Guerra Mundial onde as restrições do uso de armamento desorganizaram o Tiro no Brasil. Finalmente a 11 de novembro de 1947, no auditório da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), no Rio de Janeiro, representantes de quatro recém-criadas Federações de Tiro, em sessão solene, elegeram o então atirador e ministro Afranio Antonio da Costa para presidir a CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TIRO AO ALVO (CBTA), denominada atualmente de CBT(Confederação Brasileira de Tiro) e presidida pelo atirador DURVAL FERREIRA GUIMARÃES, participante de cinco olimpíadas".
 



 

 

 

 

 

 

   

 

1o Campeão Olímpico Brasileiro, Conquista realizada no dia 3 Agosto de 1920 na prova do Revólver a 30 metros sobre silhueta humanóide em pé. Obtendo 274 dos 300 pontos possíveis durante VII Jogos Olímpicos em Antuérpia, na Bélgica.

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(http://www.cbc.com.br/tiroesportivo/historia/index.php?acao3_cod0=33b86449039151d21885516aae2be0af)

 

 

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"ARCO E FLECHA",

por RAFAEL NEVES,

antes das Olimpíadas de Pequim

 

"Terça-feira, 22 de julho de 2008

OLIMPÍADAS 2008

 
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AS OLIMPÍADAS COMEÇAM DAQUI A 17 DIAS
 







A ABERTURA ESTÁ MARCADA PARA AS 8H08 DO DIA 8/8/2008

MAS A COBERTURA NO BLOG COMEÇA HOJE!


A cada dia serão contemplados dois esportes Olímpicos, sua história, como funciona, fatos relevantes, desempenho do Brasil, entre outros dados. Há modalidades pouco conhecidas aqui, que, se desenvolvidas, poderiam aumentar nossa posição no Quadro de Medalhas, sem falar em todos os já bem conhecidos benefícios do esporte, como, atividade pedagógica e social, que tira jovens do mau caminho e ainda incentiva a circulação de renda.


Todos os dias, dois esportes, e o primeiro é o Tiro com Arco, ou Arco e Flecha.


Arco e Flecha
Número de Ouros em disputa – 4
- Individual Masculino
- Individual Feminino
- Equipes Masculino
- Equipes Feminino
Esporte Olímpico desde 1900 (Saiu em 1924 e voltou em 1972)
O P B
[O Brasil não conquistou medalhas em Arco e Flecha]

A Competição
Há quatro provas: Tiro individual masculino e feminino, e por equipes masculino e feminino. Nas Olimpíadas, a distância do arqueiro até o alvo é sempre de 70m.
Prova individual
Na prova individual, 64 arqueiros participam. Fazem uma rodada de classificação, atirando ao todo 72 flechas. De acordo com a pontuação obtida nessa fase, são qualificados para um mata-mata, onde o primeiro enfrenta o último, o segundo o penúltimo, assim por diante. Da primeira fase do mata-mata até as oitavas-de-final, são disputadas três partidas com seis flechas cada. Das quartas-de-final até a final são quatro partidas com três flechas cada. Os perdedores da semi-final disputam a medalha de Bronze da mesma forma.
Prova por equipes
Na prova por equipes, 16 países participam, cada um com três arqueiros. Desde as oitavas-de-final até a final, cada partida funciona da seguinte maneira: Cada arqueiro atira 9 flechas, num total de 27 flechas por equipe, e a que pontuar melhor passa adiante.

A Prova
Como já foi mencionado, os arqueiros ficam a 70m do alvo. O alvo tem um formato circular. Quanto mais próximo do centro a flecha cair, mais pontos ganha a jogada. São ao todo 10 círculos(conforme a figura). O mais externo vale 1 ponto, o anterior 2, assim por diante, até que o central vale 10. O alvo tem 1,22m de diâmetro e seu centro fica a 1,30m do chão. O arco pesa, de acordo com as normas da FITA(Fédération Internationale de Tir à l'Arc) entre 2 e 3,6kg e tem entre 1,57 e 1,82 de comprimento. Os equipamentos modernos possuem um aparato para firmar o braço e um estabilizador, o que eleva o desempenho dos atletas. A flecha pesa 28g e tem comprimento variável. O atleta tem, para cada flecha, 20 segundos para levantar o arco, apontar e atirar. A 30 metros do arqueiro há um sinaleiro, que fica verde quando ele pode atirar. Acende a luz amarela se ele estiver a 30 segundos exceder o tempo total. Se acender a luz vermelha, ele perde a vez.

Nos Jogos Olímpicos
O arco e flecha não foi incluído na primeira Olimpíada da era moderna, em Atenas, 1896. Mas logo na segunda edição, houve competição. Foram disputadas 6 provas, que não existem mais atualmente, e apenas franceses e belgas ganharam medalhas. Há divergências quanto aos registros dos resultados, porque as Olimíadas 1900 foram extremamente desorganizadas e nem eram levadas muito a sério. A grande maioria dos competidores nem sabia que se tratava de Olimpíada e a competição não foi nem um pouco daquilo que os organizadores imaginaram que seria. Mais parecia uma gincana.(Até o cabo-de-guerra foi considerado esporte Olímpico e, tirando os EUA, quase só havia europeus nos jogos. Algum outro estrangeiro provavelmente era um trabalhador residente em Paris). A terceira Olimpíada, em 1904, foi praticamente uma cópia da segunda, mudou apenas o local. Foi em Saint Louis, nos EUA. O resultado do tiro com arco lá foi idêntico ao que seria o do campeonato nacional americano. Só havia competidores dos EUA. Pelo menos houve um pioneirismo: foi um dos primeiros esportes a permitir a presença de mulheres, numa época que havia muito preconceito quanto a entrada delas em competições.
Em 1908, em Londres, subiu o nível e o prestígio do Tiro com Arco, mas a ausência nas Olimpíadas 1912 e a 1ªGuerra Mundial, que cancelou os jogos em 1916, levariam a um novo retrocesso. Em 1920, em Anuérpia(Bélgica), o Arco e Flecha fez sua despedida, e só voltaria a ser disputado cinquenta e dois anos depois.
Nesta Olimpíada, a de Munique, o Arco e Flecha voltou a ser incluído com o propósito dissimulado de dar mais medalhas aos alemães, mas o plano não funcionou; os EUA venceram no masculino e feminino. Os EUA dominariam o esporte nos anos 70 e 80, no masculino, mas no feminino começaram a perder a hegemonia para a Coréia do Sul, atual potência do esporte, ainda nos anos 80. Nos anos 90, o torneio masculino passou a ser uma incógnita, com campeões de vários países( na maioria europeus) e o feminino firmou um amplo domínio da Coréia do Sul. Nas últimas Olimpíadas, a Coréia do Sul venceu por equipes no masculino e no feminino, e no individual feminino com Park Sung Hyun. O único ouro que escapou aos sul-coreanos foi o individual masculino, vencido por Marco Galiazzo, da Itália.

O Brasil no esporte
Tiro com arco nunca foi um esporte muito prestigiado no Brasil, e nunca obteve um resultado relevante. O maior nome do esporte no país foi o carioca Renato Emílio, que disputou quatro Olimpíadas. A melhor colocação que obteve foi o 27º lugar nos jogos de Moscou(1980), na estréia brasileira em Olimpíadas. Quatro anos mais tarde, Renato Emílio foi sozinho a Los Angeles. Em Seul, 1988, teve a companhia de Jorge Azevedo. Em Barcelona, 1992, Renato Emílio chegou à sua quarta Olimpíada. Mas seria a última. Em 1996, 2000 e 2004, o Brasil não foi representado no Tiro com Arco. Em Pequim, contudo, Luiz Gustavo Trainini, um arqueiro gaúcho de 30 anos, voltará a colocar as cores do Brasil nos Jogos. O Brasil ainda está muito longe de ser forte neste esporte, mas não se pode negar que está ampliando suas bases.

Análise para Pequim
Nada é garantido nas Olimpíadas. No tiro com arco é muito difícil fazer prognósticos, já que a competição é no mata-mata, onde um erro de concentração pode levar à eliminação de candidatos fortes e derrubar favoritos. Os sul-coreanos entram com uma aura de vitoriosos, mas em Atenas 2004 foram surpreendidos por Marco Galiazzo no individual, embora tenham vencido por equipes. No feminino, a Coréia do Sul é ainda mais favorita, mas outras potências da Ásia (como Japão e Taiwan) são capazes de derrotá-las. O Brasil, que nunca passou perto de uma medalha no Tiro com Arco, será representado unicamente por Luiz Gustavo Trainini. Se ele acordar inspirado no dia 9 de Agosto para pisar o Olympic Green, e passar por pelo menos cinco adversários até o dia 15, o Brasil pode besliscar uma medalha. Obviamente é difícil, mas não impossível, e vale a torcida brasileira por ele". (RAFAEL NEVES) 

(http://nevesjornal.blogspot.com/2008/07/olimpadas-2008.html

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.quadrodemedalhas.com/olimpiadas/jogos-olimpicos-verao-1920-antuerpia.htm,

onde se pode ler:

"Juramento do Atleta dos Jogos Olímpicos de Verão - Antuérpia 1920
Victor Boin (Bélgica)

Local da abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Verão - Antuérpia 1920
Olympisch Stadion

Destaque dos Jogos Olímpicos de Verão - Antuérpia 1920
Paavo Nurmi, Nedo Nadi, Ethelda Bleibtrey, Oscar Swahn e Guilherme Paraense (primeira medalha de ouro do Brasil em Jogos Olímpicos)".

 

 

 

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(http://en.beijing2008.cn/19/30/article212013019.shtml, onde se pode ler:

"Antwerp, Beerschot Stadium, 16 August 1920, Games of the VII Olympiad: finish of the 400m hurdles: (L-R) Frank LOOMIS of the United States, gold medallist, Georges ANDRE of France, 4th, and August George DESH of the United States, bronze medallist. Credit: IOC Olympic Museum Collections"

  

 

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ARCO E FLECHA ("TIRO COM ARCO") - MEDELLÍN, COLÔMBIA, 2010 /

NOTÍCIA NO PORTAL DO C.O.B (Comitê Olímpico Brasileiro), 22.3.2010

 

 

(http://www.cob.org.br/noticias/noticias_interna.asp?id=15270,

onde se pode ler:

"Medellín 2010

Nely Acquesta garante o ouro no tiro com arco
22.03.2010 :: 15h34

A arqueira brasileia Nely Acquesta assegurou nesta segunda-feira, dia 22, a medalha de ouro no arco composto dos Jogos Sul-americanos Medellín 2010. O pódio ainda teve a brasileira Dilma Miranda com a medalha de bronze. A de prata ficou com a venezuelana Luzmary Guedes.

No masculino, mais duas medalhas para o Brasil, também no arco composto. Claudio Contucci ficou com a medalha de prata e Marcelo Roriz com a de bronze. A prova foi vencida por Nelson Torres, da Venezuela.
")

Foto: Washington Alves



 

ARCO E FLECHA - JOGOS SUL-AMERICANOS, MARÇO/2010, verbete respectivo da Wikipédia

 

"Tiro com arco nos Jogos Sul-Americanos de 2010

 

As competições de tiro com arco nos Jogos Sul-Americanos de 2010 ocorreram entre 24 e 26 de março na Unidad Desportiva Andrés Escobar, em Medellín. Vinte e oito eventos foram disputados.

Índice

Calendário

Março 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 T
Tiro com arco       8 12 2 2 4             28

Medalhistas

Arco recurvo

Masculino
Evento Ouro Prata Bronze
30 metros[1] Bernardo Oliveira
BRA Brasil
Diego Torres Cardona
COL Colômbia
Daniel Pacheco Salem
COL Colômbia
50 metros[2] Bernardo Oliveira
BRA Brasil
Diego Torres Cardona
COL Colômbia
Luís Paulinyi
BRA Brasil
70 metros[3] Elias Javier Malave
VEN Venezuela
Fábio Emílio
BRA Brasil
Mauro Ricardo de Mattia
ARG Argentina
90 metros[4] Bernardo Oliveira
BRA Brasil
Enrique Vilchez
VEN Venezuela
Luís Paulinyi
BRA Brasil
Todas as distâncias[5] Bernardo Oliveira
BRA Brasil
Luís Paulinyi
BRA Brasil
Diego Torres Cardona
COL Colômbia
Individual geral[6] Daniel Pacheco Salem
COL Colômbia
Diego Torres Cardona
COL Colômbia
Bernardo Oliveira
BRA Brasil
Equipes[7] Juan Carlos Echavarría
Daniel Pacheco Salem
Diego Torres Cardona
COL Colômbia
Fábio Emilio
Bernardo Oliveira
Luís Paulinyi
BRA Brasil
Leonardo Leonio Salazar
Elias Javier Malave
Enrique Vilchez
VEN Venezuela
Feminino
Evento Ouro Prata Bronze
30 metros[8] Natalia Sánchez Echeverri
COL Colômbia
Sigrid Romero Duque
COL Colômbia
Denisse van Lamoen Gómez
CHI Chile
50 metros[9] Sigrid Romero Duque
COL Colômbia
Natalia Sánchez Echeverri
COL Colômbia
María Gabriela Goni
ARG Argentina
60 metros[10] Leidys Brito
VEN Venezuela
Natalia Sánchez Echeverri
COL Colômbia
Sigrid Romero Duque
COL Colômbia
70 metros[11] Sigrid Romero Duque
COL Colômbia
Ana María Rendón
COL Colômbia
Leidys Brito
VEN Venezuela
Todas as distâncias[12] Sigrid Romero Duque
COL Colômbia
Natalia Sánchez Echeverri
COL Colômbia
Leidys Brito
VEN Venezuela
Individual geral[13] Natalia Sánchez Echeverri
COL Colômbia
Sigrid Romero Duque
COL Colômbia
Denisse van Lamoen Gómez
CHI Chile
Equipes[14] Jaileen Bravo
Leidys Brito
Lisbeth Leoni Salazar
VEN Venezuela
Ana María Rendón
Sigrid Romero Duque
Natalia Sánchez Echeverri
COL Colômbia
Fernanda Faisal
María Gabriela Goni
Ximena Mendiberry
ARG Argentina

Arco composto

Masculino
Evento Ouro Prata Bronze
30 metros[15] Roberval dos Santos
BRA Brasil
Guillermo Aguilar Contreras
CHI Chile
Omar Enríquez Mejía
COL Colômbia
50 metros[16] Cláudio Contrucci
BRA Brasil
Roberval dos Santos
BRA Brasil
Gabriel Lee Oliferow
VEN Venezuela
70 metros[17] Nelson Eduardo Torres
VEN Venezuela
Pablo Gustavo Maio
ARG Argentina
Gary Alejandro Hernández
VEN Venezuela
90 metros[18] Nestor Federico Gaute
ARG Argentina
Roberval dos Santos
BRA Brasil
Marcelo Roriz Júnior
BRA Brasil
Todas as distâncias[19] Roberval dos Santos
BRA Brasil
Nelson Eduardo Torres
VEN Venezuela
Daniel Fernando Muñoz
COL Colômbia
Individual geral[20] Nelson Eduardo Torres
VEN Venezuela
Cláudio Contrucci
BRA Brasil
Marcelo Roriz Júnior
BRA Brasil
Equipes[21] Eduardo González
Gary Alejandro Hernández
Gabriel Lee Oliferow
VEN Venezuela
Cláudio Contrucci
Roberval dos Santos
Marcelo Roriz Júnior
BRA Brasil
Guillermo Aguilar Contreras
Juan Pablo Luvecce
José Santiago Livesey
CHI Chile
Feminino
Evento Ouro Prata Bronze
30 metros[22] Luzmary Guedez
VEN Venezuela
Carolina Gadban
COL Colômbia
Isabel Serna Salazar
COL Colômbia
Betty Flores
VEN Venezuela
50 metros[23] Natalia Londoño Cárdenas
COL Colômbia
Luzmary Guedez
VEN Venezuela
Olga Lucia Bosh
VEN Venezuela
60 metros[24] Olga Lucia Bosh
VEN Venezuela
Betty Flores
VEN Venezuela
Natalia Londoño Cárdenas
COL Colômbia
70 metros[25] Luzmary Guedez
VEN Venezuela
Olga Lucia Bosh
VEN Venezuela
Natalia Londoño Cárdenas
COL Colômbia
Todas as distâncias[26] Luzmary Guedez
VEN Venezuela
Olga Lucia Bosh
VEN Venezuela
Natalia Londoño Cárdenas
COL Colômbia
Individual geral[27] Nely Acquesta
BRA Brasil
Luzmary Guedez
VEN Venezuela
Dirma Miranda dos Santos
BRA Brasil
Equipes[28] Olga Lucia Bosh
Betty Flores
Luzmary Guedez
VEN Venezuela
Natalia Londoño Cárdenas
Isabel Serna Salazar
Alejandra Usquiano Gómez
COL Colômbia
Nenhuma

Quadro de medalhas

 Ordem  País       Total
1  Venezuela 11 7 7 25
2  Colômbia 8 12 9 29
3 Brasil 8 7 6 21
4 Argentina 1 1 3 5
5  Chile   1 3 4
TOTAL 28 28 28 84

Referências

  1. Medellin 2010. Recurve 30m Men Finals (em inglês). Página visitada em 30 de março de 2010.
  2. Medellin 2010. Recurve 50m Men Finals (em inglês). Página visitada em 30 de março de 2010.
  3. Medellin 2010. Recurve 70m Men Finals (em inglês). Página visitada em 30 de março de 2010.
  4. Medellin 2010. Recurve 90m Men Finals (em inglês). Página visitada em 30 de março de 2010.
  5. Medellin 2010. Recurve Summary over all Distances Men Finals (em inglês). Página visitada em 30 de março de 2010.
  6. Medellin 2010. Recurve Individual Overall Men Finals (em inglês). Página visitada em 30 de março de 2010.
  7. Medellin 2010. Recurve Team Men Finals (em inglês). Página visitada em 30 de março de 2010.
  8. Medellin 2010. Recurve 30m Women Finals (em inglês). Página visitada em 30 de março de 2010.
  9. Medellin 2010. Recurve 50m Women Finals (em inglês). Página visitada em 30 de março de 2010.
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