[Flávio Bittencourt]

Em Brasília, Robyn Rihanna Fenty com a bandeira do Brasil

Fotos do show de Rihanna em Brasília e um novo conto de Adriano Siqueira!

 

  

 

 

 

 

 

 

  

Rihanna - Medley Loud Tour 2011 - Bergen,

Youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=qdFr5EcMWT0&feature=related

 

 

 

 

 

 

(http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?p=733826)

 

 

 

 

  

O PREMIADÍSSIMO RUM "PIRATA 23, DE 40 ANOS"

(PYRAT CASK 23, ENVELHECIDO DURANTE

QUATRO DÉCADAS, PRODUZIDO POR

ANGUILLA RUMS, LTD., fabricante sediado

em Anguilla, território britânico do Caribe),

ACRESCENTANDO-SE QUE O PREÇO DA GARRAFA

É US$ 240 (duzentos e quarenta dólares americanos

ou R$ 453,12, em 22 de setembro de 2011):

 

Pyrat Cask 1623

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://scottesrum.com/category/all-rum-reviews/pyrat-cask-23/)

 

 

 

 

 

BRASÃO DE ARMAS DE BRIDGETOWN,

A CAPITAL DE BARBADOS

(OBSERVE, POR FAVOR, NO ESCUDO

DA CIDADE, A REPRESENTAÇÃO DE

TRÊS TONÉIS DE MADEIRA, HORIZONTALMENTE

DISPOSTOS):

File:City of Bridgetown, Barbados Armorial bearing.jpg
 

(http://en.wikipedia.org/wiki/Bridgetown)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

"(...) According to the Jewish writer Solomon Grayzel in A History of the Jews: 'Jews were among the most important slave dealers in European society.  Jews were the major ship chandlers in the Caribbean.  Jews were expelled from many places for their business practices in this trade. In Curacao in the 17th century and Barbados and Jamaica in the 18th century and in most of the French, British and Dutch colonies the Jews dominated the slave trade or were major traders.    When their host country was at war with one of their trading partners the Jews would continue to trade, merely changing the names of their ships as the port of call required '. 

Portuguese Jews, who had developed their mastery of the slave trade off the west coast of Africa on the island of Sao Thome where they employed up to 3,000 black slaves.  They arrived in Brazil in 1503 and by 1600 the bulk of the slave trade and up to 100 plantations in Brazil, with some 10,000 black slaves, were in the hands of the Jews.  In the mid 1600,s slave revolts and war with Portugal caused many Jews to leave for the Caribbean, Amsterdam and New Amsterdam (later New York). (...)"

(http://www.thenewsturmer.com/On%20Jews/Slavetrade/JewsJudaismSlaves.htm)

 

 

  

 

 

DIAGRAMA DA DISPOSIÇÃO

DE ESCRAVOS NUM NAVIO NEGREIRO:

 

 

 

 

 

                                                                                                                                          

Diagram of slaves on ships

(http://www.thenewsturmer.com/On%20Jews/Slavetrade/JewsJudaismSlaves.htm)

 

 

 

 

 

TRABALHADORES BRAÇAIS, SOB

AS VISTAS DE UM FEITOR ARMADO, 

CARREGAM PESADOS TONÉIS CHEIOS

DE RUM: 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://maps.thefullwiki.org/Rum)

 

 

 

 

 

"(...) Depois das autoridades de Bahamas enviarem um navio fortemente armado para capturá-los, Rackham e alguns de sua tripulação foram forçados a fugir. Eles foram capturados em seguida por um navio espanhol, mas conseguiram escapar navegando pela Jamaica e tomando vários navios pesqueiros e um pequeno veleiro. O governador resolveu pôr um fim na carreira de Rackham e despachou o caçador de piratas Jonathan Barnet. (...)"

(TRECHO DO VERBETE 'JOHN RACKHAM ' [pirata inglês do final do século 17 e início do século 18], QUE CONSTA NA ENCICLOPÉDIA LIVRE WIKIPÉDIA; acesso efetuado em 22.9.2011)

 

 

 

 

 

REPRESENTAÇÃO ATUAL, PLAUSÍVEL, DO PIRATA

INGLÊS CALICO JACK (John Rackham, também

conhecido como Jack  Rackham [1682 - 1720]):

Calico Jack

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

(http://moserm.free.fr/moulinsart/chroniques16.html

 

 

 

 

 

(http://thefloatingrumshack.com/main/index.php?option=com_content&view=article&id=177:doorlys-xo&catid=5:what-we-have-been-drinking&Itemid=5)

 

 

 

 

"ESTÓRIAS FABULOSAS DE PIRATAS DO CARIBE,

JÁ HÁ ALGUNS SÉCULOS, COMO NÃO PODERIA

DEIXAR DE ACONTECER, CAÍRAM NO

DOMÍNIO PÚBLICO, mas, ainda assim,

até hoje são exploradas como se fossem

criações recentes, literárias, cinematográficas,

videográfico-televisivas - e até mesmo teatrais;

bem, o POVÃO "VAI LÁ" e pirateia principalmente

os filmes de piratas, para que não seja excluído da festa -

porque os preços de ingressos de cinema estão elevadíssimos,

tanto quanto os de DVDs e BLU-RAYs não-piratas -, festa essa

que é a da fruição de tão epocais-espetaculares imagens e sons,

concebidos no âmbito maravilhoso da assim chamada SÉTIMA ARTE

[O CINEMA, no caso ora evocado]"

(COLUNA "Recontando estórias do domínio público")

 

 

 

 

 

 

(http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/caribe/mapa-do-caribe.php)

 

 

 

 

 

ANTIGAS GARRAFAS DE RUM DA JAMAICA:

Old Rum Bottles

"A Little Rum History

People have sung songs about it and written about it, banned it, bootlegged it and praised it.  Many mysterious legends place it as the libation of choice for pirates and swashbucklers.  It’s an important part of the culture of most Caribbean countries and was even given as part of daily rations to British sailors for over 300 years, until the custom was abolished in 1970.  Without a doubt rum, and the people that consume it, make for some interesting tales.

The rums we enjoy today come mostly from Caribbean countries or certain parts of South America.  It is made in other locations as well; such as Australia, Fiji and the Philippines, and there are even a handful of micro-distillers in the US.  Rum is usually made from molasses, a byproduct of sugar cane processing, or it can be made directly from the juice of pressed sugar cane.  Freshly distilled rum is clear but it can be aged in wooden barrels to further develop the complex flavors and impart color.

Most cigar lovers have tried rum with their cigar at one time or another, and for many it is considered the perfect accompaniment to a great smoke.  Whether you choose to take it neat, on the rocks, or perhaps in a cocktail such as a mojito or Cuba Libre, you’ll no doubt enjoy a time of peaceful relaxation with your stogie in one hand and this great libation in the other.

 

 

 

A Few Variations of Rum

Different Varieties of Rum

 

 

Cuba Libre

Cuba Libre Recipe

Ingredients:
- Lime
- Rum
- Coke [REFRIGERANTE COCA-COLA]
- Ice

Preparation:
1. Fill a tall glass with ice cubes.
2. Squeeze a wedge of lime over the ice
3. Splash in a generous portion of rum
4. Fill with Coke.
5. Garnish with more lime and enjoy!" 

(http://stogielife.com/2009/08/rum-cigars/)

 

 

 

 

 

"AS ANTILHAS NÃO SE CONFUNDEM COM BARBADOS,

E, OCEANICAMENTE, DESSE FORMIDÁVEL PAÍS 

(onde a grande cantora da atualidade Rihanna nasceu) NÃO DISTAM,

MAS OS TRÊS GENIAL-HERGEANOS DESENHOS QUE APARECEM,

ADIANTE, DEPOIS DA GRAVURA DO CÉLEBRE PIRATA JACK RACKHAM,

ABORDAM UM ESPAÇO CARIBENHO, TÃO CARIBENHO QUANTO

O CENÁRIO PARADISÍACO ONDE SE LOCALIZAM AS ÍNDIAS OCIDENTAIS,

OU SEJA, BARBADOS, cuja capital é Bridgetown (população de sua

área metropolitana: 96.578 habitantes [2006], sendo Saint Michael

[ONDE RIHANNA NASCEU] uma paróquia [*] da Grande Bridgetown)"

(COLUNA "Recontando...",

constando o dado sobre a população em:

http://en.wikipedia.org/wiki/Bridgetown)

 

[*]  - "O país de Barbados está atualmente subdividido em sub-regiões conhecidas como paróquias. De acordo com a Lei do Parlamento de Barbados são oficialmente denominadas como "Paróquia de ("nome da Paróquia") ao contrário da convenção de estilo de nomeação com o nome "Paróquia" vindo depois do nome. As áreas são chamadas "parishes" por causa da história da ilha religiosa Anglicana sob a Igreja da Inglaterra. Este sistema de igrejas paroquiais era baseado no sistema (...) [DA] Igreja da Inglaterra e era a expressão visível formando a base da representação parlamentar, em Barbados. O tamanho diferente ea forma de cada Paróquia foram influenciados principalmente pelas propriedades de mega plantação de Algodão, cana de açúcar e tabaco que existiram durante os anoscoloniais de Barbados. Como vários chaples of ease foram criadas durante o século XVII em toda a ilha, algumas igrejas locais foram elevadas ao status de Igreja paroquial, levando à formação de novas paróquias vizinhas as sacristias recém-criadas. Até 1629, os colonos ingleses após o desembarque em James Town formaram seis paróquias originais (...)". (http://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%B3quias_de_Barbados)

 

 

 

 

 

File:Bridgetown.png
 

 

 

 

 

 

 

(http://en.wikipedia.org/wiki/Bridgetown)

 

  

 

 

le pavillon noir


 

 

 

 

 

 

 

 

 



 

gravure de Jack Rackam

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jack Rackham (archives F. de Hadoque)

 

 

 

«La Licorne» vaisseau de 3ème rang

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

«La Licorne», un vaisseau de 3ème rang

 

 

 


une bonne prise

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

La piraterie, une activité très lucrative... !

 

 


 

 

l'abordage de la Licorne

Rackham le Rouge a lancé à son équipage: flibustiers ! à l'abordage et pas de quartier...!!

(http://moserm.free.fr/moulinsart/chroniques16.html)

 



 

 

BANDEIRA DE BARBADOS:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(http://www.webbusca.com.br/atlas/americacentral/barbados.asp)

 

 

 

 

 

"RIHANNA NASCEU NAS ÍNDIAS OCIDENTAIS,

A NAÇÃO MAIS ORIENTAL DO CARIBE, CUJO

NOME OFICIAL É BARBADOS, PAÍS INDEPENDENTE

DESDE 1966 (DATA NACIONAL: 30 DE NOVEMBRO),

QUANDO PASSOU A SER MEMBRO

DA COMUNIDADE BRITÂNICA"

(COLUNA "Recontando...")

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Opening of Brasilia, 1960. [PALÁCIO DO PLANALTO]

(http://acidadedohomemnu.blogspot.com/2010/04/brasilia.html)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Time magazine June 25, 1956


(http://acidadedohomemnu.blogspot.com/2010/04/brasilia.html)

 

 

 

 

 

Workers celebrating last day of construction, (...) [PALÁCIO DO PLANALTO], Brasilia 1960

(http://acidadedohomemnu.blogspot.com/2010/04/brasilia.html

 

 

 

 

 

(http://nusocial.wordpress.com/tag/mulher/)

 

 

  

 

 

 

SAUDANDO ADRIANO SIQUEIRA,

TIBOR MORICZ,

ROBYN RIHANNA FENTY E EM MEMÓRIA DO IMORTAL ILUSTRADOR, CRIADOR E

PENSADOR VISUAL BELGA HERGÉ (GEORGES PROSPER RÉMI) E DO TAMBÉM IMORTAL

PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA E DE

TODAS AS PESSOAS QUE CONSTRUÍRAM BRASÍLIA

E INFELIZMENTE JÁ NÃO MAIS ESTÃO ENTRE NÓS E 

HOMENAGEANDO OS FOTÓGRAFOS, REPÓRTERES,

REDATORES, COPIDESQUES, EDITORES E 

DEMAIS TRABALHADORES DE EGO, COMO TAMBÉM 

OS CANDANGOS E CANDANGAS QUE AINDA VIVEM,  

A ELES E ELAS DESEJANDO MUITA SAÚDE E

VIDA AINDA MAIS LONGA!

 

 

22.9.2011 (Brasília) - Assinalam os jornalistas de EGO que "Desde que chegou ao Brasil, Rihanna tem sido sinônimo de simpatia" - Rihanna, QUE SOFREU BRUTAL VIOLÊNCIA CERTA VEZ (agressão física covarde, que levou a cantora barbadiana a ser atendida em pronto-socorro hospitalar), além de ser cantora, é compositora, co-produtora, dançarina, atriz, modelo e designer de moda, tendo nascido, em fevereiro de 1988, na Paróquia de Saint Michael (Grande Bridgetown, Barbados).  F. A. L. Bittencourt ([email protected])

 

  

 

EGO PONTO GLOBO PONTO COM DIVULGOU,

LOGO EM SEGUIDA AO TÉRMINO DO GRANDE SHOW

DE ONTEM (quarta-feira, 21.9.2011, apoteoticamente

iniciado aprox. às 22h00):

 

"21/09/11 - 23h44 - Atualizado em 22/09/11 - 05h48

Com a bandeira do Brasil, Rihanna canta em Brasília

Nesta quarta-feira, 21, cantora apresentou o show da turnê ‘Loud Tour’ na Nilson Nelson Arena.

Do EGO, no Rio

Desde que chegou ao Brasil, Rihanna tem sido sinônimo de simpatia. Na noite desta quarta-feira, 21, não foi diferente em Brasília. Sorridente, a cantora segurou uma bandeira do Brasil durante sua performance na Nilson Nelson Arena [GINÁSIO NILSON NELSON]. Rihanna exibiu a tatuagem feita em praia carioca e caprichou nas poses ousadas em show da turnê “Loud Tour”.
 

 

Reuters/Agência

Rihanna com a bandeira do Brasil na Nilson Nelson Arena, em Brasília

 

Reuters/Agência

Rihanna: sexy!

 

Reuters/Agência

Cantora exibe tatuagem no braço esquerdo feita em praia carioca

 

Reuters/Agência

Rihanna em show da turnê 'Loud Tour'

(http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL1673673-9798,00-COM+A+BANDEIRA+DO+BRASIL+RIHANNA+CANTA+EM+BRASILIA.html)

 

 

 

 

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TIBOR MORICZ APRESENTOU

CONTO DE ADRIANO SIQUEIRA

INTITULADO "Uma noite com um vampiro":

 

 

"Conto – Uma noite com um vampiro.

Por Tibor Moricz

— Cara! Você é quadradão mesmo.

Além de não conseguir nenhuma garota nesta espelunca, ainda tinha que aturar os bêbados que tiravam sarro do meu terno. Empurrei o bêbado para ele se tocar que não queria papo. Minha esposa era muito brava. Se chegasse em casa com cheiro de bebida, ia me encher durante toda a madrugada.

— Esta bem, cara! Não precisa empurrar. Pelo jeito você não tem sorte com as garotas daqui, mas não esquenta, você está vendo aquelas ali? As três garotas estão sozinhas. Aqueles corações estão cheios de luxúria só para nós.

Eu já estava de saída e, bravo, disse para o bêbado sair da minha frente. Ele levantou as mãos e me deixou sair do bar. Na volta para casa, no carro, pensava nos foras que tomava todas as noites – esperava não apanhar quando chegasse em casa – quando, de repente, ouvi uma buzina.

Eram as três garotas num carro bem ao lado do meu. Acelerei um pouco, mas elas acompanharam a velocidade do meu carro. Jogavam beijos e queriam que encostasse. Parece que minha sorte mudara. Paramos os carros na beira da estrada e elas vieram em minha direção. Cheias de amor, mal podia acreditar. Até sentir pontas de facas no peito e um cano de revólver no queixo.

— Seu carro é bom demais para ficar em suas mãos, seu nerdzinho estúpido.

Levaram meu carro. Mas que droga! Sentei-me na calçada com as mãos na cabeça. O que fazer? Minha mulher vai mesmo me matar. Como sou otário. Senti um vento frio e uma mão no meu ombro. Olhei rapidamente e vi… Era o bêbado, que também me seguira e ria muito.

— Relaxa, cara! Parece que as garotas gostaram mais do seu carro do que do seu terno. Não fica assim, não. Dei um susto nelas. Vamos lá! O seu carro está bem perto.

O que tinha a perder? Andei com ele por um tempo e, por milagre, meu carro estava mesmo encostado com as portas abertas. Corri, pensando que elas o abandonaram, mas a realidade era bem pior. As três garotas, mortas dentro dele. Muito sangue. Vomitei por um bom tempo. O bêbado colocou a mão em meu ombro e eu me afastei.

— Ah, cara! Eu recuperei seu carro. Está tudo certinho.

— Certinho? Você as matou! Você matou todas!

— Você é um mal-agradecido, mesmo! Está bem. Estou indo, cara. Valeu!

Ele sumiu pelos matos da beira da estrada. Agora eu estava ferrado mesmo. Nada podia ser pior. Então escuto um barulho de sirene.

— Levanta as mãos! No chão! Deitado!

Fui preso. Meu companheiro de cela era bem legal. Bateu minha cabeça nas grades da janela só duas vezes. Acho que quebrei o nariz. Suspeito de homicídio! Foi o que o delegado me disse. Três mulheres mortas, perfurações no pescoço. Falaram que eu estava brincando de vampiro. Eu contei que fora o bêbado, mas nem me deram bola.

O meu companheiro de cela se levanta e vem na minha direção. Acho que quer a janta e pelo olhar, eu era o prato da noite.

— Já falei para não olhar para mim.

Quando ia me dar um soco, seus olhos ficaram arregalados olhando para a janela. Era o vampiro.

— Cara, você está mesmo encrencado, sorte sua que eu ia passando. Posso ajudar. Você só precisa me convidar para entrar aí e acertar a fuça desse babaca que está te enchendo.

— Não! Você me colocou nesta encrenca. Você é um vampiro. Guarda! Guarda! O vampiro está aqui! Vem ver!

Irritado o grandalhão tenta me acertar mas eu consigo amortecer o soco com o travesseiro.

— Você não acha que os meninos vão ouvir você, acha? Ainda mais com o novo amigo de quarto. Quanto tempo vai levar pra ele furar o travesseiro e acertar a sua cara?

— Está bem! Então, entra logo!

Quando olhei para a janela ele já não estava mais lá. Em seguida escutei um barulho como se alguém tivesse quebrado um graveto e depois um estrondo, como se um armário tivesse caído. Meu companheiro de cela estava morto. O vampiro segurava o corpo caído e bebia o sangue direto do pescoço da vítima. O cheiro de sangue me fez vomitar de novo.

— Estava muito bom! Vamos sair daqui. Ah… Meu nome é Isac e o seu é…

— B-B-Beto.

— Certo B.B.Beto. Vamos sair sem barulho. Fique atrás de mim.

Ele arrancou a porta da cela e, segurando-a com as mãos, caminhou em direção à saída. Os policiais atiraram, mas a porta era de aço. Pressionou os policiais contra a parede e gritou para que eu saísse correndo sem olhar para trás. Corri para casa, mas sabia que a noite não havia acabado e precisava pensar em uma boa desculpa para não apanhar ainda mais… Eu não resisti à fadiga e tudo ficou escuro.

Acordei sentado na minha poltrona. Olhei ao redor da sala e não havia sinal de ninguém.

— Maria!

Pelo barulho que vinha da cozinha, ela parecia nervosa. Talvez procurasse o rolo de macarrão. O cheiro de vômito e bebida era motivo suficiente para ela concluir que eu passara a noite na farra. Foi quando ouvi aquela voz que me gelou.

— B.B.Beto?

— Isac? O que está fazendo aqui? Eu não o convidei pra entrar.

— Sei que não, mas segui o bom senso e pensei: “Meu amigo B.B.Beto vai se encrencar com a esposa. Então vou ajudá-lo e assim ele me perdoará por causa da noite horrorosa”.

A porta da geladeira se abriu e o braço da minha esposa apareceu.

— Ops!

— Maria? Essa não!

— Essa geladeira não fecha direito, B.B. Que porcaria!

— Você a matou? Mas que droga! Será que não fica um minuto sem matar alguém?

— Olha aí você de novo. Ela quase me matou, sabia? Ficou dizendo que eu era seu amigo e que levava você para o mau caminho, então pegou o rolo de macarrão e veio para cima de mim… E você sabe que isso dói. Então, dei um sopapo nela e pronto.

— Droga! Droga! Saia da minha casa! Sai! Sai!

— Está bem! Para de empurrar. Você quer um conselho? É melhor vir comigo. A polícia vai gostar dessa geladeira tanto quanto eu. Além disso, daqui a pouco é dia e isso não vai fazer bem para você.

— Espera aí! Como é que é?

— Bem é que… Achei que você era frágil para continuar essa vidinha moribunda que leva, então…

— Pode parar! Não fala nada! Cadê o espelho? Cadê? Oh, não! Cadê meu… Reflexo?

— Sabia que você ia gostar. Nem precisa agradecer. Você ficou até mais bonitão com esse terno.

— Saia da minha frente.

— Não fica assim, não. Olha, conheço uma casa noturna da hora. Lá tem um monte de garotas legais.

— Eu vou sozinho.

— B.B.! Não vai me deixar entrar no carro? Espera… Mas que cara mal-agradecido.

***

Esse conto poderá ser lido, junto a muitos outros, no livro Adorável Noite de Adriano Siqueira, que pode ser adquirido aqui."

 

(http://esooutroblogue.wordpress.com/2011/09/22/conto-uma-noite-com-um-vampiro/)

 

 

 

 

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DIAGRAMA DA DISPOSIÇÃO DE

ESCRAVOS NUM NAVIO NEGREIRO

(SÉCULO XVIII):

Slave ship diagrams, 18th century

 

"Slave ship diagrams, 18th century

C009/9247 Rights Managed

Credit: LIBRARY OF CONGRESS/SCIENCE PHOTO LIBRARY

Caption: Slave ship diagrams. 18th-century diagrams showing the plans by which the British slave ship 'Brookes' was able to carry 454 slaves under the Regulated Slave Trade Act of 1788. This act regulated the trans-Atlantic trade of slaves from Africa to the American colonies. Deck plans and cross-sections show how the slaves (men and women) were packed tightly end-to-end, along decking and on shelves. Despite such regulations, terrible over-crowding on slave ships meant large numbers of slaves died on such ships. In the UK, the slave trade was abolished in 1807 and slavery was ended in 1833. Diagrams published circa 1788.

Release details: Model and property releases are not available

Keywords: 1700s, 1788, 18th century, abolition movement, adult, africa, african, america, americas, artwork, black, black-and-white, blueprint, britain, british, brookes, captive, captives, captivity, cargo, colonial, cultural, culture, deck, decks, diagram, england, english, etching, europe, european, female, historical, history, hold, humanity, illustration, imprisoned, inhuman, inhumane, male, man, many, men, monochrome, multiple, overcrowded, plan, prisoner, prisoners, regulated slave trade act of 1788, shelf, shelves, ship, slave, slave ship, slavery, slaves, stowage, technological, technology, trade, trans-atlantic, transatlantic, transport, transportation, transporting, uk, woman, women"

(http://www.sciencephoto.com/media/410031/enlarge_

 

 

 

 

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VERBETE 'John Rackham',

Wikipédia:

"John Rackham

 
Retrato de John Rackham

John Rackham, conhecido como Calico Jack, foi um capitão pirata inglês durante o século XVIII. Seu apelido surgiu graças às roupas coloridas feitas de “calico” que ele sempre vestia. Calico é lembrado por empregar em sua tripulação as duas mulheres piratas mais notórias de seu tempo, Anne Bonny e Mary Read. Rackham e a maioria de sua tripulação foi executada na Jamaica no dia 17 de Novembro de 1720.

Índice

Carreira de pirata

Como tripulante

John Rackham serviu sob o comando do notório pirata Charles Vane. Os serviços de Rackham duraram até um dia em que Vane recusou-se a engajar em batalha um veleiro francês. Graças à recusa de Charles Vane, sua tripulação resolveu fazer um motim, e foi nomeado Rackham como novo capitão. Logo após ser nomeado como capitão, Rackham atacou o veleiro francês, e o derrotou – tudo isso enquanto estava fortemente intoxicado graças a grande quantidade de rum que consumiu naquele dia.

Como capitão

Depois disso, Rackham decidiu aceitar uma oferta de “Perdão Real”, e navegou para a costa de New Providence. Durante esse tempo, Rackham conheceu e se apaixonou por uma mulher casada chamada Anne Bonny. Rackham encantou-se com Anne e gastou grande parte de suas pilhagens com ela. Ele então juntou-se à tripulação do Capitão Burgess, um pirata que virou corsário que atravessava o Caribe na busca de navios espanhóis.

Quando o caso entre Rackham e Anne Bonny tornou-se público, o Governador de New Providence ameaçou chicotear Anne por adultério. Ao invés de deixar Anne para trás para ser castigada, o casal resolveu reunir uma tripulação e roubar um veleiro. Temendo que a tripulação se recusasse a navegar ao lado de uma mulher, Anne vestiu-se como homem e tomou o nome de Adam Bonny. Ela se tornou um membro respeitado da tripulação, e lutou ao lado de seus companheiros em numerosos ataques bem sucedidos.

Depois das autoridades de Bahamas enviarem um navio fortemente armado para capturá-los, Rackham e alguns de sua tripulação foram forçados a fugir. Eles foram capturados em seguida por um navio espanhol, mas conseguiram escapar navegando pela Jamaica e tomando vários navios pesqueiros e um pequeno veleiro. O governador resolveu pôr um fim na carreira de Rackham e despachou o caçador de piratas Jonathan Barnet.

 
"Jolly Roger" (Bandeira Pirata) de John Rackham

Captura e execução

Alguns historiadores dizem que Rackham tentou, antes de ser capturado, um acordo com o governador, no qual ele se entregaria se clemência fosse garantida para Anne e para outra mulher pirata, chamada Mary Read. Em Outubro de 1720, Capitão Barnet surpreendeu Rackham e sua tripulação do barco Revenge, quando estavam todos bêbados – a maioria da tripulação estava desmaiada no convés. Apenas as duas mulheres, Anne e Mary, lutaram (Existem rumores que alegam que Rackham se escondeu durante a batalha).

Rackham e sua tripulação foram finalmente levados para julgamento em Saint Jago de la Veja, na Jamaica, no dia 16 de Novembro de 1720. Rackham e os membros da sua tripulação foram sentenciados à forca por pirataria, e foram executados no dia seguinte. Apenas Anne Bonny e Mary Read sobreviveram, ambas dizendo que estavam grávidas. Mary Read morreu depois, na prisão, ou no nascimento do filho, ou de febre. Anne Bonny desapareceu. Acredita-se que foi paga uma grande quantia pelo seu pai rico para tirá-la da prisão.

Quando o juiz perguntou à Rackham quais seriam suas últimas palavras, ele disse "Quem você pensa que é? Por acaso você é Deus para ter o direito de decidir o meu destino e de meus homens? Pegue suas palavras pomposas e as enfie no lugar de seu corpo em que o sol jamais bate. Encontro você em outra vida. Adeus." Alguns ainda alegam que, depois de enforcado,o corpo de John Rackham fora colocado em uma gaiolinha de ferro,na qual fora pendurada na entrada do porto de Kingston,com seu corpo em decomposição como advertencia para outros piratas.

Na cultura popular

  • John Rackham serviu de inspiração para o pirata Rackham o Terrível em dois livros: O Segredo do Licorne e O Tesouro de Rackham o Terrível, que fazem parte da série As Aventuras de Tintim, de Hergé.
  • John Rackham apareceu também no jogo Sid Meier’s Pirates.
  • A bandeira “Jolly Roger” de Rackham pode ser vista no filme A Ilha da Garganta Cortada, de 1995 e no filme Piratas do Caribe: A Maldição da Pérola Negra, de 2003.
  • “Calico Jack” é uma música do álbum Port Royal, da banda Running Wild
  • John Rackham aparece ainda num livro de autoria portuguesa "A Pirata" de Luisa Costa Gomes em que a protagonista é Mary Read uma das mulheres da sua tripulação.
  • Na série de desenho animado As Trigêmeas, existe um episódio chamado "As Piratas", em que as Trigêmeas encontram Mary Read e juntas, se disfarçam de marinheiros e fazem parte da tripulação de Anne Bony e John Rachkam.
  • No mangá sobre pirataria One Piece, existe um personagem com alcunha de “Calico”. Seu nome, entretanto, é “Calico” York.